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Capítulo 3

Eu realmente deveria ter cuidado da minha vida.

No final do filme estive pensando mais nessa história do que na história de uma garota possuída, e talvez fosse melhor prestar atenção no filme, porque sei que pensar naquela foto vai me manter acordado. mais do que a imagem da freira.

São nove horas quando o filme termina. Assim que acendemos as luzes da sala alguém toca a campainha.

Diana olha para mim. - Tem alguém em casa? -

Eu balanço minha cabeça. — Stella está jantando com os pais, o pai trabalha até tarde. -

Descemos juntos para o primeiro andar e eu abro a porta. Cabelo ruivo inunda minha visão. - Ei! Jamie gorjeia, com seis embalagens de cerveja na mão.

Diana dá um suspiro de alívio. — Eu estava esperando uma freira assombrada. —Jamie

faz uma careta. — Você e esses filmes… — ele entra e coloca as cervejas na bancada da cozinha.

Diana dá de ombros. — Eu disse a ela que viria ver você, mas não a convidei. -

—Não importa, melhor com três. -

Em última análise, Jamie é uma boa companhia, pois ele fala tanto que não preciso pensar em como continuar a conversa.

Assim que fecho a porta a campainha toca. —Você convidou mais alguém? - te pergunto.

—Que eu não deveria ter feito isso? É uma festa, certo? -Diana

suspira. — Mas que jogo? -

Não me diga... Assim que abro a porta, um grupo de quatro, ou cinco meninos entra na casa, com outro grupo de meninas atrás deles. Todo mundo tem lanches e bebidas em mãos. Em seguida entram dois meninos carregando uma lata de cerveja.

Fico perto da porta aberta, olhando para Jamie com um olhar frio.

—Onde coloco as caixas? - exclama uma criança.

—Aqui não tem nem Wi-Fi—responde outro.

—Estou agindo como um ponto de acesso? - sugere uma loira.

Aproximo-me de Jamie e Diana que ainda estão na cozinha. - Você está louco? -

— Achei que você ia dar uma festa, então convidei algumas pessoas — ele se desculpa.

- Um pouco'? — Vejo duas crianças mexendo em um vaso para colocar a lata de cerveja num dos lados da sala, outras duas abrem as portas do jardim.

—Eles vão destruir minha casa! —exclamo, agora que a música começou. "E meu pai vai me matar se voltar para casa!" -

— Me desculpe... — Diana fica tão surpresa quanto eu. — Cace-os. -

- E como? Imagine se você me ouvir agora. -

Mas o pior acontece quando vejo Xavier, Thomas, Cohen e Martin entrarem na casa. - Eles também? — Viro-me para Jamie.

— Mandei uma mensagem para todos os meus contatos — ele franze os lábios.

Você tem todas essas pessoas em seus contatos...?

Coloquei a mão sobre os olhos. Felizmente não estou de pijama, pelo menos é isso.

Essas pessoas definitivamente nem sabem que esta casa é minha, mas o que lhes importa?

Já vejo pessoas subindo as escadas, então vou em direção às escadas. “Não suba”, ordeno a um casal que está comendo a cara um do outro e, quando o fazem, me ignoram e continuam subindo.

—Você ouviu, Smith, fique abaixado. — A voz de Xavier me faz pular, e causa o mesmo efeito no casal, que se separa e desce as escadas. Só aí reconheço o menino: William.

— Bela festa, Iris — ele me diz.

Eu o ignoro e viro as costas para ele, terminando contra Xavier.

“Se você quiser, eu jogo fora”, ele me diz.

Mas ele é estúpido ou o quê? "Não fale comigo", respondo, em uma voz tão baixa que ele provavelmente não me ouviu por causa da música que enche minha casa.

Não vejo Jamie, mas Diana ficou no mesmo lugar. — Me desculpe Iris, eu não deveria ter contado a ele que estava aqui. -

— A culpa não é sua, D. —

Algumas crianças, provavelmente barbudas ou velhas demais para participar de uma festa de adolescentes, já estão montando uma mesa do lado de fora para jogar beer pong.

Se Deus existe, não deixe o pai voltar para casa.

Eu preciso de ar. Saio para o jardim e chego aos fundos da casa, onde está meu querido balanço, mas o vejo ocupado.

Thomas está sentado em minha cadeira com um copo de cerveja nas mãos, olhando para o nada. - Pode? -

Ele pula ao som da minha voz. - Huh? -

- Posso sentar? -

- É a tua casa? -

Sento-me e ficamos em silêncio por um tempo, até que Thomas ri baixinho. — Não acreditei quando Xav me contou que você estava em uma festa. -

—Na verdade, não fui eu quem disse isso, mas Jamie. -

- Que queres dizer? -

— Eu não sabia nada sobre a festa, Jamie achou que Diana a tinha convidado aqui para isso mas eu estava assistindo um filme com sua irmã. -

Thomas continua olhando para os sapatos. Eu disse que precisava ficar longe de Xavier e das pessoas ao seu redor, então o que estou fazendo aqui conversando com Thomas? Principalmente depois de descobrir que provavelmente ele está envolvido com Ethan.

—Jamie é assim—, ele responde.

—Como é que Diana é sua amiga? -

—Ela é nossa prima—ele explica. —Eles cresceram juntos. -Oh

. Não sei o que dizer e acho que não preciso mais dizer nada, mas ele fala. — Você se distanciou de Xavier? -

— Eu deveria ter feito isso imediatamente, — digo isso mais por mim do que por ele.

- Se você concordar.

— Alta opinião dos seus amigos, né? - Eu estou brincando.

Thomas abre um sorriso. — Eu o amo, faria qualquer coisa por ele — diz ela, — mas ele não é o tipo de pessoa que gostaria de correr atrás de uma boa menina. -

Fale sobre mim?

“Ele não me segue”, arrisco.

— Sim, por outro lado — ele responde, olhando-me nos olhos pela primeira vez. — Na sua opinião, se ele não se importasse com você, não teria te abandonado depois daquele beijo? -

A lembrança de que nosso beijo agora é de conhecimento público revira meu estômago. —Ele não gosta de mim, só está entediado. -

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