Capítulo 03
Capítulo 03
Paola Duarte
Saí da piscina e Henrique cobriu-me com uma toalha. Corri em direção ao nosso quarto e bati a porta com força. Segundos depois Henrique entrou no mesmo completamente irritado.
- Você enlouqueceu? – Diz furioso.
- O que está acontecendo com você? Não me procura mais na cama, está distante e frio. Este não é o homem que me casei. Esqueceu-se do nosso aniversário de casamento. Preparei um jantar para nós dois, mas não temos mais nada a comemorar. – Digo e vou para o banheiro.
Ligo o chuveiro e deixo a água quente escorrer pelo meu corpo. Ouço a porta se abrir e sendo fechada. Henrique entra no Box e junta seu corpo ao meu.
- Desculpe-me, meu amor. Sinto muito. – Sussurra no meu ouvido.
- O que está acontecendo Henrique? – Pergunto.
- Em outro momento lhe conto tudo, agora vamos recuperar o tempo perdido e comemorar o nosso aniversário de casamento. – Diz beijando a minha boca.
Henrique carrega-me para a cama e fazemos amor na mesma. No final de tudo não estou satisfeita do jeito que deveria estar, pois Henrique não gosta de fazer coisas diferentes no sexo. Ele não gosta de chupar e nem de ser chupado, basicamente, ele gosta do famoso papai e mamãe na cama. Para aliviar a minha frustração, eu levanto-me e pego meu PA que fica escondido no Close e vou para o escritório.
Ligo o computador e coloco um filme erótico. As imagens selvagens são o suficiente para me excitar. Coloco o aparelho entre as minhas pernas, e imagino que sou eu que estou sendo puxada pelos cabelos, e o homem penetra-me de quatro enquanto imploro por mais, gozo gostoso e não controlo o gemido.
Ouço um barulho na porta e olho para mesma, mas para a minha sorte não tem ninguém. Recompus-me e fui dormir...
Marco Ferraz
Nunca havia recusado um trabalho antes, e não recusaria este caso. Eu me infiltraria como segurança na mansão do deputado e por ter anos de experiência serei o segurança chefe. Não será fácil revê-la, mas manterei o meu autocontrole e distância dela.
Fui entrevistado pelo próprio deputado, lembro-me das suas perguntas patéticas na entrevista.
- Você tem quantos anos de experiência?
- Boa parte da minha vida. Trabalhei anos no exército e fui general da base.
- Você será o chefe de segurança da minha residência, porém quero que você seja cego, surdo e mudo para os assuntos que não são da sua conta. Estou te contratando porque estou recebendo ameaças contra mim e contra a minha mulher, e a segurança dela é uma das minhas prioridades.
Apenas assentir com a cabeça. Se ele soubesse que sou agente especial do FBI, contratado pelo próprio governo para descobrir se ele está envolvido em lavagem de dinheiro. Sorri de canto. Disfarço a vontade que tenho de matá-lo! Sei que o Deputado deve ter solicitado uma ficha sobre mim, mas por ser agente federal ele não conseguirá achar nada. Praticamente ninguém sabe que sou do FBI, pois preciso me infiltrar em algumas missões e se as pessoas soubessem eu correria risco.
Lembro-me de uma entrevista que ele e Paola deram em um programa de televisão. Na entrevista Paola diz que os pais dela estavam viajando por Paris e por isso não tinha ninguém da família dela no casamento deles. Ela tem vergonha da própria família. Imagino a dor que seus pais sentiram ao assistir a filha. Eles não disfarçam o desgosto que tem dela, e dizem que eu sou o filho deles. Se eu pudesse ter meus pais de volta, mas agradeço aos Céus por ter dona Marta e Pedro ao meu lado, eles são os pais que foram mandados para mim.
Comecei a frequentar a mansão durante a semana. A primeira vez que há vi, ela estava malhando na academia. Paola batia com força no saco de boxe. Meu coração acelerou e a minha vontade foi de ir até ela e beijar sua boca duramente e pergunta se tudo que ela fez está valendo a pena.
Observei os dois durante os dias que estou aqui, e percebi a maneira fria que ele a trata. Observei-os tomar café da manhã junto, ele a beija rapidamente e sai em seguida, quando ele volta para casa Paola está dormindo. Nesta casa pode ter muito luxo, dinheiro, e mordomia, mas não tem 1% de amor. Foi esta vida que ela escolheu, penso tristemente.
Na sexta-feira, observei um rapaz na casa e fiquei sabendo que ele é o cabeleireiro de Paola, fiquei perguntando-me se terá algum evento esta semana. Olhei no meu tablete e vi que a secretaria do deputado não me passou nada para este final de semana. A governanta da casa disse que hoje a "senhora" Paola e Henrique farão três anos de casados. Três anos que a miserável destruiu a minha vida.
Observei com certo prazer Paola limpar as lágrimas que desciam pelo seu rosto, ao perceber que Henrique não vinha para o jantar que ela preparou. Parece que ele não se lembrou do aniversário de casamento. Recolhi-me para a cozinha e minutos depois Henrique chegou.
- Acompanhe-me. – Falou retirando a gravata. Segui atrás dele, e notei que iriamos para o escritório que fica nos fundos da mansão.
- Quero mostrar o e-mail que recebi nesta manhã. Uma ameaça e ao que me parece é de alguém que conhece muito bem a minha casa. – Falou enquanto caminhávamos. Para chegar ao escritório precisaríamos passar pela piscina interna, mas nada me preparou para ver Paola completamente nua. Seu corpo sendo iluminado pela pouca luz fez meu corpo se acender imediatamente. Lembrei-me da nossa primeira vez... Fui embora antes que ela pudesse reconhecer meu rosto.
Entrei no quarto que foi designando para mim, joguei-me na cama e fitei o teto. Lembrei-me da noite que Paola foi até minha casa na calada da noite, ela entrou sorrateiramente no meu quarto e chupou-me enquanto eu dormia.
- Louca! O que está fazendo aqui. – Perguntei jogando-a na cama.
- Fugir de casa – Sussurrou e me beijou. Esqueci-me de qualquer assunto relacionado aos pais de Paola, que não a deixam passar a noite fora de casa.
Coloquei-a na cama, e removi suas roupas. Olhei-a completamente nua na minha cama. Seu corpo é como um mapa que eu conheço cada pedaço. Sei a quantidade de sinais que ela tem no corpo e lambi todos eles. Passo a ponta da minha língua no seu mamilo que fica rígido, seu corpo se arrepia embaixo do meu. Coloco as minhas pernas entre as suas e esfrego meu pênis na sua buceta que lambuza o meu pau com seu líquido. Penetrei-a profundamente, fazendo-a minha, tomando tudo que seu corpo tem para mim.
Saí dos meus pensamentos quando ouvir passos do lado de fora, levantei-me no mesmo instante. Abrir a porta lentamente e vi Paola indo em direção ao escritório. Depois de alguns minutos tomei coragem e fui atrás dela, pela fresta da porta vi Paola se masturbando enquanto assistia algo no computador.
- Caralho! – Murmurei quando a vi gozar. Afastei-me antes de cometer uma loucura. Pelo visto, a única coisa que te satisfaz no seu marido é o dinheiro.
