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03 - Cleide Muniz

Cleide Muniz

Fiquei tão aflita e preocupada em como o Henrique reagiria com a presença do Augusto em casa, sempre foi apenas nos dois desde a minha separação e tinha muito medo de me envolver com outro homem por tudo o que passei nas mãos do James. Aquele monstro chegou ao ponto de me deixar quase morta em casa sozinha com o Henrique que era apenas meu menininho, mas graças a Deus aquela grande tribulação acabou e vivemos anos felizes, somente eu e ele, com a ajuda da Bianca e sua mãe, criei um bom menino.

Henrique como todo adolescente tem seus momentos de rebeldia, mas ele sempre vem e me pede desculpa pelas suas atitudes, quando ele viu o Augusto bêbado e o ajudou, vi que ele gostou dele de cara.

E quando percebemos o Augusto já estava praticamente morando conosco, fique em êxtase ao perceber que eles estavam se dando muito bem, se adaptando a nossa nova rotina aqui em casa.

Henrique tem finalmente um bom amigo, mas tenho até medo, quando esse rapaz precisar voltar para a cidade dele e precisarem se afastar, olho para eles enquanto estão brincando com o vídeo game na sala e o Augusto me ajudando a limpar nossa cozinha e guardar o que sobrou.

— Que carinha é essa de preocupada meu amor? — Ele percebeu a minha preocupação.

— Olha ali, Augusto, desde que esse rapaz entrou na vida do meu filho eu o vejo cada dia mais feliz e como realmente deveria ser. — Ele fica confuso com o que digo para ele.

— O Henrique acabou precisando amadurecer mais rápido que necessário, ele com dez anos precisou entender que, precisávamos fugir para não ser morta, ele me ajudou sempre que precisei, aceitou estudar em péssimas escolas e se esforçava em casa para ser exemplo. — Digo com uma voz triste.

Me recordar de todas as coisas que sempre quis dar para ele e não pude me deixa melancólica, porque quase passamos fome durante uma época, por isso sou eternamente grata a Bianca.

— Você criou um ótimo menino amor, não se preocupe, ele continuará crescendo, você fez com que o caráter dele tivesse uma ótima base. — Sinto sua mão em minha costa.

Augusto gosta muito do meu filho, mas acredito que seja porque ele nunca teve filhos, apenas uma ex-mulher que ele não comenta muito.

— Assim espero grandão. — Volto a prestar atenção em tudo o que estou fazendo e sinto alguns beijos em minha nuca e dedos leves tirando o meu cabelo do caminho.

— Acho que você parece bastante cansada, o que acha relaxar um pouquinho querida? — Ele sussurra próximo ao meu ouvido.

Os dedos dele começa a descer pelo meu braço e quando ele chega na minha cintura, sinto o calor da sua pele em contato com a minha, sua mão invade por dentro da minha camiseta e vai subindo até alcançar meu seio direito por cima do meu sutiã, me controlo para não fechar os olhos e aproveitar a sensação que ele está me dando.

Enquanto os meninos seguem prestando atenção no jogo, rebolo em contato com o quadril do meu Augusto, que ri no meu ombro, a mão dele começa descer por minha barriga e seus dedos ágeis invadem meu short e minha calcinha já encharcada com toda esse desejo que estava nos envolvendo.

Ele consegue invadir minha intimidade e seus dedos começam a me circular e apertar meu clítoris, abafo o gemido com o guardanapo e acho que chega de brincar aqui nas vistas dos meninos, me viro rápido para ele que me prende em seus beijos, tento me recompor e como hoje já é sexta-feira eles podem ficar aí na sala até mais tarde jogando.

— Filho estou indo me deitar, feche a porta, tudo bem, outra coisa limite máximo para ficar no jogo é meia-noite, se acordar e ver vocês dois aqui em baixo após meia-noite vou cancelar o cinema. — Tento manter a voz firme, mas sentir a ereção do Augusto na minha costa não estava me ajudando.

— Por favor, mãe, até uma da manhã prometemos que deixaremos o volume baixo…

— Tudo bem, mas nada mais que isso e a louça de amanhã é sua. — Augusto nem o deixa falar mais nada, ele começa a me puxar para o nosso quarto.

— Augusto, é muito tarde para eles irem para cama! — Ele começa a rir e do nada sinto que o mundo ficou de cabeça para baixo.

E vejo que os dois começam a rir, a última coisa que ouço do meu filho é ele falando que fará pipoca para eles.

— Ainda pouco estava feliz por que ele está começando a curtir a adolescência dele, então o deixe dormir até mais tarde. — Sinto a mão dele invadindo meu short e tentando me dar prazer, mas a posição que estou não é muito favorável.

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