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7

Heitor narrando

Estava indo tudo bem até Gabriela ir ao banheiro e logo Carla ir atrás, na hora eu vi que Carla estava querendo caçar confusão com a Gabriela, ela acha que eu sou burro, Carla não admitia ter levado aquela surra de Gabriela e ela ter continuadi viva.

- Carla foi para o mesmo banheiro que a Gabriela? - Eu pergunto para Leandra.

- Sim - Ela responde me encarando - Você sabe oque vai acontecer? - Eu e Marcelino nos encaramos.

- Isso vai dar merda - Marcelino fala - Carla vai apanhar de novo - Ele fala quase dando um sorriso de canto no rosto.

- Se você está feliz de saber que ela vai apanhar - Eu falo olhando para ele - Porque você não deixa ela lá?

- Carla pode está armada - Ele diz me olhando - Tudo que ela quer é vingança contra a Gabriela - Leandra encara ele com os olhos arregalados.

- Você precisa fazer algo Heitor - Leandra diz agora me olhando.

Fomos correndo até o banheiro e só consegui escutar Carla xingando ela e já dava para perceber que estava apanhando.

Gabriela era pequena mas era boa de briga, arretada até o último, não levava desaforo para casa e não admitia ter sido enganada.

- Ela está levando outra surra - Marcelino diz rindo e acabo rindo também.

- Abre isso - Leandra fala - e para de rir Heitor- Ela diz indignada.

- Abre a porta porra - Eu começo a gritar e nada, iria ter que estourar a porta, dou um chute nela e arrebentou a porta e vejo Gabriela quase matando Carla.

- Leva ela da aqui - Eu falo para dois seguranças que aparece no banheiro e os dois pegam a Gabriela e vão em direção ao quarto com ela.

Olho para Carla que estava sangrando muito , Gabriela era magra mas sabia bater, já Carla não sabia nem bater ou se defender, então é claro que ela ia apanhar e muito.

- Olha oque aquela desgraçada fez - Carla diz se levantando com a ajuda do Marcelino.

- Você procurou né Carla - Leandra diz dando de ombros.

- É melhor vocês irem - Eu falo para os dois e Carla me encara com ódio.

- Você vai defender ela Heitor ? - Carla diz me olhando - Voce vai defender aquela vagabunda? - Ela grita.

- Você procurou Carla, Voce não deveria ter vindo embora - Eu falo para ela que me encara me fuzilando - Aqui você abaixa o seu tom de voz - Ela bufa.

- Você ta se apaixonando por ela - Carla diz furiosa - Você achou que iria domar ela e quem está submisso aqui é você .

- Você deve está maluca - Eu falo - Eu não me apaixono Carla por ninguém, agora pega e vai embora , eu não estou pedindo e sim mandando - Eu a fuzilo com o olhar.

- Para defender ela assim - Ela diz dando de ombros.

- Acompanha eles até a porta - Eu falo para Leandra e vou em direção ao meu quarto.

Entro no meu quarto e vou direto para o banheiro e tomo um banho para refrescar a cabeça.

Gabriela também não deveria ter batido nela , quem ela pensa que é para desobedecer uma ordem minha , essa menina tinha que aprender com quem está lidando, e ela tem que saber que ela só pode fazer oque eu mando.

Vou até o quarto a onde ela estava, e ela estava dormindo encolhida no colchão , por um segundo pensei em acordar ela em um susto ou bater nela, mas apenas sentei na pequena poltrona que tinha ali e fiquei observando ela.

Eu nunca me apaixonei por ninguém nessa vida e não era agora que eu pretendia fazer isso, ela era apenas meu objeto que eu usaria como eu queria, e quando eu ficar cansado dela eu iria jogar ela fora em qualquer bordel que eu tenho por esse mundo,levanto e saio do quarto deixando ela ali.

(..)

Ja era hora do almoço e ninguém poderia entrar no quarto a onde a Gabriela está ,já que a única chave estava comigo, pego a bandeja com o seu almoço e vou até o seu quarto,abro a porta e encontro a mesma sentada com o rosto entre os joelhos, ela ergue a cabeça e limpa rápido os seus olhos já que estava chorando e já tinha dito que não queria ver ela chorando nunca mais, ela me olha com medo, e seu corpo todo tremia, ela tinha medo de mim e sei que depois da confusão de ontem ela achou que eu iria matar ela.

- Aqui está o seu almoço - Falo para ela que não me responde nada - Você sabe oque me custou a surra que você deu na Carla ontem? - Ela arregala os olhos.

- Desculpa - Ela diz guaguejando e eu me aproximo dele e seguro no seu rosto. - Por favor não me machuca - Ela fala segurando as lágrimas.

- Me custou alguma grana já que eu tive que pagar todos os remédios dela - Eu falo segurando forte no seu rosto e ela fica sem respirar de tão apavorada que estava - Respira sua desgraçada - Falo soltando ela.

- Ela que foi atrás de mim - Ela diz chorando - Eu só queria ir no banheiro.

- Eu sei - Eu falo com um tom de voz tranquilo e ela me encara .

- Voce tá querendo me enlouquecer ?- Ela pergunta - Porque ?

- Um pouco quem sabe - Eu falo para ela e me aproximo dela novamente passando a mão pelo seu rosto - Eu não quero que você trate mal meus convidados novamente , dessa vez eu vou relevar mas da próxima Gabriela da próxima - Ela se arrepia inteiro com o meu toque e se encolhe para trás - Eu adoro ver que você tem medo de mim - Uma lagrima desce do seu rosto e eu limpo ela antes dela levar a sua mão até o rosto.

- Porque você não me mata de uma vez? - Ela pergunta olhando em meus olhos - Porque você não faz isso?

- Porque eu não paguei 6 milhões em você para chegar aqui e te matar com um tiro - Ela arregala os olhos - Se eu tiver que te matar pode ter certeza que vai ser bem lentamente, mas eu não tenho essas intenções agora, claro, se você me der motivos para isso - Eu tiro minha mão do seu rosto e levanto e vou em direção a porta - Use o tempo que você ficar aqui para pensar nas suas atitudes. - Falo fechando a porta.

Paro na frente da sacada e a primeira coisa que me vem na cabeça era Gabriela e as palavras de Carla, não era possível que eu estivesse me apaixonando por ela.

Gabriela narrando

Esse quarto era escuro de mais e isso me dava medo, eu respiro fundo assim que ele fecha a porta, ando até a mesa a onde ele tinha deixado a comida e começo a comer , eu estava morrendo de fome.

Eu pensei que ele iria me matar, mas ele fez coisa pior, ele mexeu com a minha cabeça, ele me manipula, ele me faz achar que ele é bom ao mesmo tempo que ele é ruim , ele me usa o tempo inteiro e o tempo inteiro ele está na minha cabeça.

Eu não entendo como um ser humano pode ser assim, se sentir feliz com o sofrimento dos outros, mas ele era assim, ele sentia prazer em me ver mal, em me ver aos seus pés, em me ver acatando as suas ordens, ele era louco,psicopata tudo junto, Heitor precisava de tratamentos sérios.

Eu não sei quanto tempo mais eu aguentaria essa vida, eu tentava ser forte por Alana porque eu acreditava que um dia eu iria poder ficar com a minha filha novamente e que tudo isso não passaria de um pesadelo apenas , eu tinha essa esperança e todas as noites eu me ajoelhava e pedia por isso.

Já era noite quando a porta se abre e revela um segurança .

- Anda menina - Ele diz me olhando - Levanta e vamos - Eu me levanto rápido e ando até a porta, o mesmo segura forte nos meus braços, e me leva em direção ao quarto do Heitor, abre a porta e me joga lá dentro com tudo , me fazendo cair no chão por cima do meu braço, olho para o lado e Heitor estava sentado com o copo de bebida na mão, eu seguro o meu braço assim que sinto dor nele.

- Você se machucou? - Ele diz sério e dando um gole na sua bebida, eu falo que ele era maluco e bipolar , eu apenas nego com a cabeça - Então porque está segurando o braço?

- Não foi nada - Eu falo tentando me levantar mas quando vou apoiar o braço sinto uma dor enorme , ele anda até mim e estica a sua mão e eu dou a mão para ele e ele me ajuda a levantar , deixando os nossos rostos bem perto um do outro, sentia a sua respiração pesada contra a minha que também estava.

- Pode ir tomar um banho - Ele fala e eu assinto apenas saindo , abro o closet e encontro além das lingeries, roupas normais e pijamas, eu encaro aquilo ali sem acreditar, oque tinha dado na cabeça dele em mudar isso?

Coloco um pijama de verão que tinha ali, ele era curto e colado, mas era mais confortável do que dormir com um fio entalado na bunda, vou meio receosa até o quarto, até porque ainda não sabia qual era as suas intenções em deixar eu vestir roupas normais, ele se vira e me olha de cima à baixo, mas não diz nada, fiquei ali parada esperando as suas ordens, os seus comandos, mas ele não falou absolutamente nada.

- Você bebe? - Ele diz e eu nego - Mas hoje você vai - Ele sempre me fazia beber muitas vezes, eu bebi algumas vezes oque me fez ver que eu era fraca para isso, eu perdia a noção muito rápido das coisas e do que eu estava fazendo e acabava sempre dando errado,e uma das vezes foi quando engravidei de Alana, transei bêbada , eu estava podre de bêbada . - Toma você vai gostar - Ele diz me estendendo o copo de bebida e eu pego ele e tomo um gole oque me fez fazer uma cara feia já que era forte e horrível para mim - Pode tomar tudo - Ele fala segurando o copo junto da minha mão e segurando a minha cabeça para trás .

- Isso é ruim - Eu falo para ele quase vomitando.

- Eu não perguntei, eu mandei você beber - Ele susurra no meu ouvido e acabou virando o copo inteiro na minha boca. - Boa menina - Ele diz com um sorriso satisfeito, eu sento na cama enquanto ele foi até o criado mudo e encheu mais um pouco do que eu acredito que seja uma bebida forte, eu coloco a mão na cabeça sentindo uma leve dor de cabeça.

- Eu sou muito fraca para isso - Eu falo enquanto ainda estava com a mão na cabeça, sinto quando ele senta do meu lado, e passa as suas mãos pela minha perna.

-,Se ajoelha - Ele diz me olhando sério - ANDA GABRIELA - eu obedeço. - Abre a boca e toma mais um pouco - Ele diz virando mais um pouco da bebida.

Não demorou muito para eu perder noção de tudo, logo eu já estava rindo, e minha cabeça estava girando, ele conseguiu me embebedar com apenas dois copos , só poderia está batizado.

Ele me vira de costa e começa a beijar o meu pescoço por trás, ele nunca me beijava, ele sempre metia, gozava e acabava ali , ele começa a tirar a minha roupa de vagar e passar as suas mãos pelo meu corpo, eu não relutei, apenas deixei ele fazer, eu estava nua na sua frente quando ele começou a chupar os meus peitos, e depois o meu corpo inteiro, pela primeira vez Heitor estava sendo carinhoso.

Mas ele estava sendo carinhoso assim porque sabia que amanhã eu não iria lembrar de nada, de nada mesmo.

Ele começa a meter, em movimentos de vai e vem, e eu acabo correspondendo aos seus toques, começo a rebolar e ele abre um sorriso, e pela primeira vez reparo que o seu sorriso é bonito.

Ele me tinha exatamente como ele queria, totalmente submissa à ele.

Eu estava tão bêbada que nesse momento Heitor era um príncipe encantado.

Heitor narrando

Olho para ela que estava de olhos fechados e gemia a cada movimento dentro dela, pela primeira vez ela gemia assim, saio de dentro dela e começo a beijar em seu corpo, ela estava bastante bêbada e eu de ressaca , mas ao contrário dela, eu tinha consciência de tudo que eu estava fazendo, paro na sua intimidade e começo a passar a minha língua, oque fez a ela se estremecer inteira de tesão , ela já estava louca de tesão e não estava escondendo isso, começo a brincar com a minha língua no seu clitóris e ela rebolava na minha boca, levanto sem dizer nada e deixo ela deitada sem entender nada, vou até o closet e abro uma parte que só eu tinha acesso , tirando alguns brinquedos da ali, eu nunca escondi dela que queria ela submissa à mim. Ela me encara com os olhos arregalados quando coloco uma caixa do lado na cama, abro ela e tiro uma corda.

- fica de joelhos - Eu falo para ela que obedece e amarro a corda pelo seu corpo, apertando ela bem em seus peitos que eram bem durinhos, passo a corda pelas sua bunda , e faço um nó bem forte, ela ir até o chão e ficar de joelhos ali - Se você derrubar isso você vai ser punida - Eu falo para ela assim que coloco duas bandejas encima das suas mãos, coloco um vibrador no seu clitóris e outro dentro dela, e ligo eles, pego um chicote e começo a bater de leve nela, aumento a velocidade dos vibradores enquanto aumentava o ritmo das chicotadas, o chicote era macio, oque não iria machucar ela dessa vez.

- Eu não aguento - Ela diz se desequilibrando ela virava os olhos e gemia, depois de uns vinte minuto ali decido parar com essa tortura, tiro as cordas do corpo dela inteiro e amarro apenas as mãos dela para cima, pego o vibrador e coloco no seu clitóris e coloco a minha mão dentro dela e começo a colocar rápido, e a mesma tentava fechar as pernas mas eu não deixava.

- Voce está proibida de gozar - Eu falo para ela, mas na mesma hora que eu abro a minha boca ela goza na minha mão, fazendo seu corpo se contorcer inteiro, aproveito esse momento e coloco o meu pau com tudo dentro dela, fazendo ela soltar um gemido alto, coloco uma mao na sua boca, e começo a meter com vontade dentro dela, eu pego ela e viro ela encima de mim e não precisou falar nada e ela já começou a rebolar , ela tinha uma bunda gostosa de mais, os peitos durinhos que me enchia de tesão só de olhar , começo a bater nas suas nadegas enquanto ela sentava em mim.

Coloco ela de joelhos e seguro o seu cabelo fazendo ela engolir o meu pau inteiro, ela passava a sua língua em movimentos circulares, sua boca era quente, e começa a engolir ele com tudo, e eu gozo na sua boca lambuzando inteira ela , coloco ela de costa na ponta da cama e pincelo a sua entrada de trás, ela não fala nada, apenas arrebita mais ainda a bunda, disso ela iria lembrar e iria querer me matar amanhã, mas coloco de vagar, e a mesma solta alguns gemidos , começo o movimento de vai e vem devagar para não machucar e a mesma empina a bunda com tudo fazendo entrar o meu pau inteiro na sua bunda.

Gabriela narrando

Acordo e vejo que estou nua na cama e Heitor está do meu lado ,aos poucos vou lembrando da noite anterior e de tudo que aconteceu e fico até sem acreditar , não sabia se tinha acontecido mesmo ou se era alucinação, eu nunca tinha sentido tanto prazer assim ou na realidade nunca senti.

Vou até o banheiro e tomo um banho e coloco uma roupa qualquer, logo sinto que ele acorda também, mas acorda em silêncio e não fala nada, volto para o quarto e arrumo a cama, enquanto ele passa com os cabelos molhados e apenas de calção e sai do quarto.

É claro que ele não iria falar nada da noite anterior, ele estava bêbado e eu também , foi apenas um deslize da parte dele e da minha que estava muito bêbada.

Era loucura de mais olhar para Heitor e sentir qualquer sentimento que não fosse raiva e ódio , eu sempre tive nojo dele , ele me deixava quase louca e essa era a intenção dele.

Gabi narrando

Heitor mudou comigo, ele não me tratava mais tão friamente, ele conversava um pouco mais comigo.

- Oi - Ele fala assim que eu saio do banheiro.

- Oi - Eu falo passando por ele mas ele segura o meu braço.

- Se arruma porque vamos sair - Ele fala ainda segurando meu braço.

- A onde ? - Eu pergunto curiosa.

- Você vai saber quando chegar lá - Ele diz todo grosso e eu me controlo para não revirar os olhos para ele.

Coloco uma calça jeans e uma blusa básica já que eu não sabia a onde ele iria me levar, entro no carro, e logo ele tranca a porta, ele não fala nada e eu também não.

Encosto a cabeça na janela e fico olhando o movimento, fazia algum tempo que eu não saia da aquele apartamento.

- Você deveria ter vindo com uma roupa mais leve - Ele diz - Está quente.

- Você não me disse para onde iriamos - Eu falo para ele - Então não sabia oque vestir.

- Você está linda assim - Ele fala e me olha de canto e volta a sua atenção para estrada.

Estava bastante quente e o sol batia na janela , ele aumentou o ar e ficou bom ali dentro, o encaro por alguns segundos e ele estava sério, percebo que ele tinha uma cicatriz perto do ombro.

- Oque você está olhando? - Ele pergunta.

- Nada - Eu falo para ele - Não estava olhando nada.

Ele para o carro depois de passar por um portão encaro e vejo que era uma praia meio que deserta , encaro ele e encaro o lugar.

- Vem vamos descer - Ele diz - É melhor você tirar o tênis - Ele fala tirando o dele e eu tiro o meu, ele guarda eles no porta mala e eu encaro o porta mala dentro

- Não se preocupa que eu não tenho nada ai dentro que vai servir para esconder um corpo - Ele diz me deixando nervosa .

- Eu não pensei nisso - Eu falo para ele que abre um sorriso de canto.

- Vamos - Ele diz segurando a minha mão e me guiando até a praia, a praia era bem bonita, cheia de pedras, de trilhas, mas parecia deserta.

- Porque não tem ninguém nessa praia? - Eu pergunto

- Porque a praia é minha - Ele fala - Essa praia é particular - Eu apenas assinto.

Andamos mais um pouco e paramos em um banco, não tinha entendido o porque dele me trazer aqui para esse lugar e ainda não falar nada.

- Heitor aqui a sua água e o seu suco - Um cara aparece do nada ele apenas assente.

- Peguei um suco para você - Ele fala me entregando o copo do suco

- Obrigada - Eu falo para ele - Será que eu posso te pedir uma coisa?

- Depende - Ele fala - Oque é? - Ele pergunta.

- Deixa eu ver a minha filha no seu celular por favor - Ele me encara - Uma foto apenas , uma só - Eu olho para ele que pega o telefone e me mostra.

- Em tempo real - Ele diz me mostrando o vídeo da minha mãe e dela na sala de casa.

- Você tem câmeras lá dentro? - Eu pergunto para ele

- Sim tenho - Ele fala , ele era mais louco do que eu imaginava, muito mais.

- Elas parecem está bem - Eu falo sorrindo olhando para o celular vendo as duas brincarem - Ela cresceu bastante - Eu falo segurando o celular na mão e uma lagrima escorre do meu rosto.

Será que um dia eu ainda iria poder ver ela? Pegar ela em meus braços? Será que um dia eu ainda iria poder tocar nela? Quando eu percebo minha visão está toda embaçada de tanto que as lágrimas começam a descer , eu sinto as suas mãos limpando elas até que me dá visão do seu rosto.

- Obrigada - Digo entregando o celular para ele - Por ter deixado eu ver ela.

- Tudo bem - Ele fala .

- Será quem dia eu ainda vou poder ver ela? - Eu pergunto para ele que por um segundo parou para pensar na minha resposta.

- Difícil - Ele diz olhando o mar. - Mesmo que a gente vá ao Brasil você não vai poder ver ela.

- Porque ? - Eu pergunto para ele.

- Porque não iria dar falsa esperança para uma criança, porque você nunca vai voltar para lá - Ele fala - Voce só sai do meu lado Gabi para ir para 7 palmos do chão - Eu encaro ele.

E aí que eu caí numa dura realidade, eu nunca mais iria ver a minha filha, nunca mais mesmo.

- E acho que você não ia querer trazer ela para cá - Ele fala e eu nego com a cabeça - Então eu sinto muito.

Eu jamais seria egoísta desse jeito para trazer ela para esse mundo, colocar ela mais ainda em perigo.

- Mas ela tem tudo agora Gabi - Ele fala - Ela tem tudo do bom e do melhor, não só ela como sua mãe também , elas nunca mais vão passar necessidade se você quiser.

- Obrigada- Eu falo para ele quase sem palavras. Não deveria agradecer jamais ele até porque para ele dar tudo para elas eu teria que me submeter a coisas horríveis.

Olho para o mar e lembro que Alana gostava tanto do mar , toda vez que eu levei ela, ela amava brincar na areia, amava brincar na água.

Podia colocar a culpa em Deus mas a era culpa era minha,apenas minha.

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