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A DIFÍCIL DECISÃO

Depois que entraram, como foi o último a entrar, Denis fechou a porta logo que passou, ao se virar encontrou o pai olhando-o sério, esperando uma explicação. Contudo, só o silêncio reinava naquela sala, pois por um tempo nem um dos dois falou nada, até que cansado de esperar, o senhor Nelson, quebrou o silêncio dizendo com voz firme:

— Então, quem vai começar a me explicar essa história? — disse olhando para um e depois para o outro à sua frente.

— Pai, eu.... — começou Denis, contudo, logo foi interrompido por Margareth que temia que ele convencesse o pai que tudo não passava de uma armações sua.

— Senhor Gonzalez, eu e o Den, nós vamos ter um bebê, mas isso está o assustando tanto que ele não está sabendo o que fazer! — disse sendo totalmente descarada.

Ao ouvi-la, Denis, a olhou, completamente surpreso, com muita raiva, pensou.

“Como assim," meu Deus, como ela é dissimulada, “Den”, desde quando ela me chamou assim? Eu nunca dei essa liberdade pra ela!" E desde quando “nós!”

A mente de Denis estava fervilhando em desespero de ver como aquela garota à sua frente era tão falsa.

“Nunca existiu, “nós!” Ai meu Deus, agora eu estou entendendo tudo, essa desavergonhada, armou de verdade pra mim! Ela planejou tudo direitinho! Ela está dando o golpe da barriga, como ela ousa? Isso é tão velho, e mesmo assim eu estou caindo nesse golpe, eu não acredito no que está acontecendo. — Denis pensava enquanto a olhava com olhos arregalados em horror.

— Pai… — tentou Denis mais uma vez falar a verdade ao pai, mas mais uma vez, Margareth o interrompeu dizendo:

— Den, eu sinto muito, mas eu te falei para você usar preservativo, mas o que você falou, que não precisava, não foi? — mentiu na cara dura na frente dele que sabia que aquilo não era verdade.

— Agora você quer cair fora e me deixa sozinha para resolver isso com meus pais, não, dar, Den, se você fizer isso, eu juro, vou jogar isso tudo no ventilador e espalhar na mídia que eu fui enganada por você.

Com aquele relatório dela, Denis ficou perplexo vendo aquela dissimulada jogando baixo demais. Olhando-a, ele proferiu:

— Como eu posso ter lhe enganado se você é mais rodada que uma roda de carro ou até mesmo da minha bike que tenho desde criança — falou espumando pela boca de tanta raiva. — Além disso, você esqueceu de um detalhe, eu tenho apenas dezessete anos, enquanto você já tem dezoito que com sua experiência com todos os garotos do colégio, você já está mais usada que uma daquelas mulheres da casa da luz vermelha. — disse desdenhosamente.

— Basta! — gritou o senhor Gonzalez olhando para o filho e dizendo:

— Então, essa é a garota que você disse estar apaixonado? — perguntou o homem incrédulo com tudo que ouviu.

— Não, pai, claro que não, jamais! Nunca que eu ia me apaixonar por essa...

— Den, não fala assim… — interrompeu, Margareth começando a chorar desesperadamente.

O senhor Gonzalez rapidamente serviu-lhe um copo de água, dizendo: — Se acalme e me diga, o que você quer, é dinheiro? — perguntou.

— Não, claro que não! Senhor Gonzalez, eu amo seu filho, e se ele não ficar comigo eu temo pelo pior, meu pai e meus irmãos não vão deixar isso barato. — falou Margareth olhando para baixo mostrando-se tímida e envergonhada o que nunca tinha sido em sua vida, pois desde muito novinha já transava com os garotos nos banheiros do colégio.

— Então, você quer que o meu filho assuma o bebê?

— Não! Isso também não, se não for para o Den ficar comigo e o meu… e o nosso bebê, eu me mato, mas antes eu confesso tudo para os meus pais e para a mídia. — continuava ela ameaçando-os.

O senhor Gonzalez olhou para o filho.

— Então, não tem outro jeito, vocês vão se casar — falou sentindo-se desgostoso e sem desviar o olhar triste do seu único filho.

— Pai, por favor, o senhor não está vendo que ela está dando o golpe da barriga, pai, ela que foi lá em casa e me seduziu, ela tirou as roupas e se jogou na minha cama dizendo que era só uma vez, e nem virgem ela era, pai, por favor, eu fui vítima de uma armação ardilosa dessa ai, ela é ambiciosa e invejosa, ela decidiu destruir o meu relacionamento com a minha namorada, a Elisandra Hocks e a moça que eu amo e quero passar minha vida ao lado dela pra sempre, pai, essa garoto armou tudo direitinho, ela fez de um jeito que a Eli nos visse, a Eli agora não quer me ouvir e nem me ver, mas eu não vou desistir dela, eu vou conseguir fazê-la me ouvir e voltar pra mim… pai por favor não me faça casar-me com essa mentirosa, eu quis sim, usar o preservativo, mas ela disse que tomava pílulas, eu sei, só agora vejo o quanto fui ingênuo em acreditar nesta… pai por favor acredita em mim, eu não posso me casar com essa…

— Denis Gonzalez, basta — gritou o pai esmurrando a mesa, deixando Denis e até mesmo Margareth temerosos.

—Sim, claro que você foi um completo ingênuo em levá-la para a cama sem se prevenir, mas agora não podemos ficar aqui reclamando do leite já derramado, não é? Que ironicamente teve consequência que em pouco tempo todos vão poder ver através da barriga que não demorará para mostrar-se volumosa.

— Pai, por favor, eu faço o que o senhor quiser, o senhor quer que eu vá para o exterior não quer? Então, eu vou, eu não concordei antes por causa da Eli, mas agora eu vou pode me mandar o dia que o senhor quiser, só não me obrigue casar com essa garota, por favor. — implorou, Denis ao pai que com o coração apertado só podia olhar para o filho e ver sua aflição em seus olhos lacrimejados.

— Denis, como você sabe que ela não era mais virgem? — perguntou o homem parado em frente ao filho tentando achar uma solução para o livrar de um compromisso como se casar com quem não amava.

Enquanto isso, Margareth estava em desespero, pois desde que ouviu Denis falar de ir para o exterior, ela começou a suar, achando que seu plano iria falhar antes dela conseguir laçar de verdade o herdeiro Gonzalez.

— Pai...porque eu entrei direto! E além do mais não ficou aquela mancha na cama! Sabe, aquela mancha, que o senhor me falou que fica na primeira vez de uma moça, é que ficou quando eu fui concebido, pois a mamãe era virgem assim como o senhor também era. — disse Denis lembrando da conversa que teve com o pai não muito tempo.

— Mas Denis, a verdade é que vocês tiveram uma relação e ela agora está dizendo que está esperando um filho seu, então você vai se casar com ela sim, filho, todo homem precisa ser responsável pelos seus atos, Então, seja esse homem responsável agora, mesmo você sendo tão novo e não gostando dela, você precisará assumir, já que você não mediu as consequências, agora terá que arcar com sua irresponsabilidade, isso é ser um homem de verdade, entendeu, Denis.

Ao terminar de falar, o senhor Nelson pegou o telefone e discou o número para a mesa da sua secretária e disse:

— Vem aqui.

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