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Capítulo 2

Movo meus dedos sobre meu jeans enquanto espero, alguns minutos depois vejo meu pai entrar.

“Ei,” ele diz, então olha para minha calça jeans, “O quê-?”

- Ocorrido? — Termino para ele depois que me levanto. — Bom, há muitas luas nasceu Xavier Oliver e agora estou coberto de café —, dou um sorriso e meu pai balança a cabeça.

“Eu odeio aquele cara”, comenta ele, voltando para o carro.

Meu pai é meu melhor amigo.

Minha mãe nos deixou quando eu tinha cerca de um ano de idade. Eles eram adolescentes quando me tiveram, ambos com dezessete anos. Minha mãe disse que estava bem ficando em casa enquanto meu pai trabalhava, mas, um ano depois, ela se mudou sabe-se lá para onde para seguir seu sonho sabe Deus o que de fazer eu sei o quê, deixando para trás um pai com ânus. e uma filha de um ano.

Mãe deliciosa.

Obviamente não me lembro dela e nunca senti falta de nenhum pai. Meu pai vale cinco.

Depois que minha mãe foi embora, meu pai cursou uma faculdade comunitária, formou-se, matriculou-se na academia de polícia e hoje é policial. Felizmente os meus avós apoiaram-no e ajudaram-no a lidar com tudo isto.

Amo meu pai, sou grato por tudo que ele me dá.

Ele agora é casado com uma mulher maravilhosa que já foi minha professora de balé.

Sento-me no carro do meu pai e começo a ouvir música no caminho para casa.

Só consegui relaxar quando o cheiro de café desapareceu, depois de um longo banho.

— O problema do amor é que ele me cega. — -Impecável, El Barrio.

— Mais um passo em falso e seus pais terão que procurar outras escolas, porque aqui não terá lugar para você, Sr. Oliver — diz o diretor, Sr. Richardson, mas estou focado nos carecas. manchas em seu cabelo.

—Está tudo claro, Sr. Oliver? —Pergunte, mais uma vez.

"Sim, senhor", respondo.

Você dá a cada diretor um roteiro? Não sei quantas vezes já ouvi isso, passo em falso, bobagem.

"Então ligue para a Srta. Dawson", ele ordena.

Saio em silêncio. Violet está sentada do lado de fora, olhando para mim com aquela expressão dura em seus olhos claros que está sempre lá para mim.

—É a sua vez, Viper. -

"Obrigado por me contar, idiota", diz ele, fingindo um sorriso. Eu a vejo entrar no escritório.

Se ele ficasse de boca fechada de vez em quando, seria muito legal.

Volto para a aula e sento ao lado de Martin. A professora está escrevendo algumas coisas de matemática no quadro e não há sinal de Iris.

—Onde está Corvina? — pergunto a Martin.

“Ela se foi”, diz ele. “Você é um idiota”, acrescenta ele, sorrindo.

— Ah, e você é o Sr. Legal? -

Conheço Martin desde que entrei nesta escola; Três anos provavelmente não constituem uma amizade duradoura, mas provavelmente é o suficiente para saber que ele é o verdadeiro idiota. Não estou dizendo que sou melhor que ele, mas pelo menos tenho consciência disso.

Ele suspira e descansa a cabeça na mesa. —Como faço para convencer Lucy? -

Coloquei meu olho branco. —Amigo, vá em frente—

A professora me manda calar e eu levanto a mão pedindo desculpas. Martin ri e depois suspira novamente. — Não, ela é a Kate Moss da nossa geração! - Ele sussurra.

Eu rio silenciosamente. — É verdade — eu admito. —Mas ele deixou claro que não te ama mais. -

- Ela é- -

"Não diga que ela está se fazendo de difícil", eu digo, e Martin franze os lábios. —Por que ele te rejeitaria umas seis vezes se ele estava apenas 'jogando duro'? -

Ele encolhe os ombros. -Ela ama Cohen. -

—Mas Cohen prefere que você seja esfaqueado do que Lucy. -

"O que vocês dois estão sussurrando?" —Thomas se junta à mesa atrás de nós.

—Meus problemas cardíacos! — Martin sibila.

- Crianças! “Cale a boca”, ordena a professora pela segunda vez.

Thomas retorna ao seu lugar rindo.

Essa não foi a última vez que ele nos silenciou durante a aula.

***

Depois da aula geralmente ficamos até tarde na quadra de basquete, como hoje.

Ao sair da escola para chegar à quadra de basquete, vejo Corvina conversando com Violet ao lado do carro da Víbora. Ele voltou com roupas limpas.

—Você está olhando para Vee? —Cohen pergunta.

“Não”, respondo, fazendo uma careta.

—Desculpe, isso é mais realista do que perguntar se você está olhando para Iris. -Ele dá de ombros.

Iris Rossi não é feia, ela simplesmente não é o que um cara procura.

Acho que ela está sempre bêbada por trás daqueles óculos enormes e camisetas largas. Seus longos cabelos negros estão sempre soltos, nunca a vi maquiada, nem fazendo outra coisa senão ler ou prestar atenção no que a professora fala.

Ela nunca fala, é por isso que gosto de incomodá-la.

Ela sempre parece querer insultar toda a minha árvore genética toda vez que faço algo com ela. Seu rosto não esconde suas emoções, mas ele nunca diz nada de ruim, e quando devolvo a caneta que caiu da mesa, ele até me agradece.

Ela é fofa, mas muito tímida. Não consigo nem imaginá-la se divertindo.

Paro de olhar para ela e sigo os meninos até o campo.

A equipe raramente fica na escola quando não há treinos oficiais, então somos apenas Martin, Cohen, Thomas e eu.

Enquanto Martin tira um alto-falante da mochila, sento-me no chão, sabendo que ele e Thomas estão prestes a discutir quais músicas ouvir.

Cohen se senta ao meu lado. O sol brilha no céu claro. O ar do verão já se transformou no ar frio de meados de outubro.

Sinceramente, sou um cara de verão, mas não me importo com o frio.

Como previ, Martin e Thomas começaram a discutir.

— Desculpe se não quero música depressiva enquanto jogo basquete! — exclama Martinho.

—E me desculpe se não quero ouvir suas músicas emo estúpidas enquanto jogo cestas! -

Vejo Cohen sorrindo com a bola de basquete nas pernas cruzadas.

—O que há de emo no Green Day? —Martin pergunta.

—O que não há de emo neles?! -

— Vamos brincar algum dia? —pergunto a Cohen, observando o pequeno teatro que aqueles dois estão fazendo.

— Não até que o casal de idosos pare de discutir — ele responde, divertido.

Uma risada sacode meu peito. Nossa piada favorita é comparar Martin e Thomas a um casal de idosos.

Eles não são um casal nem nada, até onde eu sei, são ambos homens heterossexuais (embora eu tenha minhas dúvidas sobre Tommy), mas eles realmente brigam como se estivessem casados há vinte anos.

—Motley Crüe? Sério Miguel? Agora o One Direction começa: Thomas coloca as mãos nos quadris.

Martin faz uma cara de confusão. —Como o One Direction e o Motley Crue se comparam? -

- Não estou, porque o OneD é ótimo! -Tommy confirma.

—Então rock também está fora de questão, né? O que você quer, Tomás, me diga? -

Cohen ri mais alto.

- Não sei! —Tommy exclama.

—Você nem mesmo sabe; Eu não consigo ler sua mente! -

Eles continuaram assim por alguns minutos, então decidiram iniciar o Eminem e finalmente começamos a tocar.

***

Depois do jogo fomos a um restaurante perto da escola. São cerca de sete da tarde quando entramos no local meio vazio.

Gosto daquele lugar, é aconchegante e quase nunca tem adolescente lá, principalmente por causa da política local (não tem telefone).

Sentamos em uma mesa e a algumas mesas de distância vejo Violet e Iris conversando e dividindo algumas batatas fritas.

Thomas e Cohen se levantam para pegar seus pedidos no balcão. Martin está sentado ao meu lado, olhando distraidamente pela janela. Olho para Iris: ela está sorrindo com alguma coisa que Violet diz.

Eu cutuco Martin para chamar sua atenção.

“Oh”, ele diz, com seu jeito dramático.

— Você acha que se eu quisesse poderia convencer Iris a dormir comigo? -

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