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Capitulo V-Maxweel Benavent

— Continue com o plano, o siga. — Suspirei sabendo que isso me renderia dores de cabeça. — Veja esta garota,  apenas ao imaginar me dá nojo, a mantenha ao máximo longe de mim. — Assentiu de pé na porta. — Veja o que pode fazer de melhor e se ela não trouxer o retorno do prejuízo que ele me deu em duas noites, coloque-o para trabalhar durante o dia em alguma coisa para que saiba quem eles são, e nunca esquecer-se que há lugares que nunca deve entrar, agora vá. — John saiu.

 Fiquei até tarde na boate, ao chegar em casa liguei para Blanka. — Amor? — Escutei seu sorriso que amo. — Max o que faz a essa hora ligando pra mim? — Sorri, sua voz é o melhor remédio para escutar após um final de noite. — Em busca do meu relaxamento antes de dormir meu anjo. — Sorriu. — E você o que faz querida? — Suspirou, eu desci do carro. — Estou deitada, esperando você ligar para mim. — Isso era mais que reconfortante Blanka Lukasser esperando uma ligação minha, melhor presente para um final de noite.

 

— Nossa me sinto um Deus do Olimpo. — Riu entrei em casa, que um dia já fora lar dos Benavent,  cresci assistido meus pais, sorrindo, compartilhando uma vida. Meu avô envelhecendo, mandando e desmanando na máfia italiana, até que ao descobrir que meu pai perdeu o controle em apenas uma semana no comando, meu avô infartou vindo a óbito na nossa frente. Agora possuímos apenas dez por cento do controle da máfia ou seja pra quem era os chefes, agora somos quase nada, por isso é preciso implementar nos negócios, o tráfico e a prostituição de mulheres me ajuda a manter o luxo e a classe que nos Benavent estamos acostumamos, mas isto não é o que eu cresci assistindo, meu avô foi um homem requisitado, que todos respeitavam muito.

 

Comigo, restaram mais dois Benavent, Aries meu irmão caçulo, que mora fora, e Apolo meu irmão do meio.  Os nomes de Deuses gregos vieram da ideia da minha mãe, mas meu pai me deixando como seu primogênito mais velho, nomeou-me como Maxweel Benavent. — Mas você é! — Neguei estalando a língua, é infelizmente não, eu não sou, todos acham que ser mafioso é algo bom, mas o que vejo é apenas trabalho, muito esforço, noites perdidas, perigo a todo momento. — Você é o meu deus do amor, você esta se comportando Max?

 

Suspiro em resignação tem sido dificil, mas estou, e a resposta saiu num sussuro. — Você não tem ideia do quanto. — Ela sorri, me dando mais motivo de querer manter-me firme no meu proposito. Meus irmão bem, Áries estuda tecnologia e não quer saber nada sobre os negócios da família, Apolo me ajuda nos negócios, a verdade é que mais me atrapalha que ajuda, como o homem que me deve setecentos mil por exemplo. — Tenho que desligar, boa noite Max!

 

— Boa noite meu amor, sonhe comigo. — Mal coloco o pé na escada, o vejo no andar de cima. — Então como foi hoje? Conseguiu se controlar e não fazer nenhuma das suas queridas lhe dá prazer deus dos prazeres? — Olhei para meu irmão, sei que é como eu, ele sempre foi apaixonado por Blanka, no inicio pensei que os veria juntos, mas agora tenho certeza que não, serão cunhados e Apolo esta muito bem com isso. — O que acha? Terei uma mulher perfeita em minha cama em menos de seis meses acha que eu trocaria por uma aventura qualquer?

 

Balançou a cabeça em negação, subi as escadas, peguei em seu ombro, firmando a minha mão em seu musculo, ele pratica atividades físicas mais que eu, porém apesar de ser mais moreno que ele, e mesmo sem tantos exercícios sou mais forte, apenas não uso blusas que destaca meus musculos como ele, tenho que usar ternos, por causa dos negócios.

— Não tenho interesse na Blanka irmão, desejo meus sinceros votos de felicidade para que vocês sejam muito felizes e tenha uma dúzia de filhos. — O olho a meu lado arqueando a sobrancelha. — Vamos diga-me quem é a vítima da vez?— Sorriu largo, também me tocando no ombro. — Não tem vítima, eu simplesmente não vejo sentido disputar com você por ela.  Somos apenas três Benavent que restaram, e o nosso irmão nerd nunca vem aqui, ele não conta, conta? — Afirmo lhe olhando, Ares só esta longe, mas continua sendo um Benavent. 

 — Apolo Benavent vamos me diga o nome da sua nova vítima? Por acaso andou se aproveitando de alguma donzela por aí? — Sorri bufando com os lábios. — Não preciso lhe dá explicações sobre isso, me fale sobre os argentinos? — Suspiro assentindo. — Estão com as meninas, amanhã teremos boas respostas, mas me fale você sobre o individuo que deixou entrar no cassino a noite passada, acabei perdendo uma fortuna por sua causa.

 Franziu o rosto fingindo não lembrar como sempre. — Apolo... você sabe como os ingleses são discretos, por pouco não quebraram o individuo na porrada esta noite, havia um Maleate na mesa.... — Mal me deixa terminar de falar com ele. — O que fizeram com ele? Esta morto? — Neguei, sorrindo fraco. — Dizem que ele tem uma afilhada aborreceste,  a algum tempo os clientes pedem garotas mais jovem, aqueles que tem gostos por mais novas, é claro, decidir aceitar a proposta. — Arqueia a sobrancelha em constatação por fim suspirou. — Então não houve problemas, você pelo menos a viu? É bonitinha? Vai chegar carne nova isso é bom. 

 Ri mas balançei a cabeça em negação. — Não vou perder meu tempo olhando se uma garota é bonita Apolo, tenho a Blanka, vou cumprir meu firmamento, me manterei fiel a ela até meu último dia de vida. — O ouço gargalhar ironizando minhas escolhas, mas sei que ninguém além de mim, mudará minhas decisões, e se eu não quero não vou quebrar. — Acha mesmo que vale a pena? — Afirmo, entrando em meu quarto, ele me segue,  abri os botões da minha camisa. — Porque se fosse você no meu lugar não se guardaria para ela? — Além de ri bufando com os lábios nega mais de uma vez com a cabeça.

 — Não, eu não faria isso. Mas já que insiste boa sorte! — Tiro minha camisa, abro os botões da minha calça tiro, ficando apenas de cueca. Tomo um bom banho, quando saio do meu quarto,  já não esta em lugar algum. Após comer, pratico alguns abdominais para desgatar, exausto acabo adormecendo.

 Mal o dia começa já esta intenso, sinto pela expressão de John ao entar. — Chefe, podemos pegar a garota hoje? — olhei para John de pé a meu lado na mesa do café manhã me perguntando, ele parece mais obcecado por esta garota do que eu, que perdi muito dinheiro. — Qual garota? — Franzi o cenho preocupado temos mais de vinte mulheres exportadas de alguns lugares do mundo, todas em excelência, beleza e bom tratamento, mas ao invés de desfilar em passarelas, elas trabalham com o prazer, o sexo.

 — Senhor a garota do impostor a noite retrasada. — Suspiro, ainda sobre este assunto? — Como anda a situação, ele conseguiu o dinheiro? — O olho fazendo abaixar a cabeça rapidamente negando. — Não, passou a madrugada inteira em busca dela, ele sabe que estamos lhe seguindo, devemos intervir antes que ele fuja?  — Bebi meu suco de frutas, depois o leite de cabra e nem mesmo durante o café da manhã, tenho sossego.

 — Que o faça como melhor desejar, se esta garota me der dores de cabeça, você arcará com o prejuízo. — Assentiu saindo em seguida. — Você ao menos já viu esta garota, irmão? Pode ser uma pessoa legal? — Olhei para meu celular, havia esquecido que estava numa chamada com meu irmão mais novo, como sempre, ele pensando no lado bom que as pessoas nem sempre tem, Ares que deveria ser o problema da família por ter o famoso nome do deus da guerra, questiona após escutar a minha conversa — Não, não me interessa que seja legal, o seu pai esta me devendo um alto valor, depois de trapacear na mesa do cassino anteontem ofendendo um cliente importante, acha mesmo que se eu for olhar se ela é legal, você terá seu macro book na ultima versão para sair assim por aí Ares?

 Não responde me ignorando. — Concordo com o Maw, sem falar que é uma adolescente, nessas idades as mulheres são mais chatas que o costumeiro, vai exigir e encher os ouvidos do John o dia inteiro por coisas especiais. — Afirmo concordando com Apolo que surge na sala, John insistiu tanto por esta garota, agora ele me pedirá para liberta-la. Após o café da manhã a "três" fui ao hotel para meu encontro com os clientes especiais, a mensagem de Blanka chegou as dez e meia da manhã me desejando bom dia especial.

 

Olhei a mensagem voltando a minha atenção aos homens com uma aparência muito melhor, um pouco exaustos, mortos e felizes pela noite anterior. As mulheres se foram, quando entram os negócios elas se vão,  são uma bela obra de arte aos olhos, mas um inferno para os negócios. — Negócio fechado! — Olho para um que possui olheiras ao redor do olhos, notando que sono ele não conheceu esta noite. — 50 por cento? — Afirma serio, sem contestar. Os demais não reclamaram, eles irão vender o melhor whisky dividindo cinquenta por cento dos lucros, não era uma má negociação.

 

Não quis me vangloriar mais parece que o reinado dos Benavent está voltando. Sair dali as pressas, em cinco minutos seria a minha transação com os poloneses, os Donatello podem ter o domínio da máfia, depois que Luigi Donatello assumiu os negócios da família, digamos que eles tem o poder, o sucesso, e nós os Benavent perdemos este poder, conhecendo apenas um pouco fúria e o ódio do impiedoso Luigi, porém ele se destaca pela astúcia, eu nunca quis pisar em seu calcanhar, nunca ser uma pedra para seu tropeço, imagine calcanhar. Meu avô morreu ao saber que ele assumiu e da noite para o dia havia roubando a maioria dos melhores clientes da nossa família, sem arma, sem bala, sem tiro, apenas com  conversas.

 Suspirei em agonia, jamais nem por um único pesadelo, estou neste negócio para não deixar o nome da família morrer, e claro a vida luxuosa que estou acostumado não é fácil de conseguir, e em breve com a minha futura esposa, tudo poderá ser aproveitado em dobro, portanto é investimento,  lucro, a garantia de um vida de alto padrão, evidentemente que eu nunca a teria sendo um homem comum, sem valor.

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