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A PARTIDA DE LAUDY

Laudy, caminha mas no caminha ela para e dá uma última olhada na direção da mansão com os olhos cheios de lágrimas, ela entra no carro do seu pai e coloca o cinto de segurança, em meio às lágrimas e a certeza de que nunca mais irá seu amado de novo, ela deixa as lágrimas rolarem.

Depois de colocar as malas da filha no banco de trás do veículo, Poubel, segue pro banco do motorista, se acomodando, coloca o cinto de segurança, olha pra filha pega na sua mão apertar de leve, leva até a boca e beijando, fala: —vai dar tudo certo!

Com lágrimas correndo pelo seu rosto, Laudy consente com a cabeça! Ele liga o carro e vão embora, Em pouco tempo eles chegam no aeroporto, Laudy, que já tinha comprado a sua passagem, seguiu direto para o balcão, e com os seus documentos, resolver tudo bem rápido, ela e o pai se sentam e esperam o seu voo ser anunciado. Que não demorou, assim que ouviu o anúncio ela se levanta já falando:

—E chegou a hora, mais uma vez e hora de nos despedir —ela fala se despedindo do seu querido pai, que está com o coração apertado de ter que se afastar da sua amada filha, eles se abraçam e chorando muito ele fala:

—Eu e sua mãe, estaremos sempre com você! Agora vá e não se esqueça de nos avisar que chegou bem!

Ela consente com a cabeça e diz:

—Papai eu amo vocês!

Quando chegar no portão de embarque, ela dá uma última olhada na direção dele, manda um beijo e segue, ele fica ali olhando pro nada por alguns minutos, depois segue pro seu carro, voltando para a mansão, e ao chegar encontrar a mulher ainda chorando, eles se abraçam e ficam mais uma vez sentindo saudades da filha.

Na manhã seguinte Bebel acorda e vai cuidar dos seus afazeres, como se nada tivesse acontecido como sempre fez, aconteça o que acontecesse ela estava sempre pronta para servir a família Fidellis.

A semana passou, como Juliano não recebeu o currículo da Laudy, ele foi até a cozinha e pra disfarçar abriu a geladeira pegou um copo de suco sem a menor vontade de tomar, ele só queria uma desculpa pra falar com a Bebel. Vendo que a mulher nem lhe deu confiança ele falou:

—Bebel, sua filha não mandou o currículo dela para a empresa, ela não quer mais trabalhar?

—Ah, seu Juliano, a Laudy não está mais na cidade, desde segunda a noite ela foi embora e já está até trabalhando em uma empresa no que ela gosta realmente e se preparou!

—O que, ela foi embora! Como eu não fiquei sabendo disso?

—E porque deveria, senhor?

—Porque, porque, eu prometi arrumar um emprego pra ela não precisar ter ir pra longe de você e o Poubel!

—Sim, mas na sua empresa só tinha vaga pra ela servir cafezinho! Minha menina, não estou pra isso, apesar de ser um emprego muito digno, mas ela não se preparou para servir café!

—Claro que não! Mas quem disse que ela ia servir café, Bebel, eu ia colocá-la na área dela! —A sua mãe falou pra própria Laudy, senhor. Ela disse pra minha filha que a moça que servia cafezinho tinha se demitido, e que a vaga estava aberta, e ia colocá-la. Laudy foi embora na mesma noite.

Depois de ouvir aquelas palavras da Bebel, Juliano, saiu da cozinha com muita raiva, subiu as escadas e sem nem mesmo bater na porta do quarto da mãe, ele abriu com toda violência, empurrando a porta que bateu com muita força no conto. Ele então gritou:

—MÃE!

A mãe que ainda estava dormindo com os olhos vendados disse:

—Aí Juliano, isso é jeito de entrar no meu quarto, você sabe que eu não gosto de ser acordada assim, ainda mais, desse jeito!

—Mamãe, eu não estou nem aí pro que você gosta ou não gosta, você falou pra Laudy que era pra ela entrar lá na empresa no lugar da moça que serve café?

—Sim! Ela foi?

—Que bom, que ela foi, agora a Bebel não vai mais ficar com a cara emburrada o tempo todo.

—Mamãe você não existe. Em que mundo você vive, você nem sabe o porque a Bebel está com a cara emburrada, né mesmo, mamãe. A filha dela foi embora desde segunda à noite! Depois que você ofereceu o cargo de copeira pra ela, você por acaso se lembra disso mamãe?

—Não, claro que não, porque deveria, os assuntos dos empregados não me interessam.

—E mamãe, eu sei disso, só os seus jogos com suas amigas que lhe interessa, né mesmo.

—O que! Desde quando você sabe disso?

—Desde que o senhor Bozoni, veio me procurar na empresa pra me cobrar as promissórias que você assinou na hora que pediu dinheiro emprestado pra ele para continuar jogando.

Mamãe, você está arruinado com tudo que o vovô lhe deixou! Para de ficar pegando dinheiro emprestado com essas pessoas para suas jogatinas. E por isso que você quer que eu me case com a filha dele pra poder quitar as suas dúvidas de jogos né mamãe, eu vou lhe interditar você receberá só uma mesada por mês e já vou logo dizendo, eu não vou me casar com aquela moça! Está me ouvindo, não vou.

Dito isso ele saiu do quarto da mãe e seguiu pro seu quarto batendo a porta, já lá dentro, ficou andando de um lado pro outro, ele não parava de pensar na Laudy. Como ela ficou, sendo humilhada pela sua mãe, jamais ela vai querer se sua um dia.

—Por que ela não me procurou?

—Por que foi embora sem nem ao menos se despedir de mim?

—Ah, Laudy, eu pensei que você sentisse alguma coisa por mim também. Mas vejo que me enganei. A anos que eu te amo, e pelo jeito te amo sozinho, chega de viver esse amor não correspondido, chega.

Ele fala passando a mão no rosto e tomando uma decisão que vai mudar sua vida.

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