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Capítulo 5

Aurora abriu os olhos ainda cansada, se espreguiçou e olhou a sua volta, devido ter esquecido a cortina aberta, o quarto inteiro estava iluminado pelo Sol. Os olhos demoram um pouco para se acostumarem com a claridade.

Ela morava em um apartamento no subúrbio, era bem ajeitado com tudo o que ela gostava. Prateleiras com livros e filmes que ela não se cansava de ler ou assistir. Olhou para o lado e mirou o seu relógio, que estava embaixo do abajur.

Viu que era quatro horas, mas não sentiu um pingo de vontade para se levantar. Sua cama estava tão confortável, que parecia burrice sair dela. Contudo, ela iria se mudar e precisaria ir.

Se levantou e foi para o banho. Colocou toda a cabeça embaixo d'água e fechou os olhos. Seu corpo tinha algumas marcas de chupões e hematomas, mas ela parecia não se importar mais. Demorou quarenta minutos, saiu do box e se enrolo na sua toalha branca.

Quando voltou para o quarto teve uma surpresa, nada esperada.

— Pietro, o que está fazendo aqui? — Perguntou assustada.

O loiro estava sentado na sua cama, com os cotovelos apoiados no joelho e os olhos fincados no dela.

— Precisamos conversar, sobre onte..

— Não — Interrompeu — Não temos nada para conversar — Caminhou até a cômoda nervosa — Quero que vai embora.

— Não vou — Se levantou — Não enquanto não me responder.

— O que Pietro? — Virou-se com uma regata na mão.

— Você ainda me ama?

Aurora respirou fundo e se virou novamente, vestiu a calcinha por baixo da toalha. Se desenrolou, e não pareceu se incomodar com os seios à mostra. Colocou a regata sem sutiã e respirou fundo.

Pietro a mediu com a boca entreaberta, por mais que ele fosse um covarde, seu coração pertencia a Aurora Costa.

— Isso não é uma pergunta. Você está tentando me manipular — Passou por ele, jogando a roupa usada em um cesto.

— Não estou Aurora — Foi até ela — Por favor, me responde.

Pousou a mão direita no rosto dela, e em seguida a esquerda. Ela o olhava triste, nada diferente do olhar dele.

— Fala pra mim — Beijou o rosto dela, subiu beijando sua pupila e logo beijou sua testa, quase em desespero — Não diga que me esqueceu, que não sou mais nada pra você — Beijou os lábios dela, que não responderam.

— Vai embora — Suspirou dando um passo pra trás — E não volta mais, sou de outro agora. Comprasse primeiro.

— Para de falar, como se eu te achasse mercadoria Aurora — Gesticulava nervoso — De jogar na minha cara, tudo de ruim que eu já te disse. Estou aqui agora, te pedindo perdão. E que não vai com esse cara, eu não quero te perder.

— Qual é Pietro — Aumentou a voz — Sou uma puta, como você já disse. Sou uma mulher de muitos homens, e adoro ser chamada de vagabunda. Não é? Adoro foder com desconhecidos. Por que me dá prazer.

— E eu gosto de foder com você — Puxou a morena pela cintura, e chocou o corpo dos dois — Gosto quando você geme meu nome — Sussurrou no ouvido dela — Gosto quando pede pra eu ir com carinho, e amo quando implora que eu coloque com força.

Aurora fechou os olhos, se permitindo sentir o cheiro bom que saia do cabelo dele. Sentindo seus toques, que iam ficando mais ousado e sua voz fraca no seu ouvido. Sentiu a ereção dele, e sua respiração ficou descompassada.

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