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CAP. 6 - MAIS CONQUISTAS

Eu e Rose passamos o domingo juntos. Claro que peço para avisarem aos parents dela que está tudo bem, para que eles não se preocupem, então eles foram informados que ela continuaria trabalhando até segunda de manhã. Seu chefe no buffet, também ganhou uma gorjeta gorda, para dizer a mesma coisa a eles. Eu a levo em duas lojas de roupas que abrem aos domingos, afinal, ela estava apenas com o uniforme de garçonete e o vestido que pedi para Arthur comprar para ela. Depois almoçamos com meus parents.

Assim como eu, mama a achou linda e educada. Vati riu baixinho quando eu disse que somos amigos, pois ele estava saindo para sua corrida matinal, quando eu e ela saímos juntos do meu quarto de manhã, para irmos até o buffet conversar com o maître.

Estamos na piscina à tarde, quando meu telefone toca. Arthur o traz para mim, depois de atender e ver quem está chamando.

— Markus? - ele chama a minha atenção, se aproximando. Me chama pelo primeiro nome, pois é como eu prefiro. - O Regional de Hauts-de-France, diz que acabou de enviar os relatórios necessários, e que quer marcar uma reunião. Ele diz também, que o Regional de Auvergne-Rhône-Alpes, também quer marcar a reunião.

— Eles estão trabalhando num domingo? - todos rimos baixinho. - Mas essas regiões nem são próximas. - falo franzindo as sobrancelhas.

— Falei isso a ele. Disse que as regiões não são próximas, mas eles sim.

— Pergunte se podemos fazer uma reunião com todos juntos. Mas, marque de qualquer forma.

— Está bem. - ele se afasta, continuando a falar no telefone.

— Pois é, monsieur Homem do Ano, não vão te deixar em paz, nem aos domingos! - Rose fala rindo baixinho.

— Parabéns, filho! - vati sorri orgulhoso, enquanto mama me abraça.

Continuamos a conversar sobre outros assuntos. Nada de estratégias no domingo. Vati diz que tem que voltar para a Alemanha, e que irá para o jatinho depois do jantar. Mama diz que passará mais dois ou três dias, pois quer fazer algumas compras. Falo para Rose combinar e ir com ela.

— Não sei se sou a companhia indicada para acompanhar madame Richter… - Rose começa tímida.

— Claro que é, mon cherie! - mama a interrompe, sorrindo. - Você é perfeita para me acompanhar! Markus tem excelente gosto para mulheres, jamais gostou de mulheres esnobes, graças a Deus! - ela faz uma careta enquanto fala “esnobes”, rio baixinho. - E dinheiro não é problema! - mama se inclina para a frente e abaixa a voz. - Se Markus não te entregar o cartão dele, você usa o meu cartão reserva. - mama pisca para uma Rose boquiaberta.

— Viu? - sorrindo, beijo a mão de Rose, depois da mão de mama. - Tudo resolvido. Minhas melhores amigas indo passear juntas. E, Rose? - ela me olha. - Mama adora gastar! Tenta acompanhar… eu te desafio! - beijo seu rosto atônito e rio baixinho.

— É sério que você quer que eu gaste o seu dinheiro? - Rose me pergunta, de cenho franzido, quando entramos no quarto, depois do jantar.

— É, sim. - falo tranquilamente. - Você não tem alguma coisa que sempre quis ter? Joias, sapatos, perfumes, cremes, roupas… nada?

— E se eu procurar um notaire e comprar uma casa melhor para os meus parents? - ela estreita os olhos para mim, me desafiando.

— Neste caso, é melhor eu te dar meu cartão Unlimited Black. - falo abrindo a carteira. - Mas, e para você?

— Eu estou brincando! - ela para a minha mão. - Markus! Você não pode entregar seu cartão para uma completa estranha… - gargalho, jogando minha cabeça para trás. - qual é a graça?

— Você estará com a minha mama, ela é muito mais esperta do que você pensa. E ela é meu medidor de caráter particular. Se ela não gosta de alguém, com certeza essa pessoa tem caráter duvidoso.

— Então você está se baseando em sua mama ter gostado de mim? - ela sorri incrédula.

— E o fato de você ter escolhido um vestido de trezentos euros, depois de Arthur insistir muito, mesmo que o vestido mais barato no salão ontem, tenha sido, no mínimo, dois mil euros. Além disso, eu durmo como uma pedra e você não fugiu com a minha carteira, ou com os dez mil euros que estão na mesa de cabeceira. - sua boca vai se abrindo cada vez mais, enquanto eu falo. - Preciso falar mais alguma coisa?

— Eu não costumo gastar ou pegar o que não é meu… - ela fala baixinho e devagar.

— Já havia percebido isso. - eu entrego o cartão a ela. - Tem boa memória? - ela assente. - Então decore a senha. Dependendo do valor ou do estabelecimento, ele não aceita a aproximação e a senha deve ser digitada. E… eis algo que tenho certeza que você nunca ouviu antes! Gaste sem moderação! - pisco para ela e beijo seu rosto.

— Todos os ricos são assim? - ela me olha cética.

— Claro que não. - rio baixinho. - A maioria é avarento e mesquinho. Acho que têm medo que a fortuna acabe. A maioria teve sorte de juntar ou herdar um pouco mais do que trocados, então eles têm medo de demonstrar seu fracasso pessoal constante na presença de outros, portanto, se agarram a qualquer mísero cent ou penny que tenham. Acha engraçado? - pergunto, pois ela disfarça o riso, mas acabo rindo.

— Essa declaração faz parecer que você debocha deles. - ela ri também.

— O pior é que não é deboche. É a verdade de muitos.

Sem avisar, eu a pego pelos braços e a jogo na cama. Ela solta um gritinho e ri. Ri mais ainda, quando engatinho por cima dela, fazendo cócegas em suas pernas e barriga com a boca, tentando me puxar para cima, para que eu pare.

— Para, Markus! - ela pede entre os seus risos.

Ela até tenta espernear, mas eu a imobilizo embaixo de mim. Chego até seu pescoço e passo os dentes suavemente, soltando ar quente sobre a sua pele. Ela para de rir e geme baixinho. Chupo suavemente seu pescoço e seu colo; vou levantando sua blusinha lentamente, acariciando a pele de seu abdômen, até chegar em seus mamilos, que provoco com as pontas dos dedos. Rose levanta um pouco o dorso, me ajudando a tirar sua blusinha, deixando seus seios à minha disposição. Eu os abocanho, um de cada vez, primeiro sugando, depois provocando-os com a língua, a fazendo se contorcer sob mim, ansiando por mais.

Sua cabeça é jogada para trás involuntariamente, quando começo a descer minha boca, a acariciando por todo o seu abdômen e baixo ventre, onde me demoro, enquanto abro sua calça. Deslizo dois dedos pela extensão de seu clítoris, indo e voltando algumas vezes, sentindo sua lubrificação aflorar, suas pernas se contorcem em desejo, enquanto um gemido se desprende de sua garganta.

Abaixo um pouco mais sua calça e mergulho a língua no clítoris encharcado, sua pelve se levanta de encontro à minha boca, e eu o sugo, a deixando ainda mais excitada. Sua pele morena se arrepia, denunciando que ela está pronta para gozar, então me levanto para tirar minha roupa.

— Markus… - ela protesta manhosa.

— Não se toque! - eu a advirto com uma voz ameaçadora, quando a vejo aproximar a mão. Seu olhar encontra o meu. - Ou eu te amarro!

Eu a vejo engolir seco e sugar o ar, afastando a mão, então lhe dou um sorriso sombrio. Acabo de me despir e me deito sobre seu corpo, seguro suas mãos acima da cabeça, encaixo a cabeça do meu pau em seu clítoris, o provocando, enquanto sugo seus seios. Ela se contorce em uma doce agonia, quando mergulho dois dedos em sua buceta encharcada e provoco seu clítoris com o polegar. Beijo intensamente sua boca, então a deixo liberar seu gozo, e seu corpo convulsiona, parcialmente embaixo do meu.

Continuo beijando sua boca até que seus espasmos terminem. Me sento ao seu lado e visto a camisinha. A viro de bruços, acaricio suas costas, beijando seu ombro. Deslizo minha mão por seu abdômen, acariciando seu baixo ventre, e a desço até alcançar seu clítoris, mais uma vez o provocando. Ouço seu gemido e começo a penetrá-la. Primeiro de uma vez, ela geme alto, então fico parado para ela se acostumar com o volume dentro dela.

— Pode meter… - ela fala manhosa depois de alguns segundos, e eu meto fundo.

— Grita meu nome! - sussurro a ordem em seu ouvido.

— MARKUS! - ela obedece.

— De novo!

— MARKUS!

— Posso meter fundo?

— METE FUNDO, MARKUS!

— Boa menina!

Começo a meter fundo, num ritmo médio, acariciando seu clítoris, provocando mais um orgasmo. Ela grita sob o meu comando, me deixando com muito tesão, me fazendo gozar gemendo, intensificando o orgasmo dela.

— E então? - eu a viro para mim, quando seus tremores acabam. - Ainda tem medo do meu pau?

— Agora só tenho medo que ele suma da minha vida… - ela fala com a voz mole.

Rio baixinho e beijo sua boca. Preparo um banho para nós, enquanto ela descansa, recobrando as energias. A trago no colo para a banheira, quando o banho está pronto. Quando terminamos, adormecemos abraçados mais uma vez.

Manhã de segunda feira, tomamos café com a mama. Digo a ela que meu cartão está com Rose, que a ajude se precisar de minha senha, pois mama sabe minhas senhas, as do vati e as dela mesma.

Eu as deixo nas Galeries Lafayette e vou pegar o helicóptero para Hauts-de-France, para a reunião com as autoridades de lá e de Auvergne-Rhône-Alpes.

Chegando no local, começo a rir. Eles com certeza esperavam me fazer uma emboscada. Entro calmamente com as mãos nos bolsos, no galpão abandonado, depois de dizer para cinco dos nove homens que me acompanham, ficarem à espreita do lado de fora. Deixei um com mama e Rose.

Dentro do galpão, quinze homens armados vêm em nossa direção. A maneira que empunham suas armas, me mostram que não são tão bem treinados quanto os meus. Acredito que tiveram bons treinos, mas não como os meus. Fil e Étie, realmente selecionaram os melhores para mim.

— Larguem suas armas e venham trabalhar para mim. - falo calmamente. Um deles ri. - Não é piada. É uma chance que estou dando a vocês. Você é o líder? - pergunto ao risonho, que ri um pouco mais, se assemelhando a uma hiena de desenho animado. - Estou falando desse grupo, especificamente. - complemento, ainda com as mãos no bolso. - E então? Você é o líder deles?

— Está com medo, Richteur? - fecho meus olhos com força fazendo uma careta ao ouvir meu nome sendo pronunciado errado, enquanto ele dá uma risadinha de deboche.

— É Richter. - eu o corrijo calmamente. - Sou Alemão, não francês.

— Foda-se seu nome! Vamos te matar de qualquer forma. - ele faz um sinal e seus homens engatilham as armas.

Olho ao redor, passando o olhar sobre cada um deles. Estão bem posicionados. Meus homens esperam por minhas ordens. Em um movimento rápido, capturo o líder, que está a poucos passos de mim, deixando-o de costas para mim. Seguro firme seu pescoço e sua mandíbula.

— Joga a sua arma no chão, ou quebro o seu pescoço. - falo baixo, e ele obedece.

— Você acha que meus homens vão deixar você sair, Richteur?

— Você quer mesmo me irritar falando meu nome errado? - torço levemente seu pescoço, que estrala audivelmente. - Richter! - falo entre os dentes. Meus homens riem baixinho.

— Richtir! - ele fala.

— Richter! -  o corrijo novamente, apertando um pouco mais seu pescoço.

— Richter… - ele luta para respirar.

— Vê que seus homens não fazem nada? - falo baixinho. - Eles já estão mudando de lado, sabe por quê?

— Eles… - ele continua lutando para respirar, e para de falar, com seu rosto avermelhado.

— Esses homens estão vendo como você é patético. Eles não querem ficar sob o comando de alguém que não sabe nem defender a si próprio. - dou um sinal a Arthur, apenas meneando a cabeça.

— Abaixem as armas e ninguém se fere. - Arthur fala calmamente, e os homens à nossa frente abaixam suas armas.

— Viu como se faz? Nenhum dos meus homens, apontou uma arma sequer. Agora a pergunta que não quer calar… você quer continuar vivo?

— Sim, monsieur. - ele fala e eu sorrio, o largando. Já prevendo o que ele vai fazer, olho para um de seus homens e faço um sinal para se aproximar de seu ex-líder. - Achou que ia se safar, Richteur? - ele se vira e aponta a arma para mim. - Olho nos olhos do homem ao seu lado, e olho para as mãos do ex-líder, o outro homem atira em uma de suas mãos, e ele grita, caindo de dor.

— Vê? - agacho perto do ex-líder, que se contorce de dor no chão, segurando a mão baleada. - Eu te disse! Eles não são mais seus homens. - me levanto. - Amarrem ele e estanquem o sangue, por favor. Não o queremos morto… - me viro de volta para ele. - ainda. - me aproximo dele mais uma vez. - Qual é o seu nome?

— Vá se foder! - ele fala com dificuldade.

— Acho que não. - piso em sua mão baleada, o fazendo gritar. Pergunto calmamente, mais uma vez. - Qual o seu nome?

— MAËL! - ele grita quando forço um pouco mais o pé em sua mão.

— Certo, Maël. Onde estão as autoridades que deveriam estar aqui?

— Os Regionais estão na praia. - ele respira com dificuldade, por causa da dor. - O Regional de Hauts-de-France tem um chalé em Plage des Célestins. - ele fala devagar, sentindo dor.

— Tudo bem. Podem amarrar. - meus homens começam o trabalho. Faço um sinal com a mão, chamando os homens que estavam com Maël, eles se aproximam, fazendo uma meia lua à minha frente. - Rapazes, vou começar uma rede de danceterias. Querem ser seguranças nelas? - eles respondem que sim, sorrindo. - Ótimo! - sorrio também. - Vocês receberão treinamento adequado, porquê… - sinalizo para todos os lados da situação. - sejam sinceros! Se vocês tivessem sido bem treinados, eu não os teria rendido tão facilmente, não é mesmo?

Rimos um pouco, depois vamos todos para o helicóptero, enquanto acertamos alguns detalhes.

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