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CAPÍTULO 5

CAPÍTULO 5

|MANUELA BARROSO|

Estou ótima, incrível e muito bonita, é o que penso comigo mesma enquanto me observo no espelho do closet. Neste momento estou vestindo um vestido de até a altura das coxas, de cor preta com brilhos, uma máscara preta com detalhes em pedrarias que cobre boa parte do meu rosto, deixando apenas meus lábios pintados de batom vermelho à mostra. Acabo de calçar meus saltos, pego minha bolsa preta de grife, o celular e a carteira e coloco tudo dentro dela. Desço as escadas e Eloisa já está me esperando. Ela usa um vestido de cetim azul e uma máscara do mesmo tom, com detalhes em brilhos dourados que cobre apenas seus olhos.

-Está linda, Elo.- digo sorrindo para ela.

-Você também está, Manu. -ela responde contente e com as bochechas coradas.

-Então vamos? -ela assente.

-Vivian, avisa ao meu pai por favor que saí.- digo já saindo e fechando a porta da mansão.

-Tomem muito cuidado, meninas.

-Está bem, nós vamos nos cuidar. Obrigada. -nós duas dizemos juntas e então finalmente vamos embora para a festa.

Dessa forma, não demoramos muito no trânsito e acabamos chegando na boate por volta das onze e meia da noite. Aguardamos pelo tal amigo de Eloisa, o Ruan, e bem rápido ele também chegou no local combinado.

-Oi, meu amor.-Ruan diz se aproximando dela e a abraça bastante animado.

-E aí, Ruan. Essa aqui é a Manuela.-ela diz e me apresenta a ele.

-Que bom te conhecer, eu sou o Ruan. -ele responde e me puxa para um abraço caloroso.

-Prazer em te conhecer, Ruan. -eu respondo sorrindo.

-Então vamos para a fila, garotas, senão a gente não entra essa noite. -ele diz e concordamos.

Assim seguimos para a fila e ali ficamos alguns minutos, mas não demora muito e então entramos, e vamos para o bar pegar nossas bebidas. A boate tem um clima bom, a meia luz, tornando o ambiente bem sensual e dançante. Pegamos nossas bebidas e vamos dançar. Permanecemos na pista dançando por muito tempo.

Em um momento Eloisa me revela que a boate possui quartos para as pessoas alugarem, e também tem a hora em que apagam as luzes por uma hora para você poder pegar quem quiser, bem no escuro da boate. Eu estou um pouco alegrinha quando sinto que há alguém me fitando. Disfarçadamente procuro por quem é a pessoa e vejo um homem vestido de preto, camisa e calça social, usando um relógio dourado e uma máscara negra que cobre seu o rosto, sobrando apenas um pedaço da face, a esquerda, e a boca aparecendo, como se estivesse lacerada.

Permaneço dançando e ele continua me observando. Algo nele me chama a atenção, mas quando ele estava prestes a se aproximar mais, de repente as luzes se apagam. Então sinto alguém me agarrar e meu coração diz que é ele! Braços fortes me rodeiam e me puxam para um beijo... um beijo tão maravilhoso, que faz com que minha vagina pulse com intensidade.

Então ele me ergue em seu colo, e como se conhecesse perfeitamente o lugar, me leva até uma porta. É um quarto, com o ambiente meio iluminado. Eu sei que não deveria estar fazendo isso, dando esse grande passo, afinal de contas ainda sou virgem. Mas não é porque estou procurando um príncipe encantado, contudo, desejava que isso fosse algo bom e no momento certo, mas, o tesão nesse instante é tão grande, que me faz implorar para que seja agora a hora.

Dessa forma, ele me deita em uma cama e com os olhos cravados em mim, nós dois ficamos em silêncio por alguns segundos, deixando somente no ar o clima de tensão sexual em cada canto do quarto, como se não precisássemos de mais nada, nem de revelar nossas identidades. Então ele desce até minha intimidade, olhando fixamente em meus olhos por trás da máscara, ergue o meu vestido e vai subindo aos poucos, aproveitando para olhar cada pedacinho do meu corpo. Desse modo, quando se desfaz do meu vestido por completo, ele me fita como se estivesse hipnotizado, e então retorna para meus lábios e retoma o beijo.

O mascarado desce por meu pescoço e meus seios descobertos, e cai de boca com desejo ávido, intercalando entre meus seios e massageando cada um deles, e depois continua mais abaixo, em uma trilha de beijos e chupões por minha barriga. Ele passa o nariz pela minha virilha, beija minhas coxas e levantando minha perna, me deixa completamente aberta para si.

Em um movimento rápido, ele rasga minha calcinha, eu poderia até reclamar, mas estava tão possuída de tesão, que não protesto uma única palavra. Então o mascarado beija minha intimidade e começa a me chupar, como se estivesse enlouquecido e fora de si. Ele sugava com uma vontade e esforço surreal. Então ele penetra com um dedo, uma dedada forte que iniciou com um vai e vem ritmado, para logo em seguida colocar outro dedo. Não demorou muito para uma onda de eletricidade atingir meu corpo, arrancando de mim um gemido alto de prazer desesperador, no qual me proporciona meu primeiro orgasmo.

O misterioso homem aprecia meu corpo com um sorriso de lado, e logo arranca sua roupa, me fazendo desejar ainda mais aquele corpo divino. E quando ele retira a calça e a cueca, me assusto. Contudo não há como voltar atrás agora.

Se deus fez é porque cabe.

Então ele vem para cima de mim e logo começa a me beijar, e enquanto me beija sinto o seu grande membro roçando em minha intimidade molhada. Depois disso ele coloca a camisinha, e mete com tudo, sem nenhum aviso prévio. Eu dou um gritinho de dor e então ele cessa um pouco para que eu me acostume, e depois recomeça a movimentar outra vez, metendo devagar e firme, entretanto, meu corpo pedia por muito mais com o passar do tempo.

Eu gemo cada vez mais alto, em anúncio, então ele acelera os movimentos, cada vez mais forte e socando com dureza, e não demora muito para nós dois gozarmos juntos. O mascarado misterioso se joga ao meu lado e nossas respirações ainda estão aceleradas pelo ato mais louco de toda a minha vida. Mas então, quando ele se levanta e caminha para o banheiro para descartar o preservativo, eu me apresso em vestir de volta o meu vestido preto e fujo daquele quarto o mais depressa possível sem que ele me veja.

Corro pelos corredores da boate até encontrar de novo com Eloisa, que me para com um olhar especulativo no rosto enquanto me avalia rapidamente dos pés à cabeça.

-Onde você estava, sua doida? Te procurei por um tempão. -Eloisa pergunta preocupada enquanto eu recupero o fôlego.

-Mas, vendo esse chupão aí no seu pescoço, eu até já sei a resposta, nem precisa dizer mais nada, sua danada.- diz rindo.

-Que chupão? Ai meu deus do céu! -eu questiono colocando a mão no pescoço para saber do que se trata.

-A gente já pode ir embora agora?

-É claro, eu estava te procurando para isso mesmo, porque o Ruan já foi. -ela responde e me leva para fora da boate.

Imediatamente voltamos para a mansão, eu subo para meu quarto, entro no banheiro e coloco a banheira para encher, enquanto sigo até o closet para retirar as joias.

-Porra, perdi meu cordão! Ainda bem que não estava com o que era da mamãe.

Resmungo chateada com os pensamentos sobre minha mãe na cabeça. Prendo meus cabelos e coloco uma toca de cetim, volto para o banheiro e entro na banheira. Em minha mente me recordo da noite que acabo de ter, fecho os olhos e ainda consigo sentir aquelas mãos por todo o meu corpo, em cada pedacinho que tocou.

É claro que sinto um pouco de ardor em minha intimidade, mas nada exagerado, afinal de contas acabei de perder a virgindade, oras. Dessa forma, permaneço um bom tempo na banheira até relaxar por completo, e quando acabo, saio de lá e visto uma camisola para me deitar. Ligo o ar-condicionado para sossegar os pensamentos fogosos e me enrolo na coberta, demora apenas poucos minutos e então adormeço de tanta exaustão.

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