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3

“Devo buscá-la?” Margo piscou para ele enquanto ele se concentrava no telefone. Ele acenou com a mão e sorriu como se quisesse dizer claro.

Vamos ver como era a loira mel. Com certeza ele poderia precisar de um pouco de foco hoje e conhecer sua nova assistente poderia ser isso. Ele tinha esquadrinhado a pasta sobre ela no caminho até aqui e no papel ela parecia um pouco boa demais para ser verdade. Garota de carreira, inteligente, sem boatos sobre favores sexuais para subir na hierarquia; jovem e independente, tão madura para viagens sempre que ele precisasse.

Ela parecia promissora.

“Emma, por favor, entre no escritório do Sr. Carrero. Obrigada.” Margo estava debruçada sobre a mesa dele e pressionando o interfone para convocar sua futura número dois, enquanto isso, ele lia a mensagem da garota com o nome evasivo, se perguntando como diabos ele pôde ver a mesma garota por uma semana e não salvou o número do telefone dela com um nome real. Ele salvou como T.

Porra, Carrero.

O nome Emma flutuou em sua imaginação e ele se encontrou pronunciando-o e gostou disso. Curto e meio afável, de certa maneira. Fácil de lembrar.

Você quer me ver hoje à noite? Eu realmente gosto de estar com você xxx T.

“Sim, Sra. Drake.” A voz que retornou pelo interfone o distraiu de responder momentaneamente; sensual e meio fofa, se tivesse que descrevê-la e ele se esqueceu por completo que estava prestes a responder a T. Definitivamente ele teve algum tipo de reação interna ao som dela e isso não era uma coisa tão boa. Franzindo o cenho, ele se concentrou novamente em seu telefone e digitou uma resposta. Esta já havia atingido o limite de interesse, uma semana mais rápido do que a maioria e de repente, a ideia de transar com ela novamente não fez nada por ele.

Olha, querida, foi divertido. Vamos nos separar como amigos e apenas concordar em nos vermos por aí. x J

Ele sabia que se separar delas antes que as coisas ficassem emocionais era a melhor aposta e ela tinha carente escrito por toda parte. Ele não tinha relacionamentos e certamente não mantinha a mesma garota por semanas a fio.

“Ah, Emma, aqui está você.” Margo ronronou com uma voz cheia de adoração. Essa garota obviamente já tinha seu segundo em comando enrolado em seu dedo mínimo, o que era incomum para Margo. A mulher não era influenciada com facilidade. Empurrando o telefone de volta para o bolso interno e ignorando o zumbido de uma resposta de T, ele inclinou a cabeça um pouco interessado em quem estava obviamente conquistando sua assistente e seu corpo parou.

Saltos altos pretos e muito sensuais subindo por pernas cremosas e bem torneadas até uma saia justa e apertada, do joelho à coxa, quase o fez ficar de boca aberta. Ela não era magra daquele jeito magro de supermodelo. Nem era tão alta, mas tinha o tipo de curvas que foram feitas para se agarrar e definitivamente seu tipo de coisa. Ela era muito pequena para uma mulher, mas isso só reforçava o efeito total. Movendo-se além daquele blazer bem ajustado e nitidamente caro, ele prendeu a respiração no par de seios mais impressionante que ele já tinha visto. Não excessivamente grande, apenas macio e convidativo e mal escondido sob o blazer decotado e blusa de seda macia. Não havia muito em exibição, mas o suficiente para despertar seu interesse. Se fosse honesto, então muito mais interesse do que ele havia conjurado para qualquer garota há muito tempo e isso era perturbador. Se ele a tivesse conhecido em qualquer outro lugar que não aqui, ela ainda não estaria vestida nesse momento. Um pescoço cremoso gracioso que parecia muito agradável ao toque e ele conseguia imaginar segurá-la ao redor dele para empurrá-la contra uma parede e devorar aquela pele. Seus olhos finalmente se voltaram para o rosto que estava virado para Margo, apenas um perfil, mas um perfil perfeito e Jake pareceu não conseguir pensar mais por um instante.

Merda.

“Jake, esta é Emma Anderson. Ela é sua nova assistente em treinamento. Sua nova número dois.” Margo sorriu para ele e ele percebeu que estava encarando. Ela ainda não o tinha pego e com certeza não iria. Ele não era um jovem pré-adolescente sem habilidades. Olhando para o chão, ele já podia sentir-se respirando de maneira instintiva para se acalmar, recuperando a compostura rapidamente com toda a habilidade de um sedutor experiente.

Ok, você só está com tesão ... Obviamente! E ela simplesmente não é o seu tipo habitual. Nova e excitante e você tem se entediado com mulheres com nomes esquecíveis e sem tetas ultimamente.

“Senhorita Anderson.” Jake se levantou devagar, tensionando o pescoço de um lado para o outro e estendendo a mão para ela de maneira educada, esforçando-se muito para não reagir quando aquele rosto virasse em sua direção. Ela praticamente o derrubou com os maiores e mais suaves olhos azuis que ele já tinha visto. Um tipo de reação interna de choque que ele nunca experimentou na vida e não tinha ideia do que fazer com isso. Isso o atordoou momentaneamente.

Ela tinha um beicinho suave que poderia causar muitos danos se usado da maneira certa e feições delicadas, quase infantis, que de alguma maneira funcionavam em um rosto maduro. Havia uma maquiagem aplicada de maneira muito precisa e hábil sob um coque elegante de cabelos macios, mas mesmo assim ainda dava para ver que a garota era bonita. Deus, ele chegaria a ponto de dizer que ela era linda e isso era raro vindo dele. Ele tinha visto e transado com modelos o suficiente ao longo dos anos para deixar de ser atraído por feições simétricas e a suposta perfeição. Ela linda de uma maneira completamente diferente, não de um jeito banal e embonecada, mas de uma maneira realmente se remorso, nascida para fazer os homens desejarem seu jeito. De repente Jake sentiu-se desconfortável e deixou seus olhos piscarem de volta para aquele corpo, esperando em nome de Deus que não estivesse deixando transparecer o quanto ela o estava afetando.

Sua mão pareceu macia e pequena na dele quando ela o cumprimentou, um pouco frágil demais quando diminuída na dele e de repente ele teve a impressão de que poderia machucá-la. Um momento tenso de dúvida e ele afrouxou a mão de maneira instintiva. Mãozinhas delicadas, unhas perfeitamente cuidadas em tons pastéis, sem joias. Ele se pegou olhando para a mão dela de maneira um pouco intensa demais e a soltou abruptamente.

Que porra, Jake? Sério? Fetiche por mãos, agora?

“Sr. Car ...” Aquela voz o distraiu mais uma vez, atraindo sua atenção para aquela boca. Ela tinha um tom suave e sensual em sua voz. Rouquidão nas profundezas, mas ainda jovem e feminino.

Merda.

“Jake! Por favor.” Ele interrompeu rapidamente, para tentar colocar seu foco de volta nos trilhos, seu cérebro movendo-se suavemente após anos de autocontrole e prática para salvá-lo de si mesmo. “Margo me informou que está feliz com você até agora e irá treiná-la de maneira um pouco mais extensa a tempo de substituí-la por completo quando ela se aposentar. Imagino que isso significa que devemos nos conhecer melhor pelo primeiro nome.” Jake sorriu de maneira involuntária com a insinuação de conhecê-la melhor, sua mente imediatamente a arrastando para sua mesa e definitivamente não tendo permissão para ir mais longe. Ele precisava obter o controle dos hormônios em fúria e aceitar que ela era nitidamente fodível. Ele a queria. Ela estava despertando algum interesse primitivo nele e assim que ele aceitasse isso e superasse o fato de que nunca iria lá, eles poderiam seguir em frente.

“Estou muito grata pela oportunidade.” Ela o atraiu de volta com aquela voz, e ele não pôde deixar de notar que ela não estava reagindo a ele da maneira que as mulheres normalmente faziam. Ele tinha estado muito envolvido com o que ela estava fazendo com ele para notar e agora que percebeu, isso irritou.

Que diabos havia de errado com ele? Por que ela não estava flertando e fazendo beicinho? Era óbvio que havia química. Ele podia sentir no ar.

Ele percebeu que talvez toda essa química era provavelmente unilateral e irritação o atingiu com força nas entranhas. Ele nem conseguia se lembrar da última vez que recebeu tal indiferença de alguém tão atraente. Talvez Leila quando ela tinha sete anos, mas não de nenhuma mulher que conheceu desde que seus hormônios adolescentes evaporaram e ele cresceu e aprendeu a usar o que Deus lhe deu. Ele precisava se recompor e simplesmente parar o que quer que isso fosse. Ele precisava de um momento para respirar porque aqueles olhos azuis claros olhando em sua alma nesse momento estavam distraindo-o de todas as maneiras.

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