Capítulo 4
** Hannah Galaretto **
— Relaxa senhorita Galaretto eu não mordo. Às vezes. — aquilo mais parecia um aviso e meu corpo todo se arrepiou ao ouvir sua voz rouca e o ar quente que saiu da sua boca tocar a pele da minha região intima.
Tento manter minha respiração o mais normal possível, só que não estava conseguindo, era muito estranho saber que uma pessoa estava no meio das minhas pernas enquanto eu estava nua, vendada e algemada eu estava totalmente indefesa, e mercê as suas vontades.
Suas mãos desceram bem lentamente pela minha perna indo até meu pé, senti ele começar a massagear meu pé direito e foi no mínimo estranho, eu esperava outra coisa não vou mentir, mas massagem era a última que eu pensei que ele faria. Será que ele é aquele tipo de homem que tem fetiche por pés? Só faltava ele querer...
— Aí!! — digo tentando puxar meu pé, mas ele segura firme. — Você me mordeu. Porque me mordeu? — escuto ele rir bem fraco isso já estava me deixando louca.
— Você está muito tensa.
— E não é para eu estar?
— Não. Você tem de relaxar senhorita Galaretto. Relaxar. — ele diz essa última parte bem devagar e me dá um nó na barriga me fazendo prender o ar, se ele queria me levar a loucura estava conseguindo.
Então ele beijou meu dedo o chupando de um jeito, bem digamos, tentador e o ar que eu segurava em meus pulmões, foi saindo devagar, a mão dele começou a subir novamente em minhas pernas apertando minhas coxas, ele as alisava em movimentos lentos de vai e vem, passando a mão por cima da coxa e descendo pela parte interna, ele fez isso acho que umas dez vezes depois voltou a subir até tocar minha virilha apertando com um único dedo e fazendo movimentos circulares, então senti algo ser colocado no lugar era gelado e depois conforme ele movimentava o dedo que acredito ser o dedão, foi esquentando minha pela. A sua mão ganhou mais força apertando e rodando o dedo sem parar, a outra mão foi para o outro lado da minha virilha e fez a mesma coisa depois de um tempo eu comecei a ficar mais calma, nem acredito nisso eu estava ficando calma.
Suas mãos subiram para a minha pelve, parando logo em seguida e mordendo a pele do meu abdômen me fazendo quase dar um pulo, ele gostava de me assustar isso era um fato que eu tinha acabado de perceber, ele voltou a fazer movimentos circulares com um pouco de pressão na minha pelve, aquilo era bom e por um bom tempo ele ficou concentrado naquele lugar me fazendo esquecer até quem ele era, uma das mãos desceu para o ponto mais sensível tocando o meu clitóris e sem perceber eu soltei um gemido baixo que logo me neguei de ter soltado, eu não podia estar gostando daquilo eu não devia estar gostando. Mas que sporcizia (porcaria), maledetto (maldito) eu estava gostando daquilo.
Ele tinha uma fricção ritmada, o mesmo movimento que fazia com o dedo em minha pelve fazia em meu clitóris e como se eu não mandasse no meu próprio corpo "droga" minhas pernas foram abrindo e a boca dele tocou minha coxa a lambendo, trilhando o caminho até o dedo dele. Me fazendo desejar aquilo, me fazendo erguer meu corpo em sua direção.
E quando ele tirou o dedo do meu clitóris o colocando dentro de mim, entrando e saindo num ritmo lento quase enlouquecedor me, senti aliviada, porque era isso que eu queria, o que esse homem estava fazendo comigo era uma tortura eu tinha certeza disso, nós nem tínhamos transado e eu já estava quase gozando, ele tocou sua língua me lambendo devagar passando com cuidado por toda a extensão da minha região intima, sua língua fazia círculos em volta do meu clitóris e descia até minha abertura entrando junto com o dedo e saindo voltando a me lamber ele subiu pegando meu clitóris em uma sucção forte e faminta eu gemi alto e quanto mais eu gemia mais ele me chupava, eu queria gritar, mas se gritasse ficaria muito feio para mim, ele estava usando só a língua e o dedo, e eu já estava totalmente entregue.
Minha vontade era fugir dali, puxei minhas mãos uma contra a outra quase em desespero, mas não tinha como me soltar, minha garganta ficou seca me faltou o ar, joguei minha cabeça para trás sem ter muito o que fazer e ele apertou meu quadril dos dois lados me puxando de encontro com a sua boca, eu sentia como se ele estivesse me devorando. Mordi os lábios tentando segurar aquela sensação maravilhosa que se construía dentro de mim, eu tentei, juro que tentei segurar.
Mas eu não consegui segurar mais, eu tentei muito de verdade, mais na última chupada que ele puxou meu quadril para a sua boca eu não resisti e tive um maravilhoso orgasmo, e isso chegava ser vergonhoso, pois ele nem me chupou muito, foram poucos segundos e eu já tinha chegado no ponto mais alto do prazer.
Meu coração pulava no peito enquanto ele continuava me lamber como que se delícias e com cada gota que tinha saído do meu corpo.
Quando ele terminou mordeu de leve o lábio esquerdo da minha região intima, acendendo um fogo dentro de mim, eu queria ele, como isso era possível eu não sabia mais eu queira.
Ele apoiou o corpo em cima do meu, senti sua pele quente contra a minha, sua boca foi para o meu pescoço esfregando aquela barba até minha orelha que ele segurou entre os dentes.
Eu estava ferrada.
— Disse que pegaria leve hoje senhorita Galaretto. — quando eu ia perguntar senti minha mão ser desamarrada e ainda as segurando para o alto ele sussurrou no meu ouvido. — Conte até dez bem devagar. E depois pode tirar a venda.
Então ele tirou a mão de cima da minha e saiu de cima do meu corpo, eu não sabia o que esperar agora. Ele poderia estar na minha frente só esperando eu tirar a venda para terminar o que começamos.
Contei até dez lentamente como ele pediu e com as mãos tremendo tirei a venda, olhei para os lados e ele não estava ali.
"Como assim ele não estava"
Isso mesmo ele tinha ido embora me deixando ali, fiquei alguns minutos ainda deitada tentando tomar fôlego e entender o que tinha acontecido.
Me levantei com as pernas bambas, eu estava exausta sem ter feito nada e o pior era que foi muito bom.
Peguei minhas roupas do chão as vestindo com cuidado e sai dali segurado na parede, entrei em meu quarto me jogando na cama completamente derrotada e o pior foi que no final eu queria mais.