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Capítulo 3

** Hannah Galaretto **

Olho para aquela faixa na minha mão e para o Corvus que mantém os olhos fixos em mim, eu não era uma menina inocente, mas nunca usei nada diferente.

Ele caminhou lentamente para o armário de metal passando a mão nas algemas bem devagar, meu coração disparou quando ele se virou para mim e abriu um sorriso fraco, repuxando apenas o lado da boca.

— Já usou alguma coisa para brincar senhorita Galaretto? — Seus olhos se mantinham fixos em mim e eu apertei aquela venda que segurava com mais força entre as mãos.

— Não nunca usei nada disso. — disse firme e ele me olhou mais atento.

— Está com medo!

— Não. — Mentira eu estava morrendo de medo.

— Não foi uma pergunta senhorita Galaretto foi uma afirmação. — Ele se aproximou de mim bem devagar parando a dois passos de distância. — Me entregue isso. — Estendeu a mão em minha direção e eu entreguei a venda, ele caminhou em volta de mim ainda olhando em meus olhos, já eu nem conseguia me mexer.

Senti o seu corpo atrás do meu, minha respiração ficou descompassada quando a respiração dele tocou minha nuca, ele levou a mão na frente dos meus olhos como se estivesse me mostrando, logo depois esticando a venda antes de colocar em meus olhos.

Não conseguia enxergar mais nada e isso me dava medo, a mão dele me puxou de encontro com seu corpo e eu senti sua mão passar sobre meu corpo, indo do meu braço até meu seio bem devagar até parar em minha barriga me mantendo firme contra o seu corpo quente.

— Não precisa ter medo de mim senhorita Galaretto. Mas se quiser ter não posso impedir, mas aqui encontrará apenas prazer. A única regra desse nosso acordo é esse, prazer em troca de fidelidade. Seu pai me entregou você, para que em meus braços, sinta e me dê prazer, e depois o acordo estará fechado. — eu sabia disso, que estava indo apenas para esquentar sua cama, mas será que meu pai sabia o que ele faria comigo, sabia das coisas que ele tinha.

— Meu papa sabia, sobre isso. — sinto ele se aproximar do meu ouvido sussurrando devagar, invadindo minha cabeça com seu hálito quente.

— Sim, senhorita Galaretto. Esse acordo se chama acordo de submissão, você pertence a mim e será submissa aos meus desejos nesse quarto. Mas apenas nesse quarto, não existe sentimento, não existe relacionamento entre nós dois. O que existe é apenas um acordo entre seu pai e eu, um acordo que ele demostra que será um parceiro fiel, um homem honrado, que vai cumprir a sua palavra assim como eu vou cumprir a minha, de não te machucar. De não deixar marcas, não se preocupe senhorita Galaretto, eu treine durante vinte anos, para aperfeiçoar. — o que ele me disse me deixou curiosa, ele treinou vinte anos, então quantas mulheres já estiveram aqui.

— Quantos acordos de submissão você já fez? — pergunto, pois, não conseguiria não pensar nisso, e escuto uma pequena risada ainda perto do meu ouvido, como se aquela pergunta fosse engraçada.

— Você é a primeira senhorita Galaretto. Aparentemente os pais têm medo de mim, o seu foi corajoso, disse que você não teria medo. — engoli seco ouvindo isso, meu pai é o único chefe que treinou as filhas para esse mundo que vivemos, por isso minhas irmãs e eu somos diferentes de muitas moças na nossa organização. Não somos flores frágeis e sim rosas com espinhos, assim meu pai diz e, por isso, eu gosto tanto de flores. Porque eu sou uma Rosa vermelho sangue. Bonita, mas tem de tomar cuidado com os espinhos.

Os dedos dele puxaram meu vestido lentamente, ele parecia gostar de enrolar ou estava fazendo isso apenas para me deixar com mais medo do que viria, o vestido saiu pela minha cabeça e logo sua mão voltou a tocar meu corpo.

— Hoje vou pegar leve com você. — ele disse sussurrando em meu ouvido e todos os cabelos do meu corpo se arrepiaram, pegar leve, o que ele queria dizer com isso, ele acabou de falar que não me machucaria.

Sua mão foi para o fecho do meu sutiã o abrindo revelando os meus seios, logo senti sua presença na minha frente, acho que ele estava me analisando, ou melhor observando o meu corpo.

A sua mão tocou minha cintura e começou a descer levando a minha calcinha para o chão, sua mão subiu pelo mesmo caminho parando uma em cada seio.

— Você tem seios lindos senhorita Galaretto. Firmes e redondos.

Abri minha boca buscando o ar quando ele lambeu o bico do meu seio, mas não tive tempo de respirar, pois, logo ele abriu a boca e chupou com vontade enquanto mantinha o outro bico preso entre os dedos.

Apertei as pernas uma contra a outra com força, a sensação de não poder ver o que acontecia com a sensação dele em meus seios, faziam minha intimidade pulsar de um jeito que eu não conhecia, aquilo era adrenalina pura.

Levei minha mão para tocar em seus braços, mas ele a segurou abaixando enquanto se mantinha concentrado em meu seio, com a força da sua sucção, não aguentei e gemi baixinho tentando tocar em seu corpo, mas ele não deixou.

— Você é teimosa senhorita Galaretto. — não respondi nem se eu quisesse, conseguiria minha garganta estava seca só com ele em meu seio, isso me fazia pensar porque estava sentindo as coisas de um jeito mais intenso, será que era porque eu estava com medo do que faria comigo ou pela venda me deixando as cegas. — Vem. — ele me puxou pela mão guiando meu caminho que eu sabia que iria me levar para a cama, assim que encostei na madeira ele me virou e me ajudou a deitar.

Ouvi o barulho da gaveta do armário de metal se abrir e depois se fechar devagar, logo sua mão tocou minha barriga e subiu lentamente até meu seio e depois desceu até minha mão, ele pegou uma e depois a outra as levantando acima da minha cabeça.

Meu peito pulava feito um maluco enquanto sentia minhas mãos serem amarradas, acho que naquela grade que eu tinha visto, assim que ele terminou de amarrar eu mexi minhas mãos tentando me soltar e escutei o barulho de uma risada leve quase como um sussurro.

— Meninas teimosas tem de ser algemadas com algemas de couro. — ele se abaixou perto do meu ouvido e falou baixo. — Quanto mais você se mexer mais elas apertam.

Parei no mesmo instante, pois percebi que era verdade, escutei o barulho de outra gaveta essa parecia estar na cama, acho que fazia parte dela, logo a cama afundou e ele tocou minhas coxas com as pontas dos dedos.

— Senhorita Galaretto me diga uma palavra de segurança.

— O quê? — perguntei confusa

— Uma palavra. Me diga uma palavra que eu vou saber quando você não aguenta mais e eu paro.

— Você vai parar se eu pedir?

— Apenas se disser a palavra. Mas escolha uma que não vai se esquecer e não pode ser pare ou não. — pensei um pouco não sabia o que escolher ainda mais com ele batendo as portas dos dedos na minha coxa de modo repetitivo.

— Rosas.

— Rosas?

— Sim, eu gosto de flores.

— Tudo bem. Quando sentir que não aguenta mais diga rosas que eu paro.

Concordei com a cabeça bem devagar, ainda não acreditava que ele ia parar, mas, no fundo, eu acreditava que sim.

Suas mãos afastaram minhas pernas as levantando deixando apoiado os pés na cama, sua boca tocou a parte interna da minha coxa roçando a barba contra minha pele, logo foi descendo devagar enquanto sua mão me mantinha com as pernas abertas, pois, no fundo, eu queria as fechar.

Chegando em minha virilha ele parou e sua respiração tocava minha pele íntima, ele parecia pensar algo ou esperar algo, mas eu não sabia, pois, não conseguia ver e isso me deixava nervosa, mordi meus lábios com força imaginando o que ele faria e foi aí que escutei outro riso daquele, quase como um sussurro. Ele estava me olhando e esperando a minha reação.

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