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Cap. 3

— Henry... — A voz dela parecia mais um miado, ele corou sorrindo bobo enquanto derretia-se a sua imagem perfeitamente linda. — Como eu ainda não havia reparado em você? — Ela dizia agarrada ao seu braço esquerdo, ele sorriu mais bobo.

Os lábios dela estavam perto dos seus, ele sentia seu cheiro doce, um aroma que ele nunca tinha sentindo antes, com certeza, Alexia era uma incrível mulher, o amor da vida, completamente...

— Você é tão lindo. — Sussurrou no ouvido dele, Henry sorriu corado e a encarou beijando seu rosto.

— Você é que é linda... — Murmurou de volta, tocando em seu nariz.

— Você sempre foi gatinho assim? — Perguntava ela manhosa, beijou o pescoço dele, fazendo-o arrepiar-se.

— Sempre fui gatinho assim. — Respondeu tímido e a encarou. — Sempre fui apaixonado por você.

— O meu Deus... — Ela apertou as bochechas dele. — Você é um gatinho romântico.

— Sou um gatinho romântico. — Repetiu sorrindo, fazendo-a puxar seu rosto e beijá-lo.

Henry se perdeu naqueles lábios. Era o mais doce que já tinha provado. Bom, é o único também. Os lábios se encontraram em um beijo cheio de amor, ternura e paixão, o beijo que sempre quis receber do amor da sua vida.

— Você fica esquisito quando faz bico. Ô! — Ela avisou reclamando. Henry piscou algumas vezes e, voltou à realidade dolorida. — Eu não estou entendo isso aqui, Nerd!

— Hã? — Ele a olhou confuso, atordoado, não estava beijando ela agora pouco? — Do que você está falando?

— Como assim do que eu estou falando? — Bradou Alexia raivosa, ele arregalou os olhos. — Estou falando dessas letras aqui. Essa matéria não era matemática?

Henry olhou para ela, e depois para o caderno cheio de números e letras, mostrando o conteúdo de matemática; progressão. Henry suspirou passando as mãos pelos cabelos, inquieto. Claro que tudo aquilo era um sonho, ela não se aproxima para lhe dizer o quanto era bonito e nem o beijar.

Seus sonhos estavam o deixando maluco, tão perto dela, seus desejos mais profundos, os sonhos mais intensos, seu amor por ela, ficavam mais aguçados, era delirante pensar que jamais a teria como sua. Suspirou ajeitando os óculos e ajeitou-se na cadeira.

— A muitas letras na matemática sim. Elas servem para organizar ás regras. Ajudar-te com muitos outros conteúdos, te ajuda, e te auxilia.

— Sério? — Alexia debochou encarando-o. — Eu digo que isso me faz ficar ainda mais confusa. Matemática é uma droga.

— Deixam-te confusa porque você não prestou atenção no que eu expliquei para você? — Disse com calma e a olhou carinhoso. Mas logo sua expressão mudou para tristeza, ela pouco ligava para o que ele estava dizendo.

Alexia cerrava as unhas, que pareciam mais importantes que seus estudos naquele momento. Henry abaixou a cabeça. Será que ele conseguia seguir com isso até o fim? Certo que ele topou ajudar ela somente, simplesmente, só porque era ela. E ninguém mais. Se Alexia estava precisando passar na prova principal, ele ajudaria, pois não a queria ver distante das suas amigas, ou muito menos repetido alguma série. Ele a ajudaria sim, mesmo que fosse um pouco rude.

— Olha aqui. — Ele levantou a cabeça e tomou a serra das mãos dela. Alexia o olhou com raiva. — Eu não posso passar todas as tardes aqui tentando te explicar uma coisa, que você precisa saber e que irá gratificar somente a ti, e você fica aí, cortando as unhas, sem prestar atenção.

Disse calmo, sem elevar sua voz, não precisava gritar com sua amada, apenas conversar calmamente. Henry odiava brigar, pelo simples fato de não ter força para lutar, e não ter como ganhar nem em diálogos porque tinha vergonha. Então ele, com toda a sua paciência e calmaria, resolvia tudo em simples palavras..., porém...

— Eu não estou obrigando você fica aqui comigo, e me ensinar nada. — Disse ela batendo as duas mãos na mesa e o encarando de perto. Ele corou com aproximação, mas se manteve firme encarando os olhos que amava.

— E não sou eu que preciso de ajuda. Ok? — Ele falou ainda mais calmo, Alexia fechou a cara mais furiosa.

— Isso é golpe baixo. Entretanto, eu não estou nem aí, eu não preciso da sua ajuda. — Reclamou sentando-se novamente depois de ter tomado sua serra de unha de Henry.

O moreno suspirou. Aquilo tinha doído. Se ela não precisava de tanto ajuda assim, porque diabos ela estava fazendo ali. Sentiu-se um inútil e um completo idiota. Estava se fazendo de ingênuo, quando pensou que podia tê-la pelo menos como amiga.

— Tudo bem. Eu vou embora. — Disse ele corado. Levantou e assim que tocou em sua bolsa, sentiu a mão dela lhe impedir de prosseguir.

Ele poderia simplesmente desviar o olhar para encarar aqueles olhos verdes que sonhara todas as noites, mas ele jamais poderia deixar de olhar para a mão dela sobre a sua. Aquele simples toque o deixou desconexo de tudo. Sua pele vibrou onde a mão dela o tocava.

— Tá bem. Desculpa-me. — Ele foi incapaz de encarar seus olhos. Apenas ouviu suas palavras seguintes: — Não precisa ir. Eu preciso que me ensine essas coisas aqui. — Ele ergueu seu olhar por debaixo dos óculos encarando aqueles olhinhos brilhantes e o olhar inocente.

Quem negaria algo á um anjo?

— Tudo bem. — Sentou de uma e sorriu abaixando a cabeça. Viu as mãos dela se juntar em cima da mesa, mas não teve um pingo de coragem de olhá-la nos olhos depois disso.

“Eu sou um covarde” — Pensou.

-

-

Fora da escola. No campo da mesma. O time de Futebol Americano Vermelho marcava mais um ponto. Os azuis sorriram batendo palmas, e voltaram a suas posições.

— Atenção. - Gritou o capitão e, brevemente olhou para as arquibancadas. “Ela está atrasada”. — Prepara. - Ordenou agachando-se e encarando o adversário. — Vai.

A linha do jogo foi tomada por empurrões constantes enquanto um dos integrantes do time azul correu com a bola pela lateral, Victor, o capitão do time vermelho, correu em direção ao colega que corria mais rápido que o Dominic Toretto. Por duas vezes tentou derrubar o adversário o que foi em vão.

Ele riu, mesmo perdendo, ele agradeceu por Adan correr mais rápido que qualquer outro ali, era completamente o mais veloz daquele meio, bateu em suas mãos e bagunçou seus cabelos. Victor era o capitão do time, respeitado por todos pela influência de seu pai em toda cidade. Porém, ele não respeitava ninguém nem sua namorada rosada.

Ainda assim, Victor era um prodígio no Futebol, o melhor dos jogadores existentes naquele colégio, em todas as gerações. Seu sonho; tornar-se o melhor no mundo, e pelo ritmo que seguia, conseguiria em poucos anos.

Voltou a encarar a arquibancada, e finalmente ela vinha descendo as escadas, ele sorriu e correu até lá dando uma pausa no treino. Alguns reclamaram, outros se jogaram na grama verdes sem se importar. Descia devagar deixando expostos seus seios enormes dentro de uma blusa minúscula, uma saia curta deixando que ela mostrasse suas pernas torneadas. “Perfeita”.

Ele se aproximou se encostando à grade que dividia o campo das arquibancadas. Ela fez o mesmo e sorriu aproximando seus lábios do dele sem pensar duas vezes.

— Então. - Ela começou quando o beijo acabou. — Está marcado hoje mesmo? - Perguntou ela. Seu dedo subindo e descendo pelo peito dele. Victor abriu um sorriso malicioso, encostou os lábios dele na orelha dela e sussurrou lentamente.

— Claro que estar linda. — Ela se arrepiou toda. — Eu não disse a você? — Ele voltou a encarar a menina e, lhe de um beijo nos lábios.

— E sua namorada? — Olhou para trás temendo ela aparecer a qualquer momento. — Aquela estranha de cabelo rosa? — Perguntou sentindo os lábios de Victor descer até seu decote à mostra.

— Ela não se importa. — Disse e a soltou — Ela é.... uma namorada compreensiva, se é que você me entendeu.

— Não, a única coisa que eu entendo é que ela é uma virgem que não sabe o que está perdendo, não desfrutando desse corpo maravilhoso.

— Isso mesmo... — Disse ele beijando-a de novo, e de novo. — Eu te amo.

A garota se derreteu, há dias que Victor a cercava. E ouvi-lo dizer que á amava, era tudo o que queria. Ser desejada, beijada e dormi com um dos garotos mais populares, torná-la-ia popular, uma mulher de respeito naquela escola. E como bônus, derrubaria a garota que mais tinha inveja. Tomar-lhe-ia seu namorado, desfilaria com ele por todos os lugares, sendo desejada por todos. Esse era seu sonho, e estava se realizando.

— Até mais tarde — Disse ele, o sorriso era malicioso, mas o que ela via era simplesmente amor. E então ela se foi. Victor sorriu debochando e virou-se.

Garota cega.

Ingênua.

E id1ot4.

— Você é terrível — Sussurrou Adan, assim que Victor passou por ele. O ruivo parou no meio do caminho e voltou para lhe olhar.

— O que é terrível? — Perguntou sério. Adan odiava saber que uma amiga da sua namorada era traída daquela forma, apesar de não falar com Alexia, ele sabia que ela amava Victor, pelo menos dizia isso. E vê-lo fazer isso, era cruel.

— Você namora Alexia Stewart, a menina mais bonita desse colégio, Victor. Porque você a trai? Porque a trai assim, tão abertamente? Você não sabe o quanto você pode magoá-la?

— Ela não me satisfaz. — Disse simplesmente e virou de costas. — Preciso me satisfazer, e para isso, é só dizer a qualquer id1ot4: Eu te amo. Elas abrem as pernas e eu meto até o fundo.

— Por que não faz isso com a Alexia? — Perguntou Adan olhando-o sério. Odiava o que ele fazia, achava ridículo um homem com uma grande carreira pela frente, ser dessa forma. — Ela ama você.

— Porque ela não é assim. — Disse e bagunçou ainda mais seus cabelos vermelhos. — Vamos fazer o seguinte; você cuida da sua vida, eu cuido da minha. Eu durmo com quem eu quiser, e você dorme com sua morena. Ok?

Adan apenas franziu os olhos, virou as costas para o ruivo indo embora. Victor tinha razão, ele não precisava se meter na vida dele. Continuaram o treino, pois em breve, os jogos começaram e eles ganharam todas.

— Id1ot4. — Murmurou já longe.

Fora da escola. No campo da mesma. O time de Futebol Americano Vermelho marcava mais um ponto. Os azuis sorriram batendo palmas, e voltaram a suas posições.

— Atenção. - Gritou o capitão e, brevemente olhou para as arquibancadas. “Ela está atrasada”. — Prepara. - Ordenou agachando-se e encarando o adversário. — Vai.

A linha do jogo foi tomada por empurrões constantes enquanto um dos integrantes do time azul correu com a bola pela lateral, Victor, o capitão do time vermelho, correu em direção ao colega que corria mais rápido que o Dominic Toretto. Por duas vezes tentou derrubar o adversário o que foi em vão.

Ele riu, mesmo perdendo, ele agradeceu por Adan correr mais rápido que qualquer outro ali, era completamente o mais veloz daquele meio, bateu em suas mãos e bagunçou seus cabelos. Victor era o capitão do time, respeitado por todos pela influência de seu pai em toda cidade. Porém, ele não respeitava ninguém nem sua namorada rosada.

Ainda assim, Victor era um prodígio no Futebol, o melhor dos jogadores existentes naquele colégio, em todas as gerações. Seu sonho; tornar-se o melhor no mundo, e pelo ritmo que seguia, conseguiria em poucos anos.

Voltou a encarar a arquibancada, e finalmente ela vinha descendo as escadas, ele sorriu e correu até lá dando uma pausa no treino. Alguns reclamaram, outros se jogaram na grama verdes sem se importar. Descia devagar deixando expostos seus seios enormes dentro de uma blusa minúscula, uma saia curta deixando que ela mostrasse suas pernas torneadas. “Perfeita”.

Ele se aproximou se encostando à grade que dividia o campo das arquibancadas. Ela fez o mesmo e sorriu aproximando seus lábios do dele sem pensar duas vezes.

— Então. - Ela começou quando o beijo acabou. — Está marcado hoje mesmo? - Perguntou ela. Seu dedo subindo e descendo pelo peito dele. Victor abriu um sorriso malicioso, encostou os lábios dele na orelha dela e sussurrou lentamente.

— Claro que estar linda. - Ela se arrepiou toda. — Eu não disse a você? - Ele voltou a encarar a menina e, lhe de um beijo nos lábios.

— E sua namorada? - Olhou para trás temendo ela aparecer a qualquer momento. — Aquela estranha que adora aparecer? - Perguntou sentindo os lábios de Victor descer até seu decote à mostra.

— Ela não se importa. - Disse e a soltou — Ela é... Uma namorada compreensiva, se é que você me entendeu.

— Não, a única coisa que eu entendo é que ela é uma virgem que não sabe o que está perdendo, não desfrutando desse corpo maravilhoso.

— Isso mesmo... - Disse ele beijando-a de novo, e de novo. — Eu te amo.

A garota se derreteu, há dias que Victor a cercava. E ouvi-lo dizer que á amava, era tudo o que queria. Ser desejada, beijada e dormi com um dos garotos mais populares, torná-la-ia popular, uma mulher de respeito naquela escola. E como bônus, derrubaria a garota que mais tinha inveja. Tomar-lhe-ia seu namorado, desfilaria com ele por todos os lugares, sendo desejada por todos. Esse era seu sonho, e estava se realizando.

— Até mais tarde — Disse ele, o sorriso era malicioso, mas o que ela via era simplesmente amor. E então ela se foi. Victor sorriu debochando e virou-se.

Garota cega.

Ingênua.

E idiota.

— Você é terrível — Sussurrou Adan, assim que Victor passou por ele. O ruivo parou no meio do caminho e voltou para lhe olhar.

— O que é terrível? — Perguntou sério. Adan odiava saber que uma amiga da sua namorada era traída daquela forma, apesar de não falar com Alexia, ele sabia que ela amava Victor, pelo menos dizia isso. E vê-lo fazer isso, era cruel.

— Você namora Alexia Stewart, a menina mais bonita desse colégio, Victor. Porque você a trai? Porque a trai assim, tão abertamente? Você não sabe o quanto você pode magoá-la?

— Ela não me satisfaz. — Disse simplesmente e virou de costas. — Preciso me satisfazer, e para isso, é só dizer a qualquer idiota: Eu te amo. Elas abrem as pernas e eu meto até o fundo.

— Por que não faz isso com a Alexia? — Perguntou Adan olhando-o sério. Odiava o que ele fazia, achava ridículo um homem com uma grande carreira pela frente, ser dessa forma. — Ela ama você.

— Porque ela não é assim. — Disse e bagunçou ainda mais seus cabelos vermelhos. — Vamos fazer o seguinte; você cuida da sua vida, eu cuido da minha. Eu durmo com quem eu quiser, e você dorme com sua morena. Ok?

Adan apenas franziu os olhos, virou as costas para o ruivo indo embora. Victor tinha razão, ele não precisava se meter na vida dele. Continuaram o treino, pois em breve, os jogos começaram e eles ganharam todas.

— Idiota. — Murmurou já longe.

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