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CAPÍTULO 01 - AO DISPOR DO CEO

Dei uma olhada rápida ao meu redor, ciente de que estávamos além das fronteiras convencionais do escritório. O ambiente luxuoso e a iluminação suave destacavam ainda mais a tensão do momento. Suspirei profundamente, sentindo o peso da situação, mas uma parte de mim também reconhecia uma chama de desafio acesa dentro.

— Eu... — Comecei, hesitante, mas seus olhos intensos silenciaram qualquer palavra que pudesse escapar. Continuei a leitura, mergulhando de volta na narrativa intensa que, de alguma forma, agora se mesclava com a nossa própria realidade naquele escritório empenhado em segredos e desejos.

Seus olhos cintilaram com ousadia, enquanto eu pegava meu notebook pessoal e abria o meu livro. Minha pele corava de timidez, e eu mordia os lábios, sentindo os olhos perspicazes do meu chefe examinando cada pequeno detalhe das minhas reações.

— Mika adentrou a boate, decidida a sepultar as feridas causadas por um ex que a ferira profundamente. Dentro, deparou-se com um jovem promissor, disposto a guiá-la na superação das dores e temores. O prazer, então, tornou-se seu refúgio... Minha voz titubeou ao perceber a mudança de postura do CEO, seu olhar mais intenso encarando-me. Esse homem enigmático, ao contrário das ofertas anteriores, permaneceu sem nome, propondo algo distinto: a concretização das fantasias mais secretas de Mika. — Engoli em seco, saltando trechos do livro aberto, incapaz de vocalizar o que havia escrito.

Patrick pareceu notar e sorriu condescendente.

— Leia corretamente, Sra. Lis, ou pegarei o notebook e lerei eu mesmo! — Ele inclinou-se ainda mais para frente, ficando a uma curta distância do meu rosto.

Seu hálito quente envolvia-me. Respirei fundo, fechei os olhos por um momento e, ao abri-los novamente, limpei a garganta para continuar a narrativa.

— A proposta era irresistível. Permiti-me ser conduzida a um quarto VIP na boate. Jamais havia experimentado algo assim antes, mas ansiava por algo novo, algo que a antiga eu, dilacerada por uma traição, jamais ousaria. Adentrando o quarto, o homem sedutor virou-me de costas, mordiscando suavemente meu pescoço, seguindo um trajeto delicado até minhas orelhas. Suas mãos exploravam as curvas do meu corpo, e seu hálito quente tão próximo arrepiava os pelos.

Interrompi, sentindo meu rosto cada vez mais rubro. Os olhos do CEO estavam cravados em mim, um brilho perigoso percorrendo seu olhar.

— Continue! — Sua voz rouca soou autoritária.

— Com habilidade, ele me lançou na cama, virando-me para encará-lo. Sua boca explorava cada centímetro do meu corpo, detendo-se nos seios. Com um sorriso malicioso, ele puxou a alça do meu vestido e abocanhou com avidez, sugando com necessidade... Gemidos. Engoli em seco, sentindo meu coração acelerar, uma leve excitação percorrendo meu corpo enquanto mordia os lábios.

— Sra. Lis, então é isso que você estava escondendo? Um romance erótico? — O CEO se levantou, sentando-se ao meu lado, bem próximo. Levou sua mão até meu queixo, erguendo-o para encarar-me. — Sua escrita parece boa, mas falta profundidade... Diga-me, você já experimentou as sensações que descreve?

Arregalei os olhos, sentindo-me ainda mais envergonhada. Levantei-me abruptamente, fazendo o computador cair, mas Patrick o segurou antes que tocasse o chão.

— Não sou uma escritora profissional, senhor! — Dei de ombros, evitando sua pergunta.

Ele observou atentamente minha reação e, em seguida, esboçou um sorriso.

— Ainda não é, de fato... — Levantando-se, o CEO aproximou-se de mim de maneira sedutora, fazendo-me recuar alguns passos até ser encurralada na parede. Ele me cercou com seus braços e aproximou os lábios do meu ouvido, sussurrando suavemente — No entanto, vejo um grande potencial em você, e estou disposto a ajudá-la a desenvolvê-lo.

Ao morder levemente a ponta da minha orelha, senti um arrepio percorrer meu corpo. Com a ponta dos dedos, ele traçou o contorno do meu rosto com as unhas antes de pressionar meus lábios com o dedão, abrindo-os levemente. Aproximando-se ainda mais, ele colou seu corpo ao meu, fazendo meu coração acelerar e minha respiração tornar-se descompassada.

O CEO deslizou suas mãos pelo meu pescoço, aplicando uma pressão suave, até alcançar o colo da minha blusa social. Com facilidade, desfez os primeiros botões, revelando o sutiã de renda preta que eu usava por baixo. Cativada por seus toques, fui incapaz de me mover, enquanto arrepios percorriam todo o meu corpo, aumentando meu desejo. Aquela conexão intensa era algo que eu jamais havia experimentado.

Ele olhou para mim com um sorriso malicioso e comentou:

— Você descreveu com avidez como ele sugou seus seios... Você sabe o que isso significa, não é? - Patrik sorriu com malícia.

Respondi trêmula, tentando afastá-lo, mas ele prendeu minhas mãos no topo da minha cabeça com firmeza.

— Seus leitores não querem apenas imaginar - ele disse, rasgando minha blusa social e expondo meu sutiã - Eles querem sentir a pulsação do desejo com a ideia de toques em seus corpos. Eles desejam vivenciar a exploração de seus seios com tanto prazer que os faça gemer enquanto leem.

Eu mordi os lábios e tentei mais uma vez me soltar, sem sucesso, antes de dizer:

— Entendi, senhor. - Com um suspiro, acrescentei - Pode me soltar, por favor? Isso não é apropriado.

— Não acho que tenha compreendido - Mordendo os lábios, ele direcionou seu olhar para os meus seios, uma faísca de desejo atravessando seus olhos antes de abaixar a cabeça e passar a língua sobre o meu sutiã. Era evidente que um ardor de desejo se acendeu em seu olhar, enquanto sua boca quente acariciava o fino tecido.

— Senhor... - estremeci, erguendo meu corpo para cima.

— Sente essa excitação? - sussurrando, ele deslizou uma mão pelo meu sutiã, expondo meus seios. Com a língua, acariciou as laterais, mordiscando suavemente. - E isso? - Ele alcançou meus mamilos, traçando-os com a língua antes de envolvê-los com intensidade.

Cruzei as pernas, sentindo a excitação me dominar, joguei a cabeça para trás e mordi os lábios, segurando um gemido.

— Senhor, por favor... - Um gemido escapou dos meus lábios - Eu já entendi!

Ignorando meu pedido, Patrik colocou o joelho entre as minhas pernas, abrindo-as, sua mão descendo pela minha barriga até o início da minha saia. Suspirei quando ele mordeu levemente meu mamilo, fazendo-me arfar com dor, antes de sugá-lo novamente, brincando com a língua. Tentei fechar as pernas, mas a pressão de seu corpo o impediu. Relaxando a mão que segurava meu pulso, ele a soltou e levei minhas mãos diretamente para seus cabelos, puxando-o para mais perto.

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