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O CEO E A APRENDIZ

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Bianca C. & Nicoly F. Lis
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Notas

Resumo

Elevei meu olhar para encarar os dele implacável; seus olhos eram enigmáticos, assim como sua postura dominante. Ele possuía um físico invejável e cativante, com músculos bem definidos que realçavam o corte perfeito de seu terno. Seus olhos esverdeados, pele morena e cabelos levemente encaracolados, cortados no estilo social, completavam seu visual. Era um homem verdadeiramente deslumbrante. — Terminou de me admirar, senhorita? — Com uma provocação, um charmoso sorriso surgiu em seus lábios. O CEO era, sem dúvida, tentador. — Senhor... — Limpei a garganta, esforçando-me para recuperar minha compostura, buscando palavras para escapar daquela situação desconfortável. — O conteúdo não é apropriado para ser lido em voz alta, por favor, compreenda! — Isso, eu decidirei! — Ele reclinou-se em sua cadeira executiva, observando-me com serenidade enquanto saboreava um gole do seu uísque favorito. — Estou aguardando. — Peço desculpas, senhor, mas não posso fazê-lo. Pode me demitir! — Virei as costas, pronta para deixar o escritório apressadamente, quando suas mãos fortes prenderam meu pulso, prestes a puxar a maçaneta da porta. Ele observou atentamente minha reação e, em seguida, esboçou um sorriso. — Aprendiz... — O CEO aproximou-se mais de mim de maneira sedutora, fazendo-me recuar alguns passos até ser encurralada na parede. Ele me cercou com seus braços e aproximou os lábios do meu ouvido, sussurrando suavemente — Há tanto potencial em você, vou moldá-la! Mordendo levemente a ponta da minha orelha, senti um arrepio percorrer meu corpo. Com a ponta dos dedos, ele traçou o contorno do meu rosto com as unhas antes de pressionar meus lábios com o dedão, abrindo-os levemente. Aproximando-se ainda mais, ele colou seu corpo ao meu, fazendo meu coração acelerar e minha respiração tornar-se descompassada. Elisabeth Lis, uma escritora amadora, desempenhava o papel de secretária executiva na principal editora de livros de Seattle. Essa posição não apenas representava um sonho repleto de oportunidades, mas também servia como um cenário inspirador para sua paixão pela escrita. No entanto, Elisabeth ainda não se sentia totalmente preparada para revelar o conteúdo de seu livro secreto, um romance singular que mergulha de forma intensa na exploração do contato físico, apresentando uma abordagem diferenciada e envolvente.

amorromanceCEObilionário

PRÓLOGO

Meu coração pulsava descompassado a cada passo em direção à sala do CEO, Patrik Morgan. Minha amiga Mandy inadvertidamente enviara o arquivo do meu livro ao nosso chefe, despertando o interesse dele e me colocando em uma situação delicada. Receava que, se fosse descoberta, poderíamos perder nossos empregos, e havia muito em jogo.

Como uma escritora amadora desempenhando o papel de secretária executiva na maior editora de livros de Seattle, essa posição representava um sonho repleto de oportunidades. No entanto, ainda não me sentia preparada para revelar o conteúdo do meu livro secreto. Era um romance diferente, com uma abordagem que explorava intensamente o contato físico. Imaginar que meu chefe pudesse ter lido isso me fazia corar a cada passo.

Diante da porta de Patrik Morgan, parei, encarando a maçaneta e tentando reunir coragem. A ideia de pegar minhas coisas e simplesmente partir, deixando tudo para trás, passou pela minha mente. No entanto, ao morder os lábios, lembrei das pesadas contas do meu curso de escrita. Um suor frio percorreu minha testa; eu segurava meu notebook debaixo do braço, ainda não pronta para encarar o Sr. Patrik. Trabalhávamos juntos há anos, e eu era seu braço direito na aquisição e gerenciamento de livros. A situação em si era imprópria.

Decidi dar meia volta, pronta para ir embora, mas a porta se abriu abruptamente, revelando a imponente presença de Patrik Morgan atrás de mim, que limpou a garganta.

— Está fugindo, Senhorita Elisabeth? — sua voz soou calma enquanto ele se apoiava descontraído na porta, observando-me com firmeza.

— Eu... — suspirei, erguendo os olhos para encará-lo — Não, senhor. Esqueci o seu relatório e estava indo buscá-lo.

Tentei apressar os passos, mas sua voz trovejou, congelando-me no lugar.

— Entre, Senhorita Lis. Não estou interessado no relatório agora. — Sua voz imparcial fez meu coração gelar.

Cerrei os punhos enquanto passava por ele, adentrando o vasto escritório no último andar com uma vista deslumbrante da cidade chuvosa.

— Sente-se. — Ele ordenou firme, fazendo-me estremecer. — Abra seu notebook.

— Senhor? — Arqueei as sobrancelhas.

— Li sua história, Sra. Elisabeth, e quero que a narre para mim. — Patrik riu singelamente, consciente de sua aura dominante e ameaçadora. — Não pule nenhum detalhe.

Piscando, ele se sentou à minha frente, cruzando as mãos enquanto me avaliava.

— Eu... — Engoli em seco, trêmula, abrindo o notebook. Ao localizar o livro e ler o título, meus olhos se arregalaram. Ciente de que não seria possível apresentar aquilo ao meu chefe, olhei para ele, percebendo seu olhar minucioso. — Senhor, não posso ler!

Erguendo-se majestosamente, ele caminhou em minha direção com passos firmes, inclinando-se para frente, falando rouco quase como um sussurro:

— Não me desobedeça, Sra. Lis. LEIA! — Ele ergueu meu queixo para encará-lo.

Sua expressão era um misto de autoridade e curiosidade sensual, fazendo meu corpo reagir de maneira inesperada diante da intensidade da situação. Uma tensão elétrica pairava no ar, voltando a sentar em sua poltrona.

— Eu realmente não posso... — Mordi com força meus lábios, fazendo meu olhar descer na direção do notebook. Fechei o dispositivo com um gesto brusco, levantando-me de forma decidida.

— Não ouviu o que ordenei? Leia em voz alta! — As palavras cortantes do CEO, Patrik, rompeu o silêncio que pairava na sala. Seu olhar, severo e intransigente, fixava-se em mim, exigindo que eu cumprisse suas instruções.

— Senhorita Elisabeth, esqueceu que sou sua chefe? Se não seguir o que estou ordenando, pode recolher suas coisas e sair deste prédio agora mesmo! — Apesar de não elevar a voz, as palavras de Sr. Patrik ecoavam com firmeza, seus olhos brilhando com uma ameaça sutil.

— Senhor... — Limpei a garganta, esforçando-me para recuperar minha compostura, buscando palavras para escapar daquela situação desconfortável. — O conteúdo não é apropriado para ser lido em voz alta, por favor, compreenda!

— Isso, eu decidirei! — Ele reclinou-se em sua cadeira executiva, observando-me com serenidade enquanto saboreava um gole do seu uísque favorito. — Estou aguardando. Você sabe que detesto ser mantido esperando.

— Peço desculpas, senhor, mas não posso fazê-lo. Pode me demitir! — Virei as costas, pronta para deixar o escritório apressadamente, quando suas mãos fortes prenderam meu pulso, prestes a puxar a maçaneta da porta.

Elevei meu olhar para meu chefe implacável; seus olhos eram enigmáticos, assim como sua postura dominante. O Sr. Patrik possuía um físico invejável e cativante, com músculos bem definidos que realçavam o corte perfeito de seu terno. Seus olhos esverdeados, pele morena e cabelos levemente encaracolados, cortados no estilo social, completavam seu visual. Era um homem verdadeiramente deslumbrante.

— Terminou de me admirar, senhorita? — Com uma provocação, um charmoso sorriso surgiu em seus lábios. O CEO era, sem dúvida, tentador.

— Eu... — Mordi os lábios, envergonhada. — Não estava o admirando, por favor, Sr. Patrik, deixe-me ir.

— Se sair por esta porta, não só perderá o seu emprego, como usarei meu poder e influência para arruinar sua carreira e vida! — O CEO manteve seus olhos fixos em mim, reforçando suas ameaças.

— Você não tem o direito de fazer isso! — Gritei, percebendo que já havia ultrapassado o horário comercial, e só nós dois estávamos presentes naquele momento.

Estávamos trabalhando até tarde em um novo projeto para recrutar e desenvolver novos escritores talentosos. A maior editora de Seattle era dirigida pelo CEO mais jovem e bem-sucedido, Patrik Morgan. Sua descoberta que em minhas horas vagas, eu escrevia, parecia tê-lo cativado ainda mais.

Conhecia a personalidade forte do meu chefe; o que fugisse do convencional sempre o intrigava. Talvez o fato de sua secretária ter um estilo peculiar tenha despertado sua curiosidade. Droga, como pude me enfiar nessa situação?

— Na verdade, tenho sim. Você aceitou fazer horas extras em prol da empresa! — Patrik sorriu maliciosamente, revelando sua extrema arrogância.

— O que escrevo não tem nada a ver com o trabalho, então o senhor não pode exigir isso! — Puxei meu pulso, acariciando o local onde seus dedos haviam deixado uma marca na minha pele pálida.

— Está disposta a me desafiar? — Um sorriso torto permaneceu nos lábios do CEO, enquanto seus olhos emanavam perigo. — Continue lendo de onde parou!

A atmosfera na sala tornou-se carregada, uma tensão palpável pairando entre nós. Patrik, com sua postura desafiadora, não demonstrava intenção de recuar. Seus olhos, faiscando com uma mistura de interesse e predatória malícia, mantinham-se fixos em mim.