Capítulo 11 Ele Veio
Um segundo depois, há duas batidas na janela do táxi do lado do motorista, e Vitória ouviu uma voz indiferente fora.
- Senhor, por favor, abre a porta do passageiro de frente.
O tom estava muito formal, sem emoção, usando a palavra ‘por favor ’, mas a atitude estava muito dura... Todos os subordinados do Benjamin copiaram o jeito do patrão.
Vitória exclamou agitadamente ao motorista,
- Não abra a porta! - ela disse -, Vou te pagar...
De repente...
Bang!
O vidro da janela do lado do motorista se estilhaçou no barulho.
Essa cena repentina assustou não só Vitória, mas também o motorista no banco.
- Eu, eu, eu vou chamar polícia! Não há mais lei?
- Crash!
Uma pilha de notas novas foi jogada no motorista. Pela estimação visual, o valor foi de cerca de 10.000 dólares. Fora da janela, o guarda com cabelo raspado na farda preto pergunta sem expressão facial.
- Agora, pode abrir a porta?
- Po, posso, posso! Sem problema! - O motorista esnobe respondeu de imediato e abriu a porta.
- Ei, sai de carro.
O motorista creu que a louca ao lado devia ter ofendido alguém poderoso, então não precisou de ser tão educado com ela. Ele mandou a Vitória sair do carro de modo bruto com um tom bárbaro, mas Vitória recusou, agarrando no assento. Vendo isso, o motorista até iria puxar o braço de Vitória com força.
- Sai! Eu não vou levar você! Rápido!
Vitória apanhou a costa do banco e sacudiu a cabeça desesperadamente...
- Não! Não! Não me deixe!
- Saia do carro.
Atrás de Vitória, soou uma voz fria. A voz familiar enrijeceu logo as costas de Vitória. O calor dessa noite também foi esfriado pela voz abrupta.
Não, não olhe para trás. Estará tudo bem assim que não olhe para trás...Foi uma ilusão, uma alucinação auditiva.
- Não me deixe falar a segunda vez. Vitória, você sabe como é horrível se me irritar.
A voz atrás foi impessoal. O rosto de Vitória empalideceu no momento... Sabe! Claro que ela sabe! Como ela poderia não saber!
Então, segurando o medo, ela se virou devagar.
O homem estava parado a dois ou três metros do carro. Sob a luz da rua, ele estava com um cigarro aceso entre os dedos. O rosto perfeito como escultura escondeu no meio da fumaça.
Na luz amarela, Vitória não viu as expressões faciais do Benjamin bem. Ele estava abaixo do poste de luz, levantando o braço e chamando a.
- Venha aqui.
A voz profunda foi tão atraente que qualquer mulher ficaria viciada por voz dele.
Porém, essa voz foi a voz do satanás para Vitória!
Ela não queria ir para lá, de jeito nenhum, mas ela não ousou rejeitar. Os pés dela saíram do carro como se estivessem pensamento. Vitória caminhou morosamente em direção ao homem quem ficava em baixo do poste de iluminação.
O homem franziu as sobrancelhas bonitas, olhou para as pernas de Vitória e depois mirou no rosto de Vitória de novo. Ele sorriu com ironia,
- Isso é interessante? A senhorita Vitória, sempre era determinada e tranquila, agora só vai atrasar de propósito? Haha.
A respiração de Vitória parou por um instante. Ela beliscou a coxa com força... Ela sabia que Benjamin julgou sua ação lenta como procrastinação.
Ela esperou que fosse como ele disse: ela estava apenas procrastinando para ganhar tempo.
Mas o fato... o fato! Ha!
Mordendo os dentes, Vitória apressou os passos. Ela beliscou se fortemente e sentiu uma dor familiar.
Quando o homem embaixo do poste viu que ela estava acelerando, os lábios se levantaram. Isso mesmo, o brinquedo devia ter o jeito do brinquedo.
Benjamin estendeu o braço para abraçar a mulher à sua frente. Ele respirou a última fumaça e passou a bituca do cigarro para trás sem olhar. Um subordinado a pegou de imediato.
No próximo segundo, uma palma grande agarrou o queixo de Vitória e a machucou.
Benjamin apertou o queixo de Vitória e o balançou para cima e para baixo. Os olhares afiados apreciaram cuidadosamente o constrangimento de Vitória.
- Ai ai...Quando é que a senhorita Vitória orgulhosa é covarde a ponto de ser humilhada por um taxista e ainda pede desculpas sem dignidade? - Vitória estremeceu e falou sem pensar -, Você mandou alguém me perseguir?
- Hum, não é muito estúpida.
A cara de Vitória ficou feia excruciante, e de repente, ela riu sem voz... Ela duvidou mesma, como Benjamin deixou-a tão fácil?
Ela virou a cabeça, olhou para o taxista e disse devagar:
- Senhor, você me perguntou se roubei alguma coisa e não há lugar para ficar depois de ser perseguida? - ela olhou nos olhos do taxista.
- Vida, roubei a vida duma mulher. Matei a mulher amada dele - Vitória aponta para Benjamin lentamente, e depois aponta para si mesma -, Minha melhor amiga.
Ela falou muito devagar, fez com que todos aqui sentissem que não estavam enfrentando uma jovem com uns vinte anos, mas uma velha, uma velha na sua velhice.
Benjamin ficou tão enojado com a sensação, como se acendesse um fogo. Ele agarrou a mão de Vitória e a empurrou para o carro. Vitória gritou de súbito,
- Espera aí, meu dinheiro!
Ela se soltou e correu em direção ao taxista. Ela correu, mas na verdade, para os outros, ela só andou um pouco mais rápido do que normal.
Quando ela quase se aproximou do táxi, um braço segurou a cintura dela.
- Meu dinheiro! Sem dinheiro, como posso...
- Sem dinheiro, como você pode fugir?