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Capítulo 12 A Vitória Humilde

- Sem dinheiro, como você pode fugir? - uma voz fria interrompeu as palavras da Vitória e perguntou à Vitória com frieza -, Sim? Eu falei correto?

Vitória se surpreendeu... Não! Claro que não! Ela precisaria de dinheiro, muito dinheiro. Ela precisaria de pagar as dívidas para cumprir um acordo... O dinheiro dela! Seu sonho do Lago Orelha! Sua promessa!

- Me solte! Dinheiro! - Vitória lutou e gritou com voz rouca para o taxista -, Me devolve o dinheiro!

- Você me deu o dinheiro. Como pode pedir de volta?

É claro o taxista não ir largar as coisas nas suas mãos. E essa louca que matou a mulher daquele senhor estimado não iria acabar bem. Então não precisará de se preocupar com ela.

- Me devolve o meu dinheiro! - os olhos de Vitória ficaram vermelhos.

- Por favor, por favor! Me devolve o dinheiro! Sem dinheiro! Sem dinheiro! Como posso ir!

Vitória implorou com tristeza e humildade.

Boom!

Benjamin esteve com raiva!

Ele não acreditou que a pessoa em frente dele fosse Vitória Melo!

Na impressão dele, a mulher confessou a paixão por ele, e mesmo que seja rejeitada com uma atitude fria, ela levantou o queixo fino e lhe disse:

- Clara é muito boa, mas ela não é adequada para você. A companhia de Benjamin deveria ser mais confiante e mais forte, como eu.

Ela também disse a ele bem formal:

- Benjamin, você é muito forte e muito excelente. Você tem tantos inimigos. Benjamin, você não deve ter fraquezas. Sua mulher não pode ser seu ponto fraco. Clara é muito fraca, ela não é competente. Eu, Vitória, sou!

Cada vez que ela falava aquilo, era reprendida por ele como ‘seduz o homem da amiga’. Mas cada vez, ela levantava a cabeça para rebater.

- Benjamin, você está solteiro agora. Quando Clara se tornar sua namorada, vou ficar longe de você!

Que mulher orgulhosa!

- Por favor, devolva meu dinheiro para mim – a voz humilde de uma mulher implorando.

A cara do Benjamin ficou sombria de raiva... Ela é Vitória de verdade? Aquela mulher orgulhosa e confiante?

Benjamin agarrou o pulso da Vitória à direção de carro dele.

- Dinheiro, meu dinheiro, me solte, não posso ir embora sem dinheiro.

A voz da mulher se demorava nos ouvidos do Benjamin e os olhos dele ficavam mais insidiosos... Ela queria mesmo fugir de fato!

Benjamin parou os passos subitamente, olhando para o guarda com cabelo raspado:

- Vá verificar a bagagem dela. Confisque todo o dinheiro e cartões bancários.

Ao ouvir isso, Vitória ficou ansiosa:

- O que você quer fazer?

Benjamin zombou:

- Quer fugir? Pensa que pode ir embora com dinheiro,? Vitória... Vitória, você torna mais ingênua, ou eu fico mais gentil?

Os lábios dele aproximaram as orelhas dela como um pesadelo:

- Como eu poderia deixar você escapar fácil? Depois de sair da prisão, você devia fugir mais longe possivelmente que eu não te vejo mais. Agora você é meu alvo. Vitória, você não pode fugir embora mais.

No término das palavras, Benjamin deu uma olhada para Pedro, e depois mirou no motorista do táxi ao lado. Pedro acenou com a cabeça de maneira ligeira, expressando a compreensão.

Benjamin agarrou Vitória brutalmente e a empurrou para o carro com violento. Ele também entrou o carro logo:

- Dirige.

A pessoa no assento do motorista respondeu com todo respeito:

- Sim, Sr. Benjamin.

No caminho, Vitória não ousou falar nada. Benjamin é um gelo, que ela não se atreveu aproximar. Ela se encostou na janela do carro. Ao lado do Benjamin, Vitória estava em pânico.

Desde que tinha entrado no carro, o homem não disse nada. As pernas se dobraram e abaixaram os olhos. Sob as lentes, as emoções estavam marés escuros no profundo. Benjamin não estava tão calmo quanto parecia.

O tempo passando, o carro parou. Vitória seguiu pela janela, e o rosto dela ficou pálido num instante.

- Aqui ... É Clube King Internacional? Sr. Benjamin, por que você me leva para cá?

Durante caminho, os olhares de Benjamin não pousaram na Vitória, mas neste momento, ao ouvir o pânico na voz de Vitória, seus olhos meio apertados ficaram equívocos. Ele virou a cabeça, ergueu as sobrancelhas finas para a mulher apavorada e nervosa, surgiu um leve sorriso no rosto lindo dele e disse descuidadamente:

- O que você acha? - ele ergueu as pálpebras com um sorriso ambíguo e olhou para ela -, Se...nho...rita Vi...tó...ria?

Vitória respirou fundo, implorando por misericórdia com os lábios tremendos.

- Por favor, me deixe ir, Sr. Benjamin. Se eu fiz algo errado, peço desculpas, vou me ajoelhar diante de você...

- Se cale!

Vitória nunca imaginava que Benjamin, que sempre estava calmo e se continha, ficaria furioso no momento! Seu rosto ficou ainda mais pálido:

- Eu, eu...

Ela não soube o que deveria dizer. Neste momento, Tudo o que ela falar será errado. Ela mordeu os dentes. No espaço pequeno do carro, ela ajoelhou...

Os olhares profundos e raivosos enxergaram nela... Ela se ajoelhou de fato, ela não teve mais dignidade?

A raiva do Benjamin não se apaga. Ele abre a porta com uma mão e puxa Vitória para fora do carro com a outra.

- Quer se ajoelhar? Se entrega tão fácil? Você adora ficar ajoelhada tanto?

As veias no rosto do Benjamin ficaram expostas na raiva. Ele puxou Vitória para a porta do Clube King de Entretenimento Internacional e a jogou no chão.

- Já que adora ajoelhar, Vitória, faça seu espetáculo aqui!

Ele não soube porque estava tão zangado realmente! Esta mulher era chata e tão orgulhosa, agora foi ainda mais desprezada quando perdeu a arrogância!

Vitória Vitória Vitória!!!

Ela é Vitória? Agora essa pusilânime é Vitória arrogante que lhe confessou?

Vitória só entendeu as palavras de Benjamin até agora. Ela olhou o homem ao lado:

- Sr. Benjamin, eu sei que estou errada, desculpe, por favor, eu já fiquei na prisão pelos três anos, eu...

O que ela queria dizer era quando liquidar as dívidas, ela poderá pagar a vida de Clara com a própria vida para Benjamin.

- Você gosta de se ajoelhar, não é? Se ajoelhe!

A frieza do homem estava coberta com uma camada de gelo.

- Sendo que você adora se ajoelhar, deixa todos ver como a senhorita da família Melo perdeu vergonha !

Vitória treme. Achava que nunca iria ficar triste mais e poderia aceitar tudo isso com calma.

Ela foi errada!

Senhorita Vitória?

Benjamin, você estava brincando?

Quem mandou a ordem que existe somente a Vitória ou a família Melo, e nunca tem a Senhorita Vitória mais a família Melo?

Ajoelhando... Ela quereria se ajoelhar?

Ela não quereria!

Mas quem é ela?

Ela é apenas uma série de números ‘926’! Ela não tinha nada. Dignidade? Virtude? Hahahaha... Quando Vitória era senhorita da Família de Melo, ele podia a mandar para a cadeia se ficar chateado, e ela não tinha oportunidade de justificar!

Ela não é nada agora, exceto de se ajoelhar e vender a dignidade, ela não tinha nada para negociar com ele.

Vitória pensou:

- Benjamin, não era que eu ‘adoro’ ajoelhar, era que não tinha nada mais! Você mudou o meu passado, apagou Vitória da família Melo, eliminou a existência e o passado duma pessoa viva. Eu sou pior do que os vagabundos na rua. Pelo menos eles ainda têm casa, têm passado, mas eu? Dignidade?

Vitória abaixou a cabeça, ignorando a amargura. Ela estava tremendo. Ergueu os olhos e encontrou as pupilas pretas de Benjamin. Vitória apenas mirou nos olhos de Benjamin e se ajoelhou devagar... Benjamin, só a senhorita da família Melo tem dignidade e orgulho. E ela, uma prisioneira, não tem!

Apertando os lábios com força, o homem avançou sem dizer uma palavra. As pessoas em arredores conversaram baixinho. O homem ignorou e continuou andando. Ninguém sabia o que ele iria fazer.

Em frente da Vitória, as pernas delgadas com sapatos pretos de couro reluzente provaram os detalhes no vestuário do dono. O coração dela deu um pulo. Ela observou que o dono das pernas longas se agacharam aos poucos. Vitória ergueu a cabeça subconscientemente, e um rosto extraordinário estava diante dela.

- Você é Vitória , certo?

As pupilas pretas do homem estavam profundas e cheias de incompreensão. Ele fez uma pergunta rigorosa.

Como se fosse atingida pelo martelo grande, o corpo de Vitória oscilou e não respondeu nenhuma palavra no tempo longo.

Benjamin se levantou devagar, olhando essa mulher parecida como uma formiga sob seus pés, e ordenou baixinho:

- Me siga.

De imediato, o corpo todo de Vitória se tremeu. Para onde Benjamin iria a levar?

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