capítulo 05
Luísa Alves
" Domenick continua beijando Tyler bem na minha frente, deixando- me ainda mais excitada. Thomaz, que com gosto chupava o resultado desse beijo, rodeia a sua língua no meu clitóris. Soltei um gemido extremamente alto, não aguentando tanto prazer que se apossava do meu corpo.
Com força, puxo o cabelo do homem entre as minhas pernas, afogando seu rosto no líquido de meu prazer. Senti o seu sorriso a medida que beijava o meu interior, segundos antes de tirar o seu rosto do meio de minhas pernas.
__ Já está pronta para mim. --- Declarou com um sorriso malicioso, subindo o seu corpo nu pelo meu.
Sorri em expectativa, ansiando pelo momento que o teria dentro de mim... Pelo momento em que os teria dentro de mim."
Rapidamente abri os meus olhos, sentindo a minha respiração totalmente desregulado. No meio de minhas pernas um incomodo sem igual, extremamente molhado e com o clitóris imolorando para ser tocado.
Meu corpo implorava por prazer!
Sentia a vontade de descer minhas mãos, levar elas até minha parte tão necessitada. Mas eu me recusava fazer isso, recuso me masturbar pensando nos meus chefes.
Não sei qual é o pior; acordar na parte em que as coisas finalmente ficariam boas para mim ou ter sonhado com eles!
Porra, os três são casados. Possuem um casamento feliz, são lindos juntos. Na forma com a qual se olham podemos perceber o quanto se amam, o quanto se desejam. Jamais iriam olhar para outra pessoa com qualquer outro sentimento que fosse amizade. Eles se completam, não precisam demais ninguém.
__ Banho, é disso que preciso.--- Afirmei me levantando da cama.
Meu desejo que me perdoei, mas não vou me masturbar pensando neles. A única forma de aplacar o fogo que percorrer pelas minhas veias será no banho, creio eu que isso basta. Tem que bastar.
Essa noite, se tudo der certo, não terei mais nenhum sonho desse tipo. Se o tiver, será o meu corpo me alertando que preciso encontrar alguém para me satisfazer, fazer com que eu consiga encontrar a minha libertação através do apcie do meu prazer.
Rapidamente saio da cama, indo para o banheiro. Deixo para tirar o meu leite depois, tomando rapidamente o meu banho.
Respirei fundo, sentindo a água morna caindo por meu corpo. As imagens do sonho, do beijo de obtem, se repassam pela minha mente. Embora a água viesse com o propósito de me ajudar, só me sentia cada vez mais quente ao me relembrar de tudo.
__ Não, não vou fazer nada disso.--- Desliguei, rapidamente o chuveiro.
Saio do box, colocando o meu conjutivite de lingerie. Por cima coloquei uma calça legal, com um blusão de frio em uma cor mais nude. Hoje o dia não está tão quente quanto ontem. Coloquei um tênis branco e estou pronta; linda e confortável como sempre.
Termino de me arrumar, passando o meu perfume e pegando o celular antes de sair do meu quarto. Eu só preciso me distrair.
__Oie princesa.--- Sou carinhosa, adentrando o quarto da pequena que já estava se apoiando no berço, encarando-me com um enorme sorriso.
Faço a mesma coisa que ontem, cuidando dela com calma e amor. Ao terminar de vestir a minha menina, desço com ela para a cozinha, onde os três me esperavam.
Como vou encarar eles sem me lembrar desse maldito sonho.
__ Bom dia.--- Thomaz me comprimenta com um sorriso, sentado ao lado do marido.
Volto o meu olhar, encontrando com o seu divertido.
"__ Luisa.--- O homem de pele negra, do mesmo tomando de chocolate, fala o meu nome de forma lenta e sensual.
Senti cada pelo do meu corpo se arrepiar, não apenas pela forma que me chamou, mas também pelo fogo que tinha em seus olhos. Estava repleto de desejos, luxúrias e promessas."
__Bom dia. --- Desviei o olhar rapidamente.
Sentindo o olhar dele sobre mim, sentei Emma em sua cadeira. Corro para preparar a sua mamadeira, procurando qualquer motivo que seja para não ficar os encarando por muito tempo.
__ Está tudo bem?--- Indagou Tyler.--- Você está estranha.
Respirei fundo, encarando Tyler. Ele estava com a sua atenção voltada apenas para mim, com total foco em qualquer movimento meu.
__ Impressão sua.--- Neguei com a cabeça.--- É apenas uma dor de cabeça, não tem nada demais.
E ai está, a dor de cabeça sendo sempre uma ótima desculpa e parceira de nos mulheres.
__ Ou, compreendo.--- Domenick concorda.
Desde que eles chegaram, ontem a noite, percebi que o mais velho está um pouco mais aberto comigo. Já não me encara tão duramente, mas ainda assim demonstra está em guarda ainda.
Ele, sem falar mais nada, se levanta e para perto de mim. Domenick me estende uma cartela com os comprimidos para dor de cabeça, tendo em sua outra mão um copo com a água que ele havia acabado de retirar do filtro.
Meio sem jeito, agradeço tomando o remédio que ele me deu. Espero que não me faça mal, mas não poderia revelar a minha mentira.
__ Eu dou a mamadeira dela.--- Thomaz se prontifica, pegando o vidro de minha mão.
Ele arruma a filha em seus braços, que não pensa duas vezes antes de aceitar a mamadeira. Como a boa gulosa que é, Emma pegou de primeira e já puxava o leite com fome.
__ Vão querer panqueca?--- Ofereço separando as coisas para começar a fazer a massa.
__ Não precisa, Luisa.--- Domenick nega.--- Sente-se um pouco, descanse e veja se a dor de cabeça não passa.
__ Agradeço a preocupação, mas não precisa. Já estou acostumada e acredite, não será algo tão simples que me fará ficar pior. --- Expliquei calmamente.--- De qualquer forma irei fazer para mim.
__ Tem certeza que não irá te atrapalhar? --- Pergunta Tyler.
__ Tenho sim.--- Concordei começando a fazer a massa, só que em grande quantidade dessa vez.
__ Sendo assim então vamos aceitar.--- Thomaz.--- Obrigada, mais uma vez.
Concordei com um acenar de cabeça, começando a colocar um pouco da massa na frigideira.
__ Vão derretendo o chocolate.--- Mando.--- Hoje vocês vão me ajudar, espertinhos.
__ Somos seus empregados, agora?--- Brinca Tyler com o seu humor ácido de sempre.
Já percebi que esse é o jeito dele.
__ Vai logo.--- O ignorei.
Tyler faz o que pedi, enquanto Domenick para ao meu lado. O homem, que perto de mim parece ter quase dois metros de altura, pega os morangos na geladeira e começa a lavar para depois cortar os mesmos. Ele faz isso com todas as frutas, deixando as mesmas já picadas na bancada.
Agradeci com um sorriso, terminando de fazer as panquecas. Montei todas, colocando na frente de cada um, pegando a pequena e me sentando. Ema ficou quietinha no meu colo, apenas me encarando atenta a cada movimento meu.
Ela é um doce de criança, calma como poucas que já vi.
Ao terminarmos de comer, os três se levantam e vão escovar os dentes.
__ Luisa, estamos indo.--- Avisa Tyler, segurando uma daquelas pastas/ maleta.--- Se acontecer qualquer coisa com a nossa filha, nos ligue que voltamos no mesmo momento.
__ Pode deixar.---Concordei ficando de pé para que possam se despedir dela.--- Deseja um bom trabalho pros papais, meu amor.
Falei com ela, fazendo uma voz de criança que foi responsável por lhe tirar uma gargalhada super gostosa. Seus pais, bobos como são, ficaram totalmente derretidos pela filha.
O quanto a ama é notável. Desde o cuidado que tem com ela, ou que tiveram ao montar o quarto da mesma, a forma como a mimam e os olhos brilham só de encarar a menina.
Ninguém pode falar que eles não são bons pais, seria uma mentira sem cabimento.
__ Oh meu amor, que risada deliciosa.--- Thomaz fala encantado, pegando a filha do meu colo, dando um beijo em sua bochecha.
__ Ela está tão feliz, quase não chora quanto antes. Está fazendo um trabalho admirável, Luisa.--- Tyler para ao lado do marido, brincando com a filha.--- Ficou apenas um dia ao lado dela e a diferença é perceptível.
__ Obrigada, senhor. Estou fazendo apenas o meu trabalho.--- Agradeci meio sem jeito, afinal esse tipo de elogios não são tão comuns.
Como sei que Emma está na fase que os seus dentinhos começam a nascer, tenho prestado muita atenção nisso. Sempre que posso estou coçando sua gengiva com a luva, deixo um mordedor por perto, desifectado como deve ser. Toda vez que vou trocar a sua fralda, ou lhe dar banho, faço a massagem do primeiro dia.
Gosto de cuidar de crianças e elas, principalmente porque tenho um talento que não preciso de muito para que as mesmas gostem de mim.
__ Tchau papais.--- Imito voz de bebê, acenando com as suas mãos gordinhas.
Os três soltam um sorriso, caminhando em direção a saída. Respiro fundo ao vê que saíram, em fim, sobrevivi. Estou orgulhosa de mim mesma.
A sento na cadeira dela, lavando a louça rapidamente. Ontem eu deixei eles lavarem a louça, afinal tinha feito tudo sozinha, mas como me ajudaram hoje, acredito que não tenha nenhum mal lavar a louça.
__ Vamos para a sua brinquedoteca, amor? --- A peguei no colo, indo para o ambiente que é repleto de brinquedos e todo colorido. Um sonho de qualquer criança.
Peguei alguns ursinhos de pelúcia, colocando no sofá. Liguei a televisão e deixei em um desenho infantil, que acabou prendendo a atenção da menina.
__ Cê quer carinho?--- Perguntei carinhosa, vendo ela se deitar com a cabeça na minha barriga.
__ Ham--- Fez o seu som fofo de bebê, encarando-me com as suas Iris cinzas que são tão lindas.
Essa menina vai dar um trabalho imenso aos pais quando crescer.
__ Vem cá, vem.--- Deitei no sofá, deitando ema por cima de mim.
Sua cabecinha ficou bem em cima dos meus seios, lembrando-me que acabei esquecendo de tirar o leite. Estava com a cabeça tão voltada para os três que acabei me esquecendo, agora a merda do leite vazou e doeu o meu peito só dela encostar.
__ O meu amor, não fica cheirando não. --- Falei tentando desviar a sua atenção, vendo que ela estava curiosa pela Mancha que fez na minha blusa.
Ao tentar tirar ela, Ema acabou reclamando. Ela parecia gostar do cheiro, tanto que começou a querer abaixar a alça do meu casaco para sentir mais.
__ Que esse seja o nosso segredo, mocinha.--- Abaixo a alça.--- E só dessa vez.
Liberto os meus seios, sentindo ela os abocanhar no momento seguinte. Soltei um gemido de dor baixinho, afinal estava bem cheio e as sugadas não começaram de forma lenta.
Ai meu Deus, estou dando de mamar para a criança que conheci ontem. Que os meus chefes não descubra, posso acabar perdendo o meu emprego, mas ela fica tão fofinha assim. Além do mais, só uma vez não faz mal a ninguém, certo?