Capítulo Cinco
Mesmo tendo transado diversas vezes com Rogério, estava nervosa, ainda por cima por estar prestes a por meu segundo plano em ação.
Queria que tivéssemos um vinculo maior, mais forte e só iria acontecer isso se engravidasse dele. O.k, estava cansada de saber que ele não estava pronto para ter filhos e que era algo que se precisava pensar muito, mas já havia pensado mais do que o suficiente por nós dois e tinha certeza absoluta que estávamos mais do que prontos para o próximo passo.
Ele iria ficar surpreso no início e poderia até não aceitar, mas sei que logo ele começaria a se acostumar com a ideia e logo estaria mais do que feliz com o fato de ser pai.
Pensava dessa forma em relação à mim, não queria um bebê naquele momento. Tinha tanta coisa ainda para fazer, lugares para ir, além de que estar na mira da polícia constantemente não era algo muito adequado para uma criança. Mas, estava disposta em fazer tudo que estava no meu alcance pelo meu relacionamento e seria tudo que faria.
E se fosse para engravidar, eu engravidaria. E teria aquele bebê.
Com essa ideia fixa na mente, senti minhas mãos começarem a suar e o nervosismo se instalar dentro de mim. As mãos de Rogério continuavam em minha cinturam, a apertando, lembrando da existência dele a poucos centímetros de mim.
Por causa do nervosismo, comecei a achar que aquele momento não era real, começando pelo perfume de Rogério. Era diferente, não costumava ser o quê ele usava, era familiar, mas não era o dele. Ignorei, imaginando que ele deveria ter mudado o perfume, o que era considerado normal.
A segunda coisa que percebi foram suas mãos, estavam mais longas, um pouco ásperas. Por um instante, hesitei, me sentindo confusa, sem lembrar de todos aqueles detalhes.
Será que havia pensado demais em Rogério que esqueci como ele realmente era?
Temi que tivesse esquecido.
Rogério me puxa para mais forte, me apertando mais um pouco, começo a respirar pela boca por causa da ansiedade, ansiando pela boca dele na minha. Estávamos tão próximos, tão perto do Paraíso...
Sem eu esperar, ele me beija. Um beijo estranho à princípio. Não eram os lábios que estavam errados e sim um beijo que, para mim soou desconhecido mas, que me aqueceu com uma facilidade impressionante, me fazendo me agarrar à ele fosse um bote salva-vidas.
O clima aqueceu numa velocidade e logo estava sentada no colo dele, me esfregando no volume que ali havia. Gemia contra a boca dele, enquanto segurava com um pouco de força mais do que necessária sua cabeça, o forçando a se manter parado e me beijando.
Queria lembrar ele o como o fazia se sentir na cama, em como tirava gemidos e orgasmos impressionantes. E a única coisa que ele precisava fazer, era relaxar e deixar que eu fizesse tudo por ele.
Com uma mão, abro o zíper dele e coloco minha mão dentro de sua cueca. Não foi surpresa alguma para mim, ao perceber que ele estava molhado e como estava, exatamente do jeito que eu gostava e do jeito que ele precisava estar para deixarmos aquela noite ainda mais quente.
Começo a movimentar minha mão de cima para a baixo, havia demorado um pouco até pegar o jeito, quando finalmente peguei e descobri de como Rogério gostava, tudo ficou ainda melhor. Rogério geme contra a minha boca, quando aperto seu pênis com um pouco de força, massageando a cabeça. Depois disso, minha mão deslizava para um pouco mais abaixo, aonde estava suas bolas e ali que fiz a mágica acontecer, pois logo abaixo era onde ele mais se excitava e com facilidade.
Rogério continuou a gemer, só que dessa vez um pouco mais alto. Saio de seu colo, me ajoelhando entre suas pernas, sinto quando Rogério hesita, como se não estivesse esperando por o quê estava prestes a fazer. Sinto suas mãos em meus braços, tentando me fazer levantar, me esquivo deles, me preparando para o quê sabia fazer de melhor.
Rogério dá um longo gemido, quando minha boca engole parcialmente seu pênis, que para mim havia ficado um pouco maior. Quer dizer, bem maior. Coloco o máximo que posso dentro da boca, usando as técnicas que conhecia muito bem.
As mãos dele continuavam ao lado de seu corpo, algo que não era costumeiro. Por isto, peguei uma delas e coloquei em minha cabeça, como ele costumava fazer, quando queria ditar o ritmo.
Por um momento, a mão dele ficou parada em minha cabeça, até que seus dedos se enterraram em meu cabelo. Isso só me fez continuar com o que estava fazendo, dando o meu melhor, igManuelando ao máximo a dor no maxilar.
Rogério continuou gemendo, me deixando com um puto de um tesão, querendo parar de chupá-lo e sentar em tudo aquilo. Me detive por mais alguns segundos, até que inesperadamente sinto algo jorrar dentro da minha boca, inicialmente no céu da minha boca, para depois se acumular.
Engulo, pois sabia que Rogério odiava e queria deixar o momento mais sexy, então continuei chupando-o, lambendo todo seu comprimento, até estar “limpo” novamente e por um milagre, ereto na minha mão. Já que geralmente quando isso acontecia, Rogério só voltava a ficar ereto no outro dia e ainda estava segurando seu pênis ainda ereto.
Sorrio de orelha a orelha sem acreditar, concluindo que aquela última vez separados, havia feito muito bem para ele e poderia ser assim sempre. Mais uma vez sem aviso prévio, ele me levanta e com um movimento, me senta na cama e depois me deita.
Suas mãos vão para a barra do vestido, o levantando gentilmente, só de imaginar o que estava para acontecer fiquei sem fôlego e só pelo estado do meu corpo, Rogério soube o quanto estava excitada, sabendo disso, simplesmente começou a estimular meu clítoris.
Abro a boca num O, segurando um gemido, os movimentos circulares que ele estava fazendo eram perfeitos. Me contorcia, esfregando minha mão contra a dele, desejando que ele aumentasse ainda mais a velocidade dos movimentos.
Ele aumenta e dessa vez não consigo segurar o gemido, deixo escapar, talvez um pouco mais alto do que era permitido naquele momento.
Continuo me contorcendo, desejando mais alguma coisa além de dedos. Quando a boca dele toca na pele sensível, preciso me conter para não fechar as pernas e o prender ali. Sempre dizia que um homem precisava saber satisfazer uma mulher com a boca, era mais do que preciso, nem sempre um pênis era o suficiente, uma língua do jeito certo poderia ser mais do que o suficiente.
Ele chupa na medida certa meu clítoris, passando sua língua nele com habilidade, enquanto dois de seus dedos estavam dentro de mim, deixando eu à beira de um orgasmo.
Mas não queria gozar daquela forma.
Me afasto de repente, me apoiando nos cotovelos, olhando para a direção que ele deveria estar.
- Me come - digo quase sem fôlego, tentando ser o mais sensual possível. Por poucos segundos, não obtenho uma resposta, simplesmente Rogério fica ainda mais em silêncio, hesitando. Imagino que ele estivesse cogitando a ideia de sair daquele quarto, estava até já tendo um vislumbre da porta se abrindo e ele indo em bora - Vem - digo ainda mais sensual, abrindo mais minhas pernas, como se ele pudesse ver, né?
Sinto ele levantar e em seguida ouço suas roupas sendo tiradas, depois disso o colchão afunda na beirada e seu corpo cobre o meu, se encaixando perfeitamente, tão quente quanto o meu.
Sua mão massageia minha boceta, me deixando novamente no clima, antes de sentir a cabeça em minha entrada. Uma cabeça diferente de que estava acostumada.
- Ai! - gemo de dor, empurrando seus ombros para trás - Tá doendo - Ele para, se mantendo paralisado por mais tempo que precisava.
Me mexo devagar, rebolando sobre seu pênis, o colocando devagar dentro de mim. Podia sentir a pele se alargando para ele, o acomodando lentamente dentro de mim. Não estava errada em pensar que ele havia aumentado, havia sim, talvez ele tenha usado um daqueles produtos que tinha em sites de pornografia, aonde prometiam aumentar o meliante.
Apesar de querer perguntar o quê ele havia feito, me deti. Não queria acabar com o momento, preferia aproveitar o momento e curtir a nova modificação.
Rogério começou a investir contra mim, devagar, indo o mais fundo possível. Mas não era o suficiente, por isso movia meu quadril contra o dele, cada vez mais forte, até ele entender qual era o ritmo que eu queria. E é claro que ele não demorou para perceber e logo estava me comendo do jeito que eu queria.
Não demorou para suas mãos prenderem as minhas sobre a cabeça e sua boca deslizar pelos meus seios e meu pescoço. Minha boca se encontrou com a dele e com tanto tempo de namoro, nunca tivemos um beijo tão apaixonado com a mistura de paixão, desejo e tudo que descrevesse aquele momento.
Eu queria ele e estava claro que ele me queria, pelo modo que chupava os bicos do meu seio e deixava beijos por toda extensão do meu pescoço.
Gemíamos junto, numa sincronia impressionante, esquecendo completamente de onde estávamos que, naquele caso, era uma casa aonde em cima de nós estava rolando um pagode e a qualquer momento, minha mãe ou o pai de Pedro Henrique poderia ir naquele andar e ouvir que estávamos transado.
Ou até mesmo Pedro Henrique, conhecendo ele, iria me perturbar por mais tempo, me imitando e dizendo para todo mundo ouvir, que havia me ouvido gemer e transar com o meu namorado. Não era minha culpa que ele não tinha uma namorada, na verdade, achava que ninguém queria ele por ele ser o chato que era. Nenhuma mulher aguentava um homem tão perturbado como ele, que fazia questão de perturbar todos ao seu redor.
Se um dia ele fosse se casar, tinha dó da mulher que se casaria com ela. Ela não tinha ideia do que estava esperando ela, em vez de Pedro Henrique ser uma benção na vida dela, ele seria uma maldição sem tempo de término.
Só esperava que ele se casasse logo e sumisse da minha frente.
Rogério sai de dentro de mim e gentilmente até demais, ele me vira, me colocando de quatro, voltando a me penetrar com vontade, desferindo um tapa bem dado em uma das nádegas. Sua mão volta para meu cabelo, mas dessa vez ele o segura como um rabo-de-cavalo, puxando para trás. Rebolo contra ele, me deliciando a cada instante, pedindo mentalmente que não terminasse de repente e eu ficasse na mão.
Já estava pronta para gozar, quando ele saiu novamente de dentro de mim e pelo silêncio, ficou em pé. Será que estava novamente pensando na ideia de sair dali?, penso me virando para ele, pronta para tirar aquela ideia da cabeça dele.
- O quê foi? - pergunto, segurando o rosto dele entre as mãos - Não tá gostando? - Silêncio. Rogério simplesmente não responde e isto me deixa nervosa - Rogério - Gemo contra seu ouvido, beijando seu pescoço, enquanto segurava seu pênis, movimentando minha mão para cima e para baixo.
Finalmente ele geme em resposta e vejo isto como uma resposta positiva de que ele continuaria com o que estávamos fazendo.
- Só relaxa - Roço meus lábios nos dele, o beijando em seguida. Novamente um beijo longo e intenso, capaz de reacender a chama que estava quase se apagando.
Rogério me ergue de repente, me pressionando contra a parede, voltando para dentro de mim. Diferente de antes, ele estava mais faminto, indo cada vez mais fundo dentro de mim, enquanto segurava com força meu quadril. Não ligava para a pequena dor que estava se instalando ali, apenas para o momento propício para um orgasmo.
Quando me dou conta, já estou gemendo novamente, cada vez mais alto, segurando com força seus ombros, cravando minhas unhas ali. No dia seguinte, com certeza ele reclamaria, mas reclamaria lembrando com clareza o quê havíamos feito nesta noite.
Ele continuou estocando cada vez mais, gemendo na mesma intensidade que eu, deixando claro que estava prestes à gozar.
Aquele era o momento que eu mais gostava. Sempre preferia que Rogério gozasse dentro de mim, era perfeito, mas quando isso não acontecia, sentia que não era muito perfeito, um pouco forçado a ser rápido quando eu era a última para gozar. Mas naquele momento estávamos prontos para gozar, juntos, e a única coisa que precisava fazer, era aproveitar aquele momento.
Jogando a cabeça para trás, gemo o mais alto que consigo, sem me importar se Pedro Henrique escutaria, minha mãe ou até mesmo Jorge. Não me importava, só queria gozar, ter o orgasmo mais maravilhoso da minha vida.
Quando finalmente o orgasmo chegou, vou avassalador, me dominou por completo, relaxando e tencionando todo meu corpo. Rogério se inclina para frente, indo mais fundo no momento que goza e seu pênis começa a pulsar dentro de mim.
Era por isso que amava ele com todas as minhas forças, ele sabia como me satisfazer, sabia como deixar me sentir a mulher mais desejada do mundo. Acima de tudo, ele sabia como me comer do jeito que eu queria e era por isto, que nunca iria abandonar ele, ainda mais depois que ele fez o amiguinho dele lá em baixo crescer, deixou tudo mais gostoso entre nós.
Rogério me colocou lentamente no chão e apesar de eu querer que ele continuasse dentro de mim, correndo o risco de pegar uma infecção, precisava tomar um banho e também fazer xixi.
- Quer vir comigo? Vou tomar banho - Ele não responde - Tá. Fica aqui então, já volto -Abro a porta um pouco, olhando o corredor em busca de alguma pessoa ou do perturbado do Pedro Henrique. Não havia ninguém, ainda bem.
Entro no banheiro evitando de me olhar no espelho, vou direto para o chuveiro, esperando encontrar Rogério ainda no quarto. Com certeza aquele foi o banho mais rápido da minha vida, aonde levei apenas o essencial.
Volto para o quarto rapidamente, tentando não demonstrar minha ansiedade. E para minha alegria, após abrir a porta, o vejo sentado de costas no escuro.
- Voltei - digo subindo na cama, ficando em suas costas - A gente precisa conversar e acho que você já percebeu isso - Começo a dizer, desejando apenas ter meu namorado de volta e possivelmente agora o pai do meu filho - Não quero ter que ficar terminando, Rogério. Vamos tentar ficar bem - Ele se vira para mim me puxando para ele, no momento em que deita. Solto o ar dos pulmões - Rogério... - E novamente sem dizer nada, ele coloca a mão sobre a minha boca, impedindo que eu continuasse.
Ali no escuro, vi aquilo como um jeito dele dizer que estava tudo resolvido entre nós e que não tínhamos que ter outra conversa daquela. Já tinha repetido aquelas palavras mais do que queria e era bom saber que não era mais necessário dizer meu discurso.
- Eu te amo, Rogério - murmuro, quando finalmente sua mão sai da minha boca - E não queria ter que... terminar sempre com você. Só queria ter que ficar de boa com você - Estreito meus olhos ao redor da cintura dele - Vamos tentar ser só nós. Sei que você também quer e dessa vez, vamos fazer dar certo - Ele só continua me abraçando, com o queixo apoiado na minha cabeça.
Suspiro novamente fechando os olhos, acreditando que aquelas palavras foram mais do que necessárias para retomar meu relacionamento.
