O Proprietário
Fui me encontrar finalmente com o proprietário e ele já estava com o contrato e a chave da porta em mãos. Entramos e fui explicando a ele tudo o que pretendia fazer, onde colocaria os postes, onde seria a recepção e a minha dúvida quanto a fazer do quarto, um escritório ou um vestiário para os alunos.
Entramos então naquele quarto e ele foi olhando as paredes e tudo mais e conversando dando ideias para fazer tanto o escritório quanto o vestiário. Até que em determinado momento ele olhou para mim e falou:
— Eu tenho uma proposta para você.
Eu já tinha ouvido aquilo hoje e fiquei de orelha em pé prestando atenção no que o abusado teria para me oferecer.
— Eu faço essa reforma para você. Faço uma divisória e você terá um escritório e um vestiário menores, mas eficientes.
Ainda bem que tomei o cuidado de ligar o meu gravador no celular e estava gravando toda aquela conversa.
— Quanto isso me custaria a mais no aluguel? — Perguntei desconfiada
— Quanto, não, o quê? — Respondeu ele com um sorrisinho safado.
— O que, então? — Perguntei já sabendo o que seria.
— A realização de um fetiche que tenho. É que estive em sua apresentação no bar e adoraria ver o show terminar, já que você nos deixou só na imaginação. Que tal? Será uma vez só, aqui e agora, eu juro.
Olhei para ele achando-o com a maior cara de safado.
— Está bem, o que você quer, exatamente? — Consenti, quanto mais rápido terminar com isso, mais rápido abro meu negócio.
— Uma dança de strip tease, e uma coisinha ou outra a mais, se você concordar. — Disse ele.
— Você trouxe camisinha? — Perguntei, sugestiva e prevenida. Se ele não tivesse trazido, nada feito.
— Sim. — O safado já veio com segundas intenções.
— Está bem então, mas será só dessa vez e mais nada e não quero saber que você saiu espalhando, o que fizermos aqui, para todo mundo. — Concordei.
— Eu sou casado e desejo manter meu casamento. — Desgraçado, mais um nome para minha lista de clientes.
Quando ele, assim como o gerente do banco, falou que era casado, tive uma grande ideia e com certeza a colocarei em prática.
Ele pegou uma cadeira que havia na recepção, deixada ali pelo antigo cliente, e levou para o quarto fechando a porta e sentou-se. Eu abri em meu celular, o aplicativo de música, com a música de strep e comecei a minha dança, rebolando, esticando o braço e passando as mãos pelo meu corpo, pelo meu quadril, subindo pela cintura e apertando os seios.
Fui tirando peça por peça, restando só a calcinha e o sutiã e fiz a mesma coisa que fiz para o gerente, fiquei de costas para ele e empinei o meu bundão e fui arriando a calcinha até o pé tirando elas e rebolando abaixada na frente dele mostrando minha entrada secreta, que ficou toda exposta.
Só então desabotoei o fecho do sutiã me ergui e tirei-o, jogando-o sobre a cabeça, para trás e caiu exatamente nele, então virei de frente para ele mostrando todo meu potencial. Assim como o gerente fez, ele também não resistiu, largou o sutiã no chão veio andando e tirando suas roupas, já com seu pau duro e ficou em minha frente.
Com as duas mãos, apertou meus seios só que ele levou sua boca até eles e mordeu de leve chupando e eu senti a minha buceta molhar. Ele se ajoelhou e cheirou ela, metendo a cara entre as minhas pernas e a lingua passando entre as minhas dobras, lambendo. Abri mais as pernas, para ele poder se encaixar melhor. Se esmerou em rodear com a ponta da língua o meu clitóris, até que não aguentou mais.
Me virando de costas para si, me fez inclinar e apoiar as mãos na pia e já ia me penetrar, quando cobrei a camisinha. Ele foi ligeiro e rapidamente estava de volta e estocou de uma forma única. Entrou forte e me preencheu, apesar de de seu pau não ser tão grosso. Começou a estocar rápido, sem paciência e pelo jeito terminaria rápido.
— Calma, querido, ou você vai acabar rápido demais, sem desfrutar. Alertei, na verdade, não queria que ele gozasse rápido e me deixasse no ora veja.
— Ahhhhh! Mas você é tão gostosa. Que buceta deliciosa, mas você tá certa…
Ele desacelerou um pouco e começou a passar a mão pelo meu corpo acariciou o meu seio novamente, apertando e depois desceu para o meu clitóris massageando até quase me levar ao orgasmo, estocou novamente dentro de mim saiu e começou a penetrar o meu cuzinho.
— Por favor, aí não. Eu nunca fiz aí. — Pedi, trancando a bunda.
Ele aceitou e ficou só dando estocadas, mas sem entrar, aproveitando os meus glúteos comprimindo o seu pau. Voltou então para minha vagina e daí ele realmente finalizou. Estocou com força e rápido e alcançou meu ponto G me levando a um orgasmo maravilhoso, que eu não contava ter. Ele também gozou, gemendo e com as pernas bambas, porém muito satisfeito, eu diria.
— Gostosa do caralho, era tudo o que eu queria, desde aquele dia. — Sim, desde aquele maldito show.
Depois de nos ajeitarmos, nos despedimos e ele deixou a chave comigo e levou o contrato assinado prometendo que no dia seguinte começaria as obras da reforma do quarto. Fiquei ali, olhando em todo aquele espaço que agora era meu e tudo que estava conseguindo realizar, não com meu trabalho suado de professora, mas com o meu traseiro grande e rebolativo.
Se Jhuan me visse fazendo isso, me chamaria novamente de vadia e ele não estaria errado, afinal eu estava fazendo tudo aquilo que disse que não faria e que não aceitava fazer, estava usando o meu corpo para conseguir coisas materiais. Mas o incrível disso tudo, é que não me sentia uma prostituta ou uma mulher imunda, mas sim uma lutadora que conquista os seus sonhos.
Resolvi então fechar tudo e voltar para casa e entrar no terceiro passo do meu projeto, vender tudo o que tem, vendável, dentro de casa e me mudar para uma kitnet ou uma vaga em alguma pensão para moças.
Cheguei em casa e fotografei tudo o que iria vender. Coloquei na internet, em páginas de vendas, nas redes sociais. Comprei material e depois de colocar preços nos móveis e objetos que iria vender, fiz um lanche, comi e fui dormir, pois não sou de ferro. Amanhã será o grande dia de liquidação.
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Levantei cedo e depois de um café reforçado, coloquei as mãos à obra. Fiz a faixa e coloquei na frente da casa, presa com fita durex na janela.
VENDA DE GARAGEM
Coloquei alguns móveis menores para fora, com utensílios menores sobre eles e logo apareceram pessoas para ver e comprar. Fiquei monitorando as redes e por lá também estavam adquirindo e pagando com pix e eu colocava o aviso de vendido, para depois virem buscar.
No final do dia, encerrei com excelente venda e havia vendido quase tudo, no dia seguinte terminaria de vender o restante. Foi um prato cheio para quem gosta de coisas antigas, vintage. Pois a maioria da dois móveis e objetos eram de minha mãe de quando ela se casou. Estava guardando o único puff que ficou dos objetos que estavam do lado de fora, quando senti a presença de alguém.
Não deu tempo de eu me virar, braços me rodearam e pegaram pela cintura, grudando seu corpo ao meu. Senti o cheiro do tabaco misturado com a colônia e já sabia quem era.
— Me solta Jhuan! O que você pensa que está fazendo? — Falei com raiva.
— Só matando a saudade, branquinha, você sabe que te adoro. — Disse ele, meloso.