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Nas garras da Máfia

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Deypi
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Resumo

(+18) Uma atleta de pole dance, linda, dedicada e campeã, vê seu mundo desmoronar, quando descobre que, a mãe que tanto a incentivou, está com câncer. O tratamento leva todas as suas economias, ela engorda e com o falecimento da mãe, ficam as dívidas. O único emprego que conseguiu foi de recepcionista em um bar/casa de show. Mas o amor passa longe, pois todos só querem uma coisa dela, ver seu belo traseiro rebolar. O assédio começa por onde ela passa, mas o pior é o capo da mafia Italiana, que manda na cidade onde ela mora, que não desiste até enredá-la em sua teia. Só que ele não sabe que Lumiara tem um grande segredo, que pode acabar com ele. O que fazer quando a vida chega a uma encruzilhada?

mafia

Chantagem

Fui esticando minha meia branca sobre minha perna até chegar a  coxa, para prendê-la na cinta liga. Passei as mãos desde o tornozelo até as coxas, esticando bem a meia na perna, para ficar bem esticada. Fiz o mesmo com a outra perna. Depois de vestida com as roupas íntimas, me olhei no espelho.

— Garota, você está um arraso!

Meu reflexo me mostrava um corpo mais cheio que o padrão esquálido da moda, mas com tudo no lugar. Um violão coberto (muito mal) por peças de renda branca, que cobria o essencial, para não parecer nua. O fetixe era a cinta liga.

Fui contratada para entreter a comemoração de natal do clube noturno. A festa era só para os funcionários, um presente de natal para aqueles que sempre deram duro para manter o negócio funcionando à noite. Eu serei a cereja do bolo.

Terminei de me vestir, com um conjunto de saia e blusa, estilo tailleur, vermelho, sapatos scarpin também vermelhos e luvas brancas. Não era para imitar a mamãe Noel, apenas lembrar o natal.

Ainda bem que o ar condicionado estava ligado e a roupa era leve, pois o clima nos trópicos, nesta época é quente e eu vou estar em movimento o tempo todo e provavelmente iria suar muito se não tivesse ar condicionado.

Os funcionários, na maioria homens, estavam todos no salão e a festa já rolava solta a um bom tempo, quando vieram me avisar que era minha vez de entrar. Eu estava no segundo andar, então saí do toalete onde me arrumei e fui para o final do corredor, onde um poste, como o dos bombeiros, se situava.

Olhei para baixo e dei sinal para o locutor, que anunciou no microfone.

— Atenção pessoal, agora o espetáculo final, nossa musa da recepção em uma apresentação pra lá de especial. Com vocês, nossa deusa Lumiara!

Vi que as luzes se apagaram e surgiu um foco iluminando só o poste, me posicionei e desci.

Enquanto escorregava lentamente, com uma perna dobrada em volta do poste e outra esticada, me prendendo com as coxas, uma mão segurando o mastro e a outra acenando para o povo que assobiava e gritava, frenético, lembrei porque eu estava ali.

— " Você é uma vadia Lumi, porque está rejeitando o cliente? Ele já te cortejou de todas as maneiras. Para de fazer cú doce". — Meu chefe falou.

— Eu tenho direito de sair com quem quiser e não sou vadia como todo mundo pensa, só gosto de quem gosto e pronto. — Respondi aborrecida.

— Eu sei o que você quer, é grana não é? Diga quanto e com certeza ele vai pagar o seu preço por uma noite.

Plaft!!!

Foi uma mãozada só, mas foi tão forte que ele quase caiu. Me afastei rápido, esperando ele revidar. Mas ele só se aprumou passando a mão no rosto.

— Sua fdp vadia, quer brincar com o perigo né? Esqueceu que amanhã é dia de pagamento? Tá tudo bem, você verá o gostinho do meu tapa em você..

— Não chefinho, meu pagamento não, por favor…- supliquei.

— Então vai sair com o Pascoal — Ele chantageou.

— Não, isso não, nem por todo dinheiro do mundo.

— Você devia ser agradecida por um homem, pelo menos, te querer. Você está acima do peso, só anda com estas roupas estranhas e maquiagem de punk, pega um boi de ainda ter esse emprego e vira a cara pra um partidão como o Pascoal? O que você quer mais?

— Respeito! Você não está me fazendo nenhum favor e eu não preciso me sacrificar pelos seus negócios, vá se ferrar, se quiser me pagar, paga, se não quiser, eu te processo. 

Praticamente joguei meu emprego no lixo e com todas as dívidas que tenho, tô mais que ferrada. Mas ele me olhou com uma cara, pensativo e sentenciou:

— Tudo bem, você quer respeito, eu te respeitarei, também vou pagar você, mas você assinará um contrato de serviço extra: será a atração de entretenimento da nossa festa de natal. Se o pessoal gostar, te pago o cachê e se não, você sai com o Pascoal.

— Você só consegue pensar em me ferrar, não é? Tudo bem, eu topo.

Só que eu não sabia o que teria que fazer e agora estou aqui, pagando de pole dance."

Fui descendo e virei a cabeça para trás, me deixando cair, presa só pelas pernas, toquei no chão, soltei as pernas em um arco, pisando os pés e subindo o corpo, de costas para o povo, curvei o tronco e rebolei, fazendo a galera gritar.

O DJ soltou a música sensual e foi o início da minha dança. Ainda rebolando, fiquei de frente para o povo, passando as mãos pela lateral do meu corpo, suspendendo um pouco a saia e depois a blusa, dando uma amostra do que havia por baixo.

Passei as mãos por baixo de meus cabelos castanhos ondulados, virando a cabeça de lado, colocando a unha do dedo indicador na boca e gemendo. A outra mão foi descendo pelo meu peito, passando sobre meu seio, que arrepiou e descendo pelo meu ventre, se alojou entre minhas coxas, enquanto eu agachava levemente, várias vezes.

Houve um silêncio e quando gemi, o som foi alto o suficiente para a plateia ouvir e vários dos presentes gemeram também. Juntei as duas mãos entre as coxas e me virando de costas, puxei a saia pela bainha e o cós de velcro se soltou, deixando a saia segura na minha mão.

Rodei a saia pela cabeça e joguei sobre eles. Arrebitei a bunda e rebolei, mostrando meu trazeiro bem redondo e volumoso, vestido só com um fio dental e as ligas. 

Foi um auê!

Virei de frente e comecei a desabotoar a blusa, de baixo para cima, até chegar ao primeiro. Abaixei meu tronco para que vissem meu decote e abri o último botão, balançando os seios fartos, presos no soutien de renda branca.

Me aprumei, rodei a blusa e joguei aleatoriamente. Houve um murmúrio e depois silêncio, até a música parou, franzi a testa e um foco de luz clareou quem pegou a blusa. 

Meu chefe!!!

— Porque parou? Continue! — gritou ele.

Ele estava com a cara fechada e antes que a luz voltasse para o palco, pude ver ele apertando sua virilha. Dei um sorrisinho sacana, entendendo que ele estava gostando do show. O foco de luz voltou para mim, que tirei os sapatos, corri e agarrei o mastro de pole dance e comecei minha apresentação.

Ninguém ali suspeitava que eu já havia praticado e vencido torneios de pole dance e obtive vários aplausos e gritinhos de admiração, mas depois de mostrar o que eu sabia, iniciei movimentos sensuais, que evidenciavam mais o meu corpo, mostrando meus dotes físicos e exalando sensualidade.

Quando terminei a série, desci e fui novamente para a platéia, alguém trouxe uma cadeira onde circulei, sentei de pernas aberta e depois, com um pé apoiado na cadeira, soltei uma meia da liga e fui descendo devagar, inclinando o corpo e depois de tirá-la, joguei para a platéia.

Fiz o mesmo com a outra e com a cinta liga, jogando também para a platéia. Brinquei mais uma vez com a cadeira, quase deixando eles verem entre minhas coxas, fiquei de pé, de frente para a platéia e mandei um beijo para o responsável pela iluminação, era o nosso sinal.

Dançando com os quadris e sorrindo, pus as mãos para trás, no fecho do sutiã e a galera ficou muda, de boca aberta e olhos arregalados, esperando o próximo passo. Soltei o sutiã e segurando os bojos no lugar, desci uma alça e depois a outra, segurei com uma mão só e por fim puxei os bojos, na mesma hora as luzes apagaram e saí correndo para a lateral do palco, onde o apresentador me esperava com um roupão.