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Capítulo 3

Max se juntou a mim e colocou a comida na mesa. Eu estava tremendo de frio, então sugeri:

- Que tal colocarmos um filme no modo aleatório? E acho que vou pegar um cobertor, você também quer um? - Levantei-me esperando a resposta dele.

- Sim e sim hahaha – Max respondeu, me fazendo sorrir.

- Ok então - respondi com um sorriso e subi para o meu quarto procurar os cobertores.

Peguei os cobertores e voltei para a sala. Quando cheguei, vi Max já deitado no sofá. Ele não percebeu que eu estava na sala e comecei a olhar para o rosto dele.

- Como não percebi que ele é tão atraente? - murmurei baixinho para mim mesmo, mas parecia que ele ouviu.

- Que? - ele perguntou, olhando em minha direção.

- Nada hahaha – ri nervosamente, esperando que ele não tivesse ouvido meus pensamentos.

Max sugeriu assistir ao filme "Frankenweenie" e eu concordei com entusiasmo.

- Adoro essa animação – comentei antes de nos cobrirmos com as mantas para nos aquecermos.

O filme começou e nós dois estávamos focados nele. Porém, de vez em quando eu pegava Max olhando para mim e desviava o olhar, sem entender por que ele estava agindo de forma estranha.

(Narrando para Max)

Max, por sua vez, continuou assistindo ao filme enquanto comíamos nossa lasanha.

Na metade do filme percebi que Delisa também havia acabado de comer. Olhei para o lado e vi que ela estava dormindo, deitada desconfortavelmente no sofá.

Resolvi cuidar dela, pegando-a com cuidado e colocando-a no colo, para que ela pudesse dormir com mais conforto. No entanto, eu sabia que éramos apenas amigos, então tentei afastar quaisquer pensamentos indevidos.

Enquanto acariciava seu rosto, não pude deixar de admirar sua beleza. Porém, eu sabia que Delisa não me via da mesma forma. Continuei cuidando dela até o fim do filme.

Finalmente o filme terminou e percebi que estava morrendo de sono. Teríamos aula amanhã, então decidi levar Delisa de volta para o quarto dela. Eu cuidadosamente a peguei e a levei para a cama, beijando-a na testa.

"Boa noite", sussurrei, esperando não acordá-la, antes de sair do quarto e fechar a porta suavemente.

Desci para a sala, limpando a bagunça que havíamos feito. Levei a louça suja para a cozinha e comecei a lavá-la. Então desliguei a TV, peguei meu cobertor e subi para o quarto de hóspedes.

Naquela noite tranquila, depois de cuidar de Delisa e voltar para o quarto de hóspedes, Max sentou-se na cama e pegou o celular. Havia uma mensagem de seu pai que ele não tinha visto antes. A mensagem dizia:

Mensagem do Pai

- Espero que esteja tudo bem aí.

Max sentiu um calor reconfortante ao ler a mensagem de seu pai, demonstrando preocupação com seu bem-estar. Ele respondeu com um sorriso:

- Sim, pai, pode ficar tranquilo.

Seu pai viu a mensagem e enviou-lhe um adesivo engraçado em resposta, fazendo Max sorrir antes de desligar o celular e se aconchegar debaixo das cobertas.

Naquele momento, pensando na noite que passou com Delisa, Max percebeu que os sentimentos que cresciam dentro dele eram mais profundos do que ele imaginava. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde precisaria enfrentar esses sentimentos. Porém, por enquanto decidiu aproveitar o calor da amizade e o conforto dos cobertores, adormecendo com um sorriso no rosto, ansioso pelo que o novo dia traria.

E assim, a noite tranquila envolveu Max num sono profundo e agradável, enquanto lá fora a chuva continuava a cair suavemente, banhando o mundo e preparando o caminho para um novo amanhecer.

(Narrando para Delisa)

Ouço meu alarme e vou até ele para desligá-lo, com preguiça e sono, ele continua tocando: e as aulas começam às :, para que eu possa me arrumar em paz.

- Aaah, que preguiça - murmuro - Espera, como fui parar na cama? Ah, foi o Max - não me importo muito e vou me arrumar.

Tomo banho logo de manhã para acordar e relaxar um pouco. Quando saio do banho, estou vestindo uma blusa listrada branca e verde musgo do frio, calça preta larga e um casaco preto grande. Penteio o cabelo e faço algumas ondas, coloco uma maquiagem natural e saio do quarto.

Max já acordou?

Ouço alguns barulhos vindos da cozinha e vou até lá. Quando chego na cozinha, vejo Max preparando o café da manhã: panquecas de morango e pão fatiado com mussarela e presunto. O cheiro era maravilhoso.

- Você está pronto para casar - digo a ele com bom humor e ele se assusta por ter aparecido do nada.

- Um dia você vai me matar de coração - diz ele, respondendo com o mesmo humor que eu - só vou casar com alguém especial - ele vira outra panqueca no prato.

- E não esqueça que tenho que aprovar sua escolha, ok? - Pego o prato com as panquecas e uma pequena quantidade delas, e os sanduíches.

- E eu tenho que aprovar o seu, não quero que ninguém machuque meu pequeno – disse ele sério, mas deu espaço para um sorriso de lado.

- Ok, papai hahaha – digo indo até a geladeira procurar um suco natural.

Tomamos café, rimos das nossas loucuras e conversamos sobre como seria o nosso ano. Eu estava criando muitas expectativas sobre como seria o último ano (finalmente não aguento mais), mas depois de terminar o ensino médio, vou ficar sem emprego. Que vida injusta!

- Vamos, senão vamos nos atrasar – diz Max, deixando o resto da louça e indo para o “quarto dele” procurar sua mochila.

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