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Capítulo 07: Provocando o diabo:

Ingrid, usa as mãos para limpar apressadamente a calça de Dominic, sem perceber que seu gesto estava bem em sua virilha. Suas mãos limpam a virilha dele, quando ela percebe algo diferente. Ela, ao tocar, percebe o volume que se formou, ao perceber a situação, ela olha, com os olhos arregalados, para ele e tenta retirar a mão. Mas ele é mais rápido e segura sua mão, a mantendo presa onde estava.

“Ingrid!” Fala com o rosto transformado e com um olhar perigoso.

“Juro que foi sem querer! Eu não planejei isso, eu… eu…”

Ele fala com a voz baixa e rouca.

“Eu não sabia que estava me desejando tanto, pensei que poderia esperar até a hora de deitar.” Falou puxando ela, Ingrid cai em seu colo e apoia a mão em seu peito. Ele olhou para sua mão com um sorriso.

“Disse que foi sem querer, mas seu corpo e sua mão diz outra coisa.”

“Oi? Está delirando? Foi um acidente.” Ela fala com a respiração rápida.

Dominic, coloca o braço em volta dela e a carrega no colo em direção à saída do escritório.

“Me larga! Me coloque no chão, agora!” Ela diz com um pouco de medo.

“Se deseja que todos saibam o que vamos fazer, fique a vontade de gritar, eu não me importo com o que vão pensar.” Fala com sua voz rouca.

Apesar de não ser conservadora, Ingrid cobre a boca com a mão. Ela não deseja que os empregados fiquem sabendo o que está acontecendo.

Dominic olha para ela em seus braços, seu corpo e coração dispara com a beleza e o lindo rosto dela.

“Nós somos casados, tudo o que acontece entre um casal, é natural. Como seu marido, tenho a obrigação de realizar seus desejos.” Fala com um sorriso insinuante nos lábios.

“O que quer dizer em realizar meus desejos? Você está delirando, confundindo tudo.” Ela responde indignada.

Os cantos dos lábios de Dominic subiram suavemente e ele fala baixinho em seu ouvido, lhe causando arrepios.

“O que você acha?” Fala carregando ela para fora do escritório e indo direto em direção ao elevador.

“Eu…” Tenta falar, mas se cala ao ver o mordomo próximo, abrindo o elevador para eles, ao entrarem, ela se agita em seus braços.

“Quer fazer o favor de me colocar no chão?”

“Claro.” Ele desliza o corpo dela e a prende na parede, os lábios de Dominic busca a boca dela, Ingrid tenta resistir, mas ao sentir o beijo quente e sua boca provocante, ela sem querer acaba retribuindo, a língua de Dominic explora sua boca a deixando desprevenida. Ela reage e tenta empurrar o corpo dele, mas Dominic pega seus pulsos e segura acima de sua cabeça, surpresa, ela pensa em chutar sua perna, novamente ele adianta seus movimentos e prende a perna dela, com as dele.

Dominic conhece a arte de provocar uma mulher, Ingrid tenta resistir, mas é impossível não corresponder os carinhos dele. Ao perceber que ela desistiu de resistir, ele levanta a cabeça e fala com seu halito bem perto de seu rosto, olhando em seus olhos.

“Estou esperando para saber como será nossa noite, descobrir o que mais pode fazer.”

A porta do elevador se abre naquele momento.

“Eu também tenho pressa de estar com você, mas não em um elevador.” Fala pegando ela no colo e a levando para o quarto.

A cabeça de Ingrid está girando com tudo que está passando, definitivamente, ela não é páreo para ele, pois ela não tem forças para lutar com ele. Respirando com dificuldade, o olha confusa, entre resistir ou se deixar levar por ele. O outro elevador se abre e o mordomo sai apressado.

“Desculpe senhor. Mas a pessoa enviada por madame, está esperando.” Fala abaixando a cabeça. Os olhos de Dominic fica frio na hora. Ele demonstra claramente que não gostou de ser interrompido, mas a notícia não deveria ser ignorada. Respirando profundamente, deixa o corpo de Ingrid descer roçando o seu, sem disfarçar o que está sentindo, ele faz um carinho em sua face, enquanto ela olha hipnotizada. Ele contorna seus lábios, provocando arrepios nela, depois passa o dedo em sua boca, abrindo com suavidade e molhando o dedo em sua saliva.

“Entre primeiro e tome um banho. Espere por mim no quarto.” Fala abrindo a porta para ela entrar.

Ingrid, vê ele fechando a porta deixando ela sozinha no quarto. Saindo do transe que estava, respira aliviada, o mordomo chegou na hora certa, caso contrario, agora estaria na cama com ele.

“Quem é a madame que o mordomo falou? Por que mandar uma pessoa aqui? Onde fui me meter! É muito segredo e regras nesse lugar.” Pensa enquanto dá um tapinha na testa. Se Harvard estivesse aqui, poderia perguntar a ele, mas o idiota sumiu, Nem mesmo um telefonema fez. Ele simplesmente a deixou em uma furada desconhecida. Com os pensamentos mais claros, pega uma camisola e toma um banho. Após um banho demorado, ao entrar no quarto, percebe que Dominic ainda não voltou. Ela senta esperando, pois queria conversar com ele, mas depois de um tempo decide deitar. A cama é tão confortável, que Ingrid adormece sem perceber. Ingrid tem sono profundo, depois que dorme, nada consegue acordá-la.

O relógio marca meia-noite. Em outro quarto, o mordomo entra e caminha lentamente em direção a uma linda mulher.

“Senhorita, lembre-se do que tem de dizer, não fale demais, espero que continue a agir como sempre.”

“Fica tranquilo, não vou quebrar a promessa.” Ela assente com a cabeça.

“Sempre é bom lembrar, se algo sair da promessa terá consequências.” Fala com uma expressão séria.

A mulher olha atordoada.

“Nunca quebrei um trato, não precisa se preocupar. Vamos manter a mesma história.”

“Ótimo. Quando chegar em casa, ficará feliz com sua recompensa. O senhor não é mesquinho, desde que sigam suas ordens.”

A mulher concorda com a cabeça novamente.

Os dois seguem para a sala, onde um senhor de cinquenta anos, espera por ela. Ele aparentava ser mais velho que o mordomo.

“Senhor Henrique, pode levá-la agora.”

Henrique olha para a mulher que demonstra timidez e ela assentiu levemente.

“Madame deseja que o senhor descanse bem, o trabalho é importante, mas o corpo também é; por isso, deve ter uma boa noite de sono.”

“Tem razão, irei repassar ao senhor. Me desculpe ser intrometido, mas por quanto tempo isso irá continuar acontecendo, segundo o desejo de madame?

“Madame não disse, na minha opinião, acho que vai continuar até o jovem senhor se casar.”

“Ela é bem intencionada.”

“Certamente, o senhor é seu único filho, é natural pensar nele em todos os sentidos. Se me permite, vou levar a senhorita para casa.”

“Naturalmente. Desculpe a conversa. Uma boa viagem de volta.” Fala acompanhando eles até a porta.

Ao saírem, o mordomo solta um suspiro e volta rápido para onde Dominic está esperando. Ele está lendo enquanto espera.

“Senhor, eles já foram.” Disse o mordomo.

“Hum, já não era sem tempo.” Fala fechando o livro e levantando para sair. Sua cabeça estava em Ingrid esperando no quarto, seus passos são ligeiros para voltar.

Quando abre a porta, descobriu que ela estava adormecida, ao se aproximar, ele examina seu rosto. Seus longos cílios, são um arco bem desenhado, o rosto dela adormecido, tem uma suavidade de uma criança, diferente de quando está acordada, ele não deixa de levantar os lábios em um sorriso. Ele vai tomar banho e deitou ao seu lado, a puxando para seus braços.

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