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CAPÍTULO 4

LORENZO ALMONTE — NARRANDO

— Para onde estamos indo?

A doce voz da minha mulher preenche meus ouvidos, quanta saudade senti, devia estar acabando com ela nesse instante, a fodendo, foi apenas uma única vez que estive enterrado nela.

Balanço a criança em meus braços, meu filho! Sinto grande raiva por ter sido o último a saber da existência dele, e ainda mas por Zafira ter ousado tentar fugir, isso me impossibilitaria de conhecê-lo imediatamente.

— Para casa, Zafira!

Seu rosto é banhado pelas lágrimas que não me tem impacto algum ou qualquer importância para mim.

Não sinto tanta raiva dela por me proporcionar, mesmo sem querer, uma pequena alegria, uma semente minha germinou.

— Como é mesmo o nome do meu filho?

Pergunto somente para preocupa-la, ela está pensando que acontecerá o pior por causa dele, sendo que ele vai ser sua salvação.

— Lael — sussurra.

— Lorenzo… Lael — balbuciei. — Pensou em mim ao escolher o nome dele?

Ela não me responde, fica olhando para Lael em meus braços, seus olhos são verdes claros, os fios de seus cabelos castanhos claros semelhantes aos meus.

— Ele quer mamar.. — ela diz quando Lael começa a se agitar no meu colo soltando um chorinho, isso me faz rir.

Zafira me olha estranho ao me ver sorrindo, claramente surpresa. Me aproximo dela e coloco ele em seu colo, ela o ajeita rapidamente e o abraça, não me afasto, tenho curiosidade em vê-la de perto o amamentando.

— Que seios fabulosos, amor — digo, apreciando a visão de sua mama para fora, estão cheios de leite, que gostoso.

Lael ligeiro abocanha, sugando o bico rosado durinho dando-me vontade de sugá-lo também, mas não da mesma maneira que ele faz.

Zafira é tão linda, mesmo com a face vermelha e levemente inchada pelo choro. Sua cabeleira loira, a boca desenhada, esses olhos assustados mexem com todo meu corpo. Aproximo minha boca de seu pescoço, ela se mexe incomodada, beijo suave sua pele cheirosa, consigo ouvir seu coração batendo acelerado. Faço uma trilha com os lábios até sua orelha lá beijo, mordo o nódulo junto ao pequeno brinco que usa, seu corpo todo se arrepia.

— Tão deliciosa quanto me lembro — sussurro.

O carro para, Zafira engole em seco, estamos na casa da praia, ela odeia esse lugar. Não espero que abram a porta para mim, logo saiu, e dispenso os seguranças, agora é somente eu e minha esposa, não esquecendo de Lael.

ZAFIRA — NARRANDO

Lorenzo abre a porta do carro para mim e pega Lael de meus braços sem que eu consiga impedir. Desço do carro com cuidado, minhas pernas tremem, minha mente trabalha incansavelmente imaginando o que vai acontecer comigo, principalmente com meu filho. Tenho tanto medo dele, prefiro quando me ameaça diz tudo que vai fazer, seu silêncio está acabando comigo.

Ele mesmo abre a porta da casa, essa que odeio, não tenho boas lembranças desse lugar. Fico surpresa por não ver nenhum segurança mas por aqui, somos somente eu, ele e meu filho, ao entrar sinto o peso das lembranças antigas e as novas que terei nessa noite.

— O que vai acontecer com a gente? — pergunto me referindo a mim e a Lael.

— Depois da sugada gostosa que deu nesse lindo seio — encara fixo meus seios. — Ele vai dormir, e espero que a noite inteira.

Vai caminhando com ele para as escadas, Lael não estranhou ele.

— Lorenzo, deixa …

— Sei fazer uma criança dormir, Zafira — ele diz sem olhar para mim e vai subindo os degraus. — Não fique preocupada, vou cuidar direitinho do meu filho, assim como de você também. Sente-se e relaxe, aproveite!

Seu tom irônico me dá calafrios, olho ao redor de um lado para o outro, não há cômodo aqui desse lugar que queira ver novamente. Ando até o sofá e me sento, ele mandou que alguém arrumasse aqui, pelo tempo que ninguém vinha, devia estar empoeirado e muito sujo.

Alguns minutos depois…

Um porta retrato em cima da mesinha chama minha atenção, vou até ele e o pego. Essa foto foi tirada no dia do nosso casamento, mal conseguia sorrir, mas a foto ficou bonita.

— Adoro essa foto!

Me assusto com Lorenzo descendo o último degrau da escada. Deixei o porta retrato no lugar e virei rapidamente para ele.

— Ela me lembra o quanto sou sortudo de ter uma mulher tão linda e mentirosa ao meu lado — ele diz, sua expressão é dura.

— Lael dormiu? Em qual quarto ele está? — pergunto preocupada, querendo primeiro saber do meu filho. — Se estiver na cama tem que colocar os travesseiros para que não caia, ele está muito sapeca e …

— Cala a porra da boca, Zafira! — rapidamente me calo, ele encurta a distância entre nós dois. — Lael está bem, é a única coisa que interessa saber.

Respiro um pouco aliviada, ele estando bem e seguro é o bastante para mim.

— Obrigado — digo.

— Está agradecendo por eu cuidar do meu filho? — seu tom é incrédulo. — Ou ele não é meu?

Arregalo os olhos para ele que fica diante de mim, mas ainda não me tocou como no carro e nem espero a delicadeza que usou ali.

— Não..

— Não o que, Zafira? — agora coloca cada lado de suas mãos em meus braços.

Minha boca trava, entro em desespero se ele cismar nisso que Lael não é dele. Olho com pavor para ele quando aperta meus braços, quase me tirando do chão, ele me encara fulminante mas depois sorri e me larga de forma brusca, estou tão fraca que mais uma vez o chão me ampara.

— Mude essa cara, amor, sei que Lael é meu filho — diz, vai até a mesa de bebidas e se serve, ele parece animado. — Você não teria coragem de me trair, não é, Zafira?

Nego com a cabeça.

— Responda!

— Não, nunca trairia você! — digo rápido.

— Claro que não, se não neste exato momento estaria morta, ou estava servindo de jantar para meus seguranças.

Bebericou sua bebida engolindo tudo de uma só vez, continuei no chão sentada sem vontade de levantar e enfrentá-lo. De repente ele jogou o copo na parede, fazendo-me ficar mais assustada, seus olhos avermelhados faltavam soltar laser em mim.

— Ia gostar, Zafira? — perguntou, mas não soube ao que se referia. — Quê outro tocasse em você?

— Não… claro que não — digo, nunca pensei sobre isso, ter um relacionamento de verdade é algo que está fora das minhas expectativas.

— Levanta desse chão, estamos numa conversa importante — manda e senta no sofá.

Forço minhas pernas a me obedecerem, porque minha mente está gritando para que eu corra para o mais longe possível de Lorenzo.

— No meu colo — diz, acabava de sentar no sofá, tentava mostrar uma falsa calma.

Relutante fui até ele e devagar sentei num lado da sua coxa, meu corpo ficou tenso, não podia negar o quanto que Lorenzo era cheiroso, atraente e muito bonito, mas isso me enjoava mais, a beleza não importa quando a pessoa é cruel.

— Melhor assim! — diz me ajeitando em seu colo. — Vou fazer umas perguntas e quero que me responda com a verdade e sem gaguejar, Zafira, se errar qualquer palavra vai apanhar — diz em tom calmo. — Entendeu?

— Sim — respondo.

— Porque teve a ideia inútil de fugir de mim?

A primeira pergunta foi feita.

— Fiquei assustada quando disse que estava voltando para casa — consigo responder com calma.

— A reação da esposa em saber que o marido está voltando deve ser de alegria, Zafira, não de susto — indaga, como se não soubesse o porquê do meu medo. — Não concorda?

— Sim, mas ..

— Mais o que, Zafira? — me faz levantar e sentar de volta em seu colo, mas agora estando de frente e com as pernas em cada lado do seu tronco. — Diga! Pode falar o que quiser, o que você pensa.

— Você me fez sentir como se fosse um lixo… e já me machucou demais — digo encarando sua face indecifrável, algumas lágrimas se aglomeram em meus olhos.

— Um lixo? — pergunta, ele ainda não expressa absolutamente, sua face está intacta sem revelar nada do que preciso, não sei se está usando sua costumeira ironia. — Me dê um motivo para me convencer que a tratei como um lixo.

Ele pega minhas mãos e as coloca em seu peitoral para que fiquem repousadas ali, não consigo respondê-lo, ele quer que conte o que ele sabe, tudo que me fez passar a maneira que me tomou.

— Diga, Zafira, me relembre o que fiz de errado e o porquê de ter agido tão cruel com você — bate em nada das minhas nádegas, e sobe com elas para minha cintura e assim continua acariciando meu corpo. — Não seja tímida, e não me deixe mais irritado com você!

— Abusou de mim — digo num fio de voz, ele arqueou as sobrancelhas parecendo chocado com minhas palavras.

— Primeiro — pegou no meu queixo levando meu rosto para ele. — Pare de chorar — limpou meu rosto com sua mão livre. — Segundo, nunca abusei de você, Zafira. Não seja exagerada!

Suspiro profundamente para que nenhuma lágrima mais role por meu rosto.

— Aquilo foi tudo para o nosso prazer e os momentos antes do nosso casamento, foram divertidos — se defende, tem expressão cínica. — Nunca sentiu prazer por ser chata, e me irritar.

— Eu não…

— Silêncio! Ainda não terminei de falar — me interrompeu. — Mas, aceito essa questão de ter se sentido um lixo, você é fraca e era virgem inexperiente, então vou relevar, aceitar a culpa. Agora, Zafira, dizer que abusei de você é um absurdo. Estávamos na nossa lua de mel, na luz mel é costume transar, estou errado?

— N-ã-o — digo tremendo.

— Fui bruto, eu sei, era sua primeira vez e não fui um cavaleiro — diz pensando, pois não me encara. — Não queria que nossa primeira noite de amor fosse daquela forma, queria fazer você gozar várias vezes.

Esboça um sorriso, fixa seus olhos nos meus, e de repente me beija delicado deixando-me intrigada, não consigo fechar meus olhos e me entregar aquele momento, não confio nele.

— Mas porque eu agir de maneira tão violenta, Zafira? — pergunta, aperta meu rosto em suas mãos, balanço a cabeça negando sobre o que ele ainda vai falar, meu coração falta sair pela boca por saber que nesse momento vai explodir. — Você tentou fugir!

Sua mão vai diretamente para meu cabelo seguido da outra mão em meu pescoço, rapidamente se colando de pé juntamente comigo, não caiu no chão por suas mãos estarem firmes em mim. Seguro com minhas mãos seus braços batendo para que me solte, meu couro cabelo arde, no meu pescoço ele começa a apertar me deixando desesperada buscando ar.

— Mais uma vez, Zafira, mais uma vez — ele rosna, sem delicadeza me jogou no sofá. — Essa foi a última vez, Zafira, pois agora estarei aqui de olho em você, cada passo que der, eu saberei. Você é minha mulher e nunca vai se livrar de mim!

Desabotoa sua camisa mas não a tira, fico encolhida no sofá somente esperando. Quando tira seu cinto meu corpo todo fica tenso, vendo isso ele rir.

— Diga-me amor, o que fazer com você? — pergunta. — Cinto ou cordas?

— Nenhuma … — digo.

— Tem que ter uma das duas, Amor. Não posso deixá-la imune depois do que fez.

Seu celular vibra no bolso, sei por ver a luz dentro do bolso da calça. Ele pega e visualiza, nesse instante saiu do sofá com rapidez, mas ele me pega novamente pelo cabelo trazendo-me de volta.

— De novo, Zafira — diz irado.

Ele joga seu celular no sofá, e pega o cinto, me esperneio em seus braços, não estou disposta a ceder a ele, mesmo sentindo tanto medo.

— Teimosa! — exclama.

Sem que eu espere ele me carrega, e vai subindo os degraus da escada, por mais que eu lute em seus braços ele não vacila em nenhum momento. A porta de um dos quartos é aberta, ele tira minha roupa deixando-me apenas de blusa, e tenta me beijar mas eu viro meu rosto.

— Chega! Minha paciência esgotou! — me puxou para ele, seu olhar era semelhante ao de um assassino.

Ele me empurra com força cambaleio para trás, e ele vem se aproximando e me empurra pela segunda vez fazendo-me cair sobre a cama, ele sobe em cima de mim e mais uma vez tenta tomar meus lábios, segura minhas mãos em acima da minha cabeça, ele se posiciona sobre meu corpo como se estivesse sentado, dessa maneira mesmo mexendo minhas pernas não tinha como atingi-lo.

— Fique quieta, estou fazendo o possível para não machucá-la — diz ele, me encarando firmemente. — Faço por meu filho que ainda mama, ele não precisa ver a mãe dele toda marcada, precisa, Zafira?

— Não — respondo.

Ele aproxima seu rosto do meu, seus lábios procuram pelos meus, seus olhos analisam os meus, deixo que ele grude o seus nos meus dando primeiro apenas um selinho, se afasta e tira uma de suas mãos que prendem meus braços e toca meus lábios os desenhando-os e puxa meu lábio inferior, após isso atacou-me com um beijo sensual, diferente de qualquer outro já recebido. Cedi a suas invertidas, movendo meus lábios contra os seus, minha língua passou a duelar com a dele.

Suas mãos determinaram-se a amassar meus seios, puxou minha blusa para baixo a esticando, meus seios ficaram expostos o sutiã os deixavam mais avantajados, sou possuidora de seios fartos e com a gravidez ficaram ainda maiores.

— Quero prová-los — ele diz com tom de voz falha.

Desabotoou o zinco do sutiã que era na parte da frente, e salivando abocanhou meu bico sensível, o sugou de maneira que senti que absorvia o leite dando-me uma mistura de agonia e tesão. Ele retirou sua boca dali e o leite vazou do meu seio e ele foi passando a língua nas partes onde o leite fez caminho, sua feição era satisfeita.

— É uma delícia — murmurou mostrando um sorriso. — Lael vai ter que compartilhar comigo.

Diz como uma criança gulosa, ele fez o mesmo com o outro lado do meu seio, se lambuzou completamente, chupou minha pele, pescoço, ombros, parte do meu rosto, meus lábios latejavam tanto pelas chupadas como por suas mordidas. Sua boca desceu pela minha barriga, me contorcia de nervoso e ansiedade, ele nunca fez isso. Tirou minha calsinha, sem acreditar no que fizera ele lambeu minha parte íntima, arqueei em completa surpresa, sua língua ficou sendo passada ali num ritmo que me viciaria com facilidade, algo dentro de mim foi se enchendo e queria explodir.

— Agora vou castigá-la — se levantou, deixando minha parte íntima pulsando igual a um coração.

Não tive como contê-lo quando me virou na cama e me puxou para perto da cabeceira, pegou a corda que ao menos vir está em cima da mesinha, desconfiava que já tivesse preparado esse quarto para isso. Ele amarrou apertado machucando meus pulsos, desesperada procurei por ele, ficava difícil ver o que fazia atrás de mim.

— Lorenzo, por favor…

— Seja prudente, não faça escândalo, Lael está dormindo aqui do lado — diz com voz suave, ouço o estalo do cinto batendo contra si. — Para ver que sou um bom marido, não a castigarei de maneira severa, vai ser o básico.

Puxou minhas pernas e as fez dobrar deixando-me empinada, minhas nádegas estavam nuas para ele e sua maldade.

— Serão somente seis, Ok? — perguntou.

— Porque isso?

— É o tempo de vida do meu filho, ainda não estou punindo por ter fugido. Neste é somente por ter escondido que seria pai, os outros castigos pensarei depois como farei.

Comecei a chorar antes de receber os golpes, sentir quando subiu na cama, separou meus joelhos e se colocou ali no meio, olhei por debaixo e o vi com o rosto diretamente em minha parte intima, ele começou a enfiar seu dedo grosso ali, me mexi desconfortável. Estava toda melada, seu dedo passou por meu clitóris e desejei que continuasse ali, e assim aconteceu, seu dedo dedicou-se naquele lugarzinho mágico, quando novamente estava próximo de explodir em pedacinho ele parou.

Voltou a me ajeitar empinada para ele, o primeiro golpe com o cinto na minha carne foi desferindo esse que me fez gritar de dor e outra coisa inexplicável, acredito ter gozado. Meu corpo tremeu completamente. Puxei minhas mãos amarradas pela corda, tentando me soltar, o que era inútil.

— Confira comigo, Amor — diz, percebo que sua respiração está ofegante. — Um ..

— U-m!

Recebo outro golpe esse com mais força que a outra, aperto minhas mãos na cabeceira engolindo um grito desalentado.

— Dois, Amor!

— D-o-is!

Mais um golpe com o maldito cinto é desferido, ele dá em cada lado das minhas nádegas. Vem logo outro em seguida, com mais força de novo e de novo, depressa, ele está descontando parte da sua raiva, cada vez ele aumenta os golpes, já se passaram de seis.

As lágrimas escorrem rápidas pelo meu rosto, sem pausas, o ardor em minha pele é horrível, minha garganta dói pela força que faço para não gritar alto. Ele bate novamente dessa vez pegando em minhas costas, grito um pouco mais alto.

— Por favor! Pare!

— Porque pararia? Você não merece, Zafira!

— Lorenzo, me desculpe por favor!

Não consigo mais, minha bunda está em chamas, ele parece estar longe de terminar com essa tortura.

— Só mais uma!

Essa ele capricha, foi tão forte que minhas pernas desabaram, minha respiração perdeu o ritmo, minhas pernas tremiam.

— Pronto, pronto, acabou! — sussurrou.

Ouvir quando jogou o cinto no chão, assim como o som do zíper da sua calça sendo aberto, ele rodeou a cama e com clareza vir sua nudez, ele desamarrou minhas mãos. Não consegui me ajeitar da maneira que meu corpo estava deitado continuei, ele subiu em cima de mim, beijou minha bochecha.

— Muito bem, Zafira, você está mais forte que nunca — diz, sinto seu sorriso na minha pele. — Empina essa bunda gostosa para seu marido, meu pau quer senti-la.

Ele mesmo voltou a me posicionar da maneira desejada por ele, de quatro estava novamente e dessa vez para mim era o pior castigo, sentir parte do corpo do meu agressor dentro de mim. Ele puxou meu braço para trás, posicionou seu membro na minha entrada melada, logo sinto uma dor absurda, ele tampa minha boca com sua mão, com força ele se aloja completamente dentro de mim, sinto seus ralos pelos roçarem minha vagina.

Seguro a barra da cabeceira, puxando meu corpo para frente. Ele entra e sai de dentro de mim fazendo-me perder um pouco de ar. Ele passa sua mão em minha vagina, brincando um pouco. Grito quando me invade com robustez alastrando-me por dentro, ferozmente ele me toma aumentando seus ritmos contundindo-me. Ele fazia meu corpo dobrar como se fosse partir ao meio, dessa maneira ele conseguia me encarar vendo-me sofrer em suas mãos.

Sentia suas estocadas fundas em minha entrada chegando em limites questionados por mim. Ele continuou naquela posição até que gozou dentro de mim, nenhuma gota caiu fora, e enquanto chegava no êxtase continuou a me devorar incansavelmente.

— Nunca mais ouse tentar fugir, Zafira! Não tem como fugir, você é minha esposa, e vai ficar comigo para sempre, juramos isso diante de Deus — sussurra no meu ouvido.

Choro pela dor física, psicológica por meu filho, o que o futuro nos espera?

Algum tempo depois…

Lorenzo não tem um pingo de compaixão de mim, de ninguém. Ando neste momento em direção ao porão dessa imensa casa, sou empurrada por ele, minhas pernas vacilam a todo momento, os movimentos que faço fazem minha bunda doer ainda mais.

Ele abre a porta, lá dentro está escuro.

— Entra! — manda.

— Não, não faça isso …

Num único empurrão acabo-me dentro do porão.

— Vai ficar aí, até que eu sinta que merece sair — diz.

— Lorenzo, não, por favor! Lael sempre acorda pela madrugada, ele precisa de mim, não me deixe aqui! — supliquei.

— Vou cuidar dele, vou acostumá-lo a viver sem você.

Liga a luz. Meu peito dói por suas palavras.

— Você não pode tirar ele de mim, não pode, Lorenzo — digo, tentando me levantar do chão gelado. Uso somente uma calsinha e uma blusa esticada.

— Não seja dramática! Não vou tirá-lo de você, somos uma família — diz, isso me deixa um pouco aliviada. — Mas, essa semana vai aprender a sobreviver sem sua doce mãezinha.

Fechou a porta atrás de si, deixando-me desesperada aqui dentro. Mesmo sentindo dor por toda parte do meu corpo, fui até a porta e comecei a bater chamando por ele.

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