Chapter 3
Sentada dentro do boxe do banheiro em baixo do chuveiro, repensava todo meu atual plano.
Uma coisa que havia aprendido nos intermináveis torneios de xadrez na escola foi que, ideais ousadas são como peças de xadrez que se movem para frente; podem ser comidas, mas podem começar um jogo vitorioso.
E estava determinada em vencer aquele jogo.
- Tá fazendo o que ainda sentada no chão? - A pergunta me pega completamente de surpresa.
Pelo vidro embaçado, dava para ver claramente que era Rubinho, o que me fez levantar usando a parede como apoio.
- Tomando banho.
- Sai daqui logo. Quero tomar banho - Dito isto, ele sai do banheiro.
Com o cenho franzido, termino meu banho, vestindo meu roupão rosa ao sair do boxe.
Saio do banheiro calçada, evitando uma possível queda, encontrando Rubinho sentado nos pés da cama sujo de sangue dos pés a cabeça.
A cena tirou todo meu questionamento que havia fazer, a respeito do fato dele simplesmente sumir o dia todo. Já que a impressão que tinha ao olhar para ele, era que ele havia matado um porco ou então, haviam derramado uma tinta vermelha nele.
- Até que fim - diz levantando, passando por mim, deixando para trás o cheiro característico de sangue de ferrugem.
Na cozinha, começo a esquentar as sobras do almoço, quase deixando o microondas queimar meu macarrão com queijo.
Quando Rubinho vem do quarto terminando de se secar, não me sinto surpreendida pelo fato dele ter encontrado as roupas que havia comprado para ele, caso o encontrasse vivo.
- As coisas por aqui estão começando a mudar - diz pegando o prato da minha mão, antes de se sentar e começar a comer.
- Onde você estava? - Ele continua a comer, ignorando minha pergunta - Rubinho.
- O quê? - diz sério - Vai começar a querer saber aonde vou e deixo de ir?
- Você saiu com o meu carro. Eu poderia ter entrado em trabalho de parto.
- Mas não entrou - diz olhando para minha barriga - Ainda tá grávida.
Apoio as duas mãos no balcão de mármore.
- Não vai dizer onde você ficou o dia todo?
- Não.
Algo me dizia que ele estava escondendo alguma coisa.
- E todo aquele sangue? Veio da onde?
Rubinho me encara com os olhos agora escuros, por causa da pouca iluminação.
- Do lugar de onde não te interessa - diz baixo.
Assinto, dando um leve sorriso, antes de começar a me servir, mesmo com a certeza de não conseguiria comer.
O silêncio acabou predominando o “jantar” que terminou em poucos minutos, acabando que fiquei encarregada dos pratos.
- Vem deitar - diz Rubinho, quando começo a lavar os pratos.
- Pode ir. Quero assistir um pouco de Tv - Enquanto não descobrisse o que estava acontecendo, precisava me manter na defensiva.
- Vem.
- Já disse que vou assistir Tv - Olho para ele por cima do ombro, no exato momento em que ele se aproxima e pega meu pulso, o torcendo para trás das minhas costas.
— Se é assim que você quer. — Ele torce meu braço para cima, me forçando a ficar de joelhos. Com a mão livre, abre a bermuda, deixando o pênis livre. Em seguida, agarra meu cabelos e puxou minha boca em direção
ao pênis. — Chupa — ordenou em tom ríspido, olhando para mim.
Sustento seu olhar por alguns segundos, antes de olhar para o membro em meu rosto, obedecendo por fim, fechando os lábios em volta do pênis grosso.
Ele tinha um gosto salgado e a ponta estava úmida.
Forcei parte do meu nervosismo desaparecer, substituindo por desejo crescente, que tinha que domar todos os dias. Eu adorava dar prazer daquele jeito.
Quando ele apertou meu pulso ainda mais, usei as duas mãos para segurar os testículos, os massageando com uma certa pressão.
Ele geme e fecha os olhos. Começo a mover a boca para a frente e para trás, usando um movimento de sucção para colocá-lo cada vez mais fundo na garganta.
A forma como ele agarrava meus cabelos machucou o couro cabeludo, mas o desconforto só aumentou a excitação. Eu tinha tendências masoquistas, de fato, mas que nunca foram muito aprofundadas. Fosse por natureza ou aprendizado, agora
ficava excitada com a dor e meu corpo desejava a intensidade daquele tipo de sensação.
Olhando para ele, absorvi a expressão torturada em seu rosto, adorando o pouco poder que ele me permitia ter.
Mas, naquele dia, ele não me deixou definir o ritmo por muito tempo.
Ele empurra os quadris para a frente, forçando o pênis ainda mais fundo, engasgo, cuspindo um pouco de saliva. Aquilo pareceu agradar ele.
— Isso, isso mesmo — Ele abre os olhos para me observar
enquanto investia na minha boca de forma dura e implacável.
Engasgo de novo e babo mais um pouco, cobrindo meu queixo e o pênis com a umidade.
Ele me solta, mas, antes que eu conseguisse recuperar o fôlego, me empurrou me para o tapete da sala, fazendo com que caísse sobre as mãos.
Em seguida, ele se
posicionou atrás de mim e senti quando puxou minha camisola para cima e a calcinha para baixo até os joelhos.
Meu sexo se contrai de ansiedade, mas não era o que
ele queria. Era a outra abertura que tinha a atenção dele. Fico tensa, de forma instintiva, ao sentir a cabeça do pênis pressionada entre as nádegas.
— Relaxe — murmura ele, segurando meus quadris para
me manter no lugar ao começar a me penetrar. — Só relaxe... isso mesmo, boa menina...
Começo a respirar depressa ao tentar seguir o conselho de dele, lutando contra a vontade de contrair os músculos enquanto ele penetrava meu ânus lentamente.
Eu sabia, por experiência, que sentiria muito menos dor se não estivesse tensa, mas meu corpo parecia determinado a lutar contra a intrusão.
Depois de meses de abstinência, era como se aquela parte do meu corpo fosse virgem novamente. Senti uma pressão pesada e ardente quando o esfíncter foi esticado.
— Rubinho, por favor... — As palavras saíram em um sussurro suplicante enquanto ele implacavelmente empurrava mais fundo.
A saliva sobre o pênis agia como lubrificante improvisado. Minhas entranhas se contraíam e meu corpo inteiro ficou coberto de suor até que o músculo circular finalmente cedeu,
deixando que o pênis enorme entrasse até o fundo.
Agora, latejava dentro de mim, fazendo com que me sentisse preenchida e possuída.
— Por favor o quê? — Ele pergunta, passando um braço musculoso sob meus quadris para me manter no lugar.
Ao mesmo tempo, a outra mão agarrou meu cabelo de novo, forçando meu corpo a se arquear para trás. O novo ângulo
aprofundou a penetração, grito, começando a tremer.
Era demais, não estava aguentando, mas Rubinho não me dava opção. Parecia ser uma espécie de punição, ser fodida como um animal no tapete da sala sem qualquer cuidado nem preparo.
Isso deveria me deixar enojada, acabando com qualquer rastro de desejo. Mas, por algum motivo, ainda estava excitada e meu corpo ansiava pelas sensações que ele optasse por causar. — Por favor o quê? — Ele repete com voz baixa e rouca. —
Por favor, trepa comigo? Por favor, me dá mais?
— Eu... eu... — Mal consegui falar por causa das sensações.
Ele para de se mover e fico grata por aquela pequena misericórdia, pois me deu uma chance de me ajustar à rigidez brutal dentro de mim.
Tento acalmar a respiração e relaxar. A dor gradualmente começou a diminuir, se transformando em outra coisa, um calor ardente que permeava as terminações nervosas.
