Capítulo 1.
Coloquei o olho na extensão dos olhos da minha Snipes camuflada vendo que meu alvo estava na mira. Deixei meu pé vivo no telhado em que eu estava deitada de barriga para baixo. Olhei no meu relógio de pulso e vi que faltava apenas cinco minutos para o avião pousar. Assim que o avião pousou eu engatilhei minha arma deixando-a pronta. A porta do jatinho foi aberta e dali desceu ele, meu alvo. Giovani, o dono da máfia italiana. Olhei em volta é tinha bem pouco segurança opara um dono de uma máfia. Tem alguma coisa errada, pensei em quanto olhava em volta. Não estar certo. Não posso fazer esse serviço, não agora, não estar certo... Desmontei minha Snipes colocando na maleta que estava ao meu lado e coloquei ela na encosta, desci do telhado chegando ao chão. Assim que coloquei meus Jordan no chão fui cercada por três homens armados. Uma armadilha... eu sabia que tinha alguma coisa errada... Larguei a maleta no chão levantando a mão em rendição assim que um homem negro de terno alto veio me imobilizar eu rapidamente tirei uma Glock Rajada do cós da calça e atirei nele bem na cabeça. – Eu só atiro para matar. Os outros dois vieram para cima de mim querendo lutar o que eu estranhei. – Por que não estão atirando? Atirei nos outros dois também pegando minha maleta logo em seguida e indo em direção ao lado leste já que minha moto estava estacionada lá, porém não foi possível já que três Rand Rovers me cercaram. Saíram três homens de cada carro e foram saindo vários homens do escuro pelo aeroporto particular em que estávamos, olhei em volta vendo no mínimo cinquenta homens ao meu redor. a porta de um dos carros foi aberta saindo de lá o próprio Diabo... Lorenzo Ricci em carne, osso é beleza pensa em um homem bonito, senhor multiplica. Joguei a maleta no chão e fui abaixando devagar olhando em volta vendo uma forma de escapar, coloquei a Glock no chão e puxei minha adaga que estava no meu tornozelo e lancei para esquerda pegando bem no meio da garganta de uns dos soltado dele, peguei o que estava na minha frente e quebrei seu pescoço veio mais três para cima de mim. Peguei um que estava com a corda do fuzil em volta do seu pescoço o enforquei com a corda fazendo o corpo dele de escudo enquanto atirava nos outros com a arma dele quando acabou as balas eu tiver que me virar na luta corporal. – Porra, por que eles não atiram? Enquanto lutava com eles eu vi o olhar do diabo em cima de mim me analisando vendo tudo na maior tranquilidade com um sorriso arrogante no rosto. Sentir uma dor na nuca depois ficou tudo preto. Aos poucos fui abrindo os olhos. Olhei em volta vendo um quarto luxuoso todo em branco com um closet, banheiro e uma cama em que eu estou deitada nesse exato momento, o que eu estranhei já que eu fui pega era para eu estar sendo torturada agora, certo? Tentei mexer os braços falhando miseravelmente já que meus pulsos estavam acorrentados na cabeceira da cama... agora sim parece que eu fui pega de verdade... Olhei para baixo me vendo só com a minha lingerie rosa neon transparente que eu coloquei hoje de manhã ou seria ontem? Enfim, já que estou sem roupa isso quer dizer que pegaram todas as facas e adagas que tinha pelo meu corpo, porém meu coque ainda estava feito então isso que dizer que não pegaram o canivete que eu escondo no coque. Arrastei o corpo na cama para baixo parecendo uma minhoca até minha cabeça estar na altura da minha mão. Puxei o canivete do coque já que o canivete é o que mantinha o coque feito. Soltei o rabo de cavalo já que minha cabeça estava explodindo e esse troço apertado não estava ajudando em nada e puxei uma faquinha do canivete e enfeiei nas algemas as abrindo, quando me vi livre delas levantei silenciosamente vendo uma sombra em baixo da porta, abri ele com o canivete também e assim que a porta se abriu vi as costas largas de uns dos soldados do Ricci, ele era branco alto careca estava vestido todo de preto parecia estar na facha dos 50 ele era mais alto do que eu então escalei as costas dele e quebrei seu pescoço. Dei graças a Deus que só tinha nós dois naquele corredor e coloquei ele para dentro do quarto peguei seu fuzil e passei a corda pelo meu pescoço e o joguei para trás, peguei as duas Glock com silenciadores dele e deixei uma em cada mão ambas engatilhadas procurei algumas faca ou adaga e bufei quando não achei nenhuma.
Desci sorrateiramente as escadas, vi dois seguranças na escada e dei um tiro na cabeça de cada um. Arrastei os corpos dos dois para trás de uma porta que vi ser um quarto igual ao que acordei. Cheguei ao que pude deduzir que era a sala de jantar, já que toda a família Ricci estava comendo junta na enorme mesa. À frente da mesa estava Giovani como se fosse o chefe da família, e de fato era. À sua esquerda estava sua esposa Violeta, à sua direita estava seu irmão Alessandro com sua esposa Giovana ao seu lado, Valentina e Pietro estavam ao lado de seus pais. Ao lado de Violeta estava seu cunhado Antônio com sua esposa Giulia, ao lado dela estavam Matteo e Marco, que estava comendo um sanduíche como se sua vida dependesse disso. No final da mesa estava Lorenzo, o filho demônio do próprio Lúcifer, mais conhecido como Giovani Ricci.
Eu já conhecia muito bem essa família, não só eu, mas o mundo inteiro.
O primeiro a notar minha presença foi Pietro, que arregalou os olhos consequentemente todos notaram sua mudança repentina de cor de escuro para pálido e calou-se seguindo seu olhar. Assim que me viram apontando duas armas para eles e uma cruz, todos se levantaram rapidamente de frente para mim. Os únicos que pareciam calmos eram os tios de Lorenzo Ricci e seu pai, que tinha um sorriso brincalhão no rosto.
-Isso vai ser divertido! - exclamou o capo da máfia italiana, Giovani Ricci, enquanto acendia um cigarro e se sentava assistindo como se fosse um espetáculo da Broadway.
-Eu não faria isso se você - Lorenzo estava sério olhando através de mim. Segui seu olhar e vi que havia pelo menos 70 seguranças ao meu redor apontando suas armas para mim. Olhei para ele e soltei uma gargalhada exalada de deboche.
-Você acha mesmo que isso me prende? — perguntei ironicamente.
-Não segura nem - Quem disse que foi seu primo Pietro me olhando da cabeça aos pés, agora que lembrei que estava sozinho com uma lingerie transparente. Não era só ele que me olhava com desejo, os três patetas me olhavam daquele jeito, mas o olhar que mais me tocava era o de Lorenzo que parecia queimar minha alma. Não que os outros não fossem bonitos porque são e muito. Quando digo muito é muito. Quando pedi para multiplicar, Deus realmente levou meu pedido a sério. Dei um tiro na coxa do Pietro vendo ele ir para o chão xingando tudo e todos. Não foi um tiro de verdade, foi raspado só para assustar mesmo. Reconheci que a voz dele foi ele quem mandou
matar o Giovani. Eu já entendi tudo aqui, fizeram uma emboscada para me pegar, só não entendo o que querem que eu me mate não é se quisessem, teriam feito.
— Podemos conversar? — perguntou Lourenço.
— Você pode começar a falar, se nem todos naquela sala morrerem — eu disse olhando para aquela imensidão azul. O azul era uma marca registrada dos Ricci, todos que estavam na sala tinham olhos azuis levando suas esposas. Não era um azul geralmente era um azul acinzentado como se fosse um espelho. Se você olhar com mais cuidado, parece muito calmo e selvagem ao mesmo tempo.
-Eu sou muito jovem para morrer. Tchau amores. — Violeta saiu do quarto com o marido que a seguia. Antony, Giovana, Giulia e Alessandro saíram logo depois. Deixando-me com os três patetas mais Valentina que me olhava com os olhos brilhando de espanto.
- Deixa eu ver se entendi - falei abotoando a camisa social do Lorenzo que ele me disponibilizou.