Prólongo.
Enquanto analisava o plano dos mexicanos que declararam guerra contra nós. Meus primos, meu pai e meu tio entre outros donos e capôs estavam em volta da mesa discutindo o que faríamos.
- Como capo já deveria ter a solução Lorenzo.
- Falou um dos capo. Eu não estava nem prestando atenção.
- Não coloquei pressão no meu filho- Diz meu pai rude saindo em minha defesa. Continuei calado. Eu já estava pensando em uma solução só não queria compartilhá-la agora.
- A Reunião acabou- Meu primo Luiz disse se levantando ajeitando o terno de três peças.
Um a um os homens foram saindo até que só sobrou eu, meu pai Giovani, e meus primos.
- Porque estão todos olhando para o meu filho assim – Minha mãe Violeta perguntou entrando no escritório junto com minhas tias Mel e Marcia.
- Quando você fica calado dessa forma já sabemos que está planejando algo. Falo logo vai estou morrendo de fome – Falou Marco.
- Você não comeu antes de vim para cá? – Miguel perguntou com a testa franzida.
- Comi- Marco respondeu simples.
- E já está com fome? – Agora foi Luiz.
- Estamos quase três horas aqui – Marco falou fazendo o número três com os dedos. Todos reviraram os olhos acostumados com Marco é sua fome constante.
- Calem a boca é deixa o Lorenzo dizer o que está passando na cabeça de vento dele- Valentina falou sem paciência como sempre.
Abri a gaveta da mesa que tem de frente para mim e tirei as fotos de lá jogando em cima da mesa. Todos me olharam confusos.
- Precisamos dela – Falei para os patetas que continuaram me olhando sem entender. Revirei os olhos pegando uma das fotos olhei para ela vendo o quando ela é bonita.
- Estamos entrando em uma guerra, nossos soldados são os melhores eu compreendo, mas ter ela conosco vai ser muito vantajoso- Luiz disse sensato como sempre.
- Eu concordo com meu filho. Acho que vai ser bom ter uma atiradora do nível dela conosco.
- Meu tio Toni pai de Luiz e Marcos marido da tia Marcia que está sentada nesse momento em seu colo se pronuncio.
- Todo mundo concordar. A pergunta de um bilhão de dólares que não quer calar é como vamos chegar até ela a mulher é implacável primo. Todos que ficamos sabendo que já chegou perto dela foram mortos é uma coisa quase impossível – Marcos falou.
- Tem razão, é quase impossível, quase. É por isso que o bonitão aqui tem um plano- Miguel falou apontando para si.
Depois de repassarmos o plano três vezes juntei todas as fotos e as guardei de volta.
- Bom já que acabamos por aqui vou arrumar alguma coisa para comer – Marco disse se levantando abotoando o terno de três peças.
- Bom eu vou dar uma saída- Luiz falou se levantando também.
- Você vai é fazer uma visita ao prostibulo da família – Tina falou revirando os olhos me fazendo rir porque é exatamente isso que eu vou fazer agora todos saíram cada um pros seus destinos.
Sai do escritório com o plano ainda em mente, só espero que dê tudo certo.