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2

Carioca narrando

Eu entro dentro da boca que nem um furacão.

— Onde está os filhos da puta? – eu pergunto

— Estão rondando a entrada a paisana – Medeiros fala.

— Pega o armamento, vamos atirar contra eles.

— Mas eles ainda não entraram aqui – Jão fala

— Não quero saber, vamos agir o quanto antes, eu tenho minha esposa e minha filha para proteger agora.

— Carioca isso pode ser um tiro no próprio pé – Medeiros fala.

— Aquii esses filhos da puta não se cria.

Eles apenas assente as minhas ordens e começa a organizar o armamento que a gente tinha aqui que era pesado, até porque eu odiava brincar em serviço, eu tinha pavor desses vermes filhos da puta querendo entrar no meu morro, eu comando tudo muito bem comandado e desde que eu estou no comando nunca nenhum filho da puta subiu o meu morro , tentar até tentaram mas não conseguiram.

Nos descemos o morro totalmente armados, até que começamos atirar contra eles e eles vão atirando contra a gente, mas os nossos não cai, mas os dele cai.

Eu pego o megafone.

— Kaique seu filho da puta, vaza do meu morro – eu falo para ele – se você não quer ser morto.

— Eu estou aqui apenas para te entregar uma coisa – ele fala respondendo.

— Quer me entregar o que seu filho da puta?

— Isso que pertence a sua filha – ele fala jogando uma sacola.

— É uma bomba – Jão fala

— Não é não – Medeiros fala quando chuta a sacola.

Ele abre a sacola e quando ele abre a sacola, ele me encara.

— Cadê a Brenda e a Vitoria? – ele pergunta me olhando.

— Como assim?

— Brenda é uma traidora – Kaique fala no megafone devolvendo, ele estava longe – ela se envolveu com você porque eu mandei, ela tinha uma arma para te matar, ela nunca quis essa criança. Ela fugiu do morro e sua filha teve esse fim.

— Que merda ele está falando? – eu pergunto mexendo na sacola e quando eu vejo o que tinha dentro . – eu vou te matar filho da puta, seu mentiroso desgraçado, minha filha e minha mulher estão dentro de casa.

— Não estão – ele fala – brenda fugiu e já está longe do morro.

— É mentira – eu falo pegando aquela sacola.

Eu corro os degraus do morro e escuto tiros, Jão ,manda os vapores atirar contra eles e eles recuam, eu entro dentro de casa com a sacola na mão.

— Brenda – eu falo gritando – Brenda, Vitoria – eu procuro no andar de baixo, - Brenda Porra – eu falo chamando por ela.

Eu entro dentro do quarto nosso e ela não estava, entro dentro do quarto de Vitoria e estava tudo revirado e faltava uma bolsa , eu fico paralisado, quando abro a sacola novamente em cima do berço.

Vendo a mãozinha que ainda tinha sangue escorrendo e a roupa de Vitoria toda ensanguentada.

— Carioca – Medeiros fala

— É mentira, não é dela, eles pegaram ela.

— Carioca – ele fala

— A brenda não é traidora.

— Ela é sim – Medeiros fala

— Como assim? – eu pergunto para ele

— Eu vi ela conversando com Kaique quando ela foi no ginecologista a dois meses atrás, ela me convenceu que na verdade ele estava querendo te passar um recado e me convenceu nisso e eu acreditei,.

— Não, porque você não me contou – eu falo para ele.

— Porque eu achei que realmente ela estivesse falando a verdade.

— Minha filha – eu falo quebrando tudo que tinha no quarto.

Eu pego aquela mãozinha e vejo os dedinhos e tinha o anel que eu tinha dado para ela colocar nos dedinhos de Vitoria.

Eu grito , grito muito.

— Eu vou matar a Brenda da pior forma possível – eu falo para ele – você me escutou? Ela vai se arrepender por isso.

Era como se o meu chão tivesse aberto.

— Procurem essa vagabunda pelo Rio de Janeiro inteiro – eu falo para ele.

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