Capítulo 3
Dante Pussent...
A agonia da espera me consumia. Lorenzo parecia ter ido trepar ao invés de coletar informações. Já estava a ponto de ir atrás dele, até vê-lo surgir carregado de sacolas vindo em minha direção.
- Caralho Lorenzo! Falei pra você comprar uma garrafa de vinho. Não a adega inteira. Demorou para cacete.
- Gastei 1.200 euros com 15 garrafas. - balança as sacolas como se tivesse feito algo bom.
- Que?! - a minha reação foi um pouco alterada, chamado atenção para alguns olhares para mim, logo resolvo sussurrar - você gastou 1.200 euros com vinho! Algo que a gente tem de lixo. Ao menos me diga se descobriu algo que preste.
- A única coisa que faz pensar que aquela gostosa é sua mãe, são as ignorâncias comum entre os dois. Você é um cavalo, e ela é um égua.
- Dá pra falar sério? - Ele já está me irritando. De novo.
- Antonella Taranto tem 42 anos, portanto é somente 14 anos mais velha que você. Sinceramente... você imagina o tio Nero comendo uma fedelha?!
- Realmente, meu pai não se envolveria com uma mulher que tinha idade para ser sua filha. Mas também não posso ter tanta certeza. Sabemos que há algumas mulheres que tem o poder de fazer que um homem pense com a cabeça de baixo.
- Meu irmão. Você só está esquecendo de um detalhe. Não seria uma mulher e sim uma adolescente.
- Cara...! Estou cansado e com fome. Amanhã saio atrás de algum fofoqueiro da cidade para tirar essa história a limpo.
- Eu vou ver se acho a gata que você me cortou e recomeço de onde parei.
- Falando em gata. Ela estava lá?
- Quando fala ela, é a gostosa da Luna? - Concordo movimentando a cabeça. - Sim estava. Foi ela quem me empurrou essa caralhada de vinhos. - Lorenzo me empurra as sacolas ansioso pra se livrar de mim. - Vou nessa!
- Vai lá garanhão - apenas o olho vendo sair feito uma cadela no cio.
Certo, pelo menos consegui algumas informações. Nem todas acho que vão me ajudar, mas vou chegar até essa piranha. Antonella Taranto existe, mas não é essa mulher. O que tinha pra fazer aqui, já fiz e lucrei até mais.
Disposto a voltar para a pousada, fodido de sacolas na mão, vejo a sorte ainda sorrir para mim. No meio do caminho me deparo com a gostosa das uvas um tanto cabisbaixa, dando passadas rápidas e quase tropeçando em mim.
- Ei! Cuidado aí! - Levanto as sacolas nas mãos quando ela me olha surpresa - 1.200 euros nessa preciosidade e se isso for para o chão, meu primo vai ficar puto comigo.
Acho que ela estranha o meu palavrão. Mas foda-se tenho a porra da boca pesada mesmo.
- Desculpe, estava distraída. - aponta para as garrafas. - Acho que conheço essas vendas...
- É, o Barman foi bem convincente em falar da vinícola. Como somos amantes do bom vinho, meu primo foi até lá e voltou me garantindo que são os melhores.
- Seu primo? Poxa, não associei... - diz sorrindo - Am... Espera, então você já está indo embora?
- Pois é, não dá para aproveitar muita coisa com as mãos cheias de sacolas.
- Mas ainda está cedo, a comemoração dura a noite toda e o sol ainda está se pondo.
- Então me dê um motivo para voltar.
Ela sorri tímida, encolhe os ombros e desvia o olhar. Deixa visível que gostou do que ouviu e tenho certeza que se eu enfiar meus dedos dentro da calcinha dela, vou encontrá-la maravilhosamente molhada.
Pelo que parece uma eternidade a bela moça se contém, no fim está disposta a não me dar esperanças.
- Desculpe, não posso te oferecer mais do que os meus vinhos.
Levanto minhas mãos mostrando que isso já tenho. Mas, não vou perder essa. Nem fodendo.
- Estou na pousada. São só dez minutos daqui. Tenho certeza que fui seu melhor cliente de hoje, mereço ao menos dez minutos de sua atenção. - Dou minha melhor face de cachorro pidão - longe daqui, aquela maluca não vai aparecer para lhe tirar de perto de mim novamente.
Ela sorri abertamente. Gostosa. Se ela soubesse que o simples gesto faz a minha piroca italiana gritar por misericórdia, com certeza sairia correndo. Minha vontade é de apertar as curvas dessa provinciana, me enfiar nela e encher sua bunda redonda de tapas. Se ficar vermelhinha, prometo foder com mais força ainda.
Tenho uma mente pervertida!
- A maluca era só a minha irmã com seu instinto protetor - diz envergonhada - mas acredito que dez minutos de conversa, não fará mal a ninguém - ela se prontifica a pegar uma sacola de minhas mãos - desde de que me torne útil.
"A utilidade que você vai ter para minha piroca é ordenhar a minha semente até esporrar ela toda na sua cara"
Certo, é melhor eu controlar meus desejos libidinosos. Não quero assustá-la.
Não peguei muita coisa além do que Lorenzo já havia me dito. A gostosa tem um histórico humilde, vem de uma família complicada e todo esse blá blá de sentimentalismo do caralho que não me importa. Ainda tem muito espaço a ser preenchido, principalmente essa história de Antonella. Preciso achar a vadia certa. Até lá, me distraio fodendo essa gostosa, Lorenzo já se arrumou. Na punheta é que eu não vou ficar. Nem fodendo.
- Ei, aonde está me levando? - Luna sorri, enquanto a seguro pelos pulsos e atravessamos a multidão dançante.
- Para onde a sua irmã não vai nos achar e ninguém vai nos atrapalhar.
Ela havia se recusado a subir no quarto e tudo o que consegui no trajeto foi um pouco de conversa fiada. Não vou ficar olhando pra suas pernas e passar vontade. Nem fodendo.
- Porque não dançamos um pouco? - ela profere com um certo sarcasmo de quem fala por falar.
- Nós vamos dançar. - Sorrio de lado, tentando deixar parte das minhas intenções expostas.
Por trás das tinas, separando a multidão, a imensidão de videiras sob a luz da lua era a paisagem perfeita. Mas tínhamos que ir mais a fundo. O que quero fazer não pode ficar audível, ou visível.
- Estamos ficando longe...- sinto uma preocupação em sua voz.
- Quer voltar? Pois para mim estamos na distância perfeita. Se quiser voltar está em tempo.
- Não. Mas acabamos de nos conhecer, isso é meio...
Sem que lhe dê tempo para pensar, ou falar algo que faça desistir grudei o corpo curvado da Deusa a minha frente, contra um tronco de sustentação dos frutos acima de nós. Ela esquiva o rosto e evita me olhar nos olhos, mas não estou me aguentando mais.
Seguro seu rosto, faço ela me olhar. Observo sua respiração levantar e descer as ondas dos seios, enquanto de forma extremamente sexy, mordisca os lábios nervosa, cora envergonhada e sem me conter com tanta beleza, tomo-lhe a boca.
Ah porra que boca!
Os lábios finos, quentes e macios dão passagem para minha língua invasora. Minha intenção era foder ela com a boca, sugar o seu ser e arrancar o ar de seu peito. Ela é gostosa, doce, quente e dúvido que vou me contentar com uma trepada só. Com apenas um beijo já me sinto dolorido, duro e a porra da calça num aperto fodido.
- Dante... - Ela geme entre os lábios, sentindo os mesmos tremores que eu.
Encosto meu corpo ao seu, roçando a virilha da calça em seu ventre, abandono as mãos de seu rosto e alcanço a entrada de seus seios. São macios, quentes, duros e clamando por meu toque. Puxo a primeira brecha da roupa, libertando assim onda macia de um dos seus seios, notando que cabem perfeitamente em minhas mãos.
Feitos para mim.
- Você é gostosa Luna... - Abandonei seus lábios arrancando dela suspiros de tesão. Viajando pelo dorso de seu pescoço, aspirando seu cheiro e mordendo sua carne. - Uma dose de você é o suficiente para eu ficar fodidamente louco...
Liberto com pressa seu outro seio descendo a boca pelo calor da sua veia pulsante, até beijar o colo firme dos seios enrijecidos de vontades. Ela geme, segura firme em meus cabelos e arqueia o corpo para trás.
Aí eu piro! Gostosa, quente e sem bobeirinhas de falsos moralismos.
A ponta entumecida, os bicos durinhos de encontro a minha língua faz a piroca pulsar de dor.
- Oh...Dante... acho que estamos indo rápido demais... - diz entre suspiros e ofegos, com os olhos fechados enquanto sugo seus peitos apetitosos.
Sorrio com sua tentativa em se conter, a pego no colo e devagar a deito sobre a grama baixa, sob a luz do luar e os cachos da videira.
- Por mim já estava afundando meu pau em você, fodendo sua boceta até te fazer gritar com a minha semente vazando por seu buraquinho. Até te fazer gozar feito uma louca... - Olho em seus olhos e noto uma gota de preocupação em seu rosto. - Acredite provinciana gostosa, estou tentando me conter...
Me ajoelho entre suas pernas, tocando devagar em suas coxas e levanto as barras de seu vestido, expondo a calcinha onde é visível o pano úmido sobre a carne. Porém Luna segura meus pulsos e quando olho em seus olhos está fazendo uma negativa.
- Dante... não...
- Porra Luna... Eu estou duro! Louco para te foder gostoso. Mas só tem graça se você quiser.
- Não acho que é o momento e nem o lugar... - diz suspirando. - Não percebe - fala sufocada pelo meu beijo - isso é loucura nem te conheço.
- Nunca fez sexo casual?! - duvido.
Subo minhas mãos, pego as ondas macias de seus seios e procuro sua boca. Ela só pode estar brincando. Quero fodê-la! Preciso. Com isso, aproveito de seus gemidos e o corpo dela pedindo por mais. Desço minhas mãos, com toques macios sobre a pele descendo do pescoço, passando na separação dos seios, deslizando envolta do umbigo, até chegar e me enfiar na sua calcinha.
A filha da mãe está molhada pra caralho, encharcando meus dedos. Com a porra da vontade que estou sentindo. Foderia essa gostosa mais rápido do que poderia admitir.
Movido pela ansiedade, me sentindo um adolescente frouxo e prestes a explodir, laceio o nó do cinto enquanto sugo sua boca. Infelizmente ela ainda está consciente, não está bêbada de vontade como eu. Luna barrou minhas mãos assim que expus a cueca. Meu saco estava latejando, pedindo para ser esvaziado e a piroca dolorida, querendo foder a provinciana.
- Dante...
- Aí que droga... - o homem dentro de mim diz que tenho me controlar para não fodê-la a força. Deito meu corpo sobre o dela e falo ao seu ouvido. - Não deixa eu me enterrar em você, tudo bem. Mas não vou dormir com meu pau dolorido por sua causa. - Ela ri Sen sarcástica. Dou minha primeira friccionada contra sua calcinha, passando até o saco entumecido sobre a boceta protegida.
Ela geme. A filha da puta gostosa, está curtindo. Porquê essa safada não me deixa entrar nela?
Solto os seus braços e ela me abraça cravando as unhas nas minhas costas, então apoio de vez meu corpo sobre o dela, tomando cuidado para não esmagar a Deusa embaixo de mim. Sinto os bicos apetitosos dos peitos roçar meu corpo, junto com a fricção do saco no seu sexo.
Me sinto um garotão novamente, dando um baita rala pelos cantos da escola.
Tomo sua boca, abafando meus gemidos e os dela também, e procuro me aproveitar daquilo ao máximo que posso.
- Eu quero te foder... Quero enterrar minha piroca na sua bocetinha quentinha e molhada. Porra Luna! Eu tenho certeza que você, gostosa desse jeito, vai ordenhar meu pau rapidinho e me fazer gozar igual um louco... - Mas ela só geme, não me dá a porra de um alvará para entrar nela! - Luna...! - Rosno de ansiedade.
- Eu... não... - fala entre ofêgos.
Puta que pariu. É foda. Ou gozo desse jeito, ou me contento com uma punheta sozinho no quarto. Isso é que não. Digamos que por hoje vamos brincar de voltar no tempo de escola. Vou me molhar igual um adolescente precoce, mas por ela. Pela provinciana gostosa. Tenho certeza que vai valer a pena. Pois do jeito que ela é quente, logo logo vai me dizer sim.
[...]
Após ter acompanhado Luna até a esquina onde mora, fui andando rumo a pousada, pois precisava falar com Lorenzo antes de ir para o meu quarto. Sabia que quando batesse na cama um sono profundo me consumiria.
Bati a porta do Lorenzo, e nada dele atender, meti a mão na maçaneta e para minha sorte estava destrancada. Adentrei o quarto me deparando com uma cena de horror. Lorenzo deitado de bruços com seu traseiro exposto, completamente nu.
Que nojo!
Ao seu lado direito uma gata. Ao acordar o dom Juan, acabo acordando as garotas também, ao seu lado esquerdo debaixo do edredom tinha uma outra garota. As duas correram peladinhas para o banheiro. Como se meu olhar de raio x não tivesse escaneado o corpo delas.
O filha da puta do Lorenzo já fez um ménage! E eu, fiquei só de beijinho e uma sacanagem leve.
- Porra Dante! Bate na porta.
- Eu bati você não atendeu. Então entrei. Preciso conversar.
- Aguarda lá no seu quarto que já estou indo. Vou falar com as garotas.
- Não demora que o sono está batendo.
Passado algum poucos minutos Lorenzo adentra o quarto. Cara de acabado, bocejando muito, a noite foi boa.
- E aí! - já sei que vem merda - Fodeu aquela gostosa da barraca de vinhos.
- Não.
- Até descobrir se ela é sua parente fica complicado.
- Mas esse não foi o motivo. Eu tentei comer ela. Luna é quem não quis. E isso me deixou mais louco por aquela mulher.
- O tarado! Ela pode ser sua tia.
- Duvido muito! Mas mesmo assim, Deus fez a prima para a gente não comer a irmã. E fez a tia para não comer a mãe.
— Que monte de bosta é essa que tu vomitou cara! — exclama aos risos — Você é um grandessíssimo filho da puta pervertido. Mas tem nexo — assentiu em meio a gargalhadas.
- Perante a lei civil e religiosa, se caracteriza incesto e pecado se o relacionamento for entre irmãos e entre pais e filhos o resto é permitido.
- Então parte para cima!
- Não cara. Isso não é minha prioridade. Vim aqui para cumprir algo. Mulher tem de monte na capital.
"Fora que não estou gostando da viadagem que estou sentindo ao pensar na Luna."
- Ei! - estalou os dedos me tirando do transe - Está viajando Dante. Fala logo o que quer de mim?
- Que procure uma casa para gente. Não muito grande, mas bem confortável e já mobiliada. Dois empregados temporários para cuidar da casa e comida. Vamos começar a agir.
- Quando você vai usar aquele documento da vinícola que passou para o meu nome?
- Primeiro tenho que descobrir quem é a minha m...
- Diga mãe Dante! É esse o nome mesmo. Então fala logo, põe essa porra para fora. A palavra é mãe.
- Até eu descobrir quem é a mulher que me pariu.
- Já parou para pensar que a Antonella possa ser sua irmã? Às vezes sua mãe é a coroa Gioconda.
- Deus me livre Lorenzo! Aí sim, teria feito algo nojento essa madrugada com a minha irmã. E não vejo porque que meu pai não me contaria o nome verdadeiro e falaria o nome da fedelha da filha da mulher.
- Verdade - elevou a mão no queixo como se lembrasse algo - acabei de ter uma ideia. Nossos pais nesta época eram sócios, às vezes o Giuseppe sabe alguma coisa da sua mãe.
- Exatamente. Vou ligar agora.
Dante pega o celular e chama Giuseppe pelo viva voz, para que Lorenzo também escute. Do outro lado o telefone de Giuseppe toca pela quarta vez e ele atende.
- Pronto Dante!
- Giuseppe bom dia! Vou direto ao assunto sem rodeios. Você conheceu minha mãe?
- Conhecer de ter assunto com ela não. Mas a vi algumas vezes.
- Me diga tudo que consegue lembrar dela. Meu pai disse que ela se chamava Antonella Taranto.
- Exatamente, esse era o nome dela.
- Tinha mais ou menos a idade dele, entre os 30 e 40 anos - me faço de rogado.
- Não. Isso que não. Antonella era uma menina mulher linda, que tomou o controle da família muito cedo diante das loucuras do pai e do desapego do irmão mais velho. Mas ela era muito jovem.
- Qual era a idade dela Giuseppe?
- Não poderia dizer ao certo, mas dezessete acredito. Talvez um pouco para menos ou para mais.
- Ela poderia de ter catorze ou quinze quando me teve?
- Antonella tinha um corpaço, alta, com as carnes bem distribuída pelo corpo. Mas seu rosto era de menina, ela poderia sim ter quinze.
- Acompanhou o relacionamento dela com meu pai?
- Não, eu vim embora. Precisava cuidar dos negócios daqui. Seu pai ficou responsável pela província. Nosso foco era comprar a vinícola Taranto, mas Nero desistiu depois de se envolver com sua mãe.
- O que mais pode lembrar dela? Algo marcante, de preferência físico.
Um silêncio se abateu do outro lado da linha, até que a voz de Giuseppe se pronuncia novamente.
- O sorriso da sua mãe. Era algo inconfundível, iluminador. Toda vez que sorria, se abria duas covinhas, uma em cada lado da bochecha.
- Obrigada Giuseppe!
- Por nada filho! Fico feliz que esteja procurando sua mãe. Mande um abraço para o meu filho.
- Ele está te ouvindo e mandou outro.
Pobre Giuseppe, desligou achando que quero um encontro familiar. Lorenzo voltou para o seu quarto. Eu caí na cama sem banho, estava cansado e exausto.