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CAPÍTULO 05

Vou com Eric até o meu gabinete para conversarmos sobre o que vai ser da Kalita quando os patriarcas descobrirem. Então sou interrompido por gritos. Meu primo e eu saímos do local às pressas e vemos a linda morena chorando muito, apavorada, enquanto um velho filho da puta a agarra à força. Ela tenta sair dos seus braços. Ele, por sua vez, não a solta.

Novamente sinto o ciúme e a preocupação invadirem meu corpo e minha mente, percorrendo minhas veias e tomando o lugar do meu sangue. Então apenas deixo a cólera da fúria comandar minhas reações e parto para cima do desgraçado. Desfiro tantas pancadas e chutes no velho que ele sangra sem parar pela boca e nariz ao ponto de não mover mais um dedo sequer. Ainda assim aperto seu pescoço até vê-lo fechar os olhos. Não contente, acerto coronhadas nas suas mãos para que o merda aprenda que ninguém, a não ser eu, pode agarrar a Kalita. Só paro quando a baixinha leva a mão ao meu ombro. Eu a olho. Ela está com a face vermelha.

— Que porra aconteceu aqui?! — pergunto aos berros. Outra tentativa de não aceitar um simples toque dela.

— Um dos seus homens... — Ela chora.

Coloco-me em pé na sua frente.

— Fala logo! — minha voz sai ríspida. Mal sabe a garota que é devido ao efeito que ela tem sobre mim.

— Um dos seus homens agarrou minha cintura, gritou que eu estava à venda e que sua namoradinha, a cafetina Magnólia, pelo que entendi, junto de você, seu cafetão, mandou me leiloar a esse velho nojento que me abraçou.

— Em primeiro lugar, não sou cafetão. — eu afirmo e ela fita meus olhos como se dissesse: “Mentiroso”.

— Não! Imagina! O dono de um antro de putas é o padre. — diz num tom de chateação.

— Não somos religiosos, Kalita. — eu falo e ela passa as mãos no corpo, arrumando seu vestido curto e sexy.

A garota fez tal coisa com a porra de uma nítida inocência que faz meu pau latejar.

— Um padre do diabo. Quer saber? Também não sou religiosa. Mesmo assim, não saio vendendo as pessoas. Coisa que essa sua namoradinha não é, pois está mais para uma múmia de silicone. Mas eu sim sou uma pessoa, e linda, se você quer saber.

— Também não vendo ninguém. Não você, sua mal-agradecida.

Ela passa uma mão na sua perna e reclama de dor. Olho o local e vejo uma marca, como se um cinto tivesse sido batido ali.

— O que aconteceu aí? — eu indago e ela volta a chorar.

A morena, inocentemente, passa a mão na coxa marcada e eu fico alucinado para lamber e morder suas pernas maravilhosas.

Saio dos meus devaneios com sua doce voz no meu ouvido.

— Seu brutamonte deu uma cintada na minha perna, então eu acertei uma porrada no meio da fuça dele. Ele tentou passar a mão em mim. Como acha que chamou a atenção de todos para me vender? Nunca vou te perdoar, Fred. Seu bobão! — Cruza os braços, chateada como uma menina birrenta.

— Não mandei venderem você, porra! Kalita...

Ela volta a abraçar minha cintura e eu passo de leve uma mão no seu machucado. Meu corpo, junto com meu nervo, fica enrijecidos para ter a linda Kalita nua nos meus braços. Não basta só meu pau reagir a ela, porque toda a minha pele reage também.

— Por que sentiu tanto medo? — volto ao assunto para tentar distrair minha mente.

— Fred, ninguém tocou aí. — diz tímida.

— Ninguém? — pergunto sorrindo e cheio de malícia.

Ela fica vermelha e de repente tudo que quero é vê-la nessa cor depois de horas de uma boa foda comigo.

— Onde ouviu isso? — não quero, mas novamente meu tom de voz sai preocupado.

— Seu brutamonte disse isso quando acertou o cinto na minha perna. O que é isso?

— Uma rede de tráfico de mulheres.

Kalita sobe nos meus pés e se encolhe onde parece que eu, malditamente, tanto gosto. Sinto seu corpo no meu deixar o meu pau ainda mais duro por ela. Coisa que a mesma sente e, então, novamente me surpreende quando umedece os lábios, totalmente desejosa. Filha da puta! Não faz isso!

— Fred, ficou assim por minha causa? — ela pergunta em uma voz baixa se referindo à minha puta ereção.

Olho para a frente e Kalita acompanha meu olhar, vendo Magnólia ali, tesuda e com o robe aberto, completamente nua pra mim.

— Estou vendo uma mulher gostosa nua. Normal ficar de pau duro. — minto que não foi pela Kalita, numa tentativa de negá-la na minha vida.

Espero uma cena. Mas não. Ela apenas desce dos meus pés e abaixa a cabeça. Então aguardo um olhar dela, contudo, ao invés disso, ouço o que me faz ficar puto.

— Sei como é. Se eu tivesse um pau, já teria ficado dura pelo Kalebe. Vá lá! Tenha o que merece! Ou seja, uma prostituta. Vá chupar o resto dos outros! Essa será a sua noite.

— Para sua informação, Magnólia é exclusivamente minha. Só eu trepo com ela. — rebato com raiva das suas palavras.

— Que sorte a sua e da sua puta. A santa trepa com uma pedra de gelo. Não sei se tenho pena dela ou nojo de você.

Agarro Magnólia e vou para o quarto da foda. Assim que entramos lá, ela se abaixa e me chupa, deixando-me louco com isso. Trepo na boca dela com brutalidade e tiro a camisa. Mal começo a foder mais forte a vadia e já batem na porta.

— Senhor! Sou eu, o Rodrigues.

— O que quer? — esbravejo.

Todos sabem que odeio ser interrompido.

— Vim apenas avisar que a moça que estava com o senhor, já foi embora.

Olho para a Magnólia. Ela sabe como me chupar. Aproveito para fodê-la com mais força entre gemidos delas e pergunto ao cara:

— Com quem ela foi embora?

— Com o senhor Eric.

Paro de me movimentar no mesmo instante.

— Sai, Magnólia!

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