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Começo de uma aventura (1)

Depois de Antônia explicar para Laura como será feita a expedição a casa assombrada ela topa a brincadeira, e também fará companhia para Antônia. Antônia também explicou a ela que iriam na realidade para um asilo abandonado e que era um local bem afastado da cidade, ela sabia que poderia encontrar espíritos desencarnados e perdidos vagando pelo local, mas nada muito diferente do que já estava acostumada a ver no dia a dia. Rei e Laura vão para o hotel, Rei conversa com ela para se certificar que Laura tem certeza do que vai fazer.

— Amor tem ciência que é um lugar sujo.

— Sim.

— E com bichos.

— Sim.

— Está bem... e que pode ver coisas que não quer ver por lá.

— Realmente quero acompanhar Antônia.

— Está bem, não posso te impedir de fazer algo que gosta, e como Tae leva Antônia acredito que não deve ter problemas.

Passou-se a noite e já era manhã quando Laura se despede de Rei e se dirige para o apartamento de Antônia, Laura e Antônia vão arrumar os cabelos pois devem ir com eles amarrados e de preferência com trança, enquanto isso Tae desce e arruma as coisas no carro pois ele vai levar muito equipamento para o lugar.

— Então chegaram em? – Fala escorado no carro.

— Amor você sabe que nós mulheres sempre temos a feia mania de nos atrasar, independente do evento ser chique ou ver uma casa caindo aos pedaços.

— Já que Rei não quis vir eu fui até o hotel e deixei a cópia das chaves para ele, assim como ele não teria nada para fazer se a imobiliária não ligar ele pode vir aqui em casa jogar um pouco deixei meu vídeo game pronto se ele quiser vir.

— Eu agradeço, ele realmente vai acabar vindo aqui quando se sentir entediado.

— Tudo pronto então já vamos?

— Sim vamos logo.

Eles vão para a saída da cidade e não demora muito já estão em uma estrada de chão, eles olham bem para o GPS para se certificarem que o endereço está próximo, pois como é um lugar considerado histórico na estrada não pode ser usado ônibus, carros considerados grandes, mais pode ser visto de longe pelos visitantes. Tae aponta para uma grande entrada com muito mato ao redor, aos poucos depois de entrar pelo portão se vê uma grande mansão que se tornou o asilo abandonado.

— Chegamos vou pôr as câmeras no carro para monitoramento do site e arrumar algumas coisas antes de entrarmos. – Ele fala já saindo do carro.

— Só digo uma coisa, não fiquem focando os olhos para as janelas, eu vejo coisas que vocês não gostariam de olhar.

— Viu o .... Aquilo? Quer dizer de verdade? – Antônia olha apreensiva para Tae.

Ela ri sem graça — Já está com medo Laura? Acabamos de chegar pare de brincadeira. – Laura olha seriamente para Antônia.

— Estou falando sério Antônia, não foquem os olhos nas janelas e nem em lugares muito escuros, eles já sabem que estamos aqui.

— Realmente não dá para observar muito... tem lugares que está em ruínas e é por isso mesmo aqui pois mesmo, ainda é um ótimo lugar para lendas urbanas de fantasmas, monstros, rituais satânicos e de quebra uma nova aventura para pôr no site. - Antônia tentava mostrar entusiasmo para Laura para que ele não pensasse coisa de mais.

Enquanto conversavam entre si Tae terminou de instalar as câmeras no carro, elas ficaram ligadas a várias baterias e se escurecesse as luzes ligariam para que eles soubessem aonde era a saída pelas luzes do carro, era bom que assim as câmeras estariam monitorando toda o asilo por fora por todos os lugares que as câmeras captassem as imagens. Por fim Tae preparou lanterna de duração de 24 horas, câmera de fotos, câmera secretas com bateria de 30 horas e um canivete se precisassem cortar cordas, tecidos ou para alguma emergência, mesmo que nunca tenham precisado usar um antes.

— Bem meninas venham aqui, vou dar estes equipamentos para vocês, como vocês já sabem o procedimento já vou instalar as câmeras nas roupas de vocês, a lanterna já está carregada e canivete se precisar mais sabemos que é praticamente inútil.

— Inútil até precisarmos.

— Bem isso é verdade Laura, você vê que eu vou ter as mesmas coisas que você mais eu e Antônia vamos por câmeras de vigilância por onde passarmos lá dentro do prédio, tudo gravado aqui vai direto para a memória do meu computador então estas câmeras são praticamente descartáveis, mas sempre tentamos recuperá-las pois comprá-las não é algo barato.

— Entendo, quer dizer que temos que sair por onde entramos?

— Isso mesmo, do meu carro não temos como monitora-las somente do meu computador que está em casa, devemos nos lembrar bem por onde andamos.

— O.k.

— Há, também tenho a câmera fotográfica está que está em minhas mãos ela é muito antiga e as vezes capita coisas que eu não enxergo e acaba saindo nas fotos, você já viu o jogo de fantasmas alguma vez na vida Laura?

— Sim eu conheço muito bem-estes jogos, já entendi ela é que nem uma câmera obscura que tem nos jogos, mais aqui ela é real, e esta câmera que você nos deu é digital, vai só capitar orbes ...

Laura fala enquanto ele acaba de instalar as câmeras de vídeo nelas.

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