Começo de uma aventura (2)
— Você tem conhecimento, bem encontramos uma boa companheira para esta aventura amor.
— Há não se preocupe com as câmeras de vídeo elas são do tamanho de botões mais são muito boas.
— Qual tecnologia você usa nestas câmeras Tae?
— São ligados a um satélite, vou dizer não são nada baratas mais são muito boas para esta nossa profissão, o melhor é que gravam sem parar e fica tudo guardado no meu computador, as câmeras do meu carro também são assim.
— Realmente levam isso bem a sério.
— Laura a partir de agora estamos nesta aventura sei que deve ser só boatos e lenda urbana que tem barulhos estranhos na casa, mas todo cuidado é pouco ainda mais que estou responsável por você, então cuidado por ande coloca os pés para não pisar em pregos enferrujados e cacos de vidro e tente não se afastar de nós.
— Como eu já vi um espirito, imagino que deve estar cheio de almas desencarnadas aí dentro assombrando este lugar, normalmente lugares como este estão tomados por dor e sofrimento, cheio de vontade de morrer com dor, sede de sangue, ódio e feitiçaria negra. – Laura fala como se estivesse brincando, mas Antônia sentiu verdade em sua voz.
— Por isso que falou das janelas e dos lugares escuros Laura?
— Sim.
— Entenda este é nosso trabalho, então agora é hora de provar que realmente existe ou não existe, lenda real ou pura lorota.
— Sabe até agora estava pela aventura.
— Percebi.
— Mas depois de ver aquilo entendi aonde me meti, mas eu concordei com isso então vamos.
— Vou inteira-las da minha pesquisa antes de entrarmos meninas, dizem as lendas urbanas que além de seres espirituais "fantasmas” e tal... ainda existe um motivo para pessoas vierem a este local durante alguns dias do mês, eles se referem a um tal desafio a ser cumprido aqui dentro do asilo.
— Está bem então a missão é só desvendar a mentira?
— Pois bem, nossa missão é esta também ...
— Mais coisas envolvem o lugar?
— Sim..., também desvendar este mistério do desafio e desmentir ele se realmente existe, se não tiver nada lá...
— Quer que tenha algo lá Tae?
— Se tiver este tal desafio é ver como ele é e se pudermos cumprimos o faremos se não vamos só acompanhar como é feito, por isso eu trouxe tantas câmeras eu vim bem preparado.
— Acredita que pode ser perigoso não é mesmo?
— Basicamente é isso...
— Está bem, vamos nos preparar para entrar Laura. -Fala Antônia.
— Então espero que dê tudo certo se acabarmos nos separando devemos nos encontrar aqui no carro pois é seguro e as câmeras vão registrar tudo, nunca falem da câmera escondida, pois como ela é pequena se tiver alguém lá não vão desconfiar que a portamos.
— Calma meu amor, nem entramos ainda e já está incarnando o espirito de Sherlock Holmes, ainda mais que com certeza iremos provar que é mais uma das lendas urbanas toscas que encontramos na internet.
— Você sempre confiante Antônia.
— Sim, pois sempre provamos que são só boatos mesmo. Então não precisa se apavorar Laura, e você meu Sherlock Holmes acalme este seu coraçãozinho O.K.
— Vamos entrar aqui pela lateral do asilo, vi em fotos que tem uma escadaria externa que era usada como saída de incêndio, agora é dez e pouca da manhã e está começando a nublar, que azar espero que não chova.
Fomos até a lateral do prédio e realmente tinha a tal escada, a subimos e entramos pela janela do quinto andar, era uma sala que parecia uma área verde de hospital com muitas camas e uma bancada de enfermagem abandonada, ainda continha os instrumentos usados na época, tudo empoeirado e com aranhas por todo o teto, lá continha mais duas salas mais resolvemos seguir o corredor. Realmente algumas salas eram ruínas e lixo espalhado pelo chão muitos papéis de consultas de pacientes como se todos tivessem saído às pressas sem olhar para trás, a forma que se encontrava o quinto andar era algo que muitos espíritos desorientados gostariam de ficar faltava somente ser escuro. Bem eu já vi muitos de longe antes de entrar, mais de perto é pior ainda não é algo que você quere ver neste momento, fomos seguindo mais alguns paços no corredor e Tae viu as escadarias.