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Capítulo 7 - O bar está lotado

Parte 7...

— Isso... Assim querida - Benício acariciava seu rosto e beliscou seu mamilo. Ela fechou os olhos — Viu só... Fácil... - beliscou com mais força — Relaxe que nós sabemos o que fazer com você. Deixe o Edu enfiar gostoso em você e só sinta.

Atrás dela Eduardo se fazia sentir com golpes mais fortes, entrando e saindo de sua bunda empinada, arrancando mais gemidos.

Quando ele segurou suas costas, Benício retirou o pênis de sua boca e se ajeitou para fodê-la mais. O amigo a puxou para si, segurando-a com força para que não saísse da posição e Benício pudesse ter acesso à sua vagina molhada, esperando que ele entrasse.

Ela só gemia e respirava fundo. Estava pronta, sua pele estava quente e corada. Benício se posicionou abaixo dela e o amigo a desceu devagar em cima de sua ereção. Ela respirou fundo sentindo os dois dentro dela ao mesmo tempo.

— Ai... Me fode... Me fode - ela gritou sentindo que estava cheia. Os dois gemendo em seu ouvido, enfiados até o final.

Ambos começaram a se mexer no mesmo ritmo, preenchendo-a e batendo fundo dentro dela, arrancando gemidos e gritos. Os dois sentiram que iriam chegar ao orgasmo final e a garota já estava tendo o dela, desde que começaram a lição.

Agora eles gemiam excitados sentindo que iriam explodir em gozo e quando veio, eles deixaram sair, atingindo o clímax junto e sabendo que ela também sentira o mesmo e estava exausta, encharcada de suor e seu corpo não parava de tremer.

— É, parece que os rapazes se divertiram - Felipe disse olhando o trio exausto, que ria junto do outro lado.

— E sempre não se divertem? - Pedro respondeu rindo dando mais uma olhada para o trio — Essa eu não conheço, deve ser mais uma novata que eles estão ensinando as técnicas e regras.

— Com certeza. Essa ideia deles de criar o hotel ao lado do clube foi uma boa coisa.

— Foi sim. O clube lota o hotel quando tem esses eventos. E o bar fica entupido também.

O bar onde eles estavam agora pertencia ao hotel dos dois amigos, Benício e Eduardo e era uma extensão do clube, como mais um local privado para os associados e visitantes que queriam usar o clube e participar de suas aulas e cursos para Dom e submissos.

Por Andaluz ser uma cidade relativamente calma e as pessoas terem decidido há muito tempo viverem como queriam, sem intromissões externas, com o tempo e o estilo de vida deles, logo o primeiro clube sexual foi criado na cidade e depois mais dois surgiram com a mesma proposta.

Não havia preconceito no clube Desejos e Liberdade. Bastava que você quisesse participar e seguisse as regras do clube, que não eram muitas, porém eram necessárias.

Como a cidade era pequena, muitos visitantes ou pessoas que gostam de sexo dessa forma, usam o hotel dos dois para se hospedar e também para desenvolver seu lado escondido. Ninguém é criticado ou julgado.

Todos são respeitados até mesmo por outros moradores "normais" da cidade. Ninguém nunca fez nada contra os clubes e suas práticas. Quem não gosta apenas não se envolve.

Também existe um cuidado grande por parte dos donos para que isso não venha a trazer problemas ou constrangimento a ninguém. Por esse motivo mesmo criaram as regras que deveriam ser seguidas.

Durante o ano, os clubes fazem alguns eventos e treinamentos e a cidade acaba por ganhar com isso também, porque muitas pessoas usam os serviços e locais que a cidade proporciona e isso faz o dinheiro girar para muitos comerciantes.

Fora esses eventos, algumas pessoas buscavam a cidade em sua folga ou férias e algumas acabavam frequentando ou até ficando sócias dos clubes. A discrição e o respeito facilitavam isso.

A maioria era de mulheres que queriam ter um Dom e encontravam nos clubes um permanente ou apenas trocavam a cada vinda. O que queriam eram ser felizes tendo seus desejos satisfeitos. Homens solteiros procuravam também os serviços de mulheres que eram Dominatrix.

Haviam três clubes, cada um com seu modo de operar e sua clientela separada. Um deles era mais para o público gay.

E havia tipos diferentes de pessoas que buscavam por isso. Mulheres casadas eram poucas, mas haviam algumas. Outras eram estudantes, médicas, professoras, veterinárias. Muitas profissões e cada uma com seu desejo em particular.

Também alguns homens, mas esses eram menos ainda porque os clubes ofereciam os serviços mais para o público feminino que queria ter suas fantasias satisfeitas, mas não excluía os homens que também buscavam por Dominadoras.

Os que queriam encontrar algo direcionado para gays e simpatizantes, geralmente iam até o Dominantes, que estava focado nessa parte de clientes e associados. Outros iam direto ao Sexu´s que focava mais no público feminino.

Muitos moravam ou passaram a morar em Andaluz, para poder seguir seu estilo de vida sem recriminações da sociedade. Andaluz era uma cidade boa. Ninguém criticava os participantes e nem mesmo queriam que mudassem de ideia sobre o assunto.

Havia aconselhamento e reuniões nos clubes para quem precisasse ou quisesse desenvolver esse lado e não soubesse como, ou não tivesse coragem para tanto.

Desde que a prática fosse consensual e boa para ambos os lados, nada era proibido ou feio. Cada um cuidava de seu desejo e de seu parceiro da forma como achava melhor. Desenvolver e libertar seus sonhos mais íntimos fazia com que as pessoas se relacionassem melhor com o mundo à sua volta.

Agora o clube Desejos e Liberdades estava em um projeto novo com os dois outros, para aumentar sua pasta de clientes e divulgar seu trabalho. Não era fácil crescer nesse meio, geralmente era algo escondido, porque muitas pessoas não queriam que seus parentes e amigos soubessem de suas preferências sexuais.

E abrir em Andaluz foi um acerto. Demorou para que outros abrissem algo parecido e isso não incomodava a Rafael, que tinha sido o primeiro a chegar com a ideia na cidade. Era até bom ter concorrência. Cada um fazia seu melhor e os clientes que usavam os clubes só ganhavam.

Os dois outros ainda eram menores, mas pretendiam expandir também. O Dominantes pertencia a um casal, Lucas e Vander e o outro se chamava Sexu´s e pertencia a Marcela. A ideia era semelhante nos três, com alguns pontos distintos.

Felipe viu quando os dois amigos saíram da sala carregando a garota cansada e indo para os fundos, onde havia uma saída direta para o clube. 

— Acho que agora a gente já pode ir pra casa - ele estalou a língua.

— Isso, vamo sim - Felipe bocejou de novo, pegou o blazer do encosto da cadeira e saíram, se despedindo dos colegas e amigos — Preciso dormir.

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