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Capítulo 4

Sabrina Becker

O almoço  foi agradabilíssimo.

Ele é um dominador que gosta de conversar, e faz perguntas. Gosta de ouvir o que estou pensando.

Cheguei até a me empolgar num momento da conversa. Parecia que eu estava na presença, de um grande amigo.

E como é gato! Aqueles olhinhos puxados, aquela boca carnuda. E pelo o que me lembro, ele é bem gostoso!

Ele para o carro na garagem do prédio, e fala:

-Espere aqui...

Tira o cinto e sai do carro o rodeando, chegando a minha porta e a abrindo.

Retira o meu cinto e segura minha mão, me ajudando a levantar do carro. Sinto meu corpo se arrepiar com seu toque. Já havia sentido isto no restaurante, mais achei que era por causa do tempo frio que faz em São Paulo, neste domingo.

Mais aqui não está frio...

Nos encaminhamos para o elevador, e eu entro logo depois dele. Ele aperta o botão do último andar, e o elevador logo fecha as portas e começa a subir

-Posso fazer uma pergunta mestre?

-Claro...

-Não vi seguranças... O senhor não os utiliza?

-Utitlizo, mais eles estavam numa certa distância. Não gosto de seguranças em cima de mim... Mais vc não vai ter a mesma sorte.

-Compreendo mestre!

Não me importo com seguranças, já estou acostumadas. A maioria dos dominadores que tive contrato tinham seguranças. É a auto sociedade que procura o internato, dificilmente um pobre coitado, conseguiria pagar as altas taxas da madame.

Preparar uma submissa leva tempo e dinheiro. E ela sabe muito bem valorizar seus serviços.

Chegamos no andar dele. Como é uma cobertura, o andar todo só tem um apartamento.

Ele abre a porta com uma fechadura eletrônica... Tira os sapatos na porta e diz:

-Casa de japonês, temos o hábito de tirar os sapatos quando chegamos da rua. Só mantenho como exceção, quando tem festa aqui.

Eu obedeço, me abaixo para tirar os scarpans e ele põe os sapatos em cima de uma sapateira ao lado da porta.

Deposita em cima de uma cadeira o seu paletó e as chaves.

-Deseja beber algo antes que te amostre lugar?

-Não mestre, estou bem...

Ele faz sinal para que eu o acompanhe.

-Vc não chegou a vir a nenhuma festa aqui né?

-Não, só fui numa, na casa do Bernardo.

-Então, tenho essa sala enorme com a cozinha. O ambiente é aberto, uma das coisas que me fez comprar este apartamento. Não gosto muito de paredes. A não ser que elas sejam de vidro.

A frente toda do apartamento é de vidro. Entramos numa porta lateral onde existe um espaço gourmet com uma jacuzzi enorme e uma varanda. Com uma horta suspensa e algumas flores. Sorrio com a delicadeza do lugar.

-Isso e coisa de Zefa... Ela presa muito pela saúde do patrão...

Eu sorrio novamente.

-Onde ela está, gostaria de conhecê-la.

- Ela folga finais de semana. Se ficar comigo, aos finais de semana e a noite, usarei seus dotes de dona de casa, que Madame me garantiu que vc tem, pq Zefa tem família, e depois das 17 h e aos finais de semana, está com eles.

-Claro Senhor! Faz parte do que sou.

A maioria das Submissas quando tinham um contrato de 24/07, cuidavam da casa de seus dominadores. Poucas tinham a mordomia de não fazer nada. No internato aprendemos a cuidar de uma casa, a cozinhar a preparar recepções, fora a parte sexual. Como disse, a clientela da Madame Lavoisier é vasta. Não há só dominadores interessados no bdsm.

-Na sua cultura cuidar da saúde com alimentos saudáveis, é bem corriqueiro.

- É verdade, minha mãe treinou bem a minha governanta. Ela só não sabia que eu ia crescer e me tornar  o cara do fast food. Existe coisa melhor, do que um hambúrguer duplo e batatas fritas?

Chego a ficar com a boca cheia de água.

-Não mesmo... Eu amo um fast food...

Ele sorri.

-Ali fica a academia. Tenho uma personal trainer que vc deve conhecer, Bruna...

Conheço bem... Ela já trabalhou no internato é a mesma personal do Arthur.

-Sim... Bruna carrasca?

Eu sorrio, pq ela é osso duro de roer.

-Ela é... Só não fala que eu te disse...

Entramos para casa, e subimos a escada para a parte superior.

-Essa primeira porta é meu escritório.

Ele abre e vejo um cômodo muito moderno, com móveis de alumínio e vidro.

Ele continua andando e abre uma próxima porta, amostrando um quarto de tons bege, com uma cama imensa de madeira escura.

-Este é meu quarto.

-Como devo agir em seu quarto mestre?

-Sempre bater na porta antes de abrir. Dentro de casa, no meu quarto, vc vai agir como uma pessoa normal. A não ser que eu mande que vc se ajoelhe ou abaixe. Gosto de dormi com minhas submissas, mais isso vai acontecer mais vezes no seu quarto. Vc entrará pouco aqui, só se eu mudar de idéia.

-Sim mestre.

Ele continua andando, na terceira porta ele abre.

-Este é teu quarto.

Eu entro e olho tudo. Todo ele em tosn claros, desde os lençóis, as paredes e os móveis.

-Não tenho problemas em vc trazer suas coisas, como também não vou me importar em vc comprar peças novas. Vc vai receber um cartão para suas despesas. Eu não quero ter controle sobre isso Sabrina, e nem entendo muito sobre o assunto. Como disse, gosto de ser surpreendido. Há um closed e um banheiro bem espaçoso.

Eu entro no closed e é imenso.

Vai dar todas as minhas coisas. Modéstia parte, eu amo moda e tenho meu próprio estilo. E não vai ser nenhum sacrifício eu fazer compras com o cartão dele.

Entro no banheiro e realmente ele é enorme. Também há uma jacuzzi ali, só que bem menor do que a do espaço gourmet. O banheiro e todo branco como o quarto. Chega doer a vista.

Saio do banheiro e ele está parado no meio do quarto, com as mãos no bolso da calça me observando.

-Continuaremos o tour?

Falo com a minha bochecha, começando a ficar quente.

-Os outros cômodos são quartos de hóspedes, e a minha sala de jogos que vou te apresentar depois. Antes quero fazer uma coisa que estou com vontade de fazer, desde que te vi entrar no restaurante.

Ele se aproxima e quanto mais chega perto, mais sinto minhas bochechas ficarem vermelhas.

Que cheiro delicioso, muito masculino e amadeirado. Me sinto como se tivesse no meio da floresta. É refrescante! Fecho os olhos para curti melhor aquele cheiro.

-O que foi? -Ele me pergunta bem próximo, eu consigo sentir seu hálito.

-Eu gostei de seu cheiro. Como é possível isso?

-O que Sabrina?

-Notar seu cheiro hoje, de uma forma que não havia notado antes, quando jogamos.

-É possível pq vc não estava focada em mim, estava focada em seu dominador.

-Isso é louco, é como se fosse...

-A primeira vez que vc me vê?

-Isso...

-Eu também sinto isso... Também estou muito feliz com seu cheiro.

Ele cheira meu pescoço e eu continuo de olhos fechados. Sinto sua barba roçando ali, até que ele chega no meu queixo e morde...

Sinto minha boceta latejar com a mordida.

-Acredita que eu estava louco para fazer isso?

Eu abro os olhos, não entendendo direito.

-O que? Morder meu queixo?

- Sim... -ele solta uma gargalhada. - Esse queixo arrebitado lindo.

Ele me beija sem eu esperar. Segura meus lábios inferiores com o dente e puxa.

Eu não posso tocá-lo se ele não me der permissão. Mais a minha vontade, é me agarrar em sua cintura e aprofundar o beijo mais ainda do que já está profundo.

Como pode beijar minha boca e eu sentir na minha boceta?

Ele me beija mais um pouco, segurando meu rosto. Se afasta um pouco para que eu respire. Eu murmuro.

-Mestre, como devo me comportar em relação a te tocar?

-Vc só me toca se eu permitir. -ele fala lambendo meus lábios. -Quer me tocar Sabrina?

-Sim Mestre!

-Entao toque, mais não se acostume, não gosto de toque...

Eu levanto meus braços e ele continua beijando minha boca, bochechas e pescoço. Como é bom beijar este homem.

O abraço pela cintura e deixo minhas mãos percorrer em seu tórax.

Ele geme no beijo e aprofunda mais ainda. Nossas línguas dançam uma dança que só elas entendem. E eu começo a sentir, minha boceta molhar minha calcinha.

Ele tira o meu blazer e joga em cima do sofá, olhando para minha camiseta de seda branca.

Estou sem sutiã, e meu mamilos estão durinhos, ficando aparentes na camiseta, ele aperta os biquinhos por cima da camiseta e eu gemo. Não parando de beijar meu pescoço.

-Tira o resto da roupa Sabrina. Quero te ver.

Ele se afasta , passa a língua pelos lábios e vira as costas indo até um frigobar que tem no canto do quarto. Pega uma cerveja, abre a tampa da long neck e bebê ainda me observando.

Abro o fecho da saia e desço, ao mesmo tempo que começo abaixar. Estou acostumada a fazer isso na frente de outros dominadores, então pra mim não há nenhum constrangimento.

Ele toma mais um gole da cerveja, e me observa.

Tiro a camiseta e jogo no chão.

Meus peitos com auréolas rosadas estão pontudos de tanta excitação.

Fico apenas com uma calcinha fio dental de renda roza.

-Tira e me dá.

Ele diz autoritario.

De repente fico tímida. Tímida porque? Esse homem já me viu de perna aberta. Pq seria diferente hoje?

Talvez pq ele esteja te analisando? -Diz minha consciência....É talvez...

Tiro a calcinha me abaixando para passar ela pelos meus pés e a entrego para ele. Ele pega em suas mãos e cheira. Depois analisa minha boceta.

Minha boceta tem os grandes lábios pequenos e os pequenos ligeiramente sobressalentes . Sendo que ficam aparentes em repouso. Não sei aonde por os braços, então eu deixo para trás de meu corpo.

Ele se aproxima, segura na minha cintura e diz:

-Vc é linda, tem o cheiro bom, seu beijo e muito gostoso.

Ele beija atrás da minha orelha.

-Eu quero vc como minha submissa Sabrina, vc aceita que eu seja seu dominador?

-Sim Mestre. Espero estar a sua altura...

-Esta querida... Muito a minha altura...  É delicada e cheirosa. Acho que vamos nos divertir bastante!

Eu sorrio,  ele toma novamente a minha boca com fúria.

-Agora se vista. Vou te levar para o Internato. Vc arruma suas coisas, e amanhã irei lá discuti os pormenores com Madame, sobre o contrato.

-Sim mestre!

Ele me solta e sai do quarto.

E eu fico lá parada no mesmo lugar olhando não sei para onde.

Se nem aconteceu nada eu já estou assim, imagina daqui a seis meses.

Vc não pode se apaixonar Sabrina. Não pode!

Por mais que ele seja o mais romântico dos três, aquele que procura um relacionamento de verdade, eu não posso largar minha vida toda para se dedicar a ele, se não tiver certeza de que é isso que ele quer.

Então eu preciso ser cautelosa! Muito cautelosa.

Percebo que minha calcinha não está em lugar nenhum.

Ele levou minha calcinha?

Senhor! É a segunda que perco em menos de uma semana... Se continuar desse jeito vou ficar sem lingerie rapidinho.

Boto a camiseta e a saia, sem a bendita da calcinha.

Arrumo meus cabelos e pego meu paletó.

Será que finalmente eu encontrei o dominador certo? Só o tempo dirá!

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