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CAPÍTULO 3

|GIOVANI SPINELLI|

Eu pouco me importo com a nossa diferença de idade. Se Jennifer tem vinte anos e eu trinta e oito. E daí? Que diferença faz se ela já é maior de idade e responsável pelos próprios atos. Principalmente quando se trata de cometer crimes. Isso ela sabe fazer muito bem, certo? Se já é espertinha para coisas assim, então é para outras coisas, como entrar nos jogos e fantasias que tenho planejado para desfrutarmos juntos.

Ela aceitou a minha proposta, então agora terá que ir até o fim sem titubear.

Mas vou começar de leve com ela, apenas me limitar hoje aos espelhos, vamos desvendar o poder do olhar, lançar olhares furtivos para apreciar os atrativos um do outro para ativar as áreas do cérebro relacionadas com a satisfação e o prazer. Vamos despertar nossos monstros interiores e desconhecidos. E eu tenho um quarto perfeito com espelhos nas paredes para captar as imagens pecaminosas que desejo e imagino em meu consciente e inconsciente, e que preciso despertar na ladra de corpo quente. Vou começar um jogo de tesão compartilhado e

múltiplo, vou provocá-la para que ela possa olhar a si mesma e o meu corpo do através dos

diferentes ângulos que o espelho devolverá.

Nossos corpos devem ser vistos com muita clareza, o dela e o meu, de diferentes e novos ângulos que vão despertar uma voluptuosidade terrivelmente particular, que mesmo sem desviar a vista do espelho, as carícias são sentidas de forma diferente, porque o espelho irá funcionar como um olho que deixa ver todos os detalhes. Poderei enxergar sua própria expressão de prazer e a minha ao mesmo tempo, numa prática de autocontemplação erótica,

que aumentará exponencialmente o tesão sexual por testemunhar o próprio prazer, o que acaba agregando novas possibilidades de gozar.

Eu simplesmente adoro e sou obcecado por esses jogos que despertam a imaginação em busca de novas variantes. Sou fascinado por isso! A brincadeira erótica e a expectativa insinuante nas diversas possibilidades de casos, com as variedades de os espelhos são infinitas, ilimitadas,

que oferecem verdadeiras situações de tesão para o espectador a que assiste tudo vidrado, sedento e aceso. É coisa mais quente do mundo, sem sombra de dúvida, ver a imagem de um corpo nu e insinuante, num gesto provocativo ou num convite sexual direto, quando o reflexo bate no espelho e encontro o seu olhar.

E é por esse motivo que eu já tenho tudo preparado, meu cantinho particular e favorito, em minha casa de luxo na área mais nobre e cara da cidade, com algumas folhas espelhadas de vidro refletivo que toma boa parte da parede para receber a imagem de Jennifer na penumbra. Algumas luzes baixas a iluminam pelas costas, quando ela entra timidamente no local, e a posição em que estão, ressaltam o contorno de sua silhueta contra a luz, deixando-me ver por entre frestas, detalhes do seu corpo coberto pelos botões da camisa entreaberta.

E eu suspiro com certa ansiedade e expectativa.

Como eu havia a orientado previamente todas as regras do jogo antes de começarmos, faço um sinal para que ela inicie assim como eu havia ordenado que fizesse, seguindo cada passo corretamente e incorporando o papel que eu desejo para esta noite. Então Jennifer começa.

As mãos acariciam o tecido que ressalta seus mamilos erguidos. Grandes e suculentos. Seu rosto é o rosto do desejo. Os dedos percorrem a pele do colo e seguem com carícias pelo tecido peito abaixo, eu a contemplo no espelho por trás. Minha excitação cresce a cada novo movimento. Ela também me olha através dos espelhos e vê a reação nos seus gestos carregados de luxúria. Eu a quero! Agora. Mas ainda falta algo mais... então lambo um dedo enquanto a outra mão aperta as coxas, aproximando-me cada vez mais do foco da minha tensão. O desejo mora no espelho. É outra dimensão realizar tal fantasia com uma garota como Jennifer.

Então eu me aproximo e apoio as mãos nos ombros dela para começar o ritual do contato. Tiro a camisa com suavidade e a deixo deslizar até o chão. O reflexo de Jennifer se mostra completamente nu e pecaminoso. Colo meu peito em suas costas, o púbis gruda na bunda dela e minha pele toca a pele macia e sedosa. Nós não nos olhamos diretamente, mas sei que ela sente meu corpo que a procura faminto e o encontra através do reflexo do espelho, e tudo ocorre ali, a troca de olhares que acende o frenesi.

Então quando a respiração de Jennifer começa a se soltar com pequenos gemidos e as pernas a

fraquejar pelo desejo incontido, eu a sustento com os braços e acaricio seu corpo de cima a baixo, do ventre até as pernas, dos braços até os seios. Não tenho pressa, temos a noite toda para aproveitarmos, por essa razão eu me deleito em olhá-la de todos os ângulos quando ela treme de prazer antecipado, de um desejo refletido e incontrolável o qual eu posso lhe proporcionar a qualquer momento, basta que eu queira.

Alguns se minutos passam e a expectativa aumenta. Olho pelo espelho, cravado em cada reação da minha ladrazinha sensual. Uma hora ela chegará aonde pretendo desde o início. Ao ápice da estratosfera, mas antes, primeiro é necessário calma e preparar bem o terreno antes de invadir com tudo. Esse não é um jogo de sorte que pode ser feito sem cálculo ou pressa, não, não... Tudo tem que ser estudado com muita atenção e apreço, é o que pondero comigo mesmo, ao grudar meu pau em seu bumbum e apertar suas coxas com uma pegada firme que certamente lhe deixará marcas no dia seguinte.

Mas dane-se. Assim é que tem que ser feito e ela gosta!

Agitada, Jennifer busca uma indicação do que fazer, meio pedida, e eu a pego me fitando através do espelho com um olhar ansioso e inseguro. Sem deixar de retribuir o olhar, cravo meus dedos em sua bunda por um instante, que a surpreende de início, mas que a deixa excitada. Com a ponta da língua contorno a junção entre seu pescoço e ombro, testando, sondando e provando o sabor para saber se era como eu imaginava esse tempo todo.

É incrivelmente gostoso, picante, exótico e quente. Do jeito que eu adoro!

Ela continua espiando minhas ações através do espelho e parece se exaltar quando eu mudo alguns movimentos das minhas mãos e as direciono para suas pernas outra vez. Jennifer se sente excitada com a situação, eu sinto isso, e sei que cada vez mais o momento mais aguardado se aproxima. Rodeio lentamente a língua no lóbulo de sua orelha e em seguia a enfio dentro do buraco, imaginado um movimento muito mais lascivo que tenho em mente. Ela parece se deslumbrar com a caricia mais ousada e ofega em resposta. Ao perceber o que acaba de fazer, Jennifer aperta seus tentadores lábios carnudos na tentativa de se conter, que eu reprovo enfaticamente ao lhe dar um beliscão no interior da coxa, próximo ao meu alvo de cobiça.

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