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Destinada Ao Alfa

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Mia Harrington
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Resumo

[COMPLETO] O Alfa Mason Field está completamente obcecado de paixão pela jovem que acabara de chegar a cidade, mesmo sabendo que está indo contra o tratado estabelecido entre humanos e criaturas sobrenaturais, ele não medirá esforços para manter Ayla Greenwood longe de encrencas!   Para isso, o então xerife da cidade de Helltown City pretende manter Ayla Greenwood sob sua proteção, principalmente na sua cama, que é onde ele mais quer mantê-la! Porém, o feroz lobo que habita nele, não está preparado para ser dispensado ou ignorado, já que ele sempre foi o centro das atenções femininas por onde quer que passe. Isso acaba de mudar, pois com a senhorita Greenwood o alfa não terá nenhuma chance, ao menos Ayla não o deixará saber inicialmente, como as mulheres comuns e mortais fazem questão  demostrar, e se derreter aos pés do lobo. A personalidade rebelde e sexy da jovem aguça o instinto do alfa ainda mais, já que ela não pretende facilitar nada para o xerife sedutor e pegador, acostumado a devorar todas as mulheres que deseja. Mas, infelizmente, ela não é imune à paixão despertada pela luxúria do alfa. Mesmo lutando muito contra os sentimentos fortes que Mason desperta nela, ela sabe que não resistirá por muito tempo, já que não há como  escapar do seu inevitável destino de ser a companheira do incrível alfa. Porém para isso acontecer ela terá que enfrentar grandes mudanças em sua vida e superar incríveis desafios, entre eles desvendar segredos do seu passado e dos familiares que irão lhe se revelado, onde o inimaginável está dentro do mundo real, e nem tudo é o que parece ser, e nem como ela achou que fosse. No final apenas um caminho fará sentido nesse mundo de descobertas, o seu grande e inabalável encontro de almas com a luxúria do seu alfa. "... havia sentido o cheiro dela, o suficiente para saber que ela estava com tanto tesão quanto ele." "O homem parecia ter fogo na ponta dos dedos, e fazia o clima esquentar até quando sabia que Stacy e Ivan estavam a poucos passos de distância. E esses mesmos dedos estavam afastando sua calcinha por baixo do shorts soltinho, deixando-a tensa até tocar seu clitóris, massageando-o gentilmente, e arrancando dela um suspiro de alívio."

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1. Prólogo

"Diz a lenda que o Rei Lycaon, na Grécia Antiga era fervorosamente devoto à Zeus, construindo para ele um templo na cidade de Arcádia e em homenagem ao deus, realizava sacrifícios humanos. Porém, infringindo a lei sagrada de hospitalidade, o rei sacrificava a vida de visitantes de Arcádia. Zeus, quis saber se isso era mesmo verdade e então disfarçou-se de peregrino. Mesmo os súditos de Lycaon desconfiando que o visitante era um deus, convidou-o para um banquete, servindo à ele carne de suas vítimas. 

Zeus, enfurecido, transformou Lycaon em uma besta, e foi assim que surgiu o primeiro lobisomem."

Nada é comum em Helltown. Foi o que Ayla ouviu assim que chegou com sua família na cidade pacata e tranquila escolhida pelo pai, e que segundo a mãe ira ajudá-la a entrar nos eixos. Sem os amigos, e a influencia negativa e distrações de uma cidade grande. Ayla ouviu nos dias anteriores a mudança, que uma cidade do interior, com outros valores e algumas regras, ela voltaria a ser a garota que era antes de Ash Daniels. Ou como eles costumavam sussurrar quando não queriam que ela ouvisse, o maldito Ash. Mas, Ayla ouvia. Do seu quarto no andar de cima, por entre paredes e enquanto a lenha queimava na lareira da casa vizinha, e a criança chorando por estar de castigo na rua de trás. Ela sentia o cheiro da embalagem da pizza na lixeira da casa da frente e o perfume masculino no lenço que sua mãe usava, não era do seu pai, ela sabia. E ainda sentia o primeiro tênue odor da morte, quando os olhos de Ash ficaram turvos e ele se foi.

– Ayla – ouviu a voz da mãe e um leve sacudir enquanto ela segurava seu braço como se estivesse despertando-a de lembranças, talvez as últimas do que deixara para trás – vamos, me ajude com as caixas menores.

Concordou silenciosa, afastando Ash dos seus pensamentos. Ajeitou o capuz do casaco sobre a cabeça, e depois pegou no bolso um chiclete de melancia, depois de algumas horas de viagem, acreditava não ser a visão mais perfeita da “garota nova”, mas tinha a impressão que o cara da voz bonita que falava com seu pai naquele instante não ligaria para o fato que esteve sem dormir nos últimos dias, e tudo o que precisava assim que entrasse em casa era de café.

Achou-o bonito naquele uniforme de xerife, apesar de parecer muito jovem para o cargo, os cabelos bem cortados, uma covinha suave no queixo e olhos cor de tormenta. Alto, atlético, e com um cheiro que fez Ayla perceber que nunca havia sentido nada parecido. Era intenso, cinzas, sangue, caramelo e algo para que seus sentidos não pareciam treinados. Era indescritível e oculto, como se algo sombrio e cruel se escondesse bem ali, dos seus olhos e do seu nariz, e dos seus ouvidos pois quando ele lhe estendeu a mão, ao segurá-la por um breve momento, pode ouvir que seu coração batia normalmente.

– Mason Field – ele sorriu, os dentes brancos imaculados, e a boca perigosamente contorceu-se em um sorriso de canto, Ayla sentiu um calafrio, como quando Ash abriu os braços, a beira do terraço onde sua família vivia, era como se a morte estivesse bem a sua frente.

– Ayla Greenwood – ela disse, nenhum sorriso, apenas o calor da mão de Mason ainda formigando na sua como um aviso para ficar longe dele.

– Ayla vai estudar no St. Anna College, estamos todos muito animados com a mudança – Rose perguntou, os olhos brilhantes, arrumando o cabelo loiro enquanto inclinava o rosto de maneira charmosa, fazendo Ayla se perguntar se a mãe queria mesmo fazer aquele papel ridículo.

– A senhorita vai gostar de lá, é uma excelente escola – sua voz soou quase condescendente, como se lidasse com uma criança.

– Eu já começo a gostar daqui – disse Aidan, o pai de Ayla – grato xerife, pela acolhida.

– E lembre-se, Sr. Greenwood, se precisar de mim, pode me achar nos contatos que dei ao senhor, na delegacia – ele falou virando-se ligeiramente para sua direita – ou na casa ao lado.