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Capítulo 4

- Passe essas roupas e depois coloque-as nos cabides. Tudo dividido por cores.

- Ok senhora – peguei as roupas que ela colocou em cima da cama e saí rapidamente do quarto.

Comecei a descer as escadas quando Cristhian apareceu.

Eu ia passar por ele, fingindo mal notá-lo, mas o bastardo agarrou meu braço.

- O que aconteceu? - Perguntado

Cristhian parecia frio e não sabia demonstrar bem suas verdadeiras intenções.

Percebi que ele estava se referindo ao que aconteceu ontem, mas decidi agir como ele.

- Solte! - Tirei meu braço, saindo de lá para meu quarto onde fechei a porta e tranquei.

Eu estava terminando de passar minhas roupas quando senti muita sede.

Olhei a hora e vi que meu dia de trabalho já deveria ter terminado.

Tirei o uniforme e coloquei uma camiseta acompanhada de um short.

Abri a porta e olhei para o corredor vazio.

Fui até a cozinha onde relaxei com um copo de água fria.

Ao voltar, ouvi barulhos vindos de cima da casa. Eles eram quase imperceptíveis, mas eu os tinha ouvido.

Curiosamente, decidi subir as escadas sem fazer barulho.

Uma vez lá em cima, olhei para o corredor do quarto e fui na ponta dos pés até o quarto de Ana.

Minha curiosidade era absurda naquele momento.

Todas as luzes estavam apagadas, o que me encorajou a continuar.

Na porta percebi que ela estava entreaberta e ali ouvi um barulho incomum.

Resolvi olhar pelo buraco e uma luz azul iluminou a sala.

Espreitando de lá vi Ana deitada na cama.

Eu estava nu!

Curioso e ao mesmo tempo com medo de ser pego, meu coração disparou.

Aproximei-me para ver melhor o que estava acontecendo quando Ana se virou para olhar para mim com as pernas bem abertas.

Por trás, um forte corpo masculino apareceu entre as pernas de Ana.

Era Cristhian.

Ele foi maravilhoso. Mas ele ainda carregava uma caixa.

Eu me senti mal e ia sair dali, mas minha curiosidade pelo que estava por vir era demais.

Eu sabia o que os dois faziam lá, era normal que fossem casados.

Muitas vezes tive um namorado adolescente e fizemos sexo várias vezes.

Mas não me deu as sensações que Ana parecia sentir.

Ela gemia sem parar enquanto se contorcia.

De repente Cristhian se levantou e Ana fez o mesmo, tirando a caixa que estava usando.

Seu mastro principal saltou. Entre minhas pernas comecei a sentir minha intimidade úmida e sensível.

Ana agarrou o pênis do marido e começou a chupá-lo.

Cristhian prendeu o cabelo dela em um rabo de cavalo e puxou. Os dois se entreolharam e de repente Cristhian deu um tapa forte na esposa.

Ela parecia intrigada e assustada com a atitude dele, mas Ana voltou a chupá-lo. Engoli em seco.

Cristhian começou a fazer movimentos fortes e rápidos contra a boca de Ana e logo se afastou, deixando-a vazia.

Sim, parecia vazio.

Cristhian a fez deitar e se posicionou dentro dela.

Ana gemeu ainda mais alto.

Percebi que estava me sentindo excitado com o ato.

Respirei fundo e estava prestes a voltar na ponta dos pés quando acidentalmente empurrei a porta com a cabeça, fazendo-a ranger.

- O que foi isso? - Ana perguntou enquanto eu estava grudada na parede esperando que não me vissem ali.

O silêncio total me impediu de voltar então resolvi olhar atentamente para o canto da porta.

Quando meu olhar alcançou Ana procurei Cristhian e não o encontrei. Quando seus ombros largos e suados apareceram bem na minha frente.

Olhei para baixo vendo seu órgão ereto e imediatamente corei.

Tive medo que o Cristhian me insultasse e me denunciasse para a Ana mas não foi isso que ele fez.

Cristhian me olhou de cima a baixo e sorriu sensualmente.

- Vamos, amor - ouvimos Ana chamar.

Com a mesma cara de pôquer, Cristhian se virou caminhando em direção a sua esposa com sua bunda perfeita exposta.

- Não é nada

Ele sabia que eu estava lá e não iria embora. Eu não conseguia pensar com clareza ou reagir. Eu me senti irredutível e bêbado de pura luxúria.

Ela colocou a mulher de quatro e olhou para onde eu estava tocando sua vagina.

Ele voltou ao que estava fazendo e inseriu seu pênis nela.

"Quente..." ele gemeu descaradamente, me deixando numa massa gananciosa de desejo.

Cristhian começou a fazer movimentos rápidos e fortes de um lado para o outro enquanto dava tapinhas na bunda da mulher.

Ela gemeu descontroladamente.

Numa luta interna e ouvindo aqueles gemidos desci correndo as escadas até o meu quarto.

- Bom dia Augusto – cumprimentei-o quando ele entrou na cozinha.

- Bom dia, os patrões estão descendo.

Preparei a mesa lembrando o que havia acontecido naquela manhã.

Por que eu tive que ficar espiando pela porta?!

- Tenho que ligar para ela hoje - ouvi Ana chegando na cozinha e seu marido estava logo atrás dela.

Afastei-me, ficando perto do armário, e Cristhian passou por mim, sentando-se em sua cadeira.

- Precisa de alguma coisa, senhora?

- Você não pode ir, querido – foi a primeira vez que ele falou assim.

Ela estava diferente e aparentemente mais leve e feliz.

Claro!

Depois da noite que você teve.

Saí da cozinha e subi as escadas, entrando no quarto da Ana, que estava com os lençóis desarrumados. Enquanto esperava eles saírem, comecei a organizar o armário da Ana e todos os seus pertences.

Pouco depois entrei no quarto do Cristhian, arrumando a cama.

Eu estava prestes a sair quando Cristhian apareceu na porta ao meu redor.

Dei um passo para trás e ele fechou a porta atrás de si.

Olhando para seu rosto de boa ossatura, vi seus olhos penetrantes me guiarem, me deixando intimidada.

Ele se aproximou e puxou meu braço para mais perto do meu corpo.

“Você não tem vergonha”, resmunguei.

- E você não tem vergonha de espionar seus chefes fazendo sexo?

Sem resposta procurei palavras mas Cristhian mal esperou

- Imaginei você ali enquanto eu chupava a Ana e você não apareceu?

- Você acha que vai fazer comigo o que faz com ela? -sorri sarcasticamente

- Não. Com você... quero fazer melhor - ele me soltou, arrumando o terno que usava e saindo convencido.

Depois que eles saíram, me senti melhor andando pela casa.

Ouvi o telefone tocar na sala e corri para atender, mas o Augusto foi mais rápido.

- Olá, casa do Dalvin.

Sentei-me no sofá um pouco cansado, aproveitando que Augusto não estava prestando atenção.

Ele olhou para mim com o telefone no ouvido.

- Quem é esse? - Eu perguntei

- O restaurante japonês. Eles são justificados pela falta de sushiman. “Eles querem enviar alguns pedidos em forma de pedido de desculpas”, explicou.

- Aceite - perguntei

- Olá garoto, agora não será mais necessário - Augusto recusou, me deixando surpreso.

Levantei pegando o telefone da mão do Augusto.

- Olá, estaremos aguardando a entrega. Sim, ao mesmo tempo

Desliguei o telefone ao ver Augusto insatisfeito.

- Por que essa comida? Os patrões não vão jantar em casa!

- Simples. Comida GRÁTIS - ele continuou me olhando confuso - Comida não é recusada

- Eles não querem comer - ele o repreendeu.

- Eles não farão isso, mas eu farei.

Durante o dia, Augusto e eu até assistimos a um filme.

Claro, foi um sacrifício para ele.

Augusto seguiu rigorosamente todas as regras de seus chefes.

Mas eles tinham que entender que quando o culto terminasse, bastaria esperar para atendê-los.

Eu não sabia muito sobre Cristhian.

Fiquei sabendo por um comentário do Augusto que ele era dono de uma empresa de perfumes.

Por insistência de Ana, sua esposa, Cristhian tirou o cargo do companheiro e amigo e cedeu para Ana.

O parceiro era, claro, o próprio Alex.

Quando Ana chegou vi que Cristhian não a acompanhava.

- Quer que eu faça alguma coisa, senhora?

- Não, só quero que não me incomodem - disse ela visivelmente irritada, subindo as escadas.

Augusto me olhou timidamente e encolhi os ombros.

- Vou para o meu quarto, quando chegar meu pedido me avise

- Seu pedido? - ele respondeu sarcasticamente

Tomei um banho demorado e comecei a pensar em Cristhian.

Onde estava?

Que fizeste?

Saí do banheiro e coloquei um vestido florido.

Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo.

Eu estava assistindo TV quando ouvi uma batida na porta.

- Você tem uma visita te esperando na sala - disse Augusto assim que abri a porta.

- Convidado? - encolheu os ombros

Fui em direção à sala e de costas para o sofá vi um homem loiro sentado.

- Alex - me aproximei

Ele se levantou rapidamente e sorriu quando me viu.

- Olá Diana

Alex estava linda com um top casual e shorts soltos.

Seu cabelo estava molhado e ele certamente cheirava bem.

- Tudo bem?

- Sim, eu estava de passagem e resolvi falar com o Cristhian mas como ele não está aqui. Podemos conversar um pouco, não sei...

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