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Capítulo 2

Tinha gosto de vinho e ele tinha certeza de ter tomado várias doses.

Mulheres?

Percebi que o homem à minha frente era muito charmoso e, na verdade, ele só poderia ser meu chefe.

Eu me sentia diferente e dependente do homem que mordiscava e chupava meus lábios.

Sem resistir, cedi, embora com relutância.

Ele moveu as mãos para minha bunda, apertando-a com força e sede.

Senti sua ereção dura e latejante contra minha intimidade e engasguei no beijo.

- Sua esposa é a Sra. Dalvin? - Tentei mantê-lo longe de mim enquanto percebia minhas ações.

Ele começou a chupar meu pescoço, me dando arrepios, mas eu rapidamente o empurrei para fora de seus braços e corri para fora da cozinha em direção ao quarto.

Minha respiração estava irregular e difícil.

Fechei a porta do quarto e me inclinei atrás dela.

Acordei no dia seguinte lembrando da coisa estúpida que fiz.

Eu poderia estar beijando o marido da minha chefe e ainda assim não consegui evitar.

Eles poderiam nos pegar e facilmente me expulsariam daqui.

Olhei a hora vendo que tinha que começar meu trabalho e me arrumei de uniforme.

Prendi meu cabelo em um coque solto e saí do quarto, entrando na sala.

Espero que esse homem não apareça para mim!

Vi Augusto apontando para a cozinha com ar preocupado.

Fui até lá imaginando que eram algumas das exigências da Ana.

Quando apontei da porta, meu coração disparou quando vi o homem que havia me beijado na noite anterior sentado à mesa e a Sra. Dalvin ao lado dele.

Quando ele me viu, ele sorriu.

Eu mal sabia onde ficar e parecia que o chão havia escorregado dos meus pés.

- O que você está fazendo aí parado? - perguntou a Senhora - mexa-se. Meu marido e eu vamos sair mais cedo.

Rapidamente peguei alguns copos e coloquei-os sobre a mesa e algumas coisas que ela exigiu.

De costas enquanto organizava algumas coisas, vi o desgraçado olhando para mim.

Eu certamente não poderia estar em situação pior!

- Estava pensando amor, a outra casa tem espaço bom, quartos maiores, salas. Até a cozinha é mais bonita - ouvi a senhora dizer

- Desde ontem gosto muito desta cozinha – respondeu ele zombeteiro.

Formou-se um silêncio e a esposa certamente não entenderia a referência do marido.

- Desde ontem? - Perguntado

- E. Ontem cheguei meio mal e entrei na cozinha - fiz uma pausa - fiquei muito tempo aqui

- Hmm – a senhora riu – qualquer cozinha pode te oferecer conforto, amor, não seja bobo.

- Eu vou senhora, posso? - perguntei secando as mãos.

Ele olhou para mim por um momento e depois levou a xícara de café à boca.

- Vá – ele respondeu secamente.

Quando me virei ouvi um copo cair no chão e quebrar.

- Café quente - reclamou ele com uma cara sinistra.

Não foi possível, foi de propósito.

olhei sem saber o que fazer

"Cuidado, amor", disse ela ao marido e depois olhou para mim. "Vamos limpar essa bagunça, por favor", ordenou.

Aproximei-me dele e timidamente me inclinei ao lado dele para limpar o chão.

- Vou procurar minha bolsa - a mulher saiu da cozinha

Ajoelhei-me colocando as garrafas na sacola.

- Sabe o que penso quando vejo você ajoelhado assim? - Perguntado

- Não e prefiro não saber.

- Quer que te ajude?

- Não! - Fiz sinais para ele não se aproximar - Olha, sua esposa me deu um emprego e eu cuido bem dele. Apenas deixe-me fazer meu trabalho

Ele sorriu e se levantou, ajustando o terno fino que vestia.

- Acho melhor começar a esquecer minha esposa. Ela lhe deu o emprego, mas o único que pode mantê-lo aqui sou eu.

Depois que saí, abandonando minha arrogância, fiquei me perguntando no que havia me metido.

Depois de terminar de limpar o chão, levantei-me e percebi que aquelas pessoas mal tinham comido toda aquela comida que estava na mesa.

- Já se foram? - perguntei ao Augusto quando o vi na sala.

- Sim. Não pensei que o patrão voltaria tão cedo, ele não avisou.

"Eu o vi chegar", comentei.

- Quando?

- Ontem à noite - Augusto me olhou com desaprovação, talvez por eu estar fora do quarto - Mas ele estava bêbado e nem percebeu minha presença - menti

- Graças a Deus - ele sorriu

- Vou fazer o meu trabalho - respondi virando-me e imediatamente parei com uma dúvida - Augusto, não lembro ou não me falaram, mas qual é o nome dele?

-Cristhian Dalvin. Mas por favor, chame-o de senhor.

- Entendido

Senhor

Senhor

Senhor

Como eu poderia chamá-lo de senhor quando estava namorando ele uma noite atrás?

                         

- Hoje teremos um bom jantar.

- É? - perguntei ao ver Augusto parado na porta da cozinha.

- Sim, tente ter tudo pronto até as oito. Tudo que vai ser servido está nesse papel - apontou um gabinete

- Não lembrei de comentar isso. Mas, Augusto, eu não sei fazer essas comidas elegantes que eles comem.

Ele riu e depois voltou à sua posição.

- Para sua sorte, será servida comida japonesa. Sua única obrigação é ligar e fazer pedidos e claro um sushiman que prepara cada prato pessoalmente.

Suspirei de alívio. Eu já havia sido avisado de que os Dalvin raramente comiam em casa, mas havia esquecido que eles traziam convidados todos os dias.

Quando chegou a hora, tudo estava no lugar e tentei organizar minha mente para poder olhar para Cristhian.

Ou melhor, Sr. Dalvin.

Aquele sem-vergonha!

- Cheira mal - Augusto passou por mim sorrindo.

- Está tudo bem, certo? - respondi sentindo o perfume que coloquei depois do banho.

Eu estava na sala de jogos quando ouvi passos no corredor e pensei que fossem meus chefes voltando da empresa.

-Diana! - ouvi a bruaca gritar comigo

Corri para onde vinham os gritos.

E eu a encontrei ao lado do armário com uma cara zangada.

- Olá dama

- Quantas vezes tenho que repetir?!

Aproximei-me, olhando para ver o que havia feito de errado.

- Você não vê, não é? - ele disse impacientemente - salto baixo para cima, salto alto para baixo

Só por isso?

- Sinto muito senhora, não foi minha intenção.

Ela olhou para a porta e eu também.

O que era uma pena, porque havia um deus grego com o torso nu e molhado enrolado apenas em uma toalha na bunda.

Ele sabia o que estava fazendo e parecia querer me provocar.

- Saia, você não está ouvindo?! - Notei que Ana me repetia insistentemente.

O canalha sorriu e num piscar de olhos eu o tirei da sala.

Augusto me ensinou como os funcionários devem esperar pelos chefes.

No final da escada.

Era ridículo, eu teria que esperar eles descerem e perguntar o que queriam. Só então eu me dissiparia pela casa.

E assim foi, no alto da escada ele apareceu bonito e elegante, bem vestido com um terno preto e certamente caro.

Ana a bruaca como sempre, esbelta e linda com vestido vermelho sangue e batom fosco da mesma cor. Seu cabelo estava preso em um coque elegante.

Eles até pareciam um casal de TV.

Eu diria até que eles foram feitos um para o outro.

Mesmo que ele seja um idiota.

Mesmo depois de descobrir que eu era sua empregada, ele manteve o mesmo olhar malicioso.

Saí dos meus pensamentos quando senti bem de perto o perfume forte de Ana.

- O que você quer?

- Te espero na sala. Receba-os bem - ordenou enquanto caminhava

Cristhian ficou mais atrás com um sorriso reprimido.

Foi irritante.

Simplesmente ficou assim.

- Você está tão sexy – ele se aproximou, andando ao meu lado enquanto eu me dirigia para a sala principal.

- Deixe-me trabalhar. Sua esposa é linda, aproveite ela.

- Você pode ser ainda mais

Quase demonstrei minha felicidade quando ouvi o elogio, mas me contive.

Típico conquistador barato

- Você não pensou isso quando te peguei na cozinha - ele respondeu e então a campainha tocou.

Augusto correu para atender.

Aproximei-me da porta para cumprimentar os convidados.

- Bem vindo – disse Augusto e logo um menino loiro apareceu entrando na casa.

De costas, ainda sem me ver, foi direto cumprimentar Cristhian, que sorriu entusiasmado ao ver o menino.

Depois entraram duas mulheres, mais contidas.

Elas eram exuberantes, mas não tão bonitas quanto Ana.

Assim que me viram, olharam para mim com desdém.

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