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Capítulo 5

Ainda na casa do sítio

Erick narrando:

O ambiente está muito silencioso, subimos a escada com cuidado pra não fazer barulho. Vejo que Diana está atenta a cada detalhe. Chegamos no topo, e no corredor ouvimos gemidos de dor. Caminhamos lentamente até uma porta que esta entreaberta.

Olhamos a brecha, e vi uma cena que tenho certeza que não sairá da minha cabeça tão cedo. Diana fica tão surpresa quanto eu, e coloca a mão na boca espantada.

No quarto, está uma menina por volta de 17/18 anos. Seus olhos inchados de tanto chorar, o rosto vermelho. Sua pele morena está marcada com vários cortes pelo corpo todo, e seu cabelo cacheado preso no topo da cabeça num rabo de cavalo torto. Ela está amarrada de bruços em cima de uma mesa, nua. Seus braços e pernas estão amarrados no pé da mesa, deixando seu rosto deitado. A mesa era pequena e baixa, a altura ideal pro velho.

Na sua frente há um cara a possuindo, tentando colocar seu membro na boca dela. Ela cuspia, e ele batia na sua cara e tentando de novo, até que conseguiu, e estocando na boca da menina sem piedade. Como a mesa estava de lado, é possível ver perfeitamente a cena. Há algo enfiado em seu ânus, parecendo um vibrador rosa muito grande, com um fio ligado na tomada. E o idoso enfia sua piroca na menina, a fazendo gritar de dor. Ele dá várias tapas na bunda dela, deixando marcas vermelhas. A possuindo forte, como se fosse apenas uma boneca inflável, sem sentimentos.

Conseguimos olhar também, o local. Tem chicote, vários vibradores em formatos gigantes presos na parede. No chão, estavam espalhados camisinhas usadas, com um nó mal feito, conto pelo menos quatro.

— Ouve — Diana aponta pro outro lado — tem mais gente aqui.

— Eu pensei que ele estava sozinho — sussurro em seu ouvido.

— Esse babaca sequestrava meninas perto da igreja, ele terá o que merece — aponta pro velho.

— E os outros? — Seguro firmemente minha arma.

— Fique na minha retaguarda, e não tenha piedade. — ela diz firme.

—Ok — assinto — Vamos?

— Espera, deixa eu ver quantos tem.

Agachados, escondidos atrás da porta. Voltamos a olhar o ambiente, ouvindo vozes no fundo.

—Essa vadia é muito gostosa, quem será o próximo? — diz o cara saindo da boca da menina, e ela cuspindo a porra dele no chão.

— Já acabou? Foi rápido hein? —diz o velho.

— Minha vez, eu paguei caro nela —um homem baixo e calvo anda até a garota — você tem que aguentar menina, ainda faltam 3 homens .

—Vocês vão pagar tudo que estão fazendo comigo — mesmo estando nessa situação seu olhar mostra ousadia e ódio.

— Cuidado com sua boquinha, não irá me fazer falta uma língua, você tem dois buracos bem úteis — aponta pro velho — depois é minha vez!

O velho está concentrado no vibrador no ânus da menina, ligando e aumentando a velocidade. Os olhos arregalados da menina, acompanhado de um grunhido de dor.

— Por favor, tira! Tá doendo — diz a menina, chorando.

— Calma meu amorzinho! — diz ele estocando mais forte nela, seu sorriso sádico animado com a visão a sua frente.

Diana me olha e assente. Eu aponto e dou um tiro certeiro no calvo, bem na testa. Ouvimos gritos, empurramos a porta. No total estão dez homens no quarto. Diana mata dois deles, que estão tão desesperados querendo se esconder que esqueceram que a porta estava aberta.

O velhote pega um bastão, mas quando ia acertar a cabeça da Diana, dou varios tiros nas suas pernas, e o deixo caído no chão. Se contorcendo de dor, o sangue mostrando o carpete dourado.

_ Meu amor, vamos tirar você daí tá? — diz Diana para a menina — Aguenta só mais um pouquinho.

A menina olha pra mim assustada e grita: — Atrás de você!

Me viro e recebo um soco na cara, ouço tiros atrás de mim. Na minha frente, está um cara alto e musculoso.

— Você estragou nossa diversão — diz ele raivoso.

Dou um chute no seu saco, o distraindo.

— Que pena. — falo frio.

Acerto um tiro na sua cabeça. O corpo caiu pesado com um estrondo, espalhando vários miolos pelo quarto. O cheiro intenso de sangue, preenche minhas narinas. Olho pro canto da cama, onde tem dois homens chorando.

— Por favor, não me mate, eu tenho filhos e esposa em casa me esperando — diz um deles, desesperado.

— Que pena — acerto outro tiro na sua cara.

—Por favor, não, minha esposa tá grávida! — o outro diz gritando, de joelhos com as mãos em forma de oração.

— Que pena... — atiro nele também.

Olho em volta. Dois homens estão desacordados no chão, e Diana está lutando com um deles. Ela vira seu corpo, dando vários chutes seguidos na cara dele.

— Você me paga sua vadia! — ela parte pra cima dele, e ele acerta um soco na cara dela. Perco a paciência e atiro nele. E mais sangue se espalha no chão, de pouco em pouco os corpos vão se acumulando.

Dando uma cena bem macabra, mas devido a situação. O sangue fervendo com adrenalina, não me importo. Afinal, já estou acostumado.

—Porra ele era meu, eu estava no controle — ela grita enfurecida.

—Calma, ela precisa de nós —aponto pra menina desacordada na mesa.

Diana corre até a menina e a desamarra, tirando as coisas presas dentro nela. Eu a pego, e a coloco deitada na cama, cobrindo-a com um lençol.

— O que fazemos? —Olho pra ela.

—Vamos brincar — ela sorri.

— Como assim? —a encaro curioso.

Ela aponta pros dois desacordados, e o velhote chorando de dor. Caminho até ele e vejo que ainda está vivo.

— Vocês vão pro inferno, todos vocês, vão queimar no fogo do inferno — ele grita.

—Pode até ser, mas você vai descer primeiro — dou um sorriso diabólico, e parto pra cima dele, dando vários socos seguidos.

Quando eu saio de cima dele, Diana está amarrando um deles na mesa, como a menina estava. Puxando sua calça e o deixando nu, ela pega o bastão e enfia no ânus do homem. Ele acorda desorientado, gritando de dor.

—Tá gostando, querido? Não era assim que você gostava de brincar?

Dou um sorriso e pego minha faca. Arranco um dos olhos do velho, que estava orando caído no chão, sangrando. Hipócrita.

— Deus tenha misericórdia de minha alma, eu peço perdão pelos meus pecados e me conduza a vida eterna. — clamava ao Deus, que um dia prometeu o servir. Com as mãos em oração, e o outro olho fechado, ele continua sua oração. — Por favor meu Deus, me leve para o reino da promessa. Onde eu possa ter a vida eterna.

— Dá oi pro tio Lu! — brinco. Ele fica em silêncio, me encarando com o outro olho. Atiro em sua cabeça. Os miolos novamente se espalham no chão, o cheiro de enxofre é intenso no ar.

—Foi muito fácil pra ele Erick. Que porra! —ela olha para o outro cara que estava acordando - todo seu.

—Obrigada querida! — dou um sorriso.

Pego ele, jogando seu corpo pesado sobre meus ombros. Tiro a calça social preta, pouca peça de roupa que ele usava, o deixando nu. Prendo ele numa parede giratória, seus braços e pernas. Agora preso como uma estrela, ele chora implorando perdão.

— Por favor, tenha piedade, eu não fiz nada com a garota — diz o cara amarrado, desesperado, chorando.

— Vai ser fuder, foi você que a sequestrou e convidou a gente — o outro cara que estava preso na mesa grita.

— Bom saber, você terá um cuidado especial — sorrio o encarando.

Olho bem os apetrechos, numa imensa parede rosa com varios pendurados. Tinha todo os tamanhos, formatos e cores. Escolho um em forma de aspirador, no bico com algo duro de metal. Pego o enorme vibrador grosso gigante, tamanho de uma garrafa de 1 litro. O ligando na tomada, aquela ponta esquenta e da leves choques dentro do corpo. Aumentando a intensidade, checo bem se a intensidade está intensa, sobre sua pele.

Os gritos desesperados do homem, ecoam pelo ambiente.

— Gostei desse, o que achou Diana? — Ela estava encarando a menina com seu semblante preocupado.

— Pode ser Erick, vou lá fora fazer uma ligação, cuida de tudo aqui — a vejo sair.

—Ok! Você ouviu a patroa, ela deixou — dou outro sorriso —Algumas das coisas que detesto são traíragem e abuso entre mulheres e crianças.

—Me perdoa, eu juro que não farei novamente — ele choraminga, com os olhos arregalados. Tentando de alguma forma, se encolher, afastando do apetrecho.

—Não sou padre para te dar esse perdão —aponto pro velhote, sorrio — Que pena, eu ia pedir pra você fazer uma confissão com o nosso padre.

Após encaixar no ânus dele, ele grita de dor, faço uns cortes nas suas pernas e na sua virilha. Vejo lentamente o sangue se acumulando, e escorrendo sobre sua pele pálida.

— Para pelo amor de Deus, para! Não aguento mais — diz ele, chorando de soluçar. — me mata, me mata, eu imploro.

—Calma, ainda nem comecei a brincadeira.— gargalhei.

Uns minutos depois, ouço a porta se abrir. Entram vários homens fortemente armados de preto. Diana entra apontando para a menina desacordada na cama. Um médico a pega no colo, cobrindo com um pano e sai com ela.

— Vamos Erick, já deu! Eles iram cuidar de tudo — ela me puxa pelo braço.

— Poxa Di, ainda nem terminei — Faço bico.

— Soldados! —ela diz em voz alta — quero que todos fodem esse cara, todos vocês, se negarem serão demitidos.

— Sim senhora! — todos gritam em uníssono.

— Satisfeito? —Ela olha para mim.

Assinto e saímos da casa. Lá fora esta uma ambulância, algumas viaturas, e um cara todo vestido de preto com um boné cafona.

—Obrigada Agente, fez um bom trabalho — ele dá um aperto de mão com Diana. — A menina será muito bem cuidada, e depois mandada para sua família.

— Coitada dela, ainda bem que chegamos a tempo — digo. Os olhos verdes intenso nos encara.

— Sim, por pouco aconteceria o pior. Tenho que ir, e obrigado de novo — ele acena e entra na casa.

— Vamos embora —diz Diana. —Preciso tomar um banho e me arrumar — ela fala entrando em sua casa depois de estacionar a moto.

_Vou pra casa também. Depois te encontro aqui — respondo.

— Se quiser tomar banho aqui, tem roupa do meu pai. Deve caber em você.

—Tem certeza? — olho para ela.

Ela está com olhar de cansaço, e com um pouco de sangue no rosto. Uso meu polegar para limpar. O macacão manchado com o sangue seco, as armas presas na sua cintura.

Mesmo com a cena de terror que a poucos víamos, o sentimento de dever cumprido preenche em meu peito.

— Você é uma boa companhia — ela diz, fechando os olhos.

Vejo ela abaixando a guarda, mesmo que seja por poucos segundos.

— Tá bom, eu fico. — a encaro.

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