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Capítulo 6

Algumas horas depois...

Na mansão.

Erick narrando:

O quadro de hóspedes em que estou é bem luxuoso. Tem uma cama de casal no meio e uma televisão na parede, ao lado da porta do banheiro. Toda decoração é nas cores dourado e branco.

Estou deitado, com a toalha enrolada na cintura, esperando Diana trazer minha roupas e fico lembrando do que aquela menina passou. Por pouco ela poderia estar morta. Mais uma família, sem notícias de seu paradeiro. Eu tenho muita fé em Deus, e tenho certeza que não irei pro céu graças ao que eu faço, mas é o preço que tenho que pagar pra ser seu guerreiro aqui na terra. É no que eu acredito.

Ouço batidas na porta.

- Pode entrar - digo, me sentando na cama.

Diana entra, usando um vestido vermelho decotado. Em seus lábios está o famoso batom vermelho e ela está usando salto alto. Os cabelos soltos em ondas.

- Trouxe suas roupas, desculpa a demora - ela me observa, e vendo que estou de toalha, se aproxima de mim, tocando em meu abdômen.

- O que você quer Diana? - a encaro. Seu rosto está avermelhado, sua respiração ofegante, suas pernas estão se esfregando uma na outra.

Acaricio seus lábios com meu polegar. Ela se aproxima de mim, seu hálito quente está no meu pescoço.

- Quero você - ela diz, com a voz firme - agora.

- Certeza? - a encaro novamente.

Ela assente, e eu a tomo em meus braços, deitando na cama sobre ela, a beijando loucamente. Seu beijo é molhado e intenso, é bom ao mesmo tempo. Suas mãos percorrem minhas costas, arranhando.Me afasto, ajudando ela a levantar o vestido.

Abaixo em sua intimidade, enfio dois dedos, fazendo movimentos de vai e vem. Ela dá gemidos abafados. Tiro sua calcinha, jogo em algum canto e abocanho a mesma.

Ela geme alto, fico chupando seu ponto inchado. Mas introduzi dois dedos, ao mesmo tempo, quando a chupo no ponto g. Sua perna fica balançando freneticamente. Eu intensifico os movimentos com a língua, dando mordidas de leve. Sua mão percorrem meus cabelos, firmes, me puxando pra cima.

Eu não paro, continuo movimentando minha língua. Ela geme loucamente, se desmanchando em minha boca.

- Vem aqui, vem - me chama.

Subo em cima dela, dando beijos em seu pescoço. Desço até seus seios e abocanho, enquanto ela encaixa seu quadril, e suas pernas em minha cintura. Minha outra mão acaricia o outro seio.Ela gemeu meu nome.

- Vem, quero sentir você - diz, rouca.

- Pede direito - a encaro.

- Me foda com força Erick! - ela geme manhosa.

- Seu desejo é uma ordem - a observo, enquanto entro nela firme e forte. Ela geme alto.

Dou estocadas, firme e lentas, ela geme baixinho.

- Rápido Erick, rápido - ela diz louca debaixo de mim, rebolando em meu pau.

Ao estocar rápido e forte, um vai e vem frenético, nosso suor se mistura em nossos corpos. Só ouço seus gemidos altos de prazer. A pego no colo e me deito, a deixando por cima.

- Sua vez.- a encaro com intensidade.

Nessa posição, consigo ver perfeitamente o formato volumoso dos seus seios. De olhos fechados, concentrada no prazer. Cada movimento. Ela começa a cavalgar em cima de mim. Seguro firme em seu quadri, ajudando nos movimentos.

- Goza pra mim, neném - ela diz, manhosa.

Após uns minutos, suas estocadas lentas, tiro ela de cima de mim, gemendo batendo uma punheta gozo na cama. Urro de prazer.

- Precisamos ir, estamos atrasados - diz ela, indo pro banheiro se limpar.

- Ok, deixa eu jogar uma água no corpo rápido.- levanto as pressas, dou um selinho em sua boca e vou para o banheiro.

Entramos no carro dela, e ela me deixa dirigir.

- Me fala, porque você está me ajudando? Porque se importa? - ela dobra suas pernas, me olhando.

- Sinceramente? Não sei. Só não quero que você passe por isso sozinha - dou de ombros.

Chegando no morro,é possível ver o fluxo intenso de pessoas na rua. Na subida do morro, tem várias barracas de comida espalhadas pela rua. Estacionamos perto de umas casas, na subida.

- Que saco, subir morro de salto não é mole.

- Tira, chegando lá você coloca de novo - ela para e tira os saltos - me dá que eu carrego.

- Obrigada - ela sorri timidamente.

A festa está acontecendo numa quadra. Do lado de fora já dá pra ouvir a música alta. Muitas pessoas estão espalhadas na rua, umas se pegando e outras bebendo com uma galera.

- Toma - me agacho, limpando seu pé e encaixando a sandália.

- Obrigada - ela dá um sorriso gentil.

Circulamos, observando o ambiente.

- Qual o plano? - falo no seu ouvido. Por conta da música, não consigo conversar direito com ela.

- Encontrar o alvo - ela diz, olhando em volta.

- E depois? - seguro seu braço, chamando sua atenção.

- Posso levá-los lá pra fora e você me encontra lá trás. Pegamos eles juntos - aponta para uma porta que daria atrás da quadra.

- Como você vai fazer isso? - a encaro. Ela está com um sorriso maroto.

- Deixa comigo - ela se afasta, rebolando a bunda conforme a música.

Ando até um bar, peço uma cerveja e entrego o dinheiro. O ambiente está lotado, muitas mulheres dançando no meio. Uma delas me encara, e caminha até mim rebolando.

- Que pedaço de mal caminho - ela diz em meu ouvido.

- Estou acompanhado - Saio perto dela, e ela fica parada lá, irritada.

Não sei o que eu e Diana temos, mas depois precisamos conversar sobre.

Diana narrando:

Minha cabeça continua a mil, meus pensamentos estão em desordem. Não sei o porquê de me entregar tão fácil e rápido pro Erick, mas quando vi ele apenas sentado de toalha na cama, o desejo falou mais alto. Dei um foda-se mesmo, eu não tinha mas nada a perder.

Sorrio com meu pensamento, e observo o local. Já tem mais de 30 min que deixei ele sozinho, tomara que não tenha feito nenhuma merda. A área vip fica ao lado perto do portão traseiro. Os dois homens estão lá. Só tem alguns soldados à frente, e uma barra de ferro separando a galera da área vip.

Caminho até a frente dos homens e começo a dançar conforme a música. Fico de costas rebolando, deixando o vestido subir. Preciso que eles prestem atenção em mim. Olho de relance. Eles estão concentrados conversando uns com os outros. Que saco.

- Oi gatinha, nova por aqui? - diz um careca, dançando atrás de mim.

- Sim. Qual seu nome? - me viro para encará-lo.

O careca é homem alto, forte. Seus olhos castanhos me encaram.

- Sou Gustavo, prazer - dá um beijo na minha bochecha - O que faz por aqui?

- Vim com meu namorado, me perdi dele - olho em volta, procurando ele

- Ah que pena, mas acho que ele não ligaria pra você ir comigo ali rapidinho. Tô precisando de ajuda. - Ele me puxa pra ir numa porta lateral da quadra.

- Me solta, não quero ir.

Já que não posso lutar com ele aqui para não chamar atenção, me faço de vítima.

- Ah gata, é rapidinho. - Ele puxa com mais força na direção da porta. Por conta das pessoas e da distância, dá pra enrolar um pouco - Se você realmente tivesse namorado, ele não deixaria um pecado como você vestido assim - Aponta pro meu vestido que está na polpa da minha bunda.

Tento puxar o vestido pra baixo, mas ele não para de me puxar pelo braço.

- Me solta, cara! - Olho em volta e vejo Erick atrás de uma moça. Faço não com a cabeça e ele assente.

- Vamos brincar um pouco - Erick vai embora, me deixando com o cara. Várias mulheres se jogam pra cima dele, e o careca empurra cada uma.

Olho em volta rápido, e busco soluções para meu problema. Uns homens altos com fuzil vem na minha direção, e seguram o braço do careca quando estamos quase chegando no portão.

- Esse cara está te incomodando, senhora? - Um deles aponta pro careca.

- Sim, ele está me machucando - aponto pro meu braço.

O cara aperta ainda mais ainda meu braço e o encara.

- Me deixa palhaço, ela é minha. Pega a sua! - grita para o vapor.

- O chefe que tá mandando porra, solta ela - diz, o empurrando.

- Não, manda ele se fuder. Ele só pega as minhas presas - Ele me arrasta e me joga no chão, me acertando um soco na cara.

O vapor aparece com mais 4 homens, empurrando o careca para um canto e dando vários socos nele. Um deles aponta a arma na cara do careca.

- Eu avisei pra você soltá- la - diz o palhaço - já tem tempos que eu quero estourar seus miolos, tô cansado de limpar suas merdas .

- Você é um pau no cu do Deco, vai se fuder seu merda - cospe no palhaço.

O vapor que se chama palhaço, atira na cara do careca. Seu corpo cai no chão. Para manter o teatro, dou um grito de susto com a bala. Mal sabem eles, que adoro ver sangue.

Dos homens que, que são meus alvos, se aproximam. Ambos tem uma tatuagem de dragão no peito, confirmando a facção.

- Você é sortuda, dona. Se meu parceiro não tivesse a visto, você não estaria mais aqui - o mais alto me ajuda a levantar.

- Podemos te levar pra casa, se quiser - oferece o magrelo .

- Como eu vou confiar em vocês, quase fui estuprada - respondo.

- Se não quisemos seu bem, não estaria te ajudando, não acha? - diz o alto - meu nome é Deco e esse é o cão - aponta pro magrelo.

- Obrigada - sorrio para eles.

- Ela deveria dar pra vocês, matamos um dos nossos por sua causa vadia - grita um vapor.

- Cala a porra da boca, seu merda - grita o cão.

- Deixa ele. Vem, eu te levo para casa. Veio de carro? - pergunta o cão, mas eu nego com a cabeça.

No caminho, estamos eu, cão e Deco no carro. Eles dispensaram os vapores. Eu dei a localização da minha casa, mas eles mudaram de rota propositalmente, eu percebi.

- Porque mudaram a rota? - pergunto para Deco, que está dirigindo.

- Por aquela rua está tudo parado, por aqui é tipo um atalho.

- Tá, você que sabe. Conheço pouco por aqui, me mudei a pouco tempo - dou de ombros.

Chegamos até uma casa bem afastada da cidade, em um bairro simples.

- Eu só vou pegar uns negócios aqui rapidinho, quer uma água? - pergunta Cão.

- Claro - entro na casa.

Isso tá muito fácil. Descendo do carro, vejo que o Erick ainda não chegou. Seguro o braço de Deco.

- Eu queria agradecê-los pela ajuda de hoje, muito obrigada - dou meu melhor sorriso.

- De nada gatinha, nosso trabalho é ajudar todos da melhor forma. Vem que você deve tá com sede - ele segura minha mão e caminhamos até a casa.

A porta está meio quebrada. Parece que a casa está abandonada a muito tempo. As paredes estão gastas, e há um cheiro forte de maconha, não tem móveis direito dentro da casa.

- Desculpa a zona, me mudei recentemente - Cão aponta pra bagunça.

- Sabe, você poderia nos agradecer de outra forma - diz Deco, acariciando meus lábios.

- Eu tenho namorado, não posso.

Uns minutos depois, Cão aparece com um copo de água. Olho dentro. Por ser preto, não consigo ver se há algum conteúdo dentro.

- Bebe tudo - diz Cão.

Meus pensamentos estão acelerados. Estou sozinha sem nenhuma arma, preciso esperar Erick chegar a tempo. É por isso que eu odeio depender dos outros.

Caminho em volta da sala, procurando algo que me ajude a me defender. Sozinha, mesmo lutando contra eles, não sei se consigo dar conta. Até porque eles tem o ambiente, e são dois. Seja o que Deus quiser. Bebo todo o conteúdo.

- Essa foi muito fácil, amigo - Cão diz para Deco, me olhando.

- Sim. Já já dá o efeito.

- Efeito? - o encaro. Minha vista fica muito embaçada, sinto meu corpo mole e perco a consciência.

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