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5 - O Bom Velhinho

O Natal já passou sim, mas esse conto é uma delicinha.

A música instrumental natalina tocando ao fundo era a única coisa que me lembrava da minha própria infância, o resto era somente aquele clichê de filme de Natal americano, a neve branquinha caindo lá fora, a árvore natural, o homenzinho de biscoito de gengibre decorado com confeitos que eu estava prestes a devorar quando alguém me deu um tapa na mão fazendo-o cair.

- Não pode comer, é do Papai Noel.

Eu era a baba daquela menininha desde que cheguei aos Estados Unidos pela agência de intercâmbio e apesar de Anne ser um doce, era também muito teimosa.

- Você come de manhã, vai sobrar um monte – a mãe de Anne sussurrou para mim.

- Não vai sobrar nada, o Papai Noel vai comer todos porque estão deliciosos.

Eu não duvidava disso, o cheiro de gengibre misturado ao açúcar mascavo me deu água na boca. E eles não podiam ser uma família brasileira típica, com salpicão de frango, tender e pavê.

Porra, eu comeria até o tio da piadinha do pavê ou pacumê.

Depois de um sanduiche de manteiga de amendoim e geleia e um copo de leite que sobrou da caneca do Papai Noel, fui dormir ainda pensando nos biscoitos.

Acordei algumas horas depois ouvindo algo se arrastando no andar de baixo, claro que os pais dariam inúmeros presentes para Anne, como se ela não tivesse o suficiente.

O pai com certeza ia morder vários biscoitos e deixá-los cheios de dentes, espertinho. Eu não ia aguentar ficar sem nem uma daquelas delícias, me levantei pronta para implorar por um.

Desci as escadas devagar sem fazer nenhum barulho, antes de chegar no andar debaixo vi que os presentes estavam sob a arvore, mas os biscoitos estavam intactos. Respirei aliviada e corri para eles, me ajoelhando em frente a mesa de centro e peguei o homenzinho de antes.

O gosto era ainda melhor que o cheiro, doce e forte com um leve toque ardido de gengibre, o sabor me fez gemer. Dei uma segunda mordida, e uma terceira quando ouvi um baque oco atrás de mim.

Olhei por cima do ombro vendo botas pretas e grandes, mais para cima calça de veludo vermelha, de início achei exagero o pai de Anne usar fantasia para deixar os presentes embaixo da árvore, mas ao chegar a pélvis, tive certeza que aquele volume descomunal não era do dono da casa.

- Acho que esses biscoitos são meus, mocinha.

Levantei mais o rosto, ele usava camisa e um casaco pesado por cima, aberto. Barba farta que juntava ao cabelo grisalho e olhos apertados atrás de óculos dourados.

- Papai Noel?

Ele sorriu.

- Faz tempo que uma menina tão crescida não me chama de Papai.

A malícia em sua voz me deixou sem reação, eu sabia que devia dizer alguma coisa e lembrei do que era quando minha boca começou a salivar com o doce não engolido.

- Desculpe, eu só peguei um, posso fazer um sanduiche de pasta de amendoim e geleia para viajem.

- Não se preocupe, pequena. Não sou tão guloso assim, coma o quanto quiser, aliás, devia prová-los com leite.

Virei a cabeça para a bandeja, mas fui detida por ele que colocou a mão em meu rosto e deu um passo a frente.

Sim eu era crescida o suficiente para saber que leite ele queria me dar e estava disposta a fazer a ordenha.

Papai Noel abaixou a calça, exibindo o pau caído, os pelos em cima totalmente grisalhos deixavam-no até engraçado. Ele levantou o pau e passou em meus lábios para que eu lambesse, passei a língua na ponta e percebi que ficou um pouco maior e mais duro, lambi várias vezes para ficar como eu queria e quando estava duro o suficiente, o segurei com as duas mãos, seu olhar pedia que eu fosse mais rápida, engoli a ponta sem parar de masturbar, movendo as duas mãos até a base.

- Está sendo uma boa menina, olhe para mim.

Levantei os olhos, ele empurrou mais para dentro da minha boca, me fazendo engasgar, tentei recuar e Papai Noel segurou meu cabelo no alto, ficando mais bruto, ele estocou com força, usando minha boca como se fosse uma boceta.

Não sei quanto durou, mas tive aquele pau na minha boca por muito tempo e ele só parou quando fechei meus olhos com força, sem conseguir respirar, precisei apoiar minhas mãos no chão quando ele saiu de dentro, buscando ar e tossindo.

- Vem, senta no meu colo.

Era por isso que eu estava esperando, sentar no colinho do Papai Noel havia ganhado um significado muito mais excitante. Engatinhei até onde ele havia se sentado, uma poltrona grande bem ao lado da árvore enfeitada.

- Vai me dar o presente que eu quero? – fingi uma vozinha de choro.

- E o que você quer? – ele perguntou pausadamente.

- Bem, é grosso e comprido, tem um gosto maravilhoso e se eu deixar bem molhado, vai deslizar tão gostoso dentro de mim – enquanto falava, subi em seu colo, me sentando de lado – sabe o que é, Papai Noel?

- Tenho uma ideia do que seja, é todo seu se ficar bem animada.

- Estou pronta para pular de alegria.

Aquela brincadeira estava me deixando excitada. Papai Noel apalpou meu seio, tirando a alça da minha blusa e deixando meu busto exposto, ele se abaixou e chupou o mamilo, sua barba fez cocegas na minha pele me fazendo rir, a língua dançando no biquinho sem se importar com meu ataque de riso. Ele colocou os dedos entre minhas pernas, afastando os shorts de lado eles mergulharam em mim me fazendo gemer alto.

Segurei seu pau entre minhas pernas, me esforçando para encaixar, quando consegui, ele agarrou minha cintura e me colocou de costas, desci devagar e com dificuldade, seu pau era grande demais, mas meu empenho o fez entrar todo, comecei a pular, sentando com força e tirando quase todo, minhas coxas queimavam vez ou outra e bastava rebolar um pouquinho para recuperar o ânimo.

Papai Noel me fez parar e levantou minhas pernas, apoiei um pé em cada braço da poltrona e passei a subir e descer mais rápido enquanto ele investia o quadril para cima. Papai Noel alcançou meu clitóris e apertou forte, seu dedo esfregando a parte mais sensível, me levando a um orgasmo intenso que eu jamais havia sentido.

- Ainda quer meu leite, menina?

- Quero, por favor.

- Então chupa meu pau direitinho.

Me ajoelhei á sua frente mais um vez, segurei com as duas mãos e engoli, seu gosto agora estava misturado ao meu, e Papai Noel continuava forçando minha cabeça para ir mais fundo, eu estava tão desesperada pelo seu gozo na minha boca que toda vez que engasgava, movia a cabeça mais rápido.

Ele apertou as coxas e segurou meu cabelo para trás, seu pau pulsou na minha língua e finalmente senti seu leite esguichando na minha boca, Ele masturbou lento e lambi até a última gota, seu pau já estava ficando mole, mas consegui passar a língua na glande uma última vez.

Deitei a cabeça em seu colo, Papapi Noel fez carinho devagar.

- Não tem que visitar outras casas? – perguntei com a voz cansada.

- Tenho duendes pra isso, eu só fico com as crccidinhas levadas como você.

Eu sorri e devo ter pegado no sono, quando acordei estava apoiada na poltrona com Anne me sacudindo.

- Eu não acredito, você comeu os biscoitos.

- Ahn? – eu estava sonolenta demais para pensar no que ela estava dizendo.

- Você comeu os biscoitos e ele nem quis provar o leite, é culpa sua.

A mimadinha continuou gritando, ainda sentia o gosto dele na minha boca e minha boceta dolorida que mal podia sentar.

Papai Noel me deu uma boa razão para continuar sendo levada, quem sabia numa próxima visita, ele me daria leite de novo

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