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6 - O Lobisomen e a Lider de Torcida

- Você é tão gostosa, Brittany – TK estava beijando meu pescoço e mantinha as suas mãos sob a blusa do meu uniforme de torcida – eu reconheceria esses mamilos em qualquer lugar.

- Hey – me afastei dando um tapa em seu ombro e rapidamente arrumei a meu sutiã.

- O que eu fiz agora?

- Anda procurando por aí? – fingi uma irritação pouco convincente.

- Não, você sabe que é a única.

Ele me puxou pela cintura e me beijou, as mãos descendo direto para a minha bunda, gostava desses amassos atrás do vestiário da escola e aproveitava para apalpar meu namorado também, embora minha preferência era com ele usando o moleton de quarterback, tinha dias que eu quase desistia do plano de perder a virgindade depois da formatura, faltava muito pouco, eu precisava resistir.

- Espera, aí não – o empurrei quando seus dedos alcançaram a parte a mais molhada – precisamos ir antes que alguém nos procure.

- Somos maiores agora, não vão chamar nossos pais.

- Vão sim, até parece que não conhece o Sr. Kalahan.

O pátio estava lotado de alunos e não se falava outra coisa se não o baile do último ano, era uma sexta feira quente, o que significava festas, a maior parte da nossa turma já tinha completado dezoito anos, não podíamos comprar bebidas alcoólicas, mas o suficiente para o atendente da loja de conveniências fazer vista grossa.

- Vai usar essa roupa hoje a noite? – TK perguntou assim que sentei em seu colo na roda de amigos.

- Ela já vesti esse uniforme todos os dias, dá um tempo – retrucou uma das meninas.

- Eu sei – ele me olhou fixamente – mas logo estaremos formados e não vou mais te ver assim.

- Gosta do meu uniforme de torcida tanto assim?

- Gosto de como seus peitos ficam nele.

A turma toda caiu na gargalhada, não me importei, dei um longo selinho no meu namorado perfeito.

- Então, o que me diz?

- Vai estar frio – respondi com um biquinho.

- É quase verão, se estiver ventando eu te empresto a jaqueta.

- Prefiro você com ela – sorri e ele me beijou, quase me fazendo cair em cima de uma de nossas amigas.

- Quer passar na minha casa?

Claro que eu queria, era nosso ritual, se pegar na escola, se pegar no carro, parar na casa dele e se pegar no quarto por uns vinte minutos antes de avançar todos os sinais vermelhos para eu chegar em casa na hora.

Como de costume, TK entrou primeiro só para ter certeza que a casa estava vazia, então se debruçou no corrimão da escada e sorriu para mim, entrei correndo dando pulinhos até ele, assim que nossas mãos se tocaram, ele cedeu, achei até que fosse desmaiar.

- Theodore? O que houve? – perguntei preocupada.

A expressão de dor em seu rosto era nítida, ele apertou o alto do nariz com o polegar e o indicador e fechou os olhos com força.

- Que dia é hoje?

- Seis – respondi meio confusa.

TK subiu correndo e entrou no quarto como uma bola de canhão, o segui e cheguei bem a tempo de vê-lo passando os dedos pelas luas marcadas no calendário preso em seu guarda-roupas.

- O que está acontecendo?

- Nada – ele sorriu parecendo aliviado – vem cá.

TK me puxou para a cama e subiu em mim, suas pernas forçando as minhas a se abrir.

- Não, Theo. Eu já disse, só na formatura.

- Tá – ele disse com o rosto enfiado entre meus seios – mas neles eu posso tocar?

Assenti, ele passou as mãos por dentro da blusa me fazendo suspirar, eu já estava molhadinha quando meu relógio de pulso apitou.

- Ah, passou tão rápido.

- Anda, me deixa levantar, não podemos nos atrasar.

- Mais cinco minutos?

- Não posso, você sabe – ele fez bico de choro me fazendo rir – e se eu prometer que hoje a noite vou te dar algo especial?

- Uma mamada?

- Não, uma punheta.

- É melhor que nada – Tk deu de ombros.

- Olha que eu posso desistir.

- Nem pensar, agora que ofereceu eu quero – ele levantou rapidamente e saiu correndo do quarto antes que eu voltasse atrás.

Dei uma boa olhada no calendário.

- Tão distraído – puxei a folha de abril já que o mês tinha virado fazia seis dias e me surpreendi ao perceber que naquela noite começava a lua cheia – será a punheta mais romântica já vista.

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- Quer dar um tempo aqui fora? – perguntei assim que paramos em frente a casa do capitão do time de futebol.

TK sabia o que queria dizer, ele tirou o cinto e se virou para mim.

- Quer fazer isso a luz do dia?

- Está quase anoitecendo, além disso, quero estar sóbria ao te tocar pela primeira vez.

- Vou poder te tocar também?

- Talvez.

Ele me beijou, sua mão acariciando minha cintura de leve, estava mantendo a calma, mas eu sentia sua ansiedade tanto quanto sentia a minha, eu segurava seu rosto, muito longe de onde queria estar.

- O que eu faço? – sussurrei.

Tk colocou a mão sobre a minha e a escorregou lentamente pelo centro do seu peito, por baixo da jaqueta aberta, seus músculos delicados e bem distintos vibraram com meu toque, passei as pontas dos dedos pela sua barriga, ainda me guiando, ele colocou minha mão sobre a sua pélvis, sentir ele foi surreal, TK estremeceu e abaixou a cabeça, uma mecha caiu sobre seus olhos, achei que ele estava adorando, mas então ele afastou minha mão.

- Tem algo errado?

- Eu preciso ir, desce.

- Você está bem, TK?

Ele bateu o punho com força no volante e isso me assustou, toquei seu ombro a fim de apaziguar o que quer que estivesse acontecendo e ele estremeceu outra vez.

- Desce – TK gritou ao olhar para mim e vi seus olhos amarelos como de um lobo.

Soltei um grito de pavor estridente que faria a espinha de qualquer um gelar, aquele não era meu TK, era um monstro, pelos cresciam em suas mãos e ele parecia sofrer de uma dor lascinante, ainda assim, eu estava paralisada no lugar.

Foi só quando seu rosto começou a se abrir, saindo dele um tipo de pico ou focinho, que tive um estalo, abri a porta e cai para fora, TK se contorcia dentro do carro em total agonia, me levantei depressa e comecei a correr, eu não podia ir para a festa, se TK me seguisse até lá seria um banho se sangue.

Corri pela rua, sem coragem de olhar para trás, estava quase no final, prestes a virar a esquina quando um uivo alto me fez paralisar outra vez, estava distante, mas podia ser ouvido por vários metros.

- Os pais dele.

Mudei o caminho seguindo até a casa dos Kennedys, entrei sem bater, as luzes estavam acesas, embora tudo estivesse quieto e vazio, andei pelos cômodos chamando meus sogros em desespero, um bilhete na geladeira, me aproximei e fiquei ainda mais confusa.

“é lua cheia, onde você está?

Te esperamos no porão.

Com amor, mamãe e papai.”

- O que isso quer dizer?

Ouvi sons estranhos vindos debaixo, pareciam grunhidos e arranhões nas paredes, segui o som até uma porta ao lado da cozinha que dava para o porão, eu nunca tinha notado como era diferente, o material que parecia de madeira, na verdade era metal, forte e frio, com uma pequena janela de vidro no meio. Espiei lá embaixo e pude jurar que vi algum animal grande sendo arrastado.

Não pude ter certeza, aconteceu muito rápido, ouvi um fungar e uma respiração pesada vindo da sala, ele tinha me seguido, seus passos eram pesados, emitindo um barulho oco no piso. Encostei na parede e virei o rosto aos pouquinhos para espiar.

TK havia se transformado em um lobo, mas ainda humanoide, mantendo as costas retas e andando em duas pernas, porém com o corpo cheio de um pelo denso e cinza claro, apenas algumas marcas mais fortes, seus ombros também estavam mais largos e entre suas pernas musculosas, pendia a única parte realmente escura, acima das bolas, um prepúcio peludo e negro.

Não foi uma visão de todo ruim, era selvagem como nunca fomos, os pensamentos pervertidos me fizeram desconcentrar e pisei de mal jeito fazendo o piso ranger, ele se virou para mim, havia me encontrado.

Corri e tentei abrir a porta da cozinha, estava trancada, eu gritei, pedi por socorro e forcei a maçaneta como se fosse adiantar alguma coisa, me virei encostando as costas na porta. TK se aproximava sem pressa, sabia que eu não iria a lugar nenhum, a única saída era apelar para o emocional do monstro.

- TK, sou eu, a Britanny. Se lembra? Eu estou vestindo isso para você.

O uniforme de líder de torcida não teve nenhum efeito, ele rosnava baixo e se aproximava, os dentes pontudos bem afastados.

- Theodore? – me lembrei de como estávamos mais cedo naquele dia, coisas que ele me disse, eu estava desesperada, precisava tentar de tudo, segurei minha blusa e a subi, ficando apenas com o sutiã – se lembra agora? Você disse que os reconheceria em qualquer lugar.

O lobo levantou os lábios deixando os dentes mais a mostra, seu focinho enrugou, ele ia me devorar, senti seu hálito quente no meu colo, suas garras passando entre nós dois, segurei a blusa com tanta força no alto dos seios que senti marcar.

De repente, senti uma alça do sutiã sendo partida, olhei para baixo e percebi que ele tinha feito isso com a unha super afiada. Seus olhos se concentraram nos meus, de alguma forma aquela figura sinistra estava me dizendo que tudo ficaria bem, sua enorme mão segurou meu seio que estava exposto.

- Você se lembra.

Ele começou a apalpar, suas garras aranhavam de leve a pele fazendo arder e arrepiar ao mesmo tempo, seu tamanho parecia colossal, eu precisava inclinar bem a cabeça para trás para encará-lo, devia ter crescido uns trinta centímetros.

Abaixei os olhos devagar e vi que seu prepúcio se abria e alargava, por ele passava um pênis típico de canino, completamente vermelho e com pequenas veias azuladas, era enorme, muito maior do que eu sentia quando a gente se pegava.

- Ainda quer aquela punheta?

Ele rosnou baixo, imaginei que não conseguisse falar nessa forma, tudo bem para mim, eu podia fazer isso por nós dois.

- Se for bonzinho, posso te chupar como queria, isso vai te deixar mais calmo?

TK abaixou a cabeça em resposta, toquei as pontas dos dedos em seu pênis, era firme como um músculo, \mas a textura era única, dava para sentir a veias finas por toda a extensão, sua ponta parecia cortada na diagonal, ficando uma ponta quase triangular embaixo, devia ser o jeito mais fácil de entrar tudo, abrindo aos poucos.

Segurei com firmeza usando as duas mãos e movendo lentamente, era instintivo, mesmo sendo a primeira vez. TK continuava crescendo, soltou um rosnado baixo e longo quando uma bola inchada saiu de seu prepúcio, soube na mesma hora que era onde mais lhe dava prazer, desci as mãos até segurar aquela parte, era mais macia.

TK encostou a cabeça na porta acima de mim e começou a investir, fazendo seu pau todo passar pelas minhas mãos, suas unhas esfregando meu mamilo me davam um tesão tão grande que quase me esqueci que ele era um monstro.

- Você gosta mesmo deles, não é? – disse me abaixando, era difícil manter a altura certa, mas TK não se importou, assim que me coloquei de joelhos ele agachou e mirou o pau entre meus seios – pode me fazer o favor? – segurei a alça inteira levantada e ele passou a unha nela, a partindo como fez com a primeira.

Segurei os seios juntos e os fodeu como se fizesse com minha boceta, olhei para ele bem a tempo de ver suas mãos grandes se aproximarem da minha cabeça, tive o rosto virado para baixo e só tive tempo de abrir a boca antes de sua ponta entrar entre meus lábios, gemi com o gosto adocicado dele.

TK empurrou sem cuidado, se importando mais com seu instinto que comigo, minha boca estava totalmente aberta, recebendo as investidas que ele dava com o quadril, segurei seu nó inchado com os seios e os esfreguei nele, seu rosnado foi mais alto, feroz.

Ele segurou meu cabelo e se afastou, lambeu meu rosto com sua língua áspera e deixou o corpo cair no chão da cozinha, sem soltar meu cabelo ele me virou de costas, me mantendo deitada sobre ele, seu pelo era macio como um cobertor me deixando confortável.

Sua garra passou por baixo da minha saia minúscula e rasgou minha calcinha.

- TK, só na formatura – cada palavra saiu como um gemido, minha boceta escorria de tesão por ele, senti sua ponta esfregando, procurando, ele passou algumas vezes pelo clitóris e estava ficando impaciente quando eu apoiei os pés em seus joelhos e rebolei acertando a entrada, ele jogou o quadril para cima de uma vez, entrou quase a metade, como arrancar um curativo grudado no machucado, doloroso, mas eficaz.

Gemi de dor e meu corpo estremeceu, ele passou a língua pelo meu pescoço algumas vezes até que eu relaxasse, e sua unha afiada alcançou o clitóris, senti um arranhão e retive, era uma boa estratégia, eu teria que permitir ser penetrada se não quisesse que meu clitóris fosse decepado.

TK investiu devagar no começo, entrando e saindo com dificuldade no espaço apertado entre minhas pernas.

Ele ainda rosnava vez ou outra e toda vez que fazia isso ia mais rápido, mais intenso, sua mão livre massageando meu seio, ainda doía, mas eu queria qualquer dor causada por aquele pau que entrava cada vez mais.

Comecei a sentir o nó batendo na entrada toda vez que ele entrava, ele parecia querer enfiar tudo, cada vez maios forte, meus olhos reviravam nas órbitas, era demais para aguentar, mas se eu não fizesse nenhum de nós estaria satisfeito.

Me agachei sobre ele, apoiando as mãos em seu abdômen atrás de mim e sentei com toda a força de minhas pernas, parecia impossível colocar aquele nó em mim, TK segurou minha cintura e me ajudava puxando meu quadril para baixo, o prazer que aquela luta me provocava estava me levando ao ápice, eu estava a ponto de gozar quando finalmente ele escorregou para dentro com muito esforço, meu orgasmo explodiu, deixando todo meu corpo tenso, embaixo de mim, TK estremecia, seu pau pulsava soltando o leite dentro de mim.

Ele me abraçou, se virou de lado, me cobrindo com sua grande calda cinzenta e me deixando plenamente aconchegada em seu corpo animal. Seu nó estava preso, impedindo que o leite escorresse para fora, ainda assim era confortável tê-lo dentro, a respiração de TK foi se acalmando pouco a pouco e com isso, me embalando.

Acordei com o sol entrando pela janela do quarto dele e o som do chuveiro ligado, me sentei na cama, notando que vestia uma camisa dele e nada por baixo, minha boceta doeu, me lembrei da noite anterior e um arrepio passou pela minha espinha, saí da cama devagar e andei com cautela até o banheiro, espiando para dentro, vi que dentro do box estava meu namorado de sempre, sem pelos, sem garras, sem nó.

- Bom dia.

Ele se virou para mim e desligou o chuveiro, se enrolou na toalha antes de abrir a porta de vidro, sua expressão era de cão sem dono.

- Acho que precisa de explicações.

- Seria ótimo.

Ele pegou na minha mão acariciando devagar.

- Meus pais foram atacados por um lobisomem na lua de mel em Fuji, acharam que era só um coiote e não deram muita atenção até a próxima lua cheia.

- Então, você nasceu assim?

- É, por isso sou diferente, consigo pensar nas coisas quando algo desperta minha memória e me lembro das coisas que eu faço.

- Eu nem sei o que pensar.

- Por favor, não termine comigo, eu não sei o que aconteceu, sempre fico em casa nas noites de lua cheia, mas...

- Esqueceu de trocar as folhas no calendário.

- Sério? – ele riu envergonhado.

- Por isso não posso terminar com você, precisa de mim para te organizar melhor.

Ele abaixou os olhos timidamente.

- Odeio que você tenha feito o que fez para sobreviver – TK tentou conter um sorriso.

O abracei forte, sendo mais uma vez embalada por isso, claro que nos dias seguintes eu teria mais conversas com ele sobre o assunto, mas por hora, ficar no seu abraço era meu único desejo.

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