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Capítulo 3

Shophie

Depois ter convencido Helena que iríamos amanhã bem cedinho para São Paulo, fomos dar uma volta na propriedade, Helena me mostrou sua casa na árvore de quando ela e Pedro eram pequenos, difícil de imaginar aquele homem mal educado daquele tamanho naquela casa. Escutamos o barulho do trator e eram Senhor Antonio e Pedro que já tinham voltado.

- Sophie vou ver com meu pai se deu tudo certo com o seu carro, se você seguir reto em direção as arvores – ela apontou para um pequeno bosque - você vai chegar no lago e te encontro lá daqui a pouco.

Eu fui em direção às árvores, um lugar fresco e bem acolhedor, e realmente tinha um lindo lago com algumas flores coloridas e um gramado em volta, um lugar perfeito. Eu ainda estava saindo do bosque, mais parece que estou sendo observada, o medo acaba falando mais alto, então preferi ficar próximo as arvores e não chegar perto do lago. Uma mão tapa minha boca e um corpo grande está nas minhas costas, até que escuto a voz de Pedro atrás de mim.

- Calma francesinha, sou eu não precisa gritar.

- O que você quer me ofender mais, não bastou o que já disse – me virei para ir embora e deixar aquele caipira desaforado ali sozinho.

Pedro me girou e grudou minhas costas em uma daquelas arvores, com o corpo másculo grudado ao meu, eu sou uma mulher alta, mais Pedro era uns quinze centímetros mais altos. Seus olhos azuis com um tom acinzentado me fitavam e serpenteavam entre minha boca e meus olhos. Suas grandes mãos apertavam minha cintura, e suas cochas grossas estavam entre as minhas. A boca carnuda foi chegando próxima da minha, e o beijo foi inevitável e surreal, Pedro mexeu com todos os meus sentimentos em minutos. Nossas línguas dançavam, minhas mãos nos cabelos dele, minhas pernas pularam e se agarraram a sua cintura como se tivessem vida própria, as mãos de Pedro foram para dentro de minha blusa e seguraram meu seio com tanto ardor, eu me esfregava nele como se fosse a ultima coisa a fazer no mundo.

- É melhor eu te deixar ir ou vou fazer você minha mulher aqui nessa arvore – ele disse no meu ouvido.

- Realmente é melhor eu ir seu caipira abusado, e nunca mais faça isso – lhe dei um tapa no rosto bem dado.

- A francesa vou descontar esse tapa na sua bunda gostosa, você vai ver e sentir.

- Seu idiota, me respeite – e fui correndo para longe de Pedro em direção a casa.

Depois do ocorrido com Pedro, não o vi mais, fui convidada a dormir na casa de Helena e prontamente aceitei, realmente me sinto em casa aqui nessa simples casa. Helena me emprestou uma blusa e shorts dela. O jantar foi tranqüilo, Pedro não apareceu para o jantar, dona Paula disse que ele tinha ido até a cidade e não sabia o horário ou se ele voltaria ainda hoje, que deveria ter ido atrás de algum rabo de saia, e confesso que isso me deixou um pouco decepcionada. Helena resolveu se recolher mais cedo, pois estava cansada e com saudades da sua cama, quem mora na roça dorme cedo e levanta cedo. Eu fui levada para um quarto de hospedes, onde tinha uma simples cama de casal com uma colcha feita de retalhos e um pequeno armário, agradeci mais uma vez Dona Paula e Helena e entrei no quarto. Deitada na cama fiquei pensando em como a vida é engraçada, e o destino brinca com as pessoas, depois de um carro atolado conheci pessoas encantadoras, eu que sou acostumada com mansões e palácios de Sheik, pessoas milionárias e agora estou aqui na simplicidade, com pessoas maravilhosas, tirando o idiota do Pedro que acha que estamos aqui pra prejudicar sua família e as pessoas daqui.

Com a garganta seca e com o calor, vejo que a água do copo que tinha trazido tinha acabado, abro a porta do quarto e sigo até a cozinha, me deparo com Pedro parado em frente a geladeira bebendo água direto da garrafa, a única luz que ilumina seu corpo musculoso e a que sai da geladeira, sem camisa da pra ver cada gominho daquela barriga, a calça esta com o botão aberto dando visão ao v que leva ao paraíso.

- Não precisa babar francesinha, se você quiser deixo você usufruir do meu corpo.

- Eu não quero saber do seu corpo, vim apenas buscar água – aponto o copo – Nem sabia que você estava aqui, segundo sua mãe eu não veria sua cara novamente porque você deveria estar atrás de algum rabo de saia – falei passando por ele e indo até o filtro de água do outro lado da cozinha.

- Eu bem fui mesmo atrás de mulher, mais o meu pensamento ficou aqui no sitio – senti o corpo dele atrás de mim – Então pensei porque ficar aqui se tenho uma mulher perfeita em casa – suas mãos foram para minha cintura – Diga Sophie que você também me deseja, fala pra mim quero ouvir da sua boca gostosa.

- Pedro para com isso – um gemido meu foi solto, depois dele apertar meu seio e beijar o lóbulo da minha orelha – Seus pais ou a Helena podem chegar aqui.

Não me lembro como fui parar sobre a grande mesa de madeira da cozinha, mas eu estava lá com Pedro entre as minhas pernas, e suas mãos passeando sobre meu corpo e com ele agarrado em minha boca com um beijo quente, o seu membro se apertava em mim duro como rocha e eu me esfregava nele, como se não houvesse amanhã. Suas mãos desceram e começaram a acariciar onde latejava em mim e pedia por atenção. Pedro me masturbava com a mão, e eu ia a loucura com aqueles toques, seu dedo brincava com meu clitóris e na minha entrada.

- Fala que você me quer, fala – ele olhava nos meus olhos com tanto desejo.

- Eu te quero – Ele me beija - Me chupa Pedro.

- Só se for agora, só não grita muito pra não acordar todo mundo.

Ele me beijou, enquanto tirava minha roupa, chupou meus seios e desceu pra onde queria, Pedro era bom no que fazia, sua língua brincava com meu clitóris, eu arqueei o corpo pra trás deitando na mesa, uma de minhas mãos segurava minha boca e a outra puxava seus cabelos guiando sua língua até meu prazer, enquanto ele puxava os bicos dos meus seios, e eu explodi numa nuvem de prazer imensa, não sabia nem em que lugar eu estava. Eu ainda estava perdida no meu próprio prazer quando senti o membro de Pedro na minha entrada, pedindo passagem, abrindo minha intimidade e tornando nossos corpos em um só, uma dança erótica, Pedro se afundava em mim, me fazendo gemer e meus gemidos eram abafados por beijos.

Ele saiu de mim me colocou no chão, de costas pra ele, e entrou novamente segurando meu cabelo em um rabo de cavalo, minhas mãos espalmadas sobre a mesa o corpo arqueado com Pedro puxando meu cabelo e me tomando ali na cozinha dos pais dele, seus movimentos eram rápidos, um vai e vem frenético, ele levantou minha perna com uma das mãos e seu membro chegava ao mais fundo possível de mim, e o meu orgasmo chegou, deixando minhas pernas bambas e o prazer de Pedro foi umas das coisas mais gostosa que ouvi, seu corpo tremendo e se enfiando cada vez mais fundo em mim e derramando seu esperma todo dentro da minha intimidade. A respiração forte de ter tido um sexo bem feito, forte e duro, me trouxe a realidade que eu tinha transado com irmão da Helena na cozinha dos pais dela.

- Isso foi um erro – eu disse.

- Nós transamos sem camisinha – Pedro nos lembrou – Sophie...

Eu peguei minhas roupas e corri para o quarto, fazendo a famosa caminhada da vergonha, entrando e fechando a porta atrás de mim. Preciso ir embora, ficar longe desse homem. E eu fugi.

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