Resumo
Uma moça do interior, simples e humilde se vê em uma situação onde ou se vende ou perde o sítio dos seus pais. Será que Helena vai aceitar a proposta do Sheik? Ajudar seus pais com as dividas do sítio da família, ela que sempre repudiou vender o corpo por dinheiro.Um romance quente e envolvente com um Sheik possessivo cheio de problemas, que a compra como um objeto para seu prazer. ♡Plágio é crime! Seja criativo(a). Todos os direitos reservados. JL Oliveira
Capítulo 1
Ao assinar aquele contrato e subir naquele avião tinha certeza que minha vida mudaria. O medo me consumia mais não podia deixar de ajudar minha família. Uma divida que eu nem sabia que existia, e que acabaria com os meus pais e meu irmão, essas terras tinham sido dos meus avôs e por isso não deixaria tudo ruir, estava a me sacrificar por eles também. Nova York é linda e andar por suas ruas com o novo segurança ao meu encalço é uma distração, até olhar em Alex e lembrar de tudo que está por vir, serão trinta dias com o Sheik, me submetendo aos seus desejos e vontades.
Só espero que acabe logo e que eu possa voltar para casa e poder continuar com minha vida. Só isso que desejo.
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Capítulo 1
Enfim férias e como ela será bem vinda. Olho pra loja na qual sou sócia junto com Vanessa e fico feliz, depois de quatro anos sem descanso, trabalho árduo e muitos clientes, eu mereço. Eu e Vanessa minha amiga de faculdade resolvemos abrir essa loja no Shopping quando nos formamos em decoração de interiores, no começo as coisas não foram tão boas, mais estamos pegando jeito e a loja está dando lucro. Estamos pegando alguns projetos grandes para decoração, e estamos ficando famosa no ramo. Passei na loja só para me despedir e entregar um projeto que Vanessa vai supervisionar. Ainda está na parte da manhã, tenho a tarde para aproveitar com minha família.
- Tchau Vanessa, sei que vai sentir minha falta – dou uma piscadela.
-Vou mesmo, já estou com saudades de você, quem vai me dar bronca toda hora por eu estar falando alto ou fazendo alguma besteira - diz ela fazendo biquinho.
- Mais eu volto logo, daqui uns quinze dias estarei de volta.
- Também não precisa exagerar pode ficar tranqüila que qualquer coisa eu te ligo – ela me abraça e da um beijo no rosto – descansa ta, porque eu to super descansada, ou esqueceu que eu acabei de chegar de viagem de Fernando de Noronha.
-Sua chata, fica me fazendo inveja – faço beicinho – Deixa que eu vou fazer uma viagem também e ficar falando dela a vida toda. Mais não agora que a grana ta curta.
Pego meu carro, um estilo popular mais esta ótimo pra quem não tem muito dinheiro como eu, da pra andar. Aqui no Brasil quem tem seu carro e não precisa andar em ônibus tem uma vida de rainha. Só de pensar em ficar no ponto de ônibus horas esperando, e ficar em um lugar que foi projetado para trinta pessoas mais que no momento está com uma super lotação com o dobro pessoas no horário de pico, eu sou uma tremenda de uma sortuda.
Ligo minha playlist no meu carro e vou cantando, porque a felicidade hoje me consome, não é todo dia que se está de férias, canto a todos os pulmões um sertanejo. Meus pais moram num sítio, e é pra lá que eu vou descansar da vida corrida que tenho. A viagem dura mais ou menos uma hora. Estrelinhas é uma minúscula cidadezinha, do interior do Paraná, continua com o mesmo jeitinho e com as mesmas pessoas. Alguns como eu preferiram ir embora buscar novos sonhos e outros ficaram aqui na cidade e constituíram suas famílias ou abriram seus negócios.
Passo no mercado da cidade, para comprar algumas coisas para levar no sitio, e vejo o idiota do meu ex namorado, o pai dele é o dono do mercado, da farmácia, da loja de móveis... Quase a cidade toda. E eu o odeio.
- Oi Helena, quanto tempo - diz Carlos.
- Pois é quanto tempo não é mesmo Carlos – digo revirando os olhos - Graças a Deus – falei pra ele ouvir.
- Helena, vai ficar por aqui agora? – ele me olha com olhos piedosos – Podemos marcar alguma coisa?
- Não, sem encontros Carlos, seu tempo já foi a muito tempo.
- Esquece o passado Helena, o futuro nos pertence – ele dá aquele sorriso de safado – O que acha de jantar comigo? Ou tomar um sorvete? – ele sorri mais não como antes é um sorriso sincero – Senti saudades, tentei procurar você mais seus pais não me passaram seu telefone e nem endereço.
- Eu que pedi a eles Carlos – fiz uma pausa – Não queria ter contato com você – abaixei a cabeça – Você me fez muito mal, ou melhor, se você não tivesse feito o que fez eu não teria ido embora e não teria seguido minha vida, hoje sou uma pessoa feliz – paguei minhas compras, coloquei tudo no carro com ele em meu encalço – Tchau Carlos – entrei no carro e acelerei.
Carlos é um homem muito bonito, o verdadeiro príncipe encantado, tem olhos verdes, cabelos loiro escuro, 1,85 altura, corpo atlético (pelo que vejo ele andou na academia pois está com o corpo mais definido e cheio de músculos), atencioso, carinhoso. O namorado perfeito até eu descobrir que de príncipe ele não tinha nada, resumindo não vale o arroz que come como dizia vovó. Comecei a namorar Carlos quando eu tinha uns 17 anos, ele já com seus 22 anos ficamos 3 anos juntos até que descobri que ele também namorava quase todas as outras garotas de Estrelinha, só eu que não sabia, até que um belo dia resolvi ir até a casa dele e fazer uma surpresa e lá estava meu namorado na cama com uma das garotas que ele também ´´namorava``. Chorei, sofri e mudei da cidade, estudei e me formei e continuo seguindo minha vida depois de muito sofrer por ele.
Deixei a cidade depois das investidas de Carlos, rumo ao sitio onde meus pais moravam fui pela estradinha que levava até a Usina de cana de açúcar. Havia uma construção abandonada, e quando criança, gostava tanto de brincar. As paredes altas, já esverdeadas, quebradas e gastas pelo tempo, o mato alto mostrando que a muito tempo ninguém passava por ali, me lembro muitas vezes de fugir de casa para brincar ali com meu irmão e mamãe ficava brava com medo de que alguma cobra nos picasse ou algum bicho nos pegasse mais ali era um lugar que me deixava em paz, gostava de sentar e ficar olhando de longe a bela vista e o balançar dos pés de canas plantados ali.
Parei o carro e desci, fiquei ali no meu santuário,
sentada e pensando na vida, no Carlos, no sitio, na minha loja, em tudo e em como minha vida mudou, e eu tivesse perdoado Carlos será que teria quantos filhos na barra da saia, uma casa pra cuidar, roupas para lavar, e quantos chifres na cabeça eu teria. E que foi um livramento, como dizia Vanessa.
- Aquilo foi livramento de Deus amiga, esquece aquele embuste.
Perdida nos meus pensamentos vi que um helicóptero, estava se aproximando da sede da usina, ouvi dizer que eles tinham vendido pra um Sheik e que ele estava no Brasil, mamãe me disse, e que seria bom que poderia gerar mais empregos na região, com as maquinas para a colheita de cana muitos trabalhadores estavam sem emprego na região.
Ouço um barulho de carro, vindo na estrada, parecia um carro potente, com um som do motor alto, mais escuro somente as aceleradas que o carro dá. Fui até a estrada é vejo uma Lamborghini Aventador atolado no barro. Coisa que nunca imaginei. Quem entra com um Lamborghini numa estrada de terra como essa. Só pode ser doido.
- Oi Precisa de ajuda? – perguntei e uma moça linda parecia uma modelo desce carro, loira, branquinha de 1,75 altura, magra - Modelo só pode – sussurrei.
- Moça você pode me ajudar? - com um sotaque francês – Estava indo para a usina e fiquei presa.
- Percebi mesmo - Estendo a mão com um cumprimento - Me chamo Helena Baum, e posso te ajudar sim, vamos até o sítio do meu pai é logo depois de sede da usina, e peço para ele rebocar você, ou melhor o carro.
- Eu sou a Sophie Muller, muito obrigada, estava indo para a usina.
- Meu carro não é tão elegante como o seu, mais posso te dar uma carona.
Engatamos numa conversa, Sophie é da França, pai francês e mãe brasileira, por isso fala perfeitamente português, e pelo que entendi vivem pelo mundo viajando, ela modelo, filha de um dos novos sócios da usina. Passei na nova sede da usina com ela para avisar ao pai que estava bem. De lá fomos finalmente para o sítio, todos estão a minha espera, meus pais são os primeiros a vir e depois meu lindo irmão que pelo jeito a Sophie está encantada.
- Filha que saudades - diz mamãe - Trouxe uma amiga filha?
- Mãe ela é a Sophie, o carro dela atolou lá na sede velha, e podemos ajuda - lá com o trator.
- Filha como você está linda - diz papai vindo e me abraçando - Sophie nós vamos te ajudar sim, fica tranqüila – Selando o compromisso com um aperto de mãos.