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Capítulo 4

—E o seu caranguejo? Você não sente o menor remorso quando mexe nas coisas do Rafael? —coloca as mãos no topo da minha cabeça olhando para mim.

Engulo em seco, sentindo seu peito nu tocando minha toalha na altura dos meus seios e seu olhar queimando minha alma.

- Não preciso te contar nada. Eu sibilo, tentando manter minha voz firme.

—Eu sabia que você estava escondendo alguma coisa—

- Aparentemente não sou o único. -

- O que você sabe? -

"Por que você não vai embora e me deixa em paz?" Eu respondo duramente.

— Eu sei o que as cócegas fazem com você. -

- É uma ameaça? Você não ousará. -

E, no entanto, realmente acontece.

- Não! Não se detenha! Giorgio não tenho nada por baixo! — grito enquanto ele me joga na cama e sobe em cima de mim e começa a me fazer cócegas novamente.

Tento manter a mão no nó da toalha e grito: Chega! Você é um monstro, não Giorgio! -

— Diga-me o que você sabe e eu paro —

- Não! Deixe-me! — Dou-lhe um soco no peito que parece intransponível.

—Por que você persiste em ser teimoso? Poderíamos colaborar! -

- Com você? Nunca. -

— Bom, você pediu — ele desce para fazer cócegas no meu pescoço, que é o que mais sofre.

Eu me contorço como uma enguia até tirar a mão do nó da toalha, agarrá-lo pelos ombros e empurrá-lo para fora da cama.

— Gigi! — grito quando ele me arrasta consigo e caio em cima dele.

- Merda. — Ouço ele gemer e, levantando lentamente o olhar, ele me olha paralisado.

Espere... onde está o nó da toalha?

Olho para baixo e vejo com horror que estou completamente nu.

Nem tenho tempo de perceber o quanto estou mal quando a porta do quarto se abre e ouço Rosita me chamando.

Levanto-me imediatamente, pego a toalha da cama e me cubro o melhor que posso - ei - finjo que não estou muito envergonhado.

—O bolo está pronto, está tudo bem? — Rosita pergunta, infelizmente percebendo minha expressão angustiada.

Coloco meu cabelo nas costas e sorrio para ele balançando a cabeça - Sim, vou me trocar e ir -

— Perfeito, vou ligar para o Giorgio — Rosita sai da sala e eu olho para aquela fera.

- Fora. Imediatamente. — Rosnei, a um passo de realmente dar um tapa nele.

— Sim, sinto muito... eu... estou indo embora. — ele se levanta num instante e sai da sala com o rosto vermelho e o olhar abaixado.

Espero ele fechar a porta para que eu possa me jogar na cama e morrer de vergonha em paz.

Não acredito que cheguei tão longe.

O ponto de vista de GIORGIO:

PASSADO.

- Ei, onde você esteve? — Mamãe pergunta com uma máscara no rosto e um copo de rosé na mão.

Fodendo a Clarissa no estacionamento da academia. Ela apareceu inesperadamente na frente da academia, foi uma grata surpresa.

—De Bartis—

- Você estudou? A escola terminará em algumas semanas. Você sabe que se você falhar eu vou te decapitar? -

— Vou tomar banho, o que tem para o jantar? — Eu a ignoro, me arrastando escada acima.

Ontem à noite sonhei com Sharon.

Ela estava de volta a Palermo e eu queria muito vê-la, só então descobri que não podia mais descer e me senti tão ferrado que pensei nisso o dia todo.

Mesmo me bater na academia não ajudou em nada... nem fodeu Clarissa.

— Papai pediu pizza. A propósito, há correio para você...

De repente eu congelo.

Já fazia um mês e dias que ele não me escrevia... a carta desse mês demorou e eu estava sempre de mau humor.

“Vou jogar fora”, murmuro para mamãe, mas na verdade pego o envelope e corro para o quarto.

Não tenho tempo de fechar a porta antes de rasgar o envelope e abrir a carta.

— Caro Gigio,

É dia de baile aqui nos Estados Unidos, estou muito animado. Meus colegas e eu passamos semanas procurando um vestido adequado, na verdade, perdoe-me se demorei muito para escrever a carta, embora duvide que você a leia. -

Eu bufo, ele não sabe e nunca saberá que estou ansioso pelo próximo mês para ouvir falar dele. Normalmente recebo cartas todo mês e como você disse, esse mês você demorou um pouco para me enviar no . Vadia, eu estava morrendo há duas semanas.

Achei que ela tinha se esquecido de mim, estava pronto para responder a ela na próxima semana, insultando-a e arruinando minha fachada como um bastardo descuidado.

— No final optei por um vestido simples de seda cor de limão, dizem que me chama a atenção... Não sei, você sabe que não entendo nada dessas coisas. Também comprei uma clutch brilhante e salto combinando. Espero não cair e quebrar a cara, a verdade é que ainda estou indecisa se uso ou não. Não sei andar muito, talvez tente um pouco e traga meu tênis.

Tenho que correr agora, estou com pressa, mas queria escrever para você mesmo assim. Amanhã meu pai anfitrião tem que enviar um pacote e pedi a ele que enviasse sua carta também. Falaremos mais no próximo, prometo. -

Não há mais nada escrito, é tudo?

Você está brincando comigo?

Estou começando a ficar nervosa, quando no final da carta leio uma pequena frase: Para te compensar, uma foto minha com o vestido. Deixe-me saber se eu pareço um monstro, beijo.

seu caranguejo

Merda, havia mais alguma coisa no envelope?

Eu imediatamente me viro e vejo o envelope caído no chão.

Pego-o rapidamente e quando abro encontro uma pequena polaroid.

Eu o viro em minhas mãos e suspiro.

Um monstro? É uma visão divina.

Percebo que seu cabelo está mais comprido, mais fino, provavelmente porque cresceu, e seus quadris estão mais redondos. Ela é linda, absolutamente linda.

Com meus dedos acaricio seu rosto angelical, seus olhos brilhantes e seu sorriso radiante. Como ela pode ser tão linda?

—Giorgio, a pizza chegou! — Ouço gritos lá de baixo, mas continuo encantado, chocado com a beleza de Sharon para articular qualquer tipo de palavra.

Carrego a foto no peito e deito na cama, agora terei sonhos tranquilos até o próximo mês.

PRESENTE

Demoro alguns segundos para me afastar da porta do quarto de Zaira e respiro fundo.

Sempre imaginei, sempre, como seria Sharon sem nada.

Várias imagens se aglomeraram em minha mente: seios altos, seios baixos, mamilos rosa claro, mamilos rosa escuro, barriga lisa e lisa, barriga com mais curvas... Não exagero quando digo que passo meus dias imaginando ela de todas as maneiras possíveis, mas nenhuma dessas fantasias pode competir, mesmo remotamente, com a realidade.

Seus cachos castanhos caíam em cascata para um lado, deixando o outro lado exposto aos meus olhos vorazes que analisavam a linha do seu pescoço curvo e delicado, descendo até o ombro nu e ainda molhado que realçava sua cor pálida, macia e etérea.

Algumas gotas de água caíram de seus cabelos até o peito, traçando rastros letais pelos seios carnudos, envolventes, macios, altos, de pontas finas e de um rosa tão valioso, raro, precioso, fino. A cintura tão fina que eu poderia envolvê-la apenas com o braço e os quadris, meu senhor, aquelas curvas vertiginosas e voluptuosas que me deixavam sem fôlego.

Ele se levantou tão rapidamente que não consegui captar mais nada com os olhos, embora o que pude ver tenha sido suficiente para mais sete vidas.

Minhas mãos ainda tremem de excitação enquanto dou um passo e tento recuperar minha sanidade. Estou atordoado, confuso, totalmente atordoado com sua beleza, com tanta doçura, magnificência. Eu me sinto bêbado com ela.

Nem percebo que Rosita me dá um tapa e grita - Giorgio, acorda! -

"Rosi", sussurro baixinho, passando as mãos pelo rosto, como vou continuar agora? Minha vida parou ali, junto com minha cabeça e todas as partes do meu corpo.

- O que está acontecendo com você? Estava te procurando para avisar que o bolo está pronto.

— Senhor, leve-me contigo. Leve-me com você: deslizo até o chão contra a parede e fecho os olhos na esperança de acabar com as diversas fantasias catastróficas de nós dois juntos.

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