Encontro de Ex-Alunos
Esse conto contém manage bissexual, que pode ser incomodo para algumas pessoas.
O Coiote era o único bar na cidade que funcionava com um hotel em cima e foi justo nesse que a turma da escola decidiu fazer o encontro de ex alunos, aquelas garotas em vestidos colados e saltos alto e rapazes de terno que tentavam se mostrar bem sucedidos, mesmo que só tivesse passado cinco anos desde a formatura, também não eram as minhas pessoas preferidas.
- Eles estão tomando vinho? Qual o problema com a cerveja gelada?
- Não sei - respondeu Rael dando um gole de sua taça - devia tentar.
- Passo.
- Porque você faz isso, Jane? - levantei uma sobrancelha questionadora - Se recusa a aceitar que a escola acabou e que agora somos adultos.
- Não fiz tudo o que queria ainda - admiti.
- O que, por exemplo?
- Sei lá, eu devia ter transado com o Levi quando tive a chance - levantei minha caneca na direção do cara no outro lado do salão.
- De tudo o que não fizemos nos últimos anos de estudo por causa da pressão terrível das provas. O que você se arrepende é de não ter transado com ele?
- E você?
Ele virou a taça, e balançou a cabeça.
- Não importa, você não ia conseguir de qualquer jeito, ele é gay.
- Não é, não.
- Quer apostar? - levantei o queixo instruindo-o a continuar - ele está sozinho, porque não vai lá e tenta alguma coisa? Se ele te beijar eu pago a conta.
- Só se você fizer o mesmo.
- Não quero beijar o Levi - disse Rael sem nenhuma convicção.
- Está com medo?
Ele me deu um olhar de fúria. Tirei a jaqueta e ajeitei os seios sob o sutiã.
- Não precisa fazer parecerem maiores, ele não vai olhar de qualquer maneira - Rael riu.
- Ah, é?! Olhe e aprenda.
Andei a passos decididos até a mesa onde Levi estava, durante nossos anos escolares, tudo o que eu queria era sentar nele por horas mas acho que o garoto estava mais preocupado com as aulas e tals que em meter o pau em alguma coisa.
- Oi.
- O que você quer?
- Dizer oi.
- Já disse, então... - ele apontou para o resto do salão - eu não o culpava, nunca fui boazinha com ele.
Olhei Rael por cima do ombro e ele estava rindo, Levi estava sendo um babaca mas não ia aceitar perder. Me sentei no banco circular ao lado dele.
- Parece chateado, quer conversar?
- Não, é só...
- Seus amigos não vieram?
- É, eles disseram que viriam e furaram, todos os que estão aqui não gostavam de mim.
- Não é verdade. Eu estou.
Ele riu fraco e balançou a cabeça.
- A gente mal conversava. Principalmente porque era melhor amiga do Rael.
- Ainda sou, mas isso não é motivo. Nosso desentendimento foi a muito tempo, coisa de criança.
- O que você chama de coisa de criança, eu chamo de bulling.
- Bem, eu acho que podemos superar.
Ele olhou para mim com um sorriso de canto e ao ver que eu também sorria ele mordeu o lábio inferior e baixou os olhos para o meu decote.
"Chupa Rael"
- Tem ideia de como superar? - ele falou em tom de flerte.
- Algumas - apoiei o cotovelo no encosto do banco, chegando mais perto dele e massageei seu joelho com a outra mão.
Ele ia me beijar, estava na cara, mas alguém limpou a garganta e seu olhar desviou para a frente.
- Atrapalho? - ele sabia que sim mas não se incomodou em se sentar a mesa.
- O que quer aqui, Rael?
- Nada demais, só pagar uma bebida como forma de me desculpar por qualquer inconveniente do passado - ele fez sinal para o garçom trazer outra rodada.
- Inconveniente? Você era um maldito valentão.
- Eu me lembro, Jane.
Sorri falsamente quando na verdade queria mata-lo.
- O que anda fazendo, Levi?
- Administração, você sabe.
- Quer deixá-lo responder, garota?!
O garçom trouxe as bebidas, Levi parecia muito desconfortável mas pegou o copo de cerveja levando a boca. Rael baixou os olhos para minha mão sob a mesa e para provocar eu subi ainda mais até chegar na virilha onde apertei com força fazendo Levi dar um pulo e derrubar cerveja na roupa.
- Não se preocupe, eu te ajudo - disse Rael chegando mais perto e tirando o lenço do terno.
Levi olhou para ele e notei que estava tímido. Eu não ia aceitar perder.
- Sabe, Levi - ele se virou para mim - Algumas pessoas não sabem quando estão sendo inconvenientes, mas não temos que parar o que estávamos fazendo por causa disso. Não acha?
Ele assentiu e abriu o sorriso. Rael passou o braço por trás do garoto, fazendo Levi olhar para ele mais uma vez, eu precisava agir. Me abaixei e deixei alguns beijos no pescoço de Levi, ele soltou o ar e alongou mais. Chupei logo abaixo da orelha a fim de deixar marca, quando me afastei percebi que os dois estavam se beijando.
Eu era insistente mas depois dessa não tinha como ganhar, me levantei mas fui segurada pela mão. Levi olhou para mim como um cãozinho abandonado.
- Fica.
Me sentei outra vez e voltei minha mão para sua virilha, Levi me beijou, intenso e lento, soltando o ar pouco a pouco. Senti os dedos de Rael roçando no meu e percebi que ele alisava a outra coxa.
De volta ao jogo, subi mais apalpando o volume em sua calça, Levi choramingou e eu sorri, Rael puxou ele para um beijo e passou a mão por baixo da camiseta, beliscando os mamilos de Levi que gemeu alto.
- Vocês querem subir? - Levi olhou de Rael para mim.
- Nós dois? - Rael perguntou assustado e Levi deu de ombros.
- Eu devia escolher um?
- Não, tudo bem - peguei Levi pela mão a caminho do andar superior enquanto Rael ia até o bar pegar um quarto.
O corredor estava mal iluminado, Levi me encostou na parede pressionando seu corpo no meu, sua coxa apertando minha boceta aumentava meu tesão, ele me beijava com vontade, puxando meu cabelo na nuca ele inclinou minha cabeça para trás para alcançar minha orelha.
Ele foi empurrado mais para junto de mim e notei Rael atrás dele, segurando-o pelo quadril e esfregando a pélvis na bunda de Levi que gemeu baixinho.
Adorei a forma como ele era feroz comigo e submisso com Rael.
- Depressa, eu preciso de vocês.
Rael riu e balançou as chaves antes de dar uma palmada na bunda de Levi. Seguimos pelo corredor até o último quarto, Rael abriu a porta e Levi entrou, quando passei por ele, Rael levantou uma sobrancelha, dei de ombros e ele riu.
Levi se sentou na cama, me aproximei primeiro, ficando de joelhos na frente dele, seus olhos se estreitaram enquanto minhas mãos subiam por suas coxas, Rael parou ao nosso lado e puxou a camiseta de Levi para cima, o corpo claro do moreno se arrepiou, beijei seu tronco desde os ombros até abaixo do umbigo.
Levi abriu a calça de Rael e o loiro se aproximou para que Levi o chupasse. Me afastei para observar a cena. Os estalos da língua pelo pau duro me deixaram ainda mais excitada.
Beijei o rosto de Levi enquanto ele enchia a boca e abri seu zíper, colocando seu pau duro para fora, ele gemeu e desceu, se ajoelhando no chão com o corpo colado ao meu, lambeu da ponta até a base e abocanhou as bolas de Rael de uma vez.
Rael segurou minha nuca, massageando devagar. Me assustei com isso e o encarei, seus olhos pareciam pedir para que eu tomasse o lugar de Levi.
Nunca pensei no meu melhor amigo assim mas ver um pau duro, pingando tesão e não chupar era quase um crime.
Lambi a ponta ainda mantendo contato visual e ele assentiu sorrindo, logo eu estava chupando ele todo, colocando o máximo na boca, sem parar de masturbar Levi.
Apalpei a bunda do Levi e desci o dedo até sua entrada, massageando devagar. Rael tirou o restante de suas roupas e se sentou na cama com um pequeno frasco na mão, ele despejou o líquido no membro duro espalhando por ele todo e chamou por Levi. O ajudei a tirar a calça e cueca e Rael puxou-o para sentar de costas.
Ajudei a posicionar o pau na entrada e Levi desceu devagar, fazendo entrar pouco a pouco, beijei sua virilha ajudando a distrair da dor que logo iria embora. Quando estava todo dentro abocanhei Levi de uma vez, ele estremeceu e colocou um pé apoiado em cada lado de Rael, subindo de encontro a minha boca e descendo.
Os dois gemiam , Levi pedindo por mais e Rael para não parar, mas Levi estava ficando cansado.
Rael deu uma palmada para ele levantar e Levi se virou na cama, indo se deitar no travesseiro.
- Tudo bem? - Rael perguntou enquanto me ajudava a levantar.
- Isso é muito doido.
Nós rimos e Rael concordou, juntou sua boca com a minha, abriu minha calça e a fez deslizar pelas minhas pernas, tirou minha blusa e abriu o sutiã. As mãos dele nos meus seios me fizeram estremecer e voltar a beija-lo.
- Não esqueçam de mim - Levi brincou.
Rael me levou até a cama e me subi em Levi, O beijei e empinei, Rael parou atrás de mim e afastou minha calcinha para o lado antes de mergulhar os dedos na minha boceta, entrando e saindo devagar, rebolei de encontro ao pau de Levi.
Rael ajudou a encaixar e passei a rebolar, Levi ajudava segurando minha cintura, Rael parou atrás de mim e levantou as pernas de Levi, o penetrando com força.
Rael apertava meus seios e beijava minhas costas enquanto fodia Levi e só esse pensamento era capaz de me fazer gozar, ele desceu a mão até alcançar meu clitóris e quase me desfiz nele, meu prazer crescia a cada vez que Levi entrava mas quem gozou primeiro foi ele.
Levi estremeceu e puxou minhas coxas para cima, senti seu prazer na minha bunda, Rael foi com mais força em Levi e enfiou seus dedos em mim mais uma vez, deitei e esfreguei meu clitóris no membro relaxado de Levi, ele gemeu de dor e percebi que estava sensível mas quando ameacei levantar ele agarrou minhas coxas, rebolei mais forte até sentir meu prazer explodindo.
Soltei meu peso em Levi e o beijei enquanto Rael continuava metendo com toda força, não demorou até ele encher o outro com seu prazer.
Ele deixou o corpo cair na cama e Levi me virou ficando deitado entre nós dois.
Levi dormiu um minuto depois. Me apoiei no cotovelo para olhar Rael, ele estava olhando para o teto mas fazia carinho nas costas de Levi.
- Você ainda vai pagar a conta?
- Sexo não estava no acordo.
- Mas eu beijei.
- Eu também.
Nós rimos, é claro que ele pagaria a conta. Era isso ou teríamos que lavar os pratos.