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Cabine de Locução

Esse conto contém menage lésbico e sodomia, que pode ser incômodo para algumas pessoas.

No meu último ano da faculdade, me voluntariei para organizar os jogos de um campeonato de futebol feminino que os alunos fizeram, ganhei uma cabine e duas crianças para ser babá, as capitãs dos times que deram início aos jogos. Depois do primeiro jogo, uma discussão generalizada tomou conta do campo e logo virou um confronto físico.

Do alto da minha cabine de locução eu podia ver a confusa massa de com pontapés e socos, no campo. Bufei e liguei o microfone.

- Garotas? Porque não sobem aqui pra gente resolver isso do jeito certo?

Me sentei dando as costas pra confusão lá embaixo. Não demorou muito até que Ana entrasse logo depois de Bia. As duas pararam na minha frente de braços cruzados.

- Fechem a porta.

- Vai dar ordens agora? - Ana riu mas Bia fechou e passou o trinco.

- Certo, eu vou ser bem direta - cruzei as pernas e encostei na cadeira olhando fixamente para as duas - sei que é o último ano das duas, é o meu também. Sei que querem a taça e sinceramente, não me importa quem vai vencer. Mas não vou deixar o campeonato ser cancelado porque essas idiotas querem provar quem é a mais bruta.

Elas se olharam com sorrisos debochados.

- Ela acha que manda tanto assim? - Bia perguntou a outra.

Ana sorriu e se aproximou dando um beliscão no meu seio sem aviso, eu a encarei com raiva e sua mão segurou meu queixo com força. Sua língua invadiu minha boca, não resisti, como poderia? Estava chocada.

Quando ela se afastou meus lábios ardiam e pediam por mais, ela riram uma para a outra.

- Isso não... muda... a conversa - eu tentava manter a calma mas o beijo surpresa tirou toda minha convicção.

- Ah, Jane - Bia deu de ombros - elas não vão parar, são idiotas, como você disse. Mas entendemos sua frustração.

- E é simples assim? Deixamos elas acabarem com tudo? Sem fazer nada?

- Eu não disse que não fazemos nada - Ana respondeu.

- Enquanto elas brigam - Bia se aproximou novamente, dessa vez eu levantei para ficar na altura dela mas não adiantou, fui prensada contra a mesa - nós fodemos.

Bia voltou a me beijar, com mais calma. Seus dedos se afundaram no meu cabelo e os meus em sua cintura, aos poucos subi as mãos pros seus seios, apalpando devagar, não usava sutiã por baixo do uniforme e seus bicos estavam saltados.

Senti outra mão na minha cintura e separei o beijo, Ana me ofereceu a boca dela, quente e molhada, Bia se afastou e me virei colocando Ana encostada na parede, as coisas ficaram mais intensas,

Tirei sua camisa de futebol encontrando uma regata fina embaixo, ela gemeu inclinando a cabeça e comecei beijando seu pescoço, minhas mãos passaram por baixo do tecido encontrando seus seios empinados.

Bia juntou seu corpo ao meu, eu me afastava de Ana apenas para ela tirar minhas roupas, quando ela me livrou de tudo notei que estava nua também.

- Se queria tanto, porque não nos pediu antes? - Bia sussurrou no meu ouvido.

Não respondi, me abaixei mais e abocanhei o seio de Ana a fazendo gemer alto, Bia descia beijos pelas minhas costas se agachando atrás de mim, sua língua deixava marcas molhadas na minha pele das coxas e bunda.

Gemi ao sentir sua lambida no centro e voltei a encontrar os lábios de Ana, pouco antes dela se abaixar na minha frente. Apoiei minhas mãos na parede mantendo contato visual com Ana, ela se ajoelhou e levantou o rosto alcançando minha intimidade com a língua. Levantei uma perna sobre seu ombro e na mesma hora Bia abriu minha bunda afundando a língua na minha abertura, Ana fez o mesmo sugando meu clitóris com chupadas estaladas.

Meu corpo quase cedeu, a única força que eu tinha era em saber que se caísse perderia aquilo, Bia passou os dedos pela minha entrada e me penetrou com dois deles, eu não fazia outra coisa além de gemer.

Agarrei o cabelo de Ana e virei seu rosto mais para cima.

- Tire o shorts - observei enquanto ela lutava contra a peça sem tirar a boca de mim, eu rebolava aumentando o estímulo e quase a fazendo perder o ar.

Bia tirou os dedos de mim pouco antes de eu gozar e os deslizou para trás, na entrada que ela tinha lubrificado com a língua e enfiou seus dedos lá.

Ana tomou o lugar de Bia, metendo seus polegar em mim, curvando para cima. Quase me desmanchei em sua mão.

- Eu vou gozar, não parem - isso só as fez ir mais rápido e mais fundo, meu orgasmo explodiu em uma sensação única.

Elas se afastaram devagar, beijei ANA e me virei para bIA encontrando seus lábios. Ela me empurrou para a mesa.

As duas me fizeram gozar tão gostoso, mas agora eu tinha a difícil tarefa de fazer o mesmo por elas.

Me sentei na ponta da mesa, abri minhas pernas e puxei Bia para perto, colocando minha coxa entre as dela, minha pele pressionando sua boceta molhada.

-Rebola pra mim - eu pedi e ela atendeu, me abaixei chupando seu mamilo e circulei minha língua nele.

Não precisei pedir, Ana se encaixou na minha outra coxa, rebolando devagar e depois mais rápido conforme seu prazer ia crescendo, afastei o rosto do corpo de Bia e passei chupar o seio de Ana, não consegui me decidir de qual gostava mais.

Apalpei a bunda de Bia até encontrar sua abertura e esfreguei meu dedos nela, as duas gemiam no meu ouvido, pedindo por mais.

Senti Ana estremecer e sua boceta vibrou contra minha pele, sentir ela gozar me fez sorrir, deixei que ela se apoiasse em mim para se acalmar e me concentrei em Bia.

Passei a esfregar o polegar em seu clitóris causando espasmos de prazer, ela rebolava e chamava meu nome baixinho, estava tão perto. A beijei quando percebi seu orgasmo chegando, suas pernas tremeram e se acalmaram aos poucos.

Ficamos assim por um tempo, as duas aconchegadas no meu colo, recebendo meu carinho até seus corpos se cansarem da posição.

- Acho que precisamos nos abastecer, isso deu fome - Ana reclamou.

- E depois dormir, deu sono também - Bia completou.

Dei uma última olhada na cabine para ter certeza que estava tudo em ordem e notei a luz verde do microfone acesa.

- Algo me diz que é melhor ficar fora do caminho delas por enquanto.

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