Biblioteca
Português
Capítulos
Configurações

Artilheiro do Século

Eu não era uma jornalista esportiva e para ser sincera não sabia muito mais de futebol que de astrofísica, mesmo assim, estava entre outros vinte repórteres que dirigiam suas perguntas aos jogadores sentados na grande mesa à frente.

- Victor - levantei a mão que segurava o celular e ele assentiu me dando a palavra - Jane Doe, Gazeta Direta. Agora que você é conhecido como o Artilheiro do Século, imagino que muitas mulheres bonitas têm se candidatado ao posto de namorada. Mas o que eu quero saber é se alguma já conquistou seu coração.

Ele sorriu pela primeira vez desde que começou a coletiva e se aproximou do microfone, braços cruzados sobre a mesa, olhar fixo e um leve ar de diversão na voz.

- Mulheres bonitas não fazem minha cabeça, eu prefiro as inteligentes - ele piscou para mim me fazendo corar e os repórteres em volta riram, um bando de puxa-saco - mas respondendo sua pergunta. Não, eu estou focado no campeonato e no time, sem tempo para namoro.

Não foi uma resposta longa mas já escrevi matérias com menos, a próxima manchete do livro Celebridades seria "Victor do Real, Solteiro".

Quando a entrevista terminou, meus colegas de profissão enfiaram seus blocos de notas e gravadores nos bolsos e saíram já marcando um happy hour, eu tinha muita coisa para guardar de modo que quando me levantei enfiando a bolsa sob o braço a sala já estava vazia.

- Srta. Doe? - o agente do time se dirigiu a mim - o Sr. Victor gostaria de saber se estaria interessada em uma entrevista exclusiva.

- Comigo?

Ele confirmou, foi um choque que se todos aqueles jornalistas esportivos ele tivesse escolhido justo a mim, de qualquer forma, eu não perderia essa oportunidade.

Victor voltou para a sala e o agente nos deixou sozinhos, ele me cumprimentou com um aperto de mão firme, eu me sentei no mesmo lugar em que eu estava e ele se sentou na minha frente, uma perna de cada lado da cadeira e os braços cruzados no encosto.

- Antes de começar, Sr…

- Victor.

- Está bem. Victor. Porque me escolheu?

- Me perguntam sobre futebol o tempo todo, sua pergunta foi diferente. Só queria pensar em outra coisa pra variar.

- Sabe que sou colunista de fofoca?

- Não me importo, como eu disse, gosto de mulheres inteligentes.

Certo - olhei para a agenda no meu colo e coloquei o cabelo atrás da orelha timidamente - acho que não estou parecendo muito inteligente agora.

- Só está nervosa. Se me permitir, posso ajudá-la a se acalmar.

- Como?

Victor se levantou e virou a cadeira de frente, ele me deu a mão me fazendo levantar e entrelaçou nossos dedos. Não pude deixar de sorrir, seus olhos se fixaram nos meus lábios enquanto se aproximava.

Seu beijo foi lento e calmo, sua mão segurava a minha e a outra pousava na minha coluna, apalpei seu ombro e bíceps, rígidos como pedra.

Victor se sentou e me levou para perto entre suas pernas, me inclinei o beijando novamente mas ele separou o beijo logo, levantou sutilmente minha camisa e espalhou beijos pela minha barriga.

Suas mãos grandes desceram pelo meu quadril apertando minha bunda e me fazendo cambalear para frente.

- Posso abrir isso?

Eu assenti e ele desatou todos os botões da minha blusa, sorriu quando viu que o sutiã tinha fecho frontal e também o abriu.

Passei as unhas pela sua nuca fazendo-o arrepiar, Victor segurou meus seios com as duas mãos e lambeu os mamilos circulando com a língua antes de abocanhar dando chupões e sugadas fortes.

Ele fechou os olhos e passou a mamar como um bebezinho, dando pequenos gemidos contra a pele sensível. Minha calcinha nesse ponto estava totalmente encharcada e podia ver a marca cilíndrica do seu pênis sob o jeans.

Levantei um joelho e o pressionei contra o volume, Victor segurou minha coxa e apertou mais, rebolando na minha perna, uma leve umidade vazando pelo tecido grosso da sua roupa.

- Fode comigo?- ele implorou, tornando sua voz quase chorosa me mostrando que eu estava no comando.

Sorri e me afastei vendo o biquinho dele ao tirar meus seios da sua boca.

Tirei minhas roupas devagar, sem quebrar contato visual e ele fez o mesmo, primeiro a camisa, mostrando seu corpo musculoso e depois a calça, levantando o bumbum o suficiente para descer o jeans que ele deixou nos tornozelos.

Victor segurou os pés traseiros da cadeira enquanto eu me aproximava, me ajoelhei pegando o pênis grosso o masturbando em movimentos longos e dei algumas lambidas na ponta.

Desci engolindo seu membro que encheu minha boca e desci a mão para suas bolas, massageando e roçando os dedos de leve na sua entrada.

- Ah, sim - ele gemeu e levantou de leve o quadril.

O masturbei descendo a língua para seus testículos e os chupei puxando de leve antes de voltar com o oral.

Victor estava totalmente entregue e vulnerável, gemendo com meu toque e agarrando os pés da cadeira com força para se controlar, o abdômen trincado se contraindo com o prazer.

Um prazer que eu também queria.

Quando não aguentei mais me levantei e me apoiando nas pontas dos pés me sentei de perna aberta em seu colo, segurei seu membro e encaixei na minha entrada. Ondulando o quadril para fazer entrar todo.

Ele levantou o queixo procurando minha boca, neguei o beijo abrindo um sorriso e deixando sua língua passar pelos meus lábios.

Segurei seu pescoço passando os polegares pelo pomo de adão saltado sentindo vibrar com os gemidos de Victor.

Passei a sentar com força, batendo minha bunda nas suas coxas, os gemidos superando o som dos nossos corpos se chocando. Victor segurou minha cintura me fazendo rebolar e apertando meu corpo para baixo, deixando seu pau todo dentro, meus olhos reviraram de prazer.

- Gosta assim?

Ele assentiu, a boca entreaberta lutando em busca de ar, seus olhos injetados de tesão. Apoiei minhas mãos em seu peito e sentei com mais força, minhas coxas queimavam mas eu não podia parar, estava tão perto. Victor me abraçou e começou a estocar levando o quadril pra cima rapidamente, minha intimidade se contraiu e o apertou, levando ao ápice logo em seguida.

Me deitei em seu ombro e ele fez carinho em minhas costas e coxas, de leve apesar do peso da sua mão.

- Acha que consegue me entrevistar agora?

- Só depois de me vestir.

Ele deu beijos no meu rosto me estimulando a levantar.

Não foi fácil me manter em pé ou colocar minhas roupas, mas quando terminei Victor também estava vestido, sua carinha de cansado, linda.

Ele puxou minha cadeira para junto da sua de modo que nossas pernas ficaram intercaladas e enquanto conversávamos sobre sua infância e vida pessoal ele dava selinhos e carinho em meu rosto.

Muito do que ele me falou era pessoal demais e eu não me atreveria a usar na minha matéria. No fundo sabia que ele só queria alguém pra conversar, que o visse além do título de Artilheiro do Século.

Baixe o aplicativo agora para receber a recompensa
Digitalize o código QR para baixar o aplicativo Hinovel.